Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V DULCE

   Infelizmente não escapei de ir com o Ucker fazer os serviços em Paraisópolis. O dia anterior foi muito divertido, Ucker e eu fomos ao cinema e ele ficava jogando pipoca nas pessoas e depois fingia que não era ele e aquilo me causou boas risadas quando o filme acabou e a garota que Ucker estava jogando a pipoca estava com o cabelo com pipoca grudada e o namorado dela tentava tirar sem puxar o cabelo dela.

   Ucker ainda comprou um boneco muito feio pra assustar a Laura e no fim quem se assustou foi ele quando pela manhã ela colocou o boneco do lado dele na cama e quando ele acordou começou a gritar que nem um retardado assustado com o boneco.

   Neste momento estou me arrumando para ir com o Ucker para Paraisópolis. Ele me disse que primeiro vamos para a mansão dos Jeanks e que lá estariam Charlotte e a irmã dela Gabriela, mais conhecida como Gaby, essa Gabriela era a garota da californiana no cabelo rosa que beijou o Ucker a dias atrás. Ele também disse que era para eu me comportar pois ele precisava assinar com o tal do Antônio, mas como eu não obedeço o Ucker e se essas garotas folgarem na minha eu quebro a cara delas na porrada.

      -Pronta? - Ucker perguntou e eu assenti.

   Fomos pro carro e não troquei nenhuma palavra com ele mesmo ele tentando conversar comigo. Em pensar que vou estar no mesmo ambiente que essa garota me deixava irritada e ainda por cima teria que aguenta-lá olhando pra ele.

   Chegamos ao heliporto e um helicóptero azul escuro nos esperava já com as hélices ligadas.

    Ucker parou para falar com um homem de meia idade que falava português. Acho que da família toda, somente eu não falava português, afinal. Embarcamos no helicóptero colocando os fones e cintos.

   Quando já estávamos no alto, pude ver várias praias, pessoas, carros. Era tudo lindo demais.

    A viajem durou mais ou menos quarenta minutos até chegarmos em um lugar onde só havia carros e muitos arranha-céus. Ucker me disse que estávamos na capital de São Paulo que também chamava São Paulo. Estranho, mas ok.

    Quando o helicóptero pousou em uma espécie de campo de futebol estávamos em um lado pobre da cidade. Haviam seguranças do Ucker e assim que desci do helicóptero, antes  dele, dois seguranças vieram para perto de mim me assustando com a aproximação, os caras  estavam armados até os dentes. Uma SUV preta chegou sendo seguida por um conversível preto com duas garotas dentro dele.

       -Seja simpática, Dul- Ucker sussurrou chegando ao meu lado pegando na minha mão. Fiquei confusa mas dei de ombros assentindo.

   Da SUV desceu um homem musculoso que mais parecia um segurança do Ucker, mas pelas suas roupas dava para saber que ele era o patrão. Franzi o cenho quando ele se aproximou da gente sendo seguido pelas garotas do conversível que assim que nos viram abriram sorrisos gigantescos e animados.

      -Uckermann- o homem negro e forte disse animadamente e Ucker sorriu de lado.

     -Antônio, quanto tempo irmão - me assustei ao ouvir o nome do cara. A gente não ia pra casa dele? Ucker e Antônio se abraçaram como se fossem amigos de longa data.

     -Muleque, você cresceu desde a última vez que te vi - eles riram -Cara/lho, isso é uma aliança? - pegou a mão do Ucker olhando sua aliança de ouro -Filho da pu/ta, quem foi a felizarda? - o tom de voz do cara denunciava toda sua animação e humor.

     -Com certeza a mulher mais bonita do mundo, não sou de ficar com qualquer uma, muito menos casar - Ucker sorriu debochado e o cara riu concordando.

     -E essa garota? É a Mel de quem você falava? Sua irmã mais nova? - Antônio apontou pra mim e eu sorri envergonhada. Ucker olhou pra ele como se ele tivesse uma doença mental.

     -Cara, a Mel tem dez anos - arqueou as sombrancelhas e sorriu convencido -Essa é minha esposa, Dulce Maria Uckermann- disse pegando minha mão me puxando pra mais perto. Ouvi um arfar de surpresa vindo das garotas que já estava deduzindo serem as va/dias que eu tava pra por fogo viva mas ignorei-as.

