Fanfic: Segunda Chance (AyA) (Finalizada) | Tema: AyA / Ponny

Capítulo 1

Anahí e Alfonso estavam em casa depois de um dia agitado com muito trabalho. Ela professora de ensino
fundamental, tinha em seus alunos muito mais que apenas alunos eram seus confidentes e amigos. Ele engenheiro
de uma famosa rede de condomínios de luxo na capital mexicana.

Eram casados a 4 anos ainda sem filhos. Anny, como era chamada por amigos e família, sempre fora louca para
ser mãe. Poncho, como o chamavam amigos e familiares, também queria muito filhos. As tentativas de Anny
engravidar foram um pouco frustadas, então resolveram se estabilizarem na profissão e deixar esse sonho
para outro momento.

Compraram a tão sonhada casa, que fora decorada pelos dois. Tudo foi aos poucos se encaixando e ficaram
felizes com o resultado.

Agora depois de banhados, estavam na sala comendo comida chinesa que era a paixão dos dois enquanto
assistiam filme entre carinhos, beijos e risadas.

-- Sempre choro nessa cena ! -- Anny disse limpando algumas lágrimas

-- Meu amor você tá sentimental demais. Já viu isso várias vezes e chora. -- Poncho zombou levando um tapa
no braço de Anny. -- Ai ! Doeu ! -- ele fingiu estar sentindo muita dor e Anny o abraçou.

-- Tadinho do meu príncipe. -- ela disse e ao ver a cara de malandro de Poncho resolveu aprontar também.-- Pena
que vai ficar sem beijo por estar mentindo. -- disse simples e comeu mais um pouco do yakissoba de legumes que
ela tanto amava.

Poncho a olhou fazendo carinha triste e Anny riu. Quando ela virou a cabeça para ver novamente o filme, ele
virou o rosto dela roubando um beijo que quase a fez cair devido a posição que estavam. Foi mais risadas
ecoando na grande sala. Anny se aconchegou outra vez no abraço dele e voltaram a ver o filme até o final.

Assim que terminou, Anny já dormia tranquila com a cabeça no peito dele enquanto recebia carinho nos cabelos. Poncho
levantou devagar sem acordá-la e levou as caixinhas da comida pra cozinha jogando fora em seguida. Juntou outras
coisas e lavou alguns pratos. Voltou a sala e Anny ainda permanecia na mesma posição. Admirou sua amada com
um sorriso leve nos lábios. Pegou ela com cuidado no colo levando para o quarto deles. Entrou, a deitou calmamente
de um lado e se deitou de outro. Logo a abraçou permanecendo de frente a ela, pegou o topo da cabeça dela e
dormiu em seguida.

O dia amanheceu e o despertou tocou pontualmente ás 5h30 da manhã. Permaneceram em silêncio mas logo Poncho
abriu os olhos se sentindo ainda cansado. Parece que não havia dormido nada. Anny estava quietinha como um
anjo e ele sorriu ao vê-la. Era uma 6ª feira e os dois precisavam trabalhar para no fim de semana aproveitarem
com os pais dele, pois iriam visitá-los.

Poncho levantou saindo do abraço de Anny e tentando não acordá-la. Foi ao banheiro, escovou os dentes e
tomou um banho. Voltou ao quarto para pegar uma roupa mas antes teve, com muito custo, acordar Anny ou
ela sairia tarde para dar vários tempos de aula. Ela era professora de matemática, matéria ao qual
ele sempre detestou e só passava pois seu pai o ajudava.

Se sentou na cama começando a distribuir beijos pelo rosto de Anny que demorou a se mexer.

-- Vamos minha preguiçosa. -- ele falou baixinho no ouvido dela a fazendo sorrir sem abrir os olhos. -- Tá
na hora Anny. -- falou dando um pequeno beijo bem no canto da boca dela. Anny resmungou mas não abriu os olhos.

Novamente Poncho começou com os beijos, porém agora foi descendo, deu uma mordida leve no pescoço dela e como
permenecia dormindo ele fingiu se levantar fazendo Anny abrir os olhos e o olhar desconfiada.

-- Bobo ! -- Anny fez bico e Poncho riu.

-- Tem que levantar minha Pequena. Hoje tem aula pra você. -- Poncho disse rindo da caretinha que ela fez.

-- Não quero ! -- falou emburrada

Nisso ele teve uma ideia. Levantou e foi atrás da roupa pra vestir. Anny estranhou pois sempre ele dava
um beijo nela antes de ir se vestir. Resolveu levantar de uma vez. Passou por Poncho um pouco emburrada o
fazendo confirmar que a ideia de não dar o beijo logo funcionou.

