Fanfic: Brincando Com o Amor | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

                Assim que saiu pela porta da casa de Dulce ele soltou todo o ar que estará prendendo dentro de si, ela o ama! Ual, ela o ama! Minha nossa ela o ama! Christopher não conseguia entender o que  aquilo causava a si, não sabia se escutar aquilo era bom ou ruim, mas o peso da aposta começará a dobrar, aquela mentira, aquela brincadeira de mal gosto começará a ficar mais pesada sobre os ombros dele, ele imaginará que seria difícil para ela quando tudo acabasse mas agora... Agora ela o ama, será desastroso, ele poderia até mesmo sentir o gosto amargo descer pela sua garganta enquanto caminhava até sua moto, subiu na mesma, colocou o capacete e deu partida. Christopher chegou em casa em tempo recorde, quando ele adentrou sua casa sua mãe vinha da cozinha e o mirou, ela conhecia bem demais o seu filho, sabia que algo estará estranho pelo semblante fechado dele.

– Onde estava? Que cara é essa?  – Christopher então puxou o ar pelo nariz e o soltou pela boca.

– Fui almoçar na casa de uma amiga. – ele disse enquanto caminhava em direção ao seu quarto passando por sua mãe.

– Ainda não me respondeu o porquê dessa cara. – disse ela se virando na direção em que ele ia.

– Não é nada! – ele respondeu sem virar-se para mira-la.

                Christopher adentrou o seu quarto e encostou a porta, caminhou até sua cama e se sentou na mesma enquanto bufou e mirou o chão, ele estava tão confuso, tentava de alguma forma esclarecer sua mente, entender o que estava acontecendo, o porquê se importava tanto com o que Dulce Maria disse sentir? Por que aquilo havia lhe abalado daquela forma? Havia tantos Porquês e nenhuma resposta clara. Christopher estará perdido em seus pensamentos quando a porta de seu quarto se abriu, então ele levantou seus olhos e mirou sua mãe encostada no umbral da porta o olhando.

– Eu te conheço muito bem para saber quando algo não esta bem, me conte o que aconteceu... Põem pra fora isto pode ajudar.

– Não aconteceu nada. – Afirmou ele.

– se não tivesse acontecido nada você não estaria com essa carinha pra baixo, mas vou respeita-lo, se não quer me contar... Tudo bem. – Ela sorriu. – Mas às vezes é bom por pra fora, dividir as coisas... Sabe como é. – ela piscou para ele e então se virou pronta para subir pelo corredor.

– Espera! – Ela então se virou novamente para encara-lo. – Uma pessoa disse que me ama hoje. – Christopher fez uma careta e Alexandra riu.

– E isto é bom? – ele deu de ombro. – O que sentiu quando escutou isto? – ele mordeu o lábio inferior.

– Eu não sei ao certo. – ele foi sincero, então Alexandra adentrou o quarto e se sentou ao lado dele.

– Tenta me explicar. – ele assentiu.

– Acho que foi assustador. – Ambos riram. – Quando ela me disse que me amava eu não soube o que dizer ou o que fazer.

– Gosta dela? – Christopher novamente deu de ombro.

– Ela é incrível, é uma garota extraordinária, é inteligente, doce, tem um coração enorme. – Christopher coçou a cabeça. – Mas ela é totalmente oposta a mim. – Alexandra fez uma careta.

– Porque diz isto?

– Digamos que ela não faz o meu perfil. – Ele fez uma careta. – Ela se veste como uma criança, não passa uma maquiagem, o pai dela vai busca-la na escola, e antes de eu conhece-la ela nem se quer falava ou olhava pra ninguém na escola e quando eu digo olhar não é como uma mulher olha um homem e sim como alguém olha pra alguém... – Ele sorriu. – Todos achávamos que ela era... Estranha. – ele fez uma careta.

– Acho que estou começando a entender tudo. – ela tocou a mão dele. – Mas e você a acha estranha?

– No inicio sim, ela era muito estranha! Mas à medida que fui conhecendo a Dulce percebi que ela só é inocente demais, mas ela não é estranha, como disso ela é incrível, interiormente é a pessoa mais linda que já conheci. – ele sorriu.

– e se ela se afastasse de você? – Christopher estranhou a pergunta de sua mãe.

– Porque isto aconteceria?

– Ela disse que te ama, já pensou que ela pode querer se afastar por vergonha.

– Eu não deixaria que isto acontecesse! – Afirmou ele.

– e porque não?

– Porque eu gosto de estar com ela... Por que...– ele tentava achar um motivo mais não sabia o que dizer.

– E então? – Ele mordeu o lábio inferior e fez uma nova careta. – Porque gosta dela não é verdade?! – era mais uma afirmação que propriamente uma pergunta.

– Acha que eu a amo? – ele perguntou assustado.

– Amar é algo muito forte, não poderia afirmar isto, mas acho que sente algo por essa menina... Me escute Christopher, não deixe que os padrões impostos pelos outros te faça tomar uma decisão errada! – ele assentiu e então ela depositou um beijo na testa dele. – Eu te amo meu filho.

– Obrigado mamãe.

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                Naquela tarde Christopher não voltou para estudar com Dulce o que ela á imaginará, mas ela precisará pensar como sua mãe havia lhe dito, ele só deveria estar assustado e o melhor era dar tempo para ele digerir o que havia acontecido.