Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 9. __ Aquela menina. (4/9)

   Quatro e dez da manhã o namorado dela parou em frente minha casa, sei que era ele mesmo não vendo muito bem pelo escuro. Seu celular em minhas mãos começou a tocar, não atendi. Em apenas duas tentativas ele desistiu e foi embora.

   Seis da manhã entrei no carro e sai... precisava me livra do celular dela, conhecendo bem o trabalho da policia, ele seria rastreado. Joguei num campo uns minutos da cidade e voltei em direção ao hospital, precisava de um álibi e minha enxaqueca veio na hora certa. Tomei soro e fiquei duas horas de observação.

   Quando cheguei em casa a rua estava tomada por pessoas e viaturas. Blanca chorava desesperada na calçada e Fernando conversava com dois policiais locais. Nem precisei perguntar o que havia acontecido, Blanca correu até mim e falou entre soluços.

− ELA FOI EMBO-BORA CHRISTOPHER...NOSSA DULCE-CE FUGIU COM ELE...ELE NÃ-ÃO PRESTA...MATOU UM CARA ONTEM...

− Como? Quem matou? O que aconteceu? – Fernando viu meu susto com a notícia e veio explicar o que sua esposa queria me contar.

 − Rodrigo o namorado da minha filha, denunciaram ele por trafico e o maldito fugiu levando Dulce com ele, porém matou um cara antes de pega-la. Nossa Dulce pode estar morta também agora.

   Minha cara de choque deveria estar realmente terrível, pois chamou a atenção de um outro policial que não conhecia.

− Com licença, ele também é da família? – Perguntou o policial.

− Vizinho... Dulce trabalha para mim. Christopher Uckermann. – Apertei sua mão, olhando nos olhos. Falta de contato visual era a primeira coisa que levantava suspeitas.

− Sr. Uckermann, sou Christian Chávez, investigador, poderia fazer umas perguntas?

− Claro, o que precisar para encontrar a Dulce.

− Onde o senhor estava entra às duas e sete da manhã?

− Estou tendo crise de enxaquecas e acordei no meio da noite para tomar remédio, como não resolveu fui ao hospital... não vi as horas... mas deveria ser por volta das seis. Tomei soro e fiquei de observação.

− O senhor viu ou ouviu algo estranho?

− Não não.... – pensei melhor e resolvi dar uma informação. – Ouvi uma moto acelerando apenas, não sei se tem a ver ou não, mas ouvi antes de sair. Foi só...

− Rodrigo tinha uma moto, meu Deus. – Fernando chorava agora também.

− Sr. Uckermann se importaria se olhássemos na sua propriedade, buscar alguma pista?

− Claro que não. Tome... – Entreguei a chave tento certeza que o isolamento do quartinho não iria permitir que Dulce fosse descoberta mesmo se estivesse gritando.

   Ficamos na varanda dos Saviñón até a polícia cansar de procurar provas. O investigador entregou as chaves de casa para mim realmente convencido de que Dulce saiu e montou na moto de livre e espontânea vontade. Permaneci ali até o almoço e após avisei Blanca que iria dormir um pouco.

   Entrei em casa e fui direto para o quartinho. Desci as escadas e logo Dulce me viu, estava vermelha pelo esforço de tentar se soltar e seus punhos estavam sangrando.

− Socorro sr. U. Um maníaco me prendeu aqui e... – Ela parou de falar quando sentei na beirada da cama. Deve ter percebido a situação pois uma lágrima pesada caiu de seus olhos. – ...Porque?  

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Menti que nem senti o bonito. 

Será que ele vai conseguir sustentar essa história?