Fanfic: Brincando Com o Amor | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

            Não tinha jeito Dulce não estará para conversas, mas no fundo Anahí e Maite tentavam entende-la pois a dor que ela estava sentindo no momento era grande demais, era sua primeira desilusão amorosa e não era por um fora ou ter visto o carinha que gosta com outra, tudo que ela havia vivido era uma grande mentira, o melhor uma grande aposta.
            Blanca ainda insistiu para que as meninas antes de irem embora contarem o que havia acontecido, o motivo pelo qual Dulce daquele jeito, mas não cabia a elas revelar aquilo e elas sabiam muito bem disto, portanto foram embora sem dizer o que havia acontecido. Nem mesmo Fernando quando chegou do trabalho e soube por Blanca a forma que Dulce havia chego conseguiu arrancar de sua filha o que estava acontecendo. Com isto os dias foram se passando.

Nos quatro primeiros dias: Dulce chorou, chorou e chorou até não ter mais lagrimas em seus olhos para chorar. Não saia de seu quarto nem para se alimentar, fazia tudo naquele quarto, naquele mundinho em que ela havia entrado. Seus pais fizeram o possível e o impossível para ajuda-la, para tentar entender o que havia acontecido, porém ela só queria ficar só, não queria vê ou ouvir ninguém.

No quinto dia: As coisas começaram a melhorar, o choro ainda acontecia com freqüência, mas Dulce já saia de seu quarto, apenas para as refeições, mas saia. Mesmo com essa melhora para Blanca não era nem um pouco suficiente, não sabia o que havia acontecido, Dulce não lhes contava absolutamente nada, ou melhor, ela quase não abria a boca pra dizer nada e o sorriso esse já parecia nem existir em seus lábios.

No sexto dia: Depois de passar quase a manhã e inicio de tarde em seu notebook, Dulce saiu do seu quarto e foi até a sala onde seus pais estavam sentados juntos com a TV ligada porem eles mal prestavam atenção no programa que passará, eles conversavam quando Dulce parou próxima a eles, e quando olharam para ela uma surpresa. Um leve sorriso surgiu nos lábios dela, era apenas um vestígio de um sorriso, mas para eles já era uma grande coisa, Dulce então pela primeira vez pediu ao seu pai o cartão emprestado, alegando que precisará de uma mudança, de cara Fernando deu o cartão sem pensar duas vezes, não pelo fato da mudança e sim pelo fato dela sair do quarto e melhor ainda, quis sair de casa. Assim Dulce o fez, saiu de casa, foi a um shopping decidida a não ser mais a velha Dulce Maria boba e ingênua que haviam humilhado, com a ajuda das vendedoras ela disse o que queria e a ajudaram com o melhor de cada loja, realmente Dulce Maria pela primeira vez estava tomando um banho de loja e era engraçado até mesmo para ela admitir o quanto aquilo era bom e relaxante.

No sétimo dia: Dulce foi ao salão de beleza após o almoço, fez suas unhas, maquiagem, a ensinaram se maquiar e foi ate divertido, agora algo que mudou e chegou a surpreende-la foi os seus cabelos, ela havia pedido algo que mostrasse força, uma personalidade, que deixasse a menina frágil que ela foi totalmente no esquecimento, e ao olhar no espelho do salão de beleza nem mesmo se reconheceu, seus cabelos lisos com um corte bem moderno, mas isso não era o que mais lhe chamava a atenção, o que lhe chamava a atenção era os fios na cor de vermelho intenso. Era incrível, agora sim, ela era uma outra pessoa.

            Não tinha como negar, Dulce Maria era outra, nem mesmo seus pais a reconheceram de imediato quando chegou em casa com roupas mais modernas e aquele visual, mesmo tendo estranhado de inicio eles gostaram, ela estará linda, mas preferiam a menina de antes, não as roupas o cabelo, mas a doce Dulce, mas isto infelizmente eles não podiam ter mais. Dulce contou aos seus pais que havia brigado com seus amigos, mas não contou o real motivo, não que quisesse proteger a Christopher, mas queria poupa-los da dor que ela sentiu.

            Uma semana havia se passado, Dulce não havia ido à escola, não havia conversado com ninguém de lá, nem mesmo sabia como andava as coisas por lá, mas já era hora de voltar e encarar toda aquela situação de frente, fazia parte da sua mudança.

            Naquela segunda-feira Dulce acordou cedo, tomou seu banho, arrumou-se, pegou suas coisas e como sempre de carona com seu pai foi para a escola, mas naquele dia quando a porta do carro se abriu, não saiu mais a menina invisível, saiu uma garota muito bonita que chamou bastante atenção. Todos a olhavam e alguns até chegavam a fazer um “Fiu-Fiu” ,  agora ela era uma poderosa, e estava pronta para pisar em quem havia lhe machucado.

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            Christopher estará sentado em um banco de concreto com seus amigos esperando a aula começar, estava calado enquanto eles conversavam, ele tinha saudades da Dulce, tinha medo que ela jamais voltasse, que fosse para outra escola, ele queria vê-la, mas não sabia o que fazer, tinha medo de tentar ir a casa dela, não sabia como os pais dela iriam reagir. Anahí e Maite haviam voltado a falar com os meninos, por mais que eles foram uns babacas eram amigos a tanto tempo, não aceitavam o que eles tinham feito, mas via que o Christopher realmente estava sofrendo e isso lhes deixava mal.

– Aquela ali não é a Dulce Maria? – falou uma menina próximo a eles, fazendo com que eles olhassem na mesma direção que todos estavam olhando. Era notório o espanto de todos ao vê-la tão bela assim.

– Ela esta linda. – comentou Maite sem tirar os olhos dela.

– Maravilhosa. – disse Alfonso que estará boquiaberto.

            Christopher por um momento tentará assimilar tanta beleza, não que ele estará surpreso,pois pra ele ela já era a mulher mais linda do mundo, mas agora era também a mais sexy. Ela estará incrivelmente maravilhosa, com um tênis branco, uma calça jeans bem justa ao seu corpo, dando contorno suas curvas e a blusa do uniforme bem justinha também, nem um pouco parecida com aquelas blusas versão masculina a qual usava. Seus cabelos soltos caiam como cascatas vermelhas sob a blusa, e seu rosto com uma maquiagem leve mas que contornava muito bem aquele rosto. Mas isso era o que menos importava no momento, ele precisará falar com ela. Então sem nem pensar duas vezes, levantou-se e correu até ela parando na frente dela fazendo-a parar de andar e encara-lo. Olha-lo fez com que o coração dela acelerasse ao ponto que chegou a pensar que suas pernas iriam vacilar.

– Dulce, precisamos conversar, Eu preciso te dizer tanta coisa!

– Diga.

– Primeiro quero que saiba que você esta... – Ele a olhou de cima em baixo – Maravilhosa.

– O que mais? – perguntou ela ignorando por completo o elogio.

– Queria dizer que eu fui um idiota, e QUERO QUE TODOS SAIBAM! – Ele aumentou o tom de voz chamando a atenção e todos que estavam ali no pátio para a conversa deles. – DULCE, DIANTE TE TODOS AQUI PRESENTE QUERO QUE SAIBA QUE ME ARREPENDO MUITO DE TODO O MAL QUE LHE CAUSEI QUE EU SEI QUE EU FUI UM GRANDE IMBECIL, QUE NEM MEREÇO QUE OLHE PARA MIM, MAS EU TE IMPLORO UMA CHANCE, NESSE TEMPO QUE SAIMOS JUNTOS EU ME APAIXONEI DE VERDADE E EU ESTOU DESESPERADO PELO SEU PERDÃO... POR VOCÊ, ME PERDOA MEU AMOR, EU TE AMO COMO JAMAIS AMEI ALGUÉM NESSA VIDA, ME DA ESSA OPORTUNIDADE DE ME REDIMIR, EU TE AMO MUITO, ME PERDOA? – Ao terminar de falar, ele ajoelhou-se diante dela. Aquela Dulce de antes, teria chorado de emoção com tamanha declaração de amor, mas essa, essa não.

– Levante-se, não seja patético. – Ela disse em um tom não muito alto, porém como todos estavam em silencio dava para ouvi-la. – Tirou isso de que filme de romance? – Ela riu de forma debochada. – Deixa eu te contar uma coisinha, no mundo real Christopher, não se magoa alguém e depois faz uma declaraçãozinha de amor cafona e consegue apagar todo o mal. – Ela revirou os olhos. – Agora levante-se, tenha amor próprio, por que essa ceninha de filme meloso não pega bem pra um canalha como você. – Ela então jogou um beijinho no ar para ele e saiu andando e rindo, deixando a todos de boca aberta. Aquela era mesmo a Dulce Maria?