Fanfic: Brincando Com o Amor | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

                Christopher chegou na escola na manhã seguinte um pouco atrasado, havia perdido a hora enquanto se banhava. Quando ele adentrou em sua sala de aula todos já estavam em seus lugares e até mesmo a professora já estará dentro da sala de aula, assim que entrou na mesma ele percebeu o olhar insistente de Dulce sobre si porem ele nem ao menos a olhou. Era uma atitude idiota ele soube no instante que fez porem não sabia como agir, mesmo que tivesse ficado tanto tempo em seu banheiro pensando ele não conseguia chegar a um denominador comum. As primeiras aulas pareciam não ter fim e a professora falando não ajudava nem um pouco a Christopher, sua cabeça estará a ponto de explodir, eram tantas coisas, a aposta, o amor que Dulce sente por ele, a conversa com sua mãe, seu conflito inferior. Christopher só pode respirar fundo quando o sinal indicando o intervalo soou e os alunos começaram a se levantar.
                Christopher não se levantou e nem iria, ele queria ficar sozinho, pensar mais um pouco e disse isto aos amigos que mesmo estranhando o pedido saíram da sala sem ele, ele escutou quando Anahí chamou Dulce para juntar-se a eles e ela disse que eles poderiam ir na frente que ela já os alcançava, Anahí então assentiu, quando todos saíram deixando somente eles dois dentro da sala Dulce levantou-se de seu lugar e ao invés de caminhar em direção a porta ela caminhou para o fundo da sala, atravessando a mesma indo em direção a Christopher que permaneceu com sua cabeça baixa encarando a mesa enquanto estará totalmente jogado em sua cadeira. Ele pode ver a mão dela a qual ela apoiou na mesa porem ele não levantou o rosto para encara-la, estava sendo covarde, o pior deles, se Alfonso e Christian o visse nesta situação ririam com certeza.

– Christopher... Eu sei que... Que você sabe como é difícil pra eu vir falar com você... Depois do que aconteceu lá em casa. – seu nervosismo era transmitido por sua voz. – Acho que muita coisa será diferente agora. – Ela revirou os olhos tentando conter seu nervosismo. – Eu não sei ao certo o que dizer, não sei se devo desculpar-me. – Ele então a olhou e os olhos dele sob os dela fez com que seu nervosismo dobrasse. – Eu realmente não sei o que fazer. – ela suspirou e colocou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

– Não tem que fazer ou dizer nada. – disse ele voltando a encarar a mesa.

– É tão ruim assim? – a pergunta dela o pegou de surpresa. – Mas não pense que eu espero que sinta algo, ou que me queira, me deseje. – ele então voltou a olha-la, como assim ela não esperava? – Eu conheço você, sei as meninas com quem você se envolve, são maravilhosas. – ela deu um sorriso nervoso. – eu sei que sou tão pouca coisa e jamais vou esperar que me queira... – ele a interrompeu enquanto se levantava.

– Você não é pouca coisa, jamais repita isto! – ele parou enfrente a ela. Ela estará tão frágil, mas estará sendo tão forte, ele se orgulhava disto. – O problema não é você, sou eu! Eu fiquei tão... Tão... – ele olhava pros lados na tentativa de encontrar a palavra correta. – Tão surpreso com o que me disse, tão assustado que eu fugi, eu não sabia como encarar aquilo, fui um idiota em sair daquela forma, mas Dulce me entenda eu... – ela o interrompeu.

– Jamais se apaixonaria por alguém como eu. – ela abaixou o olhar.

– Eu sou apaixonado por tudo em você. – ouvir aquilo fez o coração dela disparar, então lentamente ela levantou seu olhar e o olhou nos olhos.

– Que? – a voz dela nem mesmo saiu, somente os lábios se movimentaram.

– Eu sou apaixonado pela sua inteligência, eu sou apaixonado pela sua paciência em ensinar as coisas, eu sou apaixonado pelas suas roupas estranhas com estampas de bichinhos, eu sou apaixonado por sua timidez, eu sou apaixonado pelo seu cabelo, pelas suas mãos, pelos seus toques, pelo seu sorriso, pelo seus olhos, pelo seu beijo. – Admitir aquilo era uma surpresa ate mesmo para ele, mas era algo bom, pois ele se sentia tão mais leve após dizer aquilo.

– É serio? – a voz dela saiu tão baixa mas ele ouviu e assentiu.

– Não tem só uma coisa em você a qual eu não seja apaixonado Dulce Maria Saviñón.

                Ele a puxou pela cintura com delicadeza fazendo seus corpos se colarem, ele encostou sua testa na dela e fechou seus olhos por um instante, todo aquele conflito interior havia sumido, ele estava tão tranquilo, poderia até mesmo voar, abriu lentamente seus olhos e encarou aqueles olhinhos lindos cor de mel tão tímidos, ele levou uma de suas mãos ao rosto dela, acariciou a maça do rosto dela com delicadeza, desceu seu indicador ate o queixo dela e conduziu assim o rosto dela até mais próximo do seu. Seus lábios se colaram e um beijo se iniciou, algo lento, mas tão bom, tão bom que Christopher por um segundo afirmou que estará no céu.