Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Camis__Christopher casou com Natalia. Por interesse ou não, mas casou. Lê a continuação e me diz o que pensa sobre ele. Tô pensando em adaptar um livro para abril, bom...quem sabe depois. Bj.

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Caso 6. __Momentos felizes. (2/5)

   Procurar um apê novo não era nada fácil. Meu pagamento não dava para um como o meu e inferiores não cabiam nada do que tinha. Maite, minha colega do setor contábil da empresa estava me ajudando com indicações. Embora tivesse ajudado muito, eu ainda continuava sem ter para onde ir.

− Srta Dulce. – o porteiro do edifício interfonou para mim. – Tem um Sr. Uckermann aqui querendo subir. Diz ser o dono. Deixou-o subir?

   Maldito. Pediu para avisar que era o dono para me lembrar que mandava em alguma coisa minha ainda. Como ele se tornou esse cara? Ucker era o namorado e marido mais atencioso do mundo, nunca me colocou contra a parede como estava fazendo agora.

− Sim Ulisses, deixe-o subir.

   Em minutos a campainha tocou. Abri a porta e um Christopher de terno me mediu de cima a baixo. Gostaria de saber o que aconteceu com o garoto que vivia sem camiseta e gritava que me amava na rua casa. Aquele homem com ar de arrogância nos olhos não parecia em nada com meu ex-marido.

− Costuma atender as pessoas assim sempre? – Oi? Assim como? Olhei para mim mesma e estava de saia jeans, regata azul e meu cabelo preso num coque mal feito.

− Estou em casa e muito bem vestida. – Afirmei.

   Fez sinal de negativa e passou por mim entrando em meu apartamento. Acompanhei com os olhos incrédula quando o verme foi até o barzinho e se fez um drink antes de sentar.

− Hey... a casa é sua...o resto não.

− Você iria me oferecer, apenas me adiantei.   

− Não tenha tanta certeza. – Coloquei as mãos na cintura esperando ele começar a falar. Ter sua presença ali me deixava nervosa.

− Você fez um belo trabalho aqui, no apartamento, está habitável.

− E esperava o que?

− Você não era muito fã de organização, esperava algo parecido com nosso antigo quarto.

− Às vezes não era eu a dona da bagunça. – Joguei a frase rindo para mim mesma vendo seu olhar arrogante diminuir.

− Dulce, sente-se, tenho algo que quero falar. – Continuei de pé. – Sente-se agora.

− É meu pai? Dono? Ma- Ri- Do? Não é meu bem... não tente mandar em mim, você não tem esse poder.

   Christopher respirou fundo e abrir os botões do terno, ficando mais confortável. Tive a impressão de que a conversa seria longa, mas permaneci de pé. Virou o conteúdo do copo com um gole só e encostou-se ao sofá, olhando-me com desejo.

− Logo depois que nos separamos... eu fui passar uma temporada fora do país, você sabe como queríamos isso e bem, achei que iria ajudar. Passei os meus e até me arrependi por ter terminado nosso casamento. Uma noite eu estava tão bêbado que dormi com uma mulher, acordei com ela e depois Natalia se tornou uma pessoa importante. Ela me ensino tudo para ser o homem de sucesso que sou hoje. Natalia é dona de uma multinacional e estou no controle de sua filial aqui em Monterrey.

− Que história linda de amor. Bêbado dormi com ricaça, aproveita de tudo que ela tem e casa com ela sem nenhum interesse. Tocante.

− Não nego que o dinheiro de Natalia não seja um atrativo, mas eu trabalho, não aproveito de minha mulher.

− Que lixo você se transformou hein Christopher, casar por interesse. Parabéns. Deve ser o orgulho da dona Ale agora.

− Olha como você fala comigo garota. – Disse depositando o copo com força sobre a mesa de centro.

− Ou o que... vai me bater? Me colocar na rua? Se for esse o monstro que essa Natalia criou, espero que faça um ótimo proveito. Agora eu tenho mais o que fazer, poderia se retirar Sr. Uckermann?

− Cala essa boca ou não responderei por mim! – Gritou levantando do sofá. Involuntariamente, eu dei dois passos para trás. Vendo minha reação, ele parou e respirou fundo. – Calma, eu não vim para brigar, mas seu jeito irônico me deixa cego. Sente-se, por favor.

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Eita Jesus, garoto bravo não?

Será que essa conversa tem como ficar pior...ou melhor?

Continuo?