Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

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Caso 8. __ Prisioneiro. (3/9)

   Apesar de amarrado, ele conseguiu se movimentar estimulando meu ponto sensível. Uma vertigem me deixou tonta e eu sai de cima dele. Precisava de ar. Corri transtornada para meu quarto. Nunca fui de ter namorados ou de perder tempo pensando em homens, mas Alfonso estava levando meus anos de equilíbrio em poucos minutos.

− Maite? – Christian estava logo atrás de mim quando entrei no banheiro do meu quarto para lavar o rosto. – Você esta bem? O que aquele verme disse?

− Nad... Christian, posso ter um minuto de privacidade?

− Perdão Mai, nem percebi que estava... desculpa.

   Quando sai do banheiro Christian estava deitado em minha cama. Nunca tinha me incomodado com esse lado “próximo demais” dele, mas por um momento foi impossível não ver. Porque tanta lealdade? Por que tanta intimidade?

− Não se preocupe. Você me acha atraente Christian? – Ele ficou roxo com a pergunta, mas apenas desviou o olhar pra responder.

− O Herrera disse que não era? Como ele pode? Vou mata-lo agora mesmo.

− Não! – Meu grito assustou a mim mesma. Por que eu não queria mais que ele morresse? Ele era um Herrera, precisava morrer. – Ainda o quero vivo. Sei o que estou fazendo.

− Sabe mesmo ou ficou impressionada pelo corpinho dele?

− Para de dizer besteiras... eu só acho que posso tirar algo dele primeiro.

− Nem mentir você consegue para mim. Estou vendo como ele te deixou. Você gostou dele e não quer mata-lo. Pensando bem, o que eu tenho haver com isso? Acho que não precisa mais de mim.

   Como? Eu estava ouvindo bem? Christian estava com ciúmes de mim? Há anos trabalhávamos em equipe e ele nunca mostrou nenhum interesse. Bom, eu nunca mostrei interesse por cara nenhum também, mas o Christian? Meu Deus ele era um aliado mais leal. Sempre fez o que quero e está presente até quando vou ao cabelereiro.

− Para Christian. Eu preciso de você.

− Eu vou demorar umas horas pra pegar minhas coisas... sairia hoje, mas seria tarde, bom... amanhã quando acordar não estarei mais aqui.

[...]

   Como dormir quando nada em sua cabeça parece fazer sentido. Por um lado o desejo gritava entre minhas pernas toda vez que imaginava meu prisioneiro no porão; por outro, estava perdendo a única pessoa que confiava de verdade. Pensar em Chávez era estranho, não fazia sentido. Era como olhar para um irmão ou primo. Chris era bonito, confesso. Ele fazia boxe, muay thai e jiu jitsu. Acertava um tiro em uma mosca se quisesse. Tentei imaginar como seria seu corpo embaixo do terno que sempre vestia e não consegui.

   Meu corpo rolava no colchão. O atrito do tecido fino que era feito minha micro camisola e minha pele sensível estava me excitando aquela noite. Será que seria tão ruim aproveitar do corpo antes de matar alguém? Se eu resolvesse aquele probleminha a noite poderia me acertar com Christian. Não digo ficarmos, mas voltar nossa paz. Sei lá.

   Dei uma checada no visual antes de descer. Tudo estava muito quieto, em geral Christian gostava de jogar cartas até tarde com os rapazes e deixava a casa viva... sem ele não havia nada. Cheguei na porta do porão e ela estava aperta, tranquei para não ser incomodada. Entrei sem fazer barulho. Alfonso dormia tranquilamente, como se estivesse relaxado em sua casa e não preso numa cadeira de tortura pronto para ser assassinado.

− Agora eu acredito que vou morrer. – Alfonso havia acordado com o barulho da minha arma sendo carregada. A luxúria em seus olhos era tocável. Eu realmente ficava perfeita em minhas micro camisolas de seda.  

− É... você vai. Estou no traje certo para isso?

− Tão bem que fico até feliz em morrer.

   Ri com sua frase. Deixei a arma na mesa com material de tortura do Christian, e segui para meu refém. Baixei suas calças e cueca até onde as cordas permitiam. Alfonso observava tudo sem dizer nada. Seu membro era maior do que parecia sob o jeans, comecei a massageá-lo enquanto falava.

− Vou colocar uma camisinha em você porque não quero seu sangue sujo em mim. – Ele assentiu. – Quero ver o quanto é insaciável. Morre mais rápido se não aguentar.

− Se eu estivesse desamarrado... você ia ver quem não aguentaria.

   Peguei uma camisinha e desenrolei pelo seu membro duro. Tirei a pequena calcinha que usava e montei em seu colo. Em um movimento rápido ele me pen*etrou sem nenhuma dificuldade. Meus movimentos eram precisos, enquanto ele mantinha um rebolado que afetava exclusivamente no nervo sensível. A atividade era incrível. Respirava com força em seu pescoço, entrando numa área da minha mente onde nunca estive. O nada. Aumentei a velocidade, cavalgando em seu membro e gemendo como louca. Alfonso continuava sereno no mesmo ritmo e quanto g*ozei freando minhas investidas ele continuou sem alterar em nada.

   Pareceu-me passar horas, e o Herrera não parava nunca. Ele já havia me levado a loucura três vezes e o máximo que fez foi fechar os olhos. Sentia que absorvia meus movimentos, mas não sabia exatamente quais.

− Você não cansa? – Perguntei apoiando em seus braços já que minhas pernas não me obedeciam mais.

− Não, nunca. Sexo é como minha religião, passo o dia todo entre mulher ou auto estimulação.

− Não g*oza? – Disse avaliando sua expressão?

− Sim.  Me fez g*ozar oito vezes. Você é extremamente perfeita.

   Naquele momento a ficha de tudo caiu sobre mim.  O que eu estava fazendo? Ele era um Herrera. Pensei em mata-lo mais não tinha forças mentais ou físicas para aquilo. Sai de lá sentido nojo de mim mesma. A que nível cheguei? Tra*nsar com alguém tão baixo como Alfonso Herrera. 

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Eita garota, o que você foi fazer hein. 

Será que Chris vai mesmo embora?