Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Amores, sei que sumi um pouco, mas voltei a escrever... o/

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Uma bela bem fera (1/7)

*Inspirada no conto: A bela e a fera.

Pov: Christopher

    Necessariamente, ser a pessoa mais temida de uma região tinha suas vantagens. Poderia entrar em qualquer lugar mesmo sem ser convidado; poderia ter o controle de qualquer negócio só de lembrar do nome; poderia ter qualquer pessoa ao meu serviço.

   Christopher por nome... Uckermann por herança... e Fera por destino. Destino, é essa a palavra: fui destinado a ser quem colocaria ordem em todas as gangues de Monterrey. E isso é o que faço.

   Fera, o sombrio Fera. O mestre na arte da manipulação. A pessoa que nunca tirou uma vida com as próprias mãos, porém tinhas as mesmas pingando sangue.

[...]

   Estava sentado na sala chefe de minha terceira casa. (Sim, tenho quatro no total, mas aquela é a que deixo meus documentos principais.) E ouvi uma batida na porta. Olhei-a apenas e vi entrar minha próxima vitima de dividas.

− Senhor Fera, com licença. Recebi seu recado e vim conversar sobre nossos acordos...

         Continuei olhando o velho e gordo Perroni enquanto o mesmo sentava na cadeira em minha frente. Ulisses Perroni sempre foi um sujo ladrão no meio dos comerciantes locais. Mesmo já de idade avançada, era um homem cuja cabeça já havia sido encomendada a mim por vários outros do ramo.

− Estava te esperando Perroni. – Disse secamente.

− Senhor, eu sei que estou em atraso nas minhas dividas, mas... bom... me dê mais uns dias.

− Chega! Já lhe dei tempo demais – Gritei. – Quero o que me deve hoje ou pode se despedir da sua vida.

− Mas senhor, não tenho mais meus trinta anos para trabalhar por minhas pendências. – Suplicava o velho suando rios na minha frente.

− Não pensou na sua idade quando veio nesse mesmo escritório meses atrás pedindo para salvar sua vida. Eis que sua vida afinal não valia tanto mesmo. – Zombei. 

− Por favor senhor, um mês...tudo que lhe peço é um mês.

− Está me achando com cara de que Perroni? Chega. Hoje mesmo não volta para casa. Ficará aqui trabalhando para mim até que eu ache que a divida esteja quitada ou até sua morte... que na minha opinião está mais próxima do que minha boa vontade.

[...]

            Dias haviam se passado desde a minha conversa com Ulisses Perroni, o velho que aparentava já estar doente, piorara muito. Na minha sincera opinião não duraria nem mais um mês e olha que não estava recebendo o tratamento que costumava dar para meus “convidados”.

− Com licença Fera.

− Fala Poncho.

            Poncho, meu chefe dos seguranças, entrou no meu escritório e esperou que terminasse de ler uma proposta de compra antes de falar. Ele entre todos os outros era o único que eu me permitia ter uma certa amizade. Poncho realmente era bom em conselhos e se colocaria fácil na frente de uma bala por mim. Era o mais fiel dos que me rodeava.

− Fera, a velho piorou – disse finalmente quando descansei o papel. 

− Imaginei que não fosse durar muito. Qual é a novidade?

− Bom, não é bem uma novidade.

− O que o Fercho aprontou agora Poncho?

            Fercho era meu único primo de sangue. Diferente de Poncho que seguia a risca todas as minhas ordens, Fercho fazia questão de me tirar do sério. Na cabeça de Fercho, ele deveria ser o todo poderoso de Monterrey, porém nem conseguia controlar a própria língua.

− Olha... eu tentei sabe, mas você conhece o Fercho, não tive como evitar...

− Fala de uma vez Poncho, odeio gente que enrola para falar e você sabe.

− Tá certo Fera. Vieram procurar o velho.

− E obvio que você disse que não sabíamos dele.

− Sei que era a ordem, mas, quando cheguei Fercho já havia conversado com ela e bom, deu m*erda.

− Ela quem?

− A neta do velho. Está aí armada e pronta para matar Fercho se não reaver o avô.

− Que mate! Quem sabe assim o filho da mãe aprende a não abrir a boca.

− Cara, é seu primo, mesmo só fazendo m*erda. Passa a lábia na morena, sei que isso será mais fácil do que explicar para sua tia o cadáver do seu primo.

− Certo. Você tem toda razão. Mande-a entrar. − Poncho caminhou até a porta e antes de sair eu o chamei de novo. – Hey... ela é gata pelo menos?

− Lembra daquela morena da França que você pegou no natal?

− Claro, gostosa.

− Essa é mais.

            Levantei, fechei o terno preto que vestia e caminhei até a janela de vidro virando de costas para a porta. Eu realmente adorava a visão que tinha do meu escritório, apesar de estar numa metrópole, minha janela mostrava uma linda área verde feita exclusivamente para mim.  

            Ouvi a porta sendo aberta e quando virei para cumprimentar quem estrara, dei de cara com uma 42 automática. Um sorriso escapou do meu rosto.

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Ideia nova, quero ver como esse tipo de texto se sai aqui.