Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 9. __ Aquela menina. (1/9)

Pov. Christopher:

   Nunca conheci minha mãe, mas não acho que ela fez falta na minha criação. Meu pai foi o melhor pai do mundo: policial competente e herói em Monterrey. O velho Victor nunca casou, tinha suas namoradas sim, mas seu maior passa tempo era eu. Gastava o que tinha e o que não tinha para proteger nossa casa, afinal, policial sempre era alvo de ladrão.

   Meu pai faleceu logo depois que me formei. Sozinho no mundo e com uma casa pronta pra receber uma guerra, resolvi montar meu escritório ali mesmo. Minha sala virou uma sala de recepção e minha sala de jantar um escritório. Ser filho de policial foi o que me ajudou no sucesso repentino. Eu era um advogado que pensava como um investigador.

   Acredito que o primeiro dia do meu fim foi quando eu a vi pela primeira vez. A família Saviñón mudou-se trazendo luz pro bairro calmo. Fernando era engenheiro e ótimo nas cartas, enquanto Blanca era uma arquiteta de mão cheia, mas tudo isso era invisível a beleza da sua única filha. Menina com corpo de mulher, uma ruiva sedutora. Sei que era errado um homem de 38 anos olhar uma menina de 15, e por isso tentei aceitar a impossibilidade no primeiro ano de vizinhança.

   Dulce era comunicativa e falava com tanta propriedade nos assuntos que mesmo tentando manter uma certa distância, conquistei sua amizade sincera. Também queria ser advogada e perguntava sobre meus casos com muita sede pelo assunto. Em um dos churrascos que seu pai fazia no quintal de casa, rotina para eles, Dulce me ajudou a montar uma defesa perfeita que me rendeu um valor monstruoso na minha conta bancária.

[...]

   Minha primeira escolha errada foi ter aceitado contrata-la quando minha secretária ficou gravida. Dulce já havia feito 16 anos e queria um emprego de meio período. Ela mesma veio me procurar quando soube de Sabrina.

− Sr. U posso entrar? – Ouvi que me chamava. Estava vendo suas fotos que salvei no meu computador quando me assustei com sua voz. Me arrumei em minha mesa e respondi que sim. – Com licença sr. U. Podemos conversar?

− Claro Dulce. Aconteceu algo? – Ainda me arrumava na cadeira. Será que ela havia percebido algo? Sempre me excitava vendo suas fotos.

− Não sr. U, é que... bom, fiquei sabendo que a Sabrina entrou de licença e gostaria de me candidatar para ser sua recepcionista.

− Entendo... – Pensei na tentação que seria ter sua presença por perto e procurei uma forma de recusar sem magoa-la. − Dulce, eu sei que sua intenção é boa mais...

− Eu aprendo rápido. Mantenho sua agenda sempre em dia. Não dirijo eu sei, mas posso buscar e levar documentos em qualquer lugar na cidade. Já conhecia a rotina da sua secretária só de observar.

− Não por isso Dulce, mas 15 anos não é idade permitida para... – Insisti lembrando mais a mim do que a ela sua idade.

− Fiz 16... mês passado. Estágios de meio período podem anos 16.

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Mais um conto vondy...