Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

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Amores,

Esse caso era pra ter 4 partes, mas me empolguei.

Bom, espero que comentem muito, pois quero saber

a opinião de vocês sobre essa história.

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Caso 8. __ Prisioneiro. (1/9)

Pov. Maite:

   Finalmente o grande dia chegou. Eu iria vingar o sangue derramado do meu querido avô Ulisses. Não era certo que ainda houvesse um maldito Herrera vivo. Por anos vivi caçando um após o outro na intenção de exterminar essa raça de trapaceiros.   

      Meu pai, Carlos Perroni, vivia sua vida pacificamente. Conheceu mamãe, casaram, mas eu percebia que tinha algo errado com minha família desde muito cedo. Vivíamos nos mudando de país e nunca me explicavam o por que. Até que no meu aniversário de vinte anos ele me contou.

− Mai, precisamos conversar. – Disse trazendo uma caixa para o meu quarto. Pensei que fosse um presente, mas logo reparei que era um caixa de antiguidades.

− O que é isso meu pai?

− Nossa história. Você nunca quis saber o porquê vivemos fugindo; ou o porquê não usamos o nosso sobrenome em alguns lugares; ou ainda por que nunca fomos para a Itália já que é nossa cultura e país de origem?

− Sim papai. Sempre quis saber, mas você sempre disse que contaria na hora certa.

− Sim minha pequena, pois hoje é esse dia. – Meu pai abriu a caixa e retirou de lá uma foto de dois homens abraçados e sorridentes. Começou a falar apontando para o mais baixo. − Há quarenta anos, Ulisses Perroni era o maior mafioso de toda Itália. Ninguém era páreo para ele. Não ousavam enfrenta-lo. Esse aqui. Ele era seu avô Maite.

   Peguei a foto e analisei com cuidado. Ulisses era gordinho e tinha olhos como os meus: pretos e serenos. Nunca havia visto meu avô antes, bom, não conhecia quase ninguém de minha família, em maioria já estavam mortos. O homem na foto que era meu avô se vestia muito bem e aparentava ser importante.

− Vô Ulisses tinha um braço direito, Ferdinando Herrera – Prosseguiu meu pai apontando para o segundo homem. Esse era mais alto, muito bonito até. Um rosto realmente marcante. − Um dia, movido pela inveja, Ferdinando assassinou meu pai com um tiro nas costas e roubou minha família, assumindo todo nosso dinheiro. Eu tinha três anos na época...

   Olhei horrorizada para meu pai que ficou um tempo em silêncio. Pensei em como deve ter sido triste crescer sem pai. Ele pegou uma pasta que estava na caixa e me entregou.

− Minha mãe fugiu com seu irmão, tio Aluísio e eu da Itália. Titio conseguiu levar com ele essa pasta. Aí querida esta tudo que te pertence por direito. Terras. Muitas terras. – Folheei o conteúdo e sem brincadeira tinha mais ou menos uns trinta documentos. – Por conta dessa pasta que vivemos fugindo. Ferdinando ainda esta vivo e quer esses documentos.

− Vamos abrir um processo contra ele e ter de volta o que é nosso pai.

− E morrer minha filha? Não. Até que um único Herrera estiver vivo não podemos fazer nada.

− Ou mata-los primeiro meu pai.

[...]

   No decorrer dos cinco anos seguintes mesmo contra a vontade do meu pai, mudei para a Itália e aprendi a atirar, fiz contado e elo com vários inimigos dos Herrera, vivenciei o dia a dia de assassinos e ladrões, aprendi a torturar. De uma garota insignificante, eu, Maite Perroni me tornei a mulher mais temida de toda a Itália.

   A primeira pessoa que matei na vida foi um dos filhos do Sr. Ferdinando.  Felipe Herrera pediu por sua vida, mas não tive compaixão. Com ajuda dos meus capangas deixei seu corpo no portão da mansão que por direito era minha. Com ele também deixei um recadinho: “Todo o sangue Herrera será pouco para reparar a dor causada aos Perroni.”

   Com meus pais protegidos na Austrália, dei continuidade com meu plano de extermínio e a cada morte mais perto ficava de obter tudo que tinham nos roubado. Logo não apenas Felipe, mas os três filhos de Herrera e uma neta já haviam ido dar um olá ao demônio.

− Senhorita Perroni. – Christian, o mais fiel de meus homens entrou em meu escritório com um olhar pensativo. – Encontrei o último herdeiro dos Herrera. Ele se chama Alfonso e vive no Brasil desde os quinze anos. Parece que nunca se envolveu com a rede do avô, e tem uma vida até digna. Não vejo necessidade de mata-lo.

− Cala a boca Christian. Se é Herrera... tem que morrer e pronto. Quero que o ilustríssimo Sr. Ferdinando veja todos que ama morrer antes dele mesmo ir dessa para uma melhor.

− Entendo senhorita. O que devemos fazer então?

− Traga-o para mim. Faço questão de executa-lo eu mesma.

    O bom de Christian era sua eficiência, desde que o conheci todos os meus pedidos eram ordens. Deixou-me sozinha novamente, e eu sabia mesmo sem ter dito nada que ele estava indo para o Brasil buscar o tal do Alfonso.

   Os Chávez também tinha motivos para odiar os Herrera. Sr. Ferdinando Herrera conquistou muito inimigos após a morte de vovô. Por mais que Christian não gostasse de assumir, ele mesmo era Herrera. Sua mãe fora estuprada pelo Sr. Herrera na adolescência e Christian era fruto desse ato. Marta Chávez se matou após o nascimento de filho e sua avó Isabel foi quem criou Christian alimentando o ódio por aquele sangue que também corria em suas veias. Chris queria mais que eu a morte de Ferdinando, mas depois de matar a pequena Alice... ele estava mexido. 

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E aí... interessante o 1º cap??

Posto o 2º ???