Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 9. __ Aquela menina. (8/9)

   Passei o dia todo com ela. Era difícil parar, as vezes que fazíamos para comer algo, e logo retornávamos com mais fúria um pros braços do outro. A tarde Dulce pegou no sono após outro o*rgasmo. Alisava seus cabelos com os dedos quando meu celular começou a tocar. Levantei sem acordar ela e atendi.

− Christopher Uckermman falando.

− Sr. Uckermman, aqui é o investigador Chávez.

− Olá investigador. Trás novidades?

− Sim, fui duas vezes a sua casa, mas não o encontrei. Está fora da cidade Sr. Uckermman?

− Não não. Estou em casa. Acontece que tomei calmantes para dormir por conta das enxaquecas. Certamente não ouvi chamar.

− Entendo. Bom, tenho duas novas informações. A primeira é que encontraram Rodrigo. O cara estava escondido numa cidade vizinha, já se encontra preso também.

− Excelente notícia. E Dulce estava com ele? – Perguntei para não levantar suspeitas, mesmo sabendo que a resposta seria não.

− Não Sr. Uckermann. O meliante jura não ter pegado Dulce. Bom, isso nos leva a duas hipóteses: um, ou Dulce está escondida para movimentar seu trágico ou na pior dos casos, já se encontra morta.

− Oh Deus, tudo menos morta...

− É o que esperamos. A segunda notícia é que recebemos imagens de uma câmera do exato momento que Rodrigo baleou o comerciante Adriel Cunha. Dulce não aparece na gravação. Acreditamos que foi antes de encontrar com ela.

− E saber que eu recebia esse cara com frequência em minha casa...

− Fique calmo Sr. Uckermann, Rodrigo já não é um perigo. E logo Dulce também estará de volta.

− Esperamos. Mantenha-me informado. Tchau.

   Quando baixei o celular reparei que Dulce me olhava. Não decifrei o sentimento em seus olhos, mas não era amor ou algo bom. Voltei para seu lado da cama e esperei que falasse. Coisa que não demorou muito a acontecer.

− Onde estamos afinal?

− No sítio de um...

− A verdade!!!

− Em minha casa... – Respondi percebendo que mentir não iria ser a saída.

− Mas como? Conheço sua casa de trás pra frente. Nunca vi portas que poderia dar aqui.

− Estamos em baixo do meu quarto.

   Dulce demorou mais uns minutos para absorver essa nova informação antes de continuar.

− Você planejava isso há quanto tempo. Me manter aqui.

− Não planejei... a ideia me ocorreu depois de ter ouvido você ao telefone. Vejamos, eu não estava errado em querer seu bem. Rodrigo matou um cara e está preso... poderia ter sido você. Eu não suportaria viver num mundo sem você Dulce.

− Quero.Sair.Daqui. 

[...]

   Se fosse outra pessoa provavelmente teria sido resolvido mais rapidamente. O problema que se tratava de um sequestro realizado por um advogado famoso e a vitima menor. A mídia estava em peso deixando tudo pior. Casos que a impressa se envolve são lentos, já estava meses preso e não tinha data para ser julgado. Sabrina, minha secretária era quem estava responsável por minha vida no momento. Expliquei minha situação para ela enquanto esperava o investigador Chávez vir me prender naquela tarde. Mesmo de licença Sabrina soube o que fazer. Um grande amigo, Alfonso Herrera, estava fazendo minha defesa, e pelo nível de sinceridade em nossas conversas, bom... acho que não teria mais vida depois do julgamento, não me importava com o tempo mais. 

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Terminar aqui seria muito minha cara. 

O principal preso pelo desejo... 

mas ainda tem uma parte desse caso.