Fanfic: __Casos proibidos__ | Tema: RBD & HOT

Pessoa linda que comentou e não registrou o nome__ Não sou fã do proibido familiar, acho que pq tenho uma família enorme, sei lá...não curto. Nada contra a quem escreve ou curti. Vi que tem muitas no site, mas não consigo mesmo. Sorry. 

8 favoritações o/

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Caso 2.__A professora. (2/4)

   Uma tarde Anahí faltou da nossa aula. Achei estranho, ela nunca tinha faltado, mas deixei quieto por hora. À noite pensando que ela poderia estar doente ou algo do tipo, liguei para minha professora e a mesma atendeu com voz de choro.

− Professora, sou eu...Alfonso. Você esta bem?

− Não muito querido... – Soluçou. − ...mas não se preocupe.

− Aconteceu algo dona Anahí?

− Não foi nada... descanse Alfonso. Tchau.

   Não acreditei em sua voz fraca e manhosa. Alguma coisa estava acontecendo com minha professora e eu iria descobrir. Era tarde, meus pais já estavam dormindo, seria fácil sair. Achei o endereço da dona Anahí na gaveta do parador da sala. Peguei minha bike e fui investigar.

   A casa era modesta, pintada em tons de roxo. Sorri pensando que a casa tinha o jeitinho meigo dela. Deixei a bike na calçada do vizinho para não chamar a atenção dela e pulei o muro sorrateiro. Graças a deus não tinha cachorro. Engatinhei até a janela mais próxima, não havia sinal de vida, apenas roupas com marcas vermelhas. Lembrei que minha professora era fã de vinhos, presumi que tinha manchado aquelas peças. Fui para a outra janela e tinha algo errado. Um vaso estava quebrado e moveis estava revirado. Parecia uma cena de guerra como muitas que ela lia pra mim.

   Um desespero tomou conta de mim quando ouvi um grito quase sem vida sair próximo. O que eu vi na janela ao lado foi o que me fez agir. Professora Anny estava no chão toda ensanguentada e um filha da mãe que certamente era seu namorado chutava seu corpo. Com isso não tive muito tempo pra pensar, invadi a casa pela janela da sala e peguei uma garrafa que estava jogada. Tudo aconteceu muito rápido, Anny me viu chegando pelo espelho e chamou a atenção do agressor para esse não me ver. Com uma pancada surda derrubei o maldito que bambeou e caiu no chão desacordado. Removi o corpo de Anahí com cuidado para fora de casa, onde uma vizinha viu seu estado e ligou para a polícia.

   Em depoimento Anahí contou que a intenção do seu namorado era mata-la, já que suspeitava que a mesma o estivesse traindo. O cara foi preso por tentativa de homicídio e como não era réu primário, o delegado avisou que ficaria uns anos fora de circulação. Minha professora ficou uns dias internada pelos intensos machucados e eu depois de levar bronca da minha mãe, fui visto com herói em casa e na escola.     

   Mesmo recuperada, ela não voltou lecionar pra mim. Fiquei chateado no começo, mas entendi que era o melhor. Minhas provas de final de ano começaram, faze-las sem a ajuda de Anahí era difícil. Passei de ano raspando em todas as matérias. Ruim pra uns... festa em minha casa.

− Filho... – Minha mãe me chamou na cozinha depois que cheguei do último dia de aula. – Antes de se demitir, a professora Anahí pediu para deixar com você esse envelope no seu último dia letivo. Juro que não li.

   Peguei o envelope e pensei em rasgar, ela havia me abandona depois que arrisquei minha vida por ela. Deixe na minha cama e fui assistir televisão, porém uma força me mandava ler a carta. Abri a carta e xinguei-a mentalmente, ela sabia da minha dificuldade, por que não ligou? Li a carta com calma, tentar ser rápido só fazia as letras saírem da sua ordem. Resumindo, Anahí me felicitava pela garra que tive durante nosso tempo de professor-aluno e me convidava para jantar na casa dela aquela noite... 

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Será que Alfonso vai no jantar? 

Continuo?