Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

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posto mais 2 hoje. 

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Caso 8. __ Prisioneiro. (4/9)  

   Depois de um longo banho dormi de exaustão ao colocar a cabeça no travesseiro. Sonhos estranhos preencheram minha noite, em todos eu me encontrava sozinha com homens me usando. Será que era isso que eu estava me tornando, uma pessoa fria que só se comovia por s*exo?

   Acordei desesperada. Não podia perder Christian, faria qualquer coisa por ele. Sabia que era cedo demais, coloquei uma saia com uma base e fui procura-lo. Seu quarto ficava próximo do meu, mas nunca tinha entrado. Abri a porta já entrando e não o encontrei, estava quase saindo quando ouvi o chuveiro sendo ligado, ele estava no banho. Resolvi esperar. O quarto era todo de tons claros. A cama era enorme, dava pra sentir seu cheiro único quando sentei. Tudo incrivelmente organizado como ele também era, apenas a arma estava no criado mudo, revelava que tinha sido jogada de qualquer jeito. Duas malas se encontravam prontas nos pés da cama. Ele iria mesmo.

   Ouvi o chuveiro sendo desligado. Pensei o que dizer quando ele saísse, eu não queria perder meu leal aliado, mas também queria entender o porquê ele estava indo embora assim. Christian saiu do banheiro com o corpo molhado e uma toalha branca apenas na cintura. Ver parte do seu corpo nu pela primeira vez me tirou o ar. Tinha um corpo esculpido, braços e peito cravados. Desejei Chávez naquela hora.

− O que faz aqui Mai? – Perguntou desviando os olhos de mim. Pegou uma roupa no guarda roupas e estava voltando para o banheiro.

− Espera... preciso falar com você. – Ele parou, mas continuou de costas. – Chris, porque você está me deixando?

− Quer saber o por quê? Porque eu te amo pohha. Desde a primeira vez que bati os olhos em você. Eu matei por você... não porque eu goste, mas para ter você comigo. – Sentou na cama, porém ainda de costas pra mim. – Ir embora será a melhor coisa que eu faço, ninguém vai te prender, você vai ser livre para amar que quiser...

   Enquanto ele falava, deslizei na cama até conseguir toca-lo. Christian ficou rígido ao meu toque.  Senti seu coração pulsar forte enquanto eu o abraçava. Beijei o seu pescoço enquanto minha mão entrava em sua toalha. Ele gemeu quando movimentei seu membro, mas tirou minha mão de lá.

− Não Mai. Eu vi o que você fez com aquele verme. Você não desligou as câmeras do porão. Cada vez eu você g*ozava era como um tiro em mim. Eu preciso ir embora...

   A primeira lágrima em anos escorreu do meu rosto. Eu me sentia péssima, por ter deixou me levar pelo prazer e por estar perdendo a única pessoa que era real nesse mundo de poder e mortes.

[...]

    Passei o dia todo no meu quarto. Não quis ver Christian ir e mostrar fragilidade para meus capangas era um mau negócio. Na manhã seguinte acordei disposta a matar Herrera. Eu assumia a minha culpa na partida de Christian, mas talvez eu teria entendido seu amor se aquele tal de  Alfonso não tivesse me seduzido. Cheguei no porão e estava vazio,  encontrei Christopher, outro dos meus nos corredores e perguntei do prisioneiro.

− Christian o levou com ele. Pensei que soubesse. – Disse o pobre rapaz com ar assustado.

− Ele não disse o que faria com o Herrera?

− Não senhora. Apenas disse que seguia ordens.

   Movida por impulso sai a procura dele. Conhecia muito bem Christian para saber o porquê levara Alfonso com ele. Minhas suspeitas se confirmaram antes do almoço. Christopher me ligou informando que Christian havia se entregado aos Herreras, confessando ser o assassino dos herdeiros. Na certa estava procurando uma forma de morrer. 

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Só eu que quero dar na cara dessa Mai por deixar o Chris desesperado assim?

Continuo?