Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Caso 10. __Uma bela bem fera. (6/7)

Pov: Christopher

            Acordei na mesma hora que era acostumado. Seu lindo corpo estava esparramado pela cama. Só de olha-la já me sentia disposto para mais. Aproximei-me e beijei seu pescoço. Meu toque a fez arrepiar.

            Não resisti!

            Peguei outra caminha e a penetrei assim, sem aviso sem nada. A bela Maite gritou e pedia por mais força. Atendi seu desejo e aquilo me levou ao meu extremo.

[...]

            A bela morena tentava se manter longe de minha casa durante o dia e aquilo me incomodava muito. A simples ideia de outro em sua vida me causava ódio. Era minha e de mais ninguém. Mandei Poncho ficar de olho nela, de uma forma sutil, mas nada me deixo tão louco tanto vê-la com Fercho. Uma única mensagem de Poncho foi o suficiente para pegar o maldito do meu primo no pulo, prensando ela contra a parede... alisando seus cabelos...

            − Atrapalho algo Fercho? – Perguntei secamente.

            − Claro que não... estava... estava... conhecendo nossa nova hospede.

            Nossa? Como ele tinha coragem de usar algum tipo de posse sobre a mulher que estava comigo? Certo que Poncho tinha razão quanto a não matar meu único primo, mas Fercho estava pedindo um corretivo.

            − Não há nada para conhecer aqui não. Te espero em meu escritório em minutos.

            Deixei os dois e caminhei para lá. Fercho entrou no escritório segundos depois de mim. Seu semblante pareceu-me como um rato assustado que era, provavelmente pensou que poderia fazer o que desejava a algum tempo.

− Sente-se.

− Iiiiiih fica de boa que não estava pegando ela não.

− Sente-se

            − Pronto. – Disse sentando. – Você e essa mania de “discutir no mesmo nível visual”.

            Fingi não dar importância para seu jeito insuportável de agir. Fercho apesar de vestir perfeitamente bem, tinha os hábitos de um moleque de rua. Sentava-se de qualquer jeito, dizia inúmeras gírias que às vezes nem era compreendido direito. Fora é claro aquele chiclete rotineiro.

            − Estava pensado sobre seu argumento de chefiar parte dos nossos negócios e resolvi ceder. A região sul está precisando de um toque mais firme e entre você e Poncho preferi escolher o sangue para dar um rumo melhor a área.

            − Então vai me tirar de casa por conta de uma vag*aba que você está comendo? Seloko?

            − Não estou te tirando daqui por conta da Maite, mas porque preciso de alguém de minha confiança na região sul. Se preferir mando Poncho então...

            − Certo... certo... eu vou, agora eu tenho umas festas esse final de semana. Vou semana que vem.

            Definitivamente já estava irritado com esse garoto. Queria-o longe hoje, agora. Por outro lado, ter uns dias para preparar o grupo da área sul seria necessário.

[...]

            Era segunda à noite. Por mais que havia segurado a minha bela o domingo todo na cama, fiz com que ficasse na segunda também. Como era a última noite de Fercho em casa ainda achei que precisava ficar de olhos abertos.

            Estava sozinho no meu quarto vendo tevê quando ouvi gritos próximos dali. Levantei e fui ver o que estava ocorrendo. Antes de chegar ao seu quarto, identifiquei que era Maite discutindo com Fercho. Ouvi um disparo. Acelerei meus passos empunhando meu revolver.

            A cena que vi quando entrei me cegou. Poncho banhado a sangue no chão e Fercho com sua arma apontada para minha bela morena. Apontei minha arma para ele também. Disparei meu primeiro tiro...

            Vendo minha bela Maite senti algo quente em meu peito. Minha boca encheu-se com meu próprio sangue. Olhei para o ponto em questão e o fato de estar sem colete me revoltou. Vi o olhar chocado de meu primo que estava apoiado na parede e o meu de desprezo foi o último que meu maldito assassino teve.