Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Always__Percebo o quanto te torturo em duas fics, adoro. Hihi-haha. Tu vai odiar muito mais o rei nesse cap. *___*. Insisto, melhor personagem. Bj.

*Não consegui as 19 favoritações, que triste. T.T

** Só postarei o final com 19 favoritações. Renatinha má. Pode ser agora, ou em um mês. Hihi-haha.

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Caso 5. __ Princesinha. (5/6)

   Anahí se trocou e saiu sem dizer mais nada.  Dessa vez eu que sai em disparada atrás dela, sabia pelo fogo em seus olhos que coisa boa não ia fazer. Encontrei-a na sala de música, área onde o rei passava suas horas livre ao piano. Cheguei em tempo de ver o tapa que o mesmo desceu sobre o rosto de minha princesa.

− Achas que me engana filha ingrata. Sei muito bem o que tu andavas fazendo no jardim e sei melhor ainda o que andavas fazendo essa noite. Desonra sua coroa deitando com um servo.

− Desonrada já estou por ser obrigada a desposar contra minha vontade!!! – O rei estapeou o seu outro lado do rosto. Não aguentei e coloquei-me entre ambos.

− A princesa não tem culpa de nada majestade. Se quiser castigar alguém... que faças a mim.

− Mate-o...

   O rei disse fazendo sinal o guarda que se encontrava na porta. Esse veio com a espada em punho. Anahí se colocou entre mim e a espada, temendo o pior. Quis tirá-la da frente e ela se recusou, abraçando-me com força.

− Ama... leve Anahí daqui. Ou juro que ela terá o mesmo fim que esse cocheiro atrevido.

   Maite em seu choro silencioso ajudou a tirar minha princesa de meus braços. Anahí caiu desmaiada quando suas mãos já não me tocavam. Peguei seu corpo no ar antes que atingisse o chão. Minhas próprias lágrimas molharam seu rosto. Em desespero clamei para que voltasse em si. O rei retirou-me minha princesa e pediu que o guarda me prende-se nas masmorras.

[...]

   Dias inteiros fiquei naquele horror em forma de lugar. Não havia luz e nem água. Não via ninguém a não ser uma serva de nome Dulce que me trazia uma única refeição diária. Não entendia o porquê ainda estava vivo, mas também de nada me importava, a essa altura o príncipe Manuel já contraíra matrimônio com Anny e provavelmente levará ela de lá.

   Observava um rato que passeava pela cela iluminada pela pouca luz que entrava de uma minúscula janelinha, quando Dulce chegou no sexto dia que me encontrava preso, e já sentia-me muito fraco.

− Sr. Uckermann... – Falou depois que agradeci a refeição entregue. – Ama mandou essa carta. Ela aguarda uma resposta. Tome. Volto em menos de uma hora no pretexto de buscar a bandeja.

   Dulce voltou pelo mesmo caminho que veio depois de deixar a bandeja, e a carta. Sabia que tanto ela e ama estavam se arriscando por nós e saberia recompensar ambas se saísse de lá com vida, coisa que começava a duvidar. Deixei a bandeja sobre a cama improvisada, abri o envelope e comecei a ler.

“Sr. Uckermann,

   Escrevo a ti sabendo que se descoberta morrerei. Dias de inferno tornaram-se nossas vidas logo depois que te levaram para as masmorras. O rei não deixa ninguém chegar até o senhor. A pobre menina só voltou a comer quando o rei garantiu que o senhor também comeria, pois a intenção dele era lhe matar de fome e sede. Anahí aceitou ser desposada por que essa era a única alternativa para te manter vivo. Deus sabe o quanto ela esta rejeitando o noivo, mas o filho do rei Tibeus não é chegado a romances e de fato não está interessado em encantar a princesa, para seu alivio. O matrimônio é amanhã e a menina encontrou uma maneira de te libertar, porém terás que fugir de Cazedaplis. A princesa pergunta se vós aceitaria fugir com ela essa noite, ou se preferes ir sozinho, vendo que correras menos riscos sem ela. Se a resposta for a que eu imagino que seja, a cozinheira Dulce trará as coordenadas para ti.

Maite” 

   Terminei a leitura e retornei a ler. Como uma energia extra eu me senti vivo para lutar uma guerra. Claro que desejava a vida de Anahí acima da minha, mas se tivéssemos uma única chance de fugir juntos, eu não iria dispensar. Precisava tentar, ou morrer tentando. Se o meu amor era tudo que bastava para ela, lutaria para fazê-la amada ate o fim.

   Dulce apareceu e pegou a bandeja. Transmiti a resposta a ela, e a mesma deixou comigo uma chave com a ordem de não tentar fugir até a troca de guardas, e a dica para esperar pela princesa no estábulo. Assenti e esperei o tempo passar.

   Já era bem tarde quando escutei uma certa movimentação. Destranquei a cela e caminhei sorrateiramente pelas masmorras. A porta não estava protegida, provavelmente Dulce os estava distraído a mando de Anahí. Sai de lá com facilidade e por conta do escuro cheguei ao estábulo em minutos. Fiquei escondido nas estruturas perto do telhado, quase invisível ao olhar de quem passava. Mas algo deu errado. Ouvia uma gritaria e guardas correndo por todo lado.

− Vem... provavelmente ele esta aqui. – Gritou um guarda real entrando no estábulo. Outros três o acompanharam, conversavam entre si.

− Por Deus, como ele conseguiu fugir. Aquela pobre cozinheira não poderia ter armado tudo sozinha.

− Claro que não. Certeza que teve ajuda.

− Mas assumiu a culpa e morreu por isso. Tão moça. – Levei minhas mãos a boca. Dulce morreu por meu amor proibido pela princesa. Senti muito ódio do rei tirano.    

− Vamos, é óbvio que o Sr. Uckermann não veio para cá. Vamos olhar no castelo.

   Quando estava sozinho, desci das estruturas e pensei em formas de chegar até ela sem ser pego. Ouvi novamente passos e voltei a me esconder, dessa vez entre o feno.

− Christopher... – Era minha princesa dessa vez. Corri e envolvi seu pequeno corpo ao meu. – Meu pai torturou Maite quando descobriu o que armávamos. A pobre está trancada a sete chaves.  Fugi pela janela, mas logo vão reparar que sumi. Temos que fugir rápido.

− Como vamos fazer isso? Toda a guarda real esta atrás de mim. A cavalo?

− Não, cavalo chamaria muita atenção. Vamos esperar aqui até eles acharem que estamos longe. Aí fugimos com tranquilidade antes de o sol nascer.

   Ficamos na vigília aguardando. A movimentação aumentou quando deram por falta da princesa. O estábulo foi invadido mais duas vezes pelos guardas. Por sorte não nos encontraram...

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Será que esse Barken lindo terá um final feliz?

Continuo ou...aaa deixa assim mesmo?