Quando Anny voltou ao quarto indo procurar roupa e seu jaleco branco, Poncho segurou o braço dela a virando
pra ele.

-- Que você quer ? -- perguntou ainda bravinha e Poncho sorriu. -- Tenho que me vestir. -- permanecia bravinha

-- Tá assim porque ? -- Poncho perguntou segurando a risada

-- Você sabe o motivo. -- ela o olhou emburrada

-- Foi apenas para você levantar, preguiçosa da minha vida. -- ele falou carinhoso e Anny tentou mas
acabou sorrindo. -- Vem aqui, vem. -- a puxou mais pra si e a beijou com vontade e muito amor. provando os
lábios que tanto amava e que amaria por anos.

Encerraram o beijo bem ofegantes e resolveram ir logo antes que ficassem por ali mesmo.

Poncho deixou Anny na escola onde ela trabalhava e depois de muitos beijos nela e abraços em algumas alunas de Anny,
que conheciam ele e o adoravam que o chamavam de Tio, ele foi embora.

Anny entrou contente na escola dando adeus a Poncho e mandando beijos pra ele. Logo foi seguida pelas 3 alunas
dela, que haviam comprimentado ele também, e foi em direção a sala dos professores conversando com as meninas.

Trabalhava a 3 anos naquela escola e era muito querida por todos. Suas melhores amigas eram Maite e
Dulce Maria, as quais deve muito por estarem sempre ao seu lado. Um das alunas que Anny dava aula, era filha
de Maite se chamava Ana Luiza e Anny também era sua madrinha e as duas se adoravam.

Comprimentou Lu, como chamava Ana Luiza, e suas duas outras alunas perguntando a Lu se a mãe dela já havia chegado.
Quando entrou na sala dos professores, Maite a olhou sorrindo e as amigas se abraçaram felizes.

-- Como está, May ? Pronta para mais um dia ? -- Anny perguntou a May se separando do abraço e deixando
sua pasta e bolsa em cima da mesa indo pegar um pouco de café.

-- Estou muito bem. Levei horas para montar minha aula mas felizmente saiu tudo certo. Luiza tentou ficar
acordada mas a mandei ir logo dormir e ela se lembrou que a Dinda querida dela daria aula hoje a ela. -- riu
sendo acompanhada de Anny

-- Essa Lu é uma figura ! -- Anny disse voltando a mesa com o café quentinho e se sentando na cadeira ao lado
de Maite. -- Onde está a louca da Dulce ? Sempre atrasada ! -- falou rindo e May concordou com ela também rindo

-- Dulce me disse ontem que ia se atrasar um pouco por que tinha que deixar Cauã na escola. Ele ficou
essa noite lá com ela para dar um descanso a Sofia. Mas felizmente se comportou e não fez bagunça além da conta.
-- May sorriu ao lembrar do sobrinho de Dulce e a mãe do menino que também era muito sua amiga e de Anny. Cauã
também havia as adotado como Tias e elas adoravam o garoto que com apenas 8 anos já sabia mais coisas do que
elas na mesma idade. Sofia, mãe de Cauã, amava o filho mais que tudo. Mesmo quando o menino aprontava a deixando
de cabelos brancos. Em alguns dias ela o deixava na casa de Dulce para conseguir terminar trabalhos importantes
sem ele ficar entediado esperando Sofia lhe dar atenção.

O sinal para o início das aulas começou e logo May e Anny combinaram de lancharem as 3 juntos na hora do recreio.
Dulce chegou logo depois indo direito para a sala dela. Era professora de História, também de ensino fundamental
mas dava aula do 5º até o 7º ano, enquanto May, também professora de História, atuava com 8º e 9º anos. A turma
de Dulce do 6º ano era a mais bagunceira e sempre se mentiam em encrenca juntamente com ela que amava uma bagunça
também. Enquanto 5º e 7º ano eram mais calmos. Já Maite só tinha turma bagunceira a deixando louca mas os alunos
amavam e respeitavam muito ela, principalmente as meninas que sempre pediam dica de roupa a ela pois a mesma amava
sempre estar bem vestida.

Anny entrou em sua sala de 2º ano. Dava aulas do 1º até 4º ano. Amava principalmente os alunos do 4º ano mas
seus outros alunos também eram suas paixões. Tinha horas que brigava com todos. Logo faziam as pazes pois as
crianças amavam ela. As meninas do 4º ano, ao qual pertencia Ana Luiza, amavam contar segredos para a Anny que
sempre dava conselhos oras divertidos e outros sérios e também dicas de moda, pois antes de ser professora Anny
havia estudado um pouco de moda e seu sonho anterior era ser estilista.

