Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V CHRISTOPHER

   Eu estava nervoso e andando de um lado pro outro, aquilo estava me dando nos nervos, ninguém vinha dar uma notícia se quer da Dul.

    -Christopher você vai fazer um buraco no chão desse jeito - Ale disse a mesma coisa que todos, me sentei do lado dela e apoiei meus cotovelos nos meus joelhos tapando meu rosto com as mãos.

   Senti mãos pequenas no meu cabelo fazendo carinho.

     -Papai, você tá chorando? - levantei a cabeça e vi Laura me olhando preocupada, ri colocando ela no meu colo.

    -Quem trouxe você?

    -Tio Ryan- deitou a cabeça no meu ombro, procurei Ryan com os olhos e ele conversava com as meninas que estavam perto da recepcionista -A mamãe vai ficar bem? - fiquei sem saber o que responder, eu não sabia se ela iria ficar bem.

     -Não sei - falei a verdade.

     -E os bebês? - respirei fundo.

     -Não sei também.

     -Quem é Christopher? - ouvi alguém perguntar e levantei a cabeça.

     -Sou eu - falei me levantando, entreguei a Laura pra minha mãe.

     -Dulce perguntou se você vai assistir o parto - assenti de prontidão -Ótimo, venha comigo - o segui até uma sala onde tive que trocar de roupa e colocar uma touca e uma máscara de médico.

   Quando entramos na sala de parto ouvi os gritos da Dulce e já fiquei apavorado.

    -Olha só quem está aqui - uma mulher que estava preparando sei lá o que disse -Agora pode parando de choramingar, Dulce.

   Me aproximei da Dul e ela estava com uma aparência cansada e de que estava sentindo muita dor.

    -Oi baixinha - beijei sua testa -Você tá bem? - quando perguntei isso ela começou a chorar.

    -Ucker não está na hora deles nascerem, no mínimo tem que ser aos sete meses não no começo dos seis - e então eu fiquei em choque mas não demonstrei.

    -Hey princesa, vai ficar tudo bem - sorri a tranqüilizando -Eu te amo - sussurrei e ela respirou fundo.

    -Eu também te amo, muito mesmo, obrigada por estar aqui - sorrimos um pro outro e a médica anunciou que já iria começar com o parto.

   -Ok, Dul quero que faça força e Christopher incentive ela - assenti.

   Fiz o que a médica disse enquanto a Dul fazia força ao máximo, quando vi que ela já não estava mais aguentando eu já ia chamar a médica mas paralisei no lugar quando ouvi um choro alto e estridente de um dos bebês, uma enfermeira levou o bebê pra uma sala ao lado logo após cortarem o cordão umbilical.

    -A garotinha já veio ao mundo, agora vamos fazer o garoto vir também, vamos Dul mais força - a Dra. Victória pediu e eu olhei pra Dul que estava quase fechando os olhos.

    -Doutora ela tá desmaiando - chamei entrando em desespero e ela olhou pra Dul e depois ficou desesperada igual a mim.

    -ESTAMOS PERDENDO ELA - fiquei parado olhando os médicos correndo de um lado pro outro e colocando oxigênio nela -O BEBÊ, NÃO PODEMOS PERDE-LO - e um barulho de "biiiiiiii" foi ouvido -DULCE, DULCE - parei meu olhar na Dul, ela não estava respirando, não, não, ela não pode fazer isso.

    -DULCE, NÃO FAZ ISSO, RESPONDE DUL- fui pra cima dela chacoalhando seu corpo -Dul não me deixa, amor - ouvi mais um choro de bebê mas eu não queria saber, eu só queria que a Dul acordasse.

    -Christopher, você precisa sair, vamos reanimar a Dul, os bebês estão bem, fizemos uma cesariana de última hora para tirar o Lucca, agora você tem que esperar lá fora - olhei pros médicos tentando reanima-lá.

    -Eu não vou deixar ela sozinha - tentei me soltar, pois a enfermeira me segurava.

    -Christopher, no momento a Dulce precisa que você vá pegar as coisas dos bebês e que cuide deles, era isso que ela pediria a você, certo? - balancei a cabeça afirmando, senti algumas lágrimas molharem meu rosto, me soltei das mãos da enfermeira e sai da sala mas não sem antes deixar um aviso.

    -Eu quero a minha esposa acordada quando eu voltar, ou se não vocês estão todos mortos - e então sai da sala.

