Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 9. __ Aquela menina. (5/9)

− Descobri que você ia fugir... que o cara não prestava...

− E por isso me prendeu? Pra não fugir?

− Foi a solução que encontrei... você estava decidida a ir de qualquer jeito.

− Por que simplesmente não conversou comigo, teria te ouvido, o senhor é importante pra mim.

− Fiquei desesperado. O cara era traficante e você ia com ele; era agressivo e você ia; era assassino e você ia...

− RODRIGO NÃO É ASSASSINO !!! – Gritou voltando a se descontrolar.

− Diz isso pra três viaturas que vieram procurar por ele hoje na sua casa.

   Dulce ficou em silêncio. Acho que ela não conhecia tão bem o namorado como achava conhecer. Deixei-a pensando e preparei algo para comer, ela não havia comido nada desde que a coloquei na cama. De inicio se negou a comer, mas depois aceitou ser alimentada.

   Dulce dormiu de tanto chorar. Eu busquei um livro no meu quarto e li quase que metade sentado numa cadeira ao canto quando ela acordou. Olhou em volta com se esperasse reconhecer o local.

− Onde estamos? – Perguntou com voz de sono.

− Num sítio de um amigo. Ele deixa as chaves comigo quando viaja... – Menti sem tirar os olhos do livro que lia.

− Por que me trouxe pra cá?

− Pensei que você não aceitaria fácil ficar... então aqui ninguém iria te escutar gritando.

− Ficar? Você não pretende me soltar? 

− Hoje não...

− Não? O que pensa fazer comigo? – Dulce se encolheu e fechou bem as pernas como se eu fosse pega-la a força.

− Apenas me certificando, quando achar que não corre perigo, eu mesmo me entrego a policia.  

− Porque não me solta minhas mãos pelo menos, está doendo sr. U.

   Soltei o livro, peguei curativos em uma das portas do armário e comecei a limpar seus machucados, ela choramingou um pouco, porém ficou quieta até dormir novamente. Dormi na cadeira aquela noite, aquilo me deixou dolorido pela manhã. Dulce também não falou muito, aceitou o café da manhã na boca e só se mostrou disposta a conversar quando viu que eu estava saindo.

− Aonde vai? – Perguntou desesperada.

− Trabalhar.

− E me deixar sozinha nesse fim de mundo? E se algo acontecer comigo? E se um rato aparecer?

− Não vai ... e eu volto logo. Juro. – Abaixei a cabeça e sai ignorando seus gritos.

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As coisas não vão bem...mas vão piorar...hihi-haha.