Logo a hora do recreio chegou e Anny se juntou a Dulce e May numa conversa animada enquanto riam das
brincadeiras das crianças e outros alunos.

-- Anny ! Senta aqui com a gente. -- Dulce disse sorrindo ao ver a loira se aproximar.

-- Estouy aqui ! -- Anny riu sentando num banco ao lado de Dulce. Terminou de sentar e May apareceu correndo e
sentando super rápido dando um susto nas amigas.

-- GANHEI !! -- gritou animada e duas crianças atrás dela fizeram bico por terem perdido a brincadeira. -- Não
fiquem assim. Outro dia vocês ganham. -- falou tomando fôlego

-- Não é justo Tia May. Você me distraiu. -- disse Diane um pouco emburrada. Era uma das alunas do 2º ano de
Anny mas que também adorava Maite mesmo sem ter tido aulas ainda com a morena

-- Concordo com a Diane. -- falou outra aluna, Talita, que também era aluna de Anny

-- Aprendam a perder. -- May disse se fazendo de superior e Anny a repreendeu com um olhar sério.

-- São crianças May ! Vão brincar meus amores. -- Anny deu um beijinho e um abraço em Talita e Diane e as
crianças foram correndo em direção ao pátio brincar.

-- Por isso elas são assim. Você as mima muito Anahi. -- May disse com o fôlego recuperado

Anny mostrou a língua sorrindo. Dulce que estava calada, permaneceu assim.

-- O que houve ? -- Anny perguntou a ela

-- Cauã me fez acordar cedo demais. Estou com sono. Ficamos até tarde jogando dominó ontem. -- Dulce disse
tomando um grande gole de suco

Anny riu e Maite também.

-- Esse menino é adorável. -- May disse e Anny concordou.

-- Leva ele para sua casa e você verá que fofura. -- Dulce disse rabugenta e as amigas riram dela. -- Mesmo
assim eu o adoro e a Sofia fica feliz quando ele fica lá em casa.

-- Como ela está ? -- Anny perguntou. Sentia falta da amiga

-- Muito bem. Cheia de projetos do Doutorado. Anda trabalhando muito mas felizmente está concluindo com
louvor. -- Dulce respondeu mais animada

-- Sofia sempre fez muita coisa. Admiro ela com filho pequeno e viúva fazer o que ela faz. -- May suspirou
se lembrando do quanto foi complicado quando o marido de Sofia, Joaquim, havia falecido de acidente de carro a
apenas 2 anos. Cauã tinha apenas 6 anos e adorava o pai. Desde então, Sofia se fechou para o mundo e se voltou
completamente para o filho e a vida profissional. May, Anny e Dulce mal a viam a vários meses desde que ela
entrou em fase de conclusão do 2º mestrado em Letras que estava fazendo.

-- Vamos falar de coisa boa. -- Anny disse para quebrar o clima ruim.

Estavam conversando animadas, sendo interrompidas cada hora por aluno de uma que caiam ou iam reclamar que o
amigo fez a parte da brincadeira de forma errada. Voltaram para as suas salas e o dia passou até a hora da
saída. Combiraram de se encontrarem no domingo para fazer uma farrinha.

Anny foi embora de ônibus para casa pois Poncho só conseguia buscá-la 2 vezes por semana quando chegava mais
cedo.

Poncho saiu tarde do escritório e ainda pegou trânsito na volta. Por pouco não pegava Anny acordada, já que ela
tinha terminado de corrigir os deveres das crianças e estava de pijama deitada no sofá quase dormindo.

-- Olá anjo. Cheguei. -- ele falou depois de colocar o paletó em cima de uma cadeira, sentou ao lado dela
afrouxando a gravata. Detestava se vestir assim mas teve reunião com empresários então não havia jeito.

-- Oi bebê. -- Anny falou com voz sonolenta e ele deu um selinho nela.

-- Vou tomar banho e volto para colocar você na cama. -- Poncho disse e Anny apenas assentiu de olhos fechados
já dormindo

Poncho tomou banho, vestiu um short antigo que amava e foi buscar Anny na sala a pegando no colo a fazendo acordar.

Colocou ela na cama e antes que pudesse apagar a luz do abajur ela o puxou o fazendo cair em cima de si.

-- Você não tava com sono, sapeca ? -- Poncho olhou Anny e viu um sorriso e olhar maliciosos inundarem o azul
que eram os olhos dela

-- Estava mas -- disse colocando a boca na dele -- seu cheiro me despertou. -- falou bem maliciosa e Poncho
entendeu o recado.

Iniciaram um beijo que evolui para longas carícias e logo já estavam loucos de desejo gemendo os nomes um do
outro. Dormiram satisfeitos e cansados.