Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 8. __ Prisioneiro. (5/9) 

   Juntei todos os meus capangas para uma missão suicida: recuperar Chavéz. Chegamos na frente da mansão armados até os dentes. Sr. Ferdinando me aguardava como se esperasse por aquilo a vida toda. Seu sorriso jovial e seu belo porte disfarçava seu quase oitenta anos.

− Bela menina, filha de meu companheiro de lutas. Não sabes a honra que tenho em recebê-la e assassina-la eu mesmo.

− Não cante vitória ainda Sr. Ferdinando, observo que em números mantemos um equilíbrio bom para prever quem levará a melhor.

− Concordo, mas tenho mais pontos ao meu favor menina. Mesmo confessando que não fico feliz em matar um dos meus, Christian Herrera sempre foi um filho que quis ao meu lado.

− Christian Chavéz!!! – Gritei perdendo o controle ao ouvir o velho.  – Se vai mata-lo, pelo menos o chame pelo nome que tem, e não pelo sangue nojento que carrega.

   Nesse momento Alfonso surgiu pela porta frontal da mansão. Estava perfeito, num terno preto aparentemente feito a medida para seu corpo. Também quase não era mais visível os hematomas que ganhou quando estava preso em meu território. Alfonso caminhou até seu avô e parou olhando-me de cima a baixo. Desejo era o único sentimento que pude ler nele.

− Como queira bela Perroni. – Continuou Ferdinando. – Christian Chavéz veio ontem trazer meu querido neto e buscar a morte. Não entendi o que deixou o pequeno tão desconsolado para querer morrer na mão de quem mais odeia na vida. Porém depois de falar com meu Alfonso e vê-la pessoalmente, penso que até eu na altura da vida que me encontro, também preferiria a morte do que ver tal beleza sendo adorada por outro.

   A verdade me doeu mais na voz daquele crápula. Eu era o motivo por Christian sair de meu lado, eu e somente eu fui contra meus planos e me entreguei ao inimigo de livre e espontânea vontade, por prazer. Odiei-me por aquilo e que só não fiz nada naquele segundo por pensar nos muitos que me acompanhavam e não mereciam morrer ali.

− Sei a culpa que tenho e venho exatamente por isso. Quero evitar a guerra que pode começar nesse local. Nunca pensei em negociar com você Ferdinando, mas quero saber... qual o preço pela vida de Christian?

− Sábia você menina... muito sábia. – Disse olhando para Alfonso em vez de para mim. − Vejo que se coloca por meu filho porque sente algo também. Bom, podemos sim negociar, você tem sobre seu poder algo que me interessa e muito. Sabes o que é?

− Sim... – Suspirei pesadamente. – Os documentos e escrituras de meu avô. O que prova a sua canalhice com o homem que te fez alguém importante.

− Exatamente bela menina. Eles me interessam e muito. Acho que valem a vida de um Herrera... desculpe... um Chavéz?

− Valem. Só isso que quer Sr. Ferdinando, milhões em documentos pela liberdade de Christian?

   Alfonso se aproximou de seu avô e lhe disse algo nos ouvidos. O sorriso já vitorioso de Herrera se alargou mais. Era visível que seu neto iria sugerir mais algo pela vida de Christian, aquilo me incomodou demais. Ferdinando confirmou com a cabeça e prosseguiu.

− Não será só isso. Alfonso me fez um pedido e achei digno conceder pelo sofrimento que passou em seu poder Perroni. Meu neto quer uma última noite em seus braços...

− Só isso? – Ri com deboche. – S*exo não me amedronta Sr. Herrera...

− Não terminei... uma noite nos braços de meu neto, assistida pelo Sr. Chavéz. Depois disso se ele quiser ainda morrer, não será por minha arma.

   Uma risada fria saiu da garganta daquele velho ao ver meu espanto com o final da frase. Christian procurou a morte por assistir pelas câmeras, ver pessoalmente uma segunda vez poderia ser pior, ele mesmo poderia tirar sua própria vida.

   Olhei para trás em meus homens olhavam tristemente para mim. Todos conheciam Christian e sentiam-se com eu... sem saída.

− Sr. Uckermann, está responsável pelo grupo agora. – Falei para Christopher que estava ao meu lado e continuei a frase voltando a olhar para Herrera. − Se caso Chavéz não voltar, mate todos. Os documentos só estarão em suas mãos Herrera apenas quando Christian e eu estivermos bem longe daqui.

− De acordo. Esperamos você a noite, bela e sedutora, para o show. Pela manhã tudo estará no seu devido lugar. – Virou-se e entrou na mansão, claramente fechando o trato. 

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Que cilada. 

Morrendo de dó do Chris...vai ser pior que assistir jogos mortais. Hihi-Haha.