Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 10.__ Uma bela bem fera. (3/7)

            Voltei a ler o documento que ainda estava sobre a mesa enquanto esperava que seu coração agisse sobre sua razão. Eu sabia que ela não iria sair de lá sem deixar o avô em segurança.

            Com cinco minutos do meu silêncio achei que poderia apressar sua decisão e levantei disposto a sair do escritório. Caminhei até a porta ignorando sua permanência e quando coloquei a mão na fechadura, sua voz se sobressaltou.

            − Aceito com algumas condições.

− Quais? – Disse ainda olhando para a porta.

− Passarei apenas as noites aqui. Não vai me tratar como sua prostituta. E muito menos me pegará a força.

− Vamos recapitular suas condições... − Caminhei e sua direção parando de frente a ela. – Sou homem suficiente para não precisar pegar mulher nenhuma a força. Não vou te tratar como nada minha porque não quero laços afetivos com você. E por último, quero você disponível dia e noite. Terá seu quarto aqui, poderá sair e voltar quando quiser, mas terá que me atender toda vez que quiser prazer.

[...]

            Depois de assinar um contrato de exclusividade, Maite levou seu avô para casa. Pedi para Poncho arrumar um dos quartos próximo ao meu e lhe deixei a par do como iria cobrar os Perroni.

            Decidi deixar o trabalho de lado e descansar o fim da tarde. Precisava de energia para a noite que pretendia ter. Mandei mensagem para ela após acordar e tomei um banho bem demorado.  

            Passou uma, duas, três horas e Maite simplesmente não apareceu. Mandei mensagem para Poncho, ordenando que buscasse a bela garota rebelde. Quinze minutos mais tarde ouvia uma batida na porta. Levantei da cama e abri. Um Poncho todo arranhado jogou para dentro uma Maite que ainda se debatia ferozmente.

− Você disse que não me pegaria a força! – Gritou ela levantando do chão.

− E você que estaria a minha disposição. Quebramos o acordo não é mesmo?

            Seu odeio por mim era palpável. Sua respiração estava forçada e seus braços nus pela blusinha preta mostravam marcas da luta com meu segurança, mas mesmo assim, era a visão mais bela do dia.  

− Tome um banho para se acalmar um pouco, tirar o cheiro do meu segurança de você e venha disposta a cumprir sua parte no contrato.

− Não trousse roupas para tomar banho, não tive tempo de pega-las. – Disse com ironia na voz.

− Não vai precisar de roupas para o que vamos fazer.