   Parei um corredor antes da recepção pra respirar, fechei meus olhos  e cenas dela desmaiando veio na minha cabeça, eu não a salvei, eu não fiz nada pra que ela não desmaiasse, eu fiquei tão distraido quando ouvi o choro da Alice e não vi minha princesa desmaiar. Soquei a parede pra descontar a raiva que eu estava sentindo de mim mesmo. Sequei meu rosto por causa das lágrimas, respirei fundo e sai da área da emergência vendo a Laura que estava sentada isolada e longe de todos.

    -PAPAI - Laura veio correndo até mim, a peguei no colo e quando ela me olhou ansiosa eu tive que me segurar pra não chorar ali mesmo -Cadê a Alice e o Lucca? E ah, a mamãe cadê? - respirei fundo várias vezes antes de responder.

    -Estão no berçário igual aos outros bebês - falei e ela ficou pensativa.

    -E a mamãe também? Mas a mamãe não é bebê - ela deu uma risadinha. Olhei pro resto do pessoal que estavam um pouco afastados de mim e da Laura. E nem nos viram, estavam distraídos conversando.

    -Ela tá dormindo - falei e ela assentiu -Laura, me diz uma coisa, você ama muito, muito sua mãe?

    -Muito, muitão - esticou os braços mostrando o tamanho. Sorri.

    -Filho? - engoli em seco quando ouvi a voz da minha mãe. Me virei pra ela que franziu o cenho -Aconteceu alguma coisa?

    -Não - menti e sorri fraco pra ela que ficou me analisando, desviei o olhar e fui me sentar em umas das poltronas da recepção e não larguei a Laura em nenhum minuto se quer -Pede pro Chris pegar as coisas dos bebês - falei pra minha mãe, ela ficava me encarando percebendo que eu não estava tão animado quanto ela esperava. Eu estava feliz, óbvio, mas eu estava preocupado com a Dul, eu sai da sala, onde ela estava, sem batimentos cardíacos, agora eu só queria voltar lá e vê-lá chorando igual bobona por ver a Alice e o Lucca pela primeira vez. O estranho era que ninguém veio fazer pergunta alguma mas agradeci mentalmente por isso.

    -Ryan já trouxe quando veio com a Laura- assenti.

    -Pode entregar na recepção pra mim? - ela assentiu.

    -Papai, como eles são - Laura chamou minha atenção quando estávamos sozinhos.

    -Eu não sei, não pude ver eles ainda, quando eu for eu levo você tá?

    -EBA - ela bateu palmas animada -Será que a Alice é igual a mim? - ela colocou a mão nos dois lados do rosto e arregalou os olhos me fazendo dar risada.

    -Não sei - dei de ombros. Alguém pigarrou chamando nossa atenção.

    -Christopher, posso falar com você em particular? - Dra. Victória perguntou meio receosa.

    -Claro - assenti e olhei pra Laura-Fica com a vovó rapidinho?

    -Sim - levantei e entreguei ela pra Ale e segui a doutora. 

     -Como ela está? - perguntei aflito assim que entramos em um consultório.

    -Christopher nós fizemos o possível para salvar ela mas...

      -O QUE ACONTECEU? - gritei batendo a mão com força na mesa.

    -Christopher, você tem que se acalmar, tem a Laura, os bebês, você não pode ficar assim e... - sai da sala deixando aquela idiota falando sozinha. 

   Corri pelos corredores, eu tinha que acha-lá, em um corredor na mesma sala onde foi o parto havia vários médicos na porta, me aproximei rapidamente deles e quando tentei passar fui barrado.

    -Desculpe mas não pode passar.

    -Cadê a Dulce, ME DEIXA VER ELA POR/RA - empurrei o cara que estava me segurando, ele fez sinal com a mão e dois seguranças vieram pra perto de mim -NÃO ENCOSTA EM MIM - me esquivei de deles.

    -Deixa ele, ele é marido dela - alguém disse, nem prestei atenção, eu só queria ver a minha garota.

   Entrei na sala e quando vi ela deitada na cama, de olhos fechados e vários aparelhos nela não consegui mais segurar e comecei a chorar, me aproximei dela tocando sua mão, que estava em cima da sua barriga, ela estava gelada e roxa.

     -Não... - murmurei pra mim mesmo engolindo o grande nó que se formou na minha garganta -Não baixinha, acorda, não faz isso, não me deixa, você disse que sempre voltaria pra mim, então chega de brincar Dul, acorda amor - apertei a mão dela com um pouquinho de força mas ela nem se quer se mexeu. Meu rosto já estava todo encharcado, fo/da-se, droga, a dor que eu estava sentindo só ela poderia curar.

     -Christopher, você tem que ficar calmo - Victória colocou a mão no meu ombro e eu tirei com repugnância dela, não era culpa dela mas ela fica dizendo "fica calmo" ah vai tomar no c/û, queria ver se fosse a pessoa que ela mais amasse ali naquela cama.

    -Calmo? - me virei pra ela sorrindo amargo -QUAL SEU PROBLEMA? ELA MORREU E VOCÊ ME DIZ ISSO? - senti meu coração parar por um segundo quando disse "ela morreu" eu não queria aceitar mas era a verdade.

    -Nós fizemos de tudo, eu juro, sinto muito mas ainda você tem uma filha de quatro anos lá fora esperando você dizer pra ela que a mãe dela está bem e mais dois bebês recém nascidos que precisam de você, por isso peço que tenha calma - parei pra refletir e ela tinha razão, eu não podia simplesmente deixar meus filhos de lado, eles precisavam de mim e eu deles.

    -Me deixa sozinho com ela só cinco minutos? - pedi me virando de costas pra ela.

    -Claro, vou ver como os gêmeos estão, eu já volto - assenti.

  Fiquei olhando pra Dul e me perguntando como eu aguentaria  toda a vida de mer/da que eu tinha sem ela, me martirizei por ter deixado ela sozinha todos esses dias, me culpei por ter me distraido e não ter visto ela perder os sentidos, chorei por estar perdendo a minha marrenta mimada, eu sentiria a falta dela todos os dias da minha vida, sempre seria ela, somente a minha princesa.

     -Eu prometo que vou cuidar dos nossos filhos e até mesmo colocar a Jéssica na linha - soltei uma risadinha -Você sabe, eu sempre consigo o que eu quero, eu consegui você, a garota mais difícil e teimosa de todas - respirei fundo -Eu te amo, desculpe se não falei isso o suficiente mas eu sempre te amei a cada dia mais e sempre vou amar - suspirei, dei um selinho longo nos seus lábios que estavam roxos e gelados. Passei a mão nos seus cabelos -Eu amo você, baixinha, sempre - eu estava sentado na cama ao lado dela, e quando fui me levantar e soltar sua mão, senti a temperatura da sua mão mudar e ficar mais quente -Que isso? - os aparelhos que estavam sem fazer nenhum barulho derepente começaram a funcionar e mostrar batimentos cardíacos, me desesperei mais ainda quando ela começou a tossir e a puxar o ar pra dentro -Cara/lho Dul- sai da sala e fui pro corredor -Minha... Minha esposa, cara, ela tá acordando lá, ajuda - sai arrastando a primeira enfermeira que encontrei, reconheci ela, foi ela que estava com a Alice no colo.

    -Senhor Uckermann, o que aconteceu? - empurrei ela pra dentro da sala, Dul estava ainda puxando o ar e com dificuldade pra respirar -Ai meu Deus, como...como...como isso aconteceu? - colocou a mão na boca e ficou me olhando espantada.

     -E eu que vou saber? Você é a médica aqui, ajuda ela cara/lho - falei desesperado.

     -CHRISTOPHER- Dul deu um grito me assustando -ME AJUDA - eu fiquei sem saber o que fazer, a enfermeira colocou a máscara de oxigênio no rosto dela e lentamente Dul foi se acalmando na cama.

     -O que houve aqui? - Victória entrou na sala com alguns médicos -Ah meu Deus, o que você fez, Christopher? - ela me olhou sorrindo maravilhada assim que viu a enfermeira ajustando os aparelhos.

    -Eu não fiz nada - falei confuso.

    -Tudo bem, vá falar com sua família, ver os bebês, daqui a pouco eu te chamo - fiquei meio contrariado mas fiz o que ela disse, cheguei na recepção super animado. Chris estava com a maior cara de furioso e veio até mim pisando forte.

    -FILHO DA PU/TA, EU TÔ AQUI A MAIS DE CINCO HORAS E VOCÊ NÃO ME DÁ UM SINAL DE VIDA, ALE DISSE QUE VOCÊ ESTAVA TRISTE E TODOS FICAMOS PREOCUPADOS, SÓ A LAURA FALOU COM VOCÊ, ELA É UMA CRIANÇA, NÃO SABE DAR UMA NOTÍCIA CARA/LHO - ele estava vermelho e a ponto de me socar e eu só dei risada dele -TÁ RINDO DO QUÊ SEU MER/DA.

    -Chris cara, aconteceu o maior milagre de todos, a Dul morreu e...

    -É O QUE? DESDE QUANDO ISSO É MILAGRE? - ele gritou me pegando pela camisa.

     -Me solta, deixa eu terminar - me soltei dele -Ela teve uma parada cardíaca a mais ou menos uma hora atrás, ficamos todos, os médicos e eu, achando que ela havia morrido, mas quando eu fui ver ela, ELA ACORDOU DEREPENTE - gritei animado -CARA EU TÔ MUITO FELIZ - ele pulou em cima de mim forjando uma briga comigo.

    -Seu mer/da - me deu um soco no braço -Você é muito sortudo por/ra - ele se virou pra trás rindo-GALERA CHEGA MAIS - e só então percebi que minha família todinha estava ali -Conta pra eles bro - estávamos sentados no chão porque ele tinha se jogado em cima de mim, me levantei e olhei pra todos eles ficando sério.

    -Gente, a Dul teve uma parada cardíaca - assim que eu falei essa frase as garotas começaram a chorar e vi que Blanca também estava ali, ela entrou em desespero e eu continuei a falar antes que ela desmaiasse -Mas já está tudo bem, bom, eu não sei o porque isso aconteceu, durante horas eu achei que ela tinha... Que eu tinha perdido ela, mas à alguns minutos atrás eu estava no quarto onde ela fez o parto e ela acordou derepente - naquele momento minha mãe e Blanca desmaiaram, fiquei assustado até, Victor e Max seguraram elas -Os bebês estão bem, eu não os vi ainda mas vou vê-los agora, cadê a Laura?

    -Tá dormindo - Chris o único que não estava desesperado respondeu apontando a Laura deitada na poltrona.

    -Vou acordar ela, prometi que só ia ver os bebês se ela estivesse junto - falei e sai pra acordar a Laura que reclamou mas logo se animou quando soube que ia ver os irmãos.

  Entramos na ala de pediatria e fomos em direção ao berçário, fiquei de frente pro vidro e tentei identificá-los mas fiquei meio confuso, pois não sabia como eles eram.

    -Cadê papai?

    -Está perdido? - uma enfermeira perguntou.

    -É que minha esposa teve gêmeos mas eu não os vi ainda, então não sei quais são - falei meio sem graça, eu era um péssimo pai, fazia horas que eles haviam nascido e eu só vim vê-los agora.

    -Oh sim, e qual seu sobrenome? - perguntou olhando em uma prancheta.

    -Uckermann.

    -Oh sim, os gêmeos Uckermann's, eles mal nasceram e já abriram os olhinhos, são bem espevitados - sorri todo bobo, pelo jeito eles fazem jus ao sobrenome -Os dois ali no berço do meio na fileira da frente - procurei e quando os vi fiquei mais bobo ainda, se não fosse pelos cobertores azuis e rosa eu não saberia quem era quem.

     -Cadê? - Laura ainda procurava.

     -Ali - apontei -Tá vendo? Eles estão se mexendo - ela sorriu encostando o nariz no vidro.

     -Pai, a cor do cabelo deles é igual ao meu, amarelo - ela disse arregalando os olhos.

    -Verdade - balancei a cabeça, fiquei os observando, eles não paravam quietos, eles estavam em berço grande e juntos, eram bem pequenos, menores do que os outros ali e os mais fofos.

    -Me impressiona eles não estarem na encubadora, eles são pequenos mas não vão precisar, fizemos todos os exames e eles não tem nenhum problema, estão super saudáveis - sorri assentindo -Meus parabéns.

    -Obrigado - ela nos deixou sozinhos e ficamos olhando, tirei fotos com o celular para mostrar pro pessoal como eles eram fofos e pequenos. Estávamos indo para a recepção enquanto eu a levava no colo.

    -Pai vamos comprar presente pra eles?

    -Depois, agora você vai voltar a dormir mocinha.

    -Ah não, agora quero ver a mamãe - falou manhosa -Por favor.

    -Não sei se podemos - torci a boca e ela fez um biquinho cruzando os braços, fiz cócegas nela -Não faz essa cara sua feia.

     -Você que é - mostrou a língua.

    -Que coisa feia - a olhei repreendedor -Depois fala que é princesa, princesa não faz isso.

    -Christopher- ouvi me chamarem e olhei pra trás vendo Victória -Oi Laura, viu seus irmãos? - perguntou sorrindo.

    -Sim, eles tem o cabelo amarelo iguais aos meus e são bem pequenos e fofos - Laura falou mexendo as mãos parecendo estar surpresa com aquilo.

    -Oh sim, eles são, mas eles vão crescer assim como você - Victória disse -Acredite, você era assim também - Laura arregalou os olhos.

    -Sério? - Victória assentiu -Nossa papai, eu cresci um montão né?

    -E muito pro meu gosto - falei e elas riram do meu tom decepcionado -Mas e então, como a Dul está?

    -Agora ela está dormindo, ela acordou meio confusa e um psicólogo conversou com ela para saber se iria ficar com alguma sequela mas felizmente ela não teve nenhuma, ela só lembra do que aconteceu até o momento que você falou com ela antes de começarmos o parto, depois disso ela não lembra de nada - deu uma pausa rápida esperando eu falar algo mas continuou quando fiquei calado -Ela estava com dores então demos um remédio pra ela conseguir dormir, ela acordará daqui algumas horas - olhou no relógio -Agora ainda são sete da manhã, da tempo de você ir pra casa comer e descansar, quando você voltar ela ainda vai estar dormindo.

     -Uhuum - murmurei -Bom, obrigado - ela assentiu e eu sai dali. Eu estava cansado mas não queria ir embora, eu queria ficar e ter a certeza de que ela iria acordar e ficar bem. Voltamos pra recepção e todos levantaram de seus assentos animados querendo saber dos bebês. Vi que Ale e Blanca já não estavam mais desmaiadas e estavam ali junto com os outros.

    -Como eles são, Ucker? - Annie foi a primeira a perguntar.

    -Eles tem o cabelo amarelo - Laura falou antes que eu abrisse a boca arrancando risadas.

    -Ai que fofo - Mai disse.

    -Tirei fotos pelo vidro - peguei meu celular e dei na mão da Annie que foi passando de mão em mão pra que todos vissem.

     -Meu Deus, eles são tão pequenos - Ale disse chorando.

    -Eles são idênticos. Como vamos saber quem é quem sem tirar a fralda? - Chris disse e eu ri dele.

    -Dul comprou pulsseiras com o nome deles nelas - falei.

    -Ah tá, e como a Dul está?

    -Bem, tá dormindo - me sentei e Mai pegou a Laura do meu colo saindo com ela.

    -Você deveria fazer o mesmo - minha mãe disse passando a mão no meu cabelo.

     -Não tô cansado - dei de ombros.

    -Ucker faz o que sua mãe tá mandando, todos vão pra casa e eu fico aqui com a Ale, assim que ela acordar ligamos pra você - Blanca falou autoritária, bufei desistindo de contrariar elas.

   Me levantei, me despedi delas, Chris já havia colocado seguranças por perto, no quarteirão, na rua, no corredor do quarto dela e na recepção. Fui pra casa, deixei a Laura com a babá, tomei um banho e fui dormir.

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   Oi, oi gente!!! Omg Dul morreu *O* mas já ta viva kkk

Respondendo comentarios do face:

Walkillany Fernandes:Continuando, bj

Yasmim Gomes Melo:Continuando, sim Jéssica ta sem sentindo na vida, os bbs nasceram e tem cabelo amarelo kkk.Bj

Geovana Aparecida:Continuando, bj

Respondendo comentarios :

CàVondy:Eu tbm acho lindo o nome Lucca, tbm prefiro casal *-* Jéssica ta passando dos limites Ucker tem q botar ela na linha.Agora tudo ta bem com os bbs, mas q foi tenso esse parto ó se foi.Bj

Camyemily14:Obg pelo dica, consegui baixar e já consegui resolver o meu probelema kk.Os bbs nasceram, Dul nos deu um susto mas tbm esta bem, Lau ta amando os irmãozinhos, e pelo jeito vai ser dificil de cuidar dos 3 pestinhas kkk.Bonitinho os nomes né, Chris sendo Chris, ele é um fofo *-* tadinha mesmo Ucker tbm ameaçou os medicos acho q isso é contagioso kk.Ok, já tô postando e obg vc <3 Continuando, bj

Dulcemaria_candy_:Ai q bom q gostou do nome dos bbs.Graças q ñ aconteceu nd de serio, os bbs nasceram bem saudaveis, só q Dul q nos deu um pequeno susto.Jéssica tem q se botada na linha, ela ta muito revoltada.Chris tava nervoso kkk.Continuando, bj

Kakaizinha:Dul nos deu um susto daqueles, mas ela e os bbs já estão bem.Chris tava super nervoso, só quero ve quando for a vez dele de ter filho kk.Sim, ela teve eles com 6 meses mas parece q os bbs q tavam com presa pra nasce kkk.Jéssica anda muito revoltada, mas tem muita gente q vai colocar ela daqui a pouco na linha.Eu tbm tava rindo igual uma loca da Annie, pelo menos o c/u dela esta a salvo kk.Continuando, bj

Millavondy36:Jéssica ta me dando raiva já, ela ta muito estranha, mas acho q ela se arrempedeu doq fez.Chris tava maluco, tadinha da recepcionista mesmo, deve te ficado com trauma kkk.Graças aos Deuses ela ta bem, só foi um susto, mas ela voltou kk.Continuando, bj

            Tchau gatitas Bj