     -O que? Virou pedófilo agora? Essa menina tem uns quatorze anos - Antônio disse surpreso, arregalei os olhos e comecei a rir.

     -Quatorze? Tá loco? - Ucker ria junto comigo -Amor, esse é Antônio Jeanks - me apresentou e apertei a mão do homem que me olhava como se eu fosse um alienígena.

     -Olá, e hã... Eu tenho vinte anos, não quatorze - sorri de leve -Vou levar como elogio - brinquei arrancando uma risada de Ucker e Antônio.

     -Tem certeza? Porque, você é mais velha que minhas filhas mas parece que tem muito menos - o cara ainda tava desacreditando -Diz o nome do tratamento que você faz, pra elas - apontou pras garotas do lado dele e eu dei risada não conseguindo segurar.

     -Tá surpreso? Temos três filhos cara - Ucker disse rindo e o cara só faltou deixar os olhos caírem ao chão -Dois deles são gêmeos - Ucker estava fazendo de propósito só pra ficar se gabando e isso eu via no brilho dos seus olhos.

      -Você faz dieta? - uma das garotas perguntou. Essa deveria ser a tal da Gaby por causa da californiana rosa eu a reconheci.

     -Não - respondi indiferente a olhando de cima a baixo.

     -Então, vamos ficar torrando nesse sol? - Ucker perguntou antes que eu resolvesse resolver tudo na porrada.

     -Claro que não, vocês querem subir direto ou preferem ir até a minha casa? - Antônio perguntou nos dirigindo até seu carro.

     -Vamos resolver tudo logo - Ucker disse tomando um tom sério e me olhando feio quando comecei a encarar as garotas e elas me encararem de volta. Estávamos trocando olhares de raiva e Ucker não gostou de eu estar me levando pelo ódio delas.

     -Nem me toca - murmurei quando ele colocou a mão nas minhas costas pra que eu andasse e ele bufou. Entrei no carro no banco de trás e ele entrou no banco do carona ao lado de Antônio.

   Eles ficaram falando sobre o que íamos ter que fazer. Não podíamos entrar com os nossos seguranças pois eles estavam armados com armas pesadas e somente a polícia entrava lá assim e ainda tinha uns que morriam por estarem armados. Aliás, o território não era nosso e sim do irmão do Antônio que nem se quer morava no país, um cara que chamavam de Sequela por ter uma marca de tiro no rosto, tiro o qual paralisou parte do seu rosto e ele só havia vindo ao país para ver Ucker.

   Antônio disse ao Ucker para não se intimidar com a presença da Charlotte e que ele não ligava mais pro fato do Ucker ter deixado a filha dele grávida. Claro que Ucker olhou muito feio pra ele e o cara logo entendeu que eu não fui com a cara da filha dele e me disse algo como "Entendo, claro que uma mulher da sua classe não se simpatizaria com a maluca da minha filha. Aquela é pu/ta assumida". Me surpreendi com a maneira que ele descreveu a filha mas ele logo acrescentou "Ela é igualzinha a mãe, desconfio que ela não seja minha filha. Já viu que ela é loira e eu sou negão? Pois é"

   Chegamos à uma uma rua que o carro não passava, uma viela que dava para umas escadas. Deixamos os carros pra trás e tivemos que subir tudo aquilo a pé e eu já estava querendo me jogar dali de cima por ter vindo de salto.

     -Quer ajuda? - Ucker perguntou quando reclamei que já estava cansada.

     -Não, eu tô bem - falei e ele ficou me olhando -Que?

     -Tem certeza? 

     -Tenho, agora vai logo, tenho mais o que fazer - empurrei ele o fazendo rir.

   Resolvi andar de vagar atrás de todos, corrigindo, atrás das irmãs va/dias que não paravam de fofocar sobre o quão animadas elas estavam para ir a uma festa que iria rolar naquela noite.

      -Dulce? - Charlotte se virou pra trás chamando minha atenção. Olhei pra ela sem responder nada -Quer ir numa festa com a gente hoje? - fiz careta.

     -Não, muito obrigada - sorri sínica e ela assentiu virando pra frente -Va/dia - murmurei e ela virou pra trás com uma cara não muito boa. Sorri de um jeito inocente pra ela.

