Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Always__ No original que escrevi o rei o matava depois do casamento, Anahí seria a última coisa que ele veria antes de cair na escuridão. Mas como você quis que o casal ficasse junto, eu modifiquei, mas deixando ainda um caso proibido... senão não faria sentido. Bj.

Nathayy__ Continuando. *___*. Bj.

Galera nessa categoria não curte favoritar mesmo. T.T

Faz mal não... continuo pelas 18 favoritações. 

Vocês são luz. Bjos. 

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Caso 5. __ Princesinha. (6/6)

   Faltava pouco para amanhecer. Anny cochilava quando achei que estava seguro para sair, a mais de uma hora não se ouvia a guarda passar. Acordei-a e saímos do estábulo. O vento frio arrepio sua pele. Tirei a blusa que vestia e coloquei sobre seus ombros. Andamos por cerca de uma hora até Anny começar a reclamar.

− Já não andamos o bastante? Não aguento mais dar um passo Christopher.

− Ainda estamos perto demais. Mais um pouco chegamos no mar, serás fácil conseguir um barco meu amor.

   Ajudei na caminhada segurando sua mão. Era triste vê-la cansada pelas poucas horas de sono e caminhada exaustiva. Logo avistamos o mar, e com um sorriso aumentamos a velocidade. Eu sabia que se saímos de Cazedaplis os desejos do rei Enrique Portilla não teriam mais poder sobre nós. O que eu não contava era que dois guardas reais esperavam por nós perto do mar. Com uma punhalada nas costas de uma espada, minha visão escureceu e apenas o grito que ouvia de minha amada separava-me da morte certa.

   Acordei na cama de Anahí. Minha pequena chorava sem soltar minha mão. Doutor Chávez conversava com a ama perto da porta. Tentei me mexer e a dor me fez gritar. Chávez se aproximou para me examinar.

− Como se senti meu rapaz?

− Péssimo. Como viemos parar aqui? – Informei e perguntei para Anahí que sorria apenas com os lábios.

− Os guardas nos acharam.

− E como estou vivo até agora? A dor me diz que estou.

− Anahí jurou se matar se algo lhe acontecesse Sr. Uckermann. – Maite se aproximou contando. – O rei iria ignorar sua ameaça, mas o Sr. Manuel mandou que cuidasse de você.

− Que interesse o príncipe tem em minha vida. – Perguntei realmente intrigado.

− Não sei meu amor... – Voltou a falar Anny. − ...ele pediu para que o doutor informasse quando você despertasse.

− Bom, e é o que farei. Sr. Uckermann, o senhor não corre risco de vida, é claro, se ficar em repouso. Uma nova fuga poderia ser fatal. – Disse o médico saindo do quarto.

   Escutamos gritos do rei no corredor, o príncipe Manuel respondia de forma educada enfrentando sua autoridade. Por incrível que pareça a voz do rei sumiu e apenas Manuel entrou no quarto. Anahí se colocou em pé entre ele e eu, provavelmente achando que ele pudesse terminar o que o guarda real começou.

− Descanse princesa Anahí, não tenho más intenções aqui. Suponho que ambos sejam de sua confiança? – Perguntou apontando para ama e eu.

− Sim. Não a nada que esconda de ama ou Christopher. Nada!

   O príncipe pegou uma cadeira e se alinhou próximo a cama em que me encontrava. Ama também se aproximou vendo que a conversa seria importante. Anny sentou ao meu lado. Ela pegou minha mão e eu puxei temendo a reação do seu prometido. Anahí pegou minha mão novamente e segurou com determinação.

− Pode ficar a vontade Sr. Uckermann, minha proposta te interessa e muito. – Manuel disse tranquilamente. – Quando cheguei, estava ciente de vosso envolvimento e mesmo com as tentativas do rei de me deixar alheio ao assunto, eu não sou bobo, entendi muito bem o que ambos não iria se separar.

− Então por que continuou aqui se sabias? – Anahí perguntou aflita olhando-o sério.

− Todos temos segredos minha cara. O seu é amar seu cocheiro. O meu é amar meu general, Claudio Mendes...

   O silêncio tomou conta do quarto. Ninguém dizia nada. O grande príncipe Manuel gostava de homens? Por isso não se interessava em cortejar minha doce e bela Anahí. Vendo que ninguém iria falar nada, ele continuou.

− Bom, vejo que meu caso também é proibido. Então faço uma oferta para vocês: Caso com Anahí pelas aparências dos dois reinos; vocês guardam meu segredo e eu o de vocês.

− E onde essa proposta seria interessante para nós? – Perguntei primeiro que Anny, certamente isso também a incomodava.

− Preciso mais que uma princesa. Preciso de uma família toda para ser rei. Deus sabe que não serei capaz de fazer filhos em qualquer mulher e mandou um casal. Um presente duplo. – Manuel pegou minha mão livre e suplicou. – Sr. Uckermann, para nossos reinos eu serei o rei, casado com sua princesa e feliz pai. Para nós quatro e Claudio, você será o feliz marido de Anahí e pai de seus filhos, e eu poderei viver meu amor também. Veja como o acordo é lucrativo, eu darei o nome e herança aos seus filhos e tudo que tem que fazer é aceitar.

   Olhei para Anahí que sorria verdadeiramente agora. Como homem eu deveria recusar esse acordo, o nome era tudo que poderíamos deixar para nossos filhos e o príncipe pedia para renunciar a isso. Nada seria meu de fato, mas minha família e eu teríamos uma vida melhor do que a que poderia dar a ela em mil vidas. 

− Eu entendo seu sofrimento Sr. Uckermann. – Ama falou tomando a atenção de todos. – Os ricos tem o ouro como herança, os pobres tem o nome. Mas aceite senhor, não existe no mundo proposta melhor hoje. Pense no futuro e não no orgulho.

[...]

   Um ano havia se passado. Com a morte do rei Tibeus dois meses depois do casamento do seu único filho, eu hoje, morava no castelo do rei Manuel. O novo rei cumprirá todas as promessas que nos fez. Atual guarda pessoal da rainha, passava meus dias vivendo ao seu lado. No castelo só tinha empregados de confiança, pessoas que morreriam antes de contar como era a vida ali dentro. Porém eu não me sentia completo, nosso primeiro filho estava a caminho e o que mais doía era saber que ele ou ela não seria um Uckermann...

Fim.

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*Honra contra orgulho.

Uma ótima dica para a continuação dessa fics seria o casamento em si, a vida nesse castelo e principalmente como Christopher iria lidar com Manuel criando e amado seu filho como dele. Um duelo de espadas seria tudo. Deus.