Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

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Caso 2.__A professora. (1/4)

Pov. Alfonso:

   A vida de um adolescente já não é fácil, ter um nível leve de dislexia piorava e muito as coisas. Geralmente ninguém notava, só parecia um garoto de quinze anos que não se dava bem com a escola. Toda aula era um inferno, nenhum professor entendi que eu não era doente e sim alguém que via o mundo de outra forma.

   Meus pais acompanhavam meu tratamento, meus laudos médicos me impediram de bombar na escola até hoje, infelizmente a nova diretora não pensava como os médicos quando chamou meus pais e eu para uma conversinha.

− Sra. Herrera, penso que o melhor para Alfonso hoje seja a reprova. Li sobre o caso dele e sei a luta que é mantê-lo cursando nossa escola. Um ano atrasado poderia ajudar.

− Sra. Martins, Alfonso é disléxico, mas esforçado. Nunca tive reclamações quanto a ele e não vejo necessidade de reprova.

− A sra. gosta de trata-lo como um adolescente normal, mas avaliando igualmente com os demais, ele dificilmente poderá ser passado para o próximo ciclo. 

− Alfonso é normal, ele não tem três braços ou oito pernas. Dislexia é um transtorno e não uma anormalidade. Contratarei uma professora e Alfonso vai passar pelo seu próprio esforço.

   E foi assim que no dia seguinte conheci o motivo dos meus sonhos mais excitantes: professora Anahí. Aos meus olhos não existia mulher mais sexy no mundo. Cabelos loiros e longos, uma b*unda que me tirava o ar, isso sem contar os s*eios sempre amostra em decotes provocantes. O único defeito de Anahí era ter o dobro da minha idade. Era um castigo pensar que por quinze anos a menos eu não poderia beija-la, muito menos apertar aquela b*unda gostosa. Eu ficava louco.

− O que achou Alfonso? – Perguntou depois de ler um texto que não consegui prestar atenção, porque fiquei reparando os s*eios subir e descer pelo ato de leitura em voz alta.

− ...que...não ouvi? – Disse envergonhado olhando para seus olhos.

− Guerra fria Alfonso, acabo de ler sobre para você.

− Desculpa professora, eu me perdi.

− Alfonso querido. – Falou largando o livro e passando a mão pelos cabelos. – Notei que você anda desatento e começo a achar que o problema sou eu. É visível que te provoco e só estou prejudicando você. Gostaria que arrumasse outra professora?

− Não dona Anahí. Desculpa. Juro não fazer de novo.

− Eu gosto de você Alfonso e sentiria perdê-lo como aluno. Entretanto gostaria que respeitasse o contato professor-aluno. Mesmo sem os quinze anos de diferença, ainda seria meu aluno e deixo claro que não passaríamos disso.

− Desculpa mais uma vez professora, vou respeita-la mais.

   E com isso no decorrer de onze semanas segurei meu desejo ao máximo possível. Descobrir que Anahí namorava foi como um soco no estomago, amaldiçoe o filho da mãe toda vez que ela sorria pra mim, ou passava a mão pelo meu braço incentivando-me, ou ainda quando inclinava sobre a mesa dando uma visão privilegiada dos seus s*eios... 

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Tadinho do Alfonso, desejo complicado esse não?

Continuo ou não?