Fanfic: Brincando Com o Amor | Tema: Rebelde, Chaverroni, Vondy, Ponny DyC, MyC, AyA

– SEU FERNANDO ME ESCUTE. DULCE, DULCEEE... – Ele gritava enquanto batia na porta na tentativa de continuar aquela conversa. – EU A AMO, VOCÊS PRECISAM ME ESCUTAR! DULCE EU TE AMO! – Ele batia na porta com desespero.

            Dulce permaneceu parada no mesmo lugar, dentro de si a ferida que aquela aposta havia lhe causado perecia sangrar, ela não queria que seus pais soubessem o que lhe aconteceu, tinha vergonha por haver sido tão boba, tinha vergonha de ter amado a Christopher com todo o seu coração, mas mais do que vergonha ela não queria que seus pais sentissem dó dela e sabia que era um sentimento inevitável para quem soubesse a maldade que Christopher e seus amigos haviam feito com ela, então sem conseguir conter a dor que estará instalada dentro de si enquanto ouvia os gritos, as declarações de Christopher uma lagrima rolou sobre a face dela e para não chorar na frente de seus pais e deixar aquela cena mais humilhante ela correu para o seu quarto; correu para longe de seus pais, para longe da voz de Christopher.

            Ao ver Dulce sair correndo e vendo que Christopher parecerá que não iria ir embora, Fernando novamente abriu a porta com os olhos vermelhos de raiva, ele estará se contendo ao Maximo para não dar uma surra em Christopher, mas se o rapaz continuasse ali ele não iria agüentar por muito tempo.

– Não me faça perder o resto de paciência que eu tenho garoto, suma daqui agora ou irei chamar a policia. – Ao dizer isto Fernando retirou seu aparelho celular do bolso.

– seu Fernando eu só preciso que vocês me escutem, eu amo a Dulce... – Fernando o interrompeu.

– SUMA DA MINHA CASA! – Fernando então digitou o famoso “190” e apertou em discar, logo em seguida levou o aparelho até sua orelha.

– Não, tudo bem, eu vou embora! – Apressou-se em dizer. Fernando então desligou a chamada e Christopher entendendo que não havia conversar com Fernando naquele momento, virou as costas e saiu andando mesmo contra sua vontade.

            Em seu quarto, sentada em sua cama, com a cabeça baixa Dulce deixava que as lagrimas rolassem pelo seu rosto, ela não soluçava, não se desesperava, apenas deixava as lagrimas caírem de seus olhos, deixava com que desta maneira a dor aliviasse um pouco. A porta de seu quarto se abriu e ela não precisou nem mesmo levantar o rosto para saber que era sua mãe quem estava ali, ela já esperava por isto, Blanca fechou a porta atrás e si e caminhou até a cama, sentando-se ao lado da filha em silencio, então ela tocou o topo da cabeça de Dulce e começou a acariciar.

– Essa dor vai passar. – Disse Blanca em um tom de voz suave. – Por que não nos contou o que estava acontecendo? Por que enfrentou isto sozinha?

– Eu tive vergonha. – fungou. – Eu fui tão boba. – Dulce então olhou para sua mãe, sem importa-se de que estava com o rosto coberto por lagrimas que Blanca começará a limpar.

– Jamais repita isto, você não foi boba meu amor... – Dulce a cortou.

– Fui sim mamãe... – Ela fez uma careta devido a choro. – Como pude me iludir achando que Christopher Uckermann fosse se interessar de verdade por aquela Dulce feia, desajeitada, que tinha medo de falar com as pessoas, como pude acreditar nisto.

– Você nunca foi feia e nem nada disto o que você falou, pelo contrario, era meiga, doce, uma menina encantadora! – Afirmou.

– Mas não pra ele! – Ela respirou fundo. – eu era a esquisita, eu era a invisível, motivo de piada, motivo de aposta. – Ao dizer “Aposta” ela fechou os olhos com força.

– Ele foi um idiota. – Dulce assentiu.

– Mas não mais que eu, eu achei que poderia ser como em um conto de fadas, mas se tornou um filme de terror horrível. –  Blanca segurou as mãos de sua filha.

– Meu amor escute bem, você não foi burra, idiota, ou qualquer coisa do tipo, a única coisa que você foi é vitima desta brincadeira de muito mau gosto, mas como foi com você poderia ter sido com qualquer uma, qualquer adolescente cairia nesta, não por ser burra, mas por ser uma garota, nos mulheres nos apaixonamos fácil, nos encantamos muito fácil e Christopher foi um príncipe com você eu via como ele te tratava, qualquer garota se apaixonaria por aquele Christopher que ele demonstrava ser, então não pense que a culpa foi sua, porque não foi! – Dulce então jogou-se nos braços de sua mãe e a abraçou forte.

– Eu o odeio mamãe. – confessou ela, então Blanca desfez o abraço para olha-la nos olhos.

– Meu amor não diga isto, você é incapaz de odiar alguém. – Disse ela acariciando a maçã do rosto de Dulce. – Eu imagino isto te machucou e machuca, mas não guarde para si maus sentimentos, sentimentos ruins atraem coisas ruins para nos que sentimos. Christopher e seus amiguinhos vão pagar pelo que te fizeram. E pelo que vi ele já esta pagando. – Dulce franziu o cenho, não havia compreendido o porque de sua mãe afirmar tal coisa. – Ele à ama.

– Ah mamãe, por favor, não me diga que acreditou no que ele disse? – Dulce limpou os últimos vestígios de lagrimas que havia em seu rosto deixando o mesmo limpo. – Como pode acreditar nele? Se isso tudo não for uma nova aposta. Reconquistar a esquisita. – Ela revirou os olhos.

– Não, não creio que seja um plano. Filha, o que o Christopher lhe fez me desapontou muito, dizer que o quero ao seu lado, que acho que ele te mereça na realidade não acho, acho que você merece alguém muito melhor, eu até achava que ele era a pessoa ideal pra você, mas depois disso vejo que estive enganada em relação a ele, mas vi nos olhos dele que ele a ama de verdade. Em meio a toda essa historia de aposta ele se apaixonou e no fundo você sabe disto não sabe?

            Por que Blanca tinha que ser tão sensata? Não tinha como negar, ela estará coberta de razão. Por mais que estivesse machucada, magoada, irritada com tudo, ela sabia que Christopher a amava, por mais que fizesse o possível e o impossível para se convencer do contrario, por mais que para ela ele era um grande mentiroso, toda vez que escutava da boca dele um “Eu te amo” ela via nos olhos dele a veracidade. Ele a amava!