     -Disse algo? - parou colocando as mãos na cintura.

     -Só a verdade - tombei a cabeça pro lado ainda sorrindo inocente.

     -Olha aqui garota - colocou o dedo na minha cara. 

    -Ei, ei, ei - Ucker chegou abaixando o braço dela com um tapa na mão dela -Tá loca? Te jogo daqui de cima e ainda te metralho - ele estava bravo e Charlotte olhou pra ele espantada -Se põe no seu lugar e nunca aumente o tom de voz pra ela, entendeu? - ela não respondeu e me encarou com fúria me fazendo dar uma risadinha debochada -RESPONDE - Ucker gritou fazendo as pessoas que estavam por perto nos olharem atentos. Antônio só olhava tudo de braços cruzados e Gabriela estava tão chocada que estava de boca e olhos arregalados.

     -Vai se fu/der, Ucker- ela falou com raiva e sinceramente ela não deveria ter feito aquilo pois ela levou um tapa em cheio fazendo seu rosto virar sendo coberto pelo seu cabelo.

     -Resposta errada - ele disse bem próximo do rosto dela e pegou na minha mão praticamente me arrastando escadas a cima.

     -Ucker, para, vai de vagar - reclamei me soltando dele.

     -O que eu disse pra você? HEIN? - se virou pra mim e depois continuou subindo as escadas.

     -Nem fiz nada, foi ela amor - estávamos bem mais a frente do que os outros pois Ucker estava andando super rápido, quase correndo.

      -Dulce, essa tua cara não cola comigo - revirou os olhos quando consegui parar na sua frente impedindo de que andasse.

     -Ela me chamou pra ir numa festa, ai eu disse que não frequentava esse tipo de festa ai ela se exaltou, ela se ofendeu - meio que menti e dei de ombros. Ucker me olhou desconfiado mas logo se convenceu suspirando.

      -Ta bom - olhou pra trás e Antônio vinha rindo.

      -Cara, Charlotte tá dando piti mano - dei uma risada baixa e Ucker me repreendeu com um olhar bravo.

     -Ela é maluca - comentei -Se ofendeu só porque não quis sair com ela - dei de ombros e Antônio riu junto de mim e Ucker arqueou as sombrancelhas olhando a cena e ele não parecia ter gostado de me ver rindo a toa com o cara.

     -Olha chegamos - Ucker apontou pra um galpão todo grafitado com desenhos de armas, ervas e palavrões.

     -Vamos lá cara - Antônio disse e parecia animado.

   Ucker me fez verificar a munição da minha arma que estava na minha bolsa, pois tinham caras que não iam com a cara dele e consequentemente com a minha. Entramos e ali tinham várias mesas e cadeiras e vários caras se drogando, bebendo, assistindo à um jogo de futebol, jogando truco e vários outras coisas.

     -E aê boneca - um cara disse em português se aproximando de mim e Ucker logo me afastou e disse algo como "Sai fora, ela tem dono, por/ra".

     -Grande Uckermann- um cara parecido com Antônio só que mais velho, tipo muito mais velho, falou alto se levantando de uma cadeira onde estava sentado fumando maconha e com uma va/dia com roupas muito curtas em seu colo.

     -Sequela, meu brother- Ucker fez um toque com ele parecido com o que ele fazia com Chris e os outros garotos.

     -Quando me disseram que você viria, não pude acreditar e peguei meu jatinho direto pra cá pra conferir - o cara disse sorrindo grande.

     -Pois é, eu vim dar uma conferida no lugar - Ucker sorriu olhando em volta.

     -Fiquei sabendo que o Estados Unidos está todo atrás de você, cara, só você mesmo pra bagunçar o país dessa maneira - Ucker assentiu sorrindo com orgulho -Por/ra, trombei com Chris a umas semanas e ele me disse que até casado e com filhos você está, não acreditei e ri na cara dele - rolei os olhos. Qual é, o Ucker tem a fama de pu/tão aqui maior que em Atlanta?

     -Casei e muito bem casado - rolei os olhos novamente, aquilo era um saco.

     -E me diz, esses filhos foram de mulheres em diferentes estados? - o cara riu debochado e eu olhei pra ele chocada e ofendida.

     -Tá loco? Meu irmão nem fala isso - Ucker fez careta e eu olhei pra Charlotte que estava um pouco afastada e ela estava totalmente séria -Eles são todos da minha mulher - completou.

     -Ela veio com você? - o tal do Sequela perguntou e Ucker apontou pra mim e mais uma vez recebi um olhar de surpresa -Cara/lho, essa belezinha já teve filhos? Querida, me passa o chá que você toma, as mulheres aqui tão precisando - fez um sinal com o dedo mostrando ao redor. Ri sem graça, eu hein, povo doido. Tem brasileiras tão lindas e esses mer/das falam isso.

     -Não tomo nada - falei e ele me secou de cima a baixo levando um tapa na cabeça dado pelo Ucker.

     -Olha muito não, por/ra - Ucker disse irritado.

     -Wow, relaxa aí mano, tô procurando indícios de plástica, porque cara, não é possível - já estava me sentindo uma atração de circo com os caras ali me olhando maliciosos.

     -Ela não faz essas paradas, cara, é tudo natural - Ucker disse zombeteiro -Até porque ela faz muitos exercícios - piscou pra mim e eu queria correr dali de tanta vergonha -E aí? Vai me mostrar o que você tem aí? - Ucker apontou pra uns pacotes que estavam ao fundo do galpão e mudando de assunto.

     -Cocaína purinha, direto da Alemanha, acabei de trazer - Sequela respondeu e eu segui Ucker pra perto dos pacotes.

    Ucker rasgou um dos pacotes e pegou um pouco do pó na mão e eu achei que ele iria cheirar mas ele somente olhou e começou a rir.

      -Não vem me enganar cara, isso daqui não tá puro nem no quinto dos infernos - jogou no chão batendo as mãos pra limpar -Essa por/ra deve ter bicarbonato, o cheiro denuncia de longe, vocês vendem essa mer/da pra quem?

     -Não exculacha irmão, é bem pouquinho pra dar vontade de mais e os caras virem comprar - Sequela explicou e Ucker e eu olhamos pra ele como se ele fosse tapado.

     -Olha, isso faz com que os caras não queiram nem continuar, você não refina, você só enfraquece o efeito, devia dar uma misturada no produto - sugeri e Ucker assentiu concordando.

     -Como sabe essas coisas? - Sequela perguntou surpreso.

     -Ás vezes ela faz uns trabalhos pra mim - Ucker disse -Sabe você deveria dar uma misturada com ervas, assim fica mais forte e faz com que os caras queiram mais e mais, ou até mesmo êxtase, mistura com esse pó e já era meu irmão, você vai lucrar - Sequela assentiu e eles começaram a conversar com uns caras para eles mudarem as formulas.

     -Sequela, os tiras já estão aí pra receber propina - um menino de uns dez anos disse e eu fiquei olhando chocada por ele estar com um cigarro de maconha na mão -Qual foi tia? - franzi o cenho pois ele não estava falando minha língua.

     -Já tô indo Cleber - o garotinho assentiu e me encarou de cima a baixo e depois saiu fumando a maconha dele. Meu Deus, esse menino não tem mãe que o eduque?

     -Hey Sequela, que tal deixar a Dulce negociar dessa vez? - Ucker sugeriu colocando as mãos no bolso e me olhou sugestivo.

     -Ela? Tem certeza irmão? - perguntou indeciso.

     -Sim, ela sabe fazer isso - Ucker assegurou e Sequela assentiu meio contrariado. Eu não contrariei pois esse era o plano dele.

     -Ok cara - se virou pra mim -Então, você vai lá e tenta fazer com que eles aceitem abaixar o preço - assenti -Pagamos quarenta mil, tente fazer com que eles queiram somente vinte - fiquei o encarando tentando pensar numa maneira de fazer isso.

     -Hmm tudo bem - sorri de leve e Ucker fez um sinal que dizia "Qualquer coisa mete bala" e eu assenti saindo dali.

   Olhei a minha roupa e eu estava vestindo um shorts rosa, uma blusinha branca e salto preto. Ok, poderia usar charme ou algo assim. Tive que descer alguns degraus e entrar em uma casa pequena acompanhada pelo garoto de antes que ainda me encarava estranho. Dentro da casa tinha três homens vestidos de farda policial e eles estavam jogados em um sofá velho fumando cigarros.

     -Aê, a tia que vai negociar hoje, ela é gringa e é da turma do Uckermann- o garoto disse para os policiais e bom, eu não entendi por/ra nenhuma.

     -Olá - um dos policiais disse à mim em inglês e continuei séria o encarando -Turma do Uckermanné? É o que? Pu/ta particular? - sorri debochada.

     -Estou aqui para negociar, não pra falar de mim - arquiei uma sombrancelha e o cara tirou o sorrisinho do rosto sendo zuado pelos outros -Bom, qual o primeiro lance? O que você me sugere? - cruzei os braços apoiando o peso do meu corpo em uma perna só.

     -Que tal quarenta? - sorriu -Aliás, esse é nosso preço - rolei os olhos.

     -Querido, eu disse negociar e não sair jogando dinheiro pro céu aceitando qualquer mer/da - sorri sínica -Dinheiro não é tão fácil de obter, lutamos pra conseguir - pisquei pra ele que novamente parou de sorrir e ficou sério -E então?

     -Trinta - falou seco.

    -Vinte e sete- passei a mão no cabelo arrumando minha franja.

    -Dezoito- falou acendendo outro cigarro e olhando minhas pernas. Arregalei os olhos percebendo que ele estava blefando.

     -Quinze - me sentei ao seu lado cruzando as pernas e ele assentiu ainda fitando minhas pernas.

    -Quinze - confirmou e sorri orgulhosa.

    -Ótimo - me levantei mas ele me puxou de volta me fazendo consequentemente sentar em seu colo. Me assustei mas não demonstrei -Me solta - falei firme tentando tirar os braços fortes dele da minha cintura.

     -Qual é gracinha, vamos nos divertir, todos nós - apontou para seus outros três amigos fardados -Vou deixar por quinze mil se me deixar te fo/der - apertou meu seio por cima da minha blusa. Me assustei tentando me soltar mas ele me segurava forte tentando me beijar.

  Engoli em seco e dei uma cotovelada em seu rosto e me levantei de pressa e corri pra fora da casa. Estava subindo as escadas que davam no galpão correndo e acabei esbarrando em alguém.

     -Olha por onde anda, por/ra. Garota retardada - reconheci a voz daquela pu/ta e levantei a cabeça a encarando. Charlotte.

     -Retardada é você sua pu/ta de esquina - falei com raiva e dei as costas pra ela mas a va/dia me puxou de volta pelo cabelo.

     -PU/TA É VOCÊ - ela conseguiu me dar um tapa no rosto. Meu sangue ferveu e pulei pra cima dela derrubando ela no chão e fiquei por cima dela.

     -CALA BOCA, PORQUE EU NÃO FICO DANDO O C/Û POR AÍ - dei um soco no nariz dela, peguei a cabeça dela pelo cabelo e bati no chão várias vezes -JÁ TÔ PRA METER A PORRADA EM VOCÊ FAZ TEMPO, VA/DIA - dei mais um soco na cara dela que pegou bem na boca e me levantei.

   Charlotte já nem reagia mais, ela implorava pra mim parar. Dei um chute na costela dela e pude ter a certeza que tinha quebrado pelo grito que ela deu.

     -AAAH PARA. CHEGA. UCKERMANN, SOCORRO! - ela esperneava no chão e eu não parava de socar e chutar aquela va/dia.

     -CALA BOCA, FICA QUIETA - gritei e empurrei com o pé o seu corpo a fazendo sair rolando um lance de cinco degraus da escada.

     -DULCE- fiquei estática no lugar quando ouvi Ucker gritar. Olhei Charlotte chorando jogada no chão. Por/ra, ela não tinha desmaiado? -O QUE VOCÊ FEZ, SUA MALUCA? - me puxou pelo braço e ele parecia furioso.

     -O que tá acontecendo? - Sequela apareceu acompanhado por vários curiosos. Ucker apertou forte meu braço.

     -O que eu disse? Será que é difícil pelo menos uma vez me obedecer? - rolei os olhos entediada. Ela me provocou e ainda por cima ela e o Ucker...

     -EPA, meu querido ninguém mandou você pegar essa va/dia, e ah ela que veio puxar meu cabelo e me xingar, só descontei a raiva guardada - enquanto falava eu aproximava meu rosto do dele e no final joguei meu cabelo na cara dele e sai andando em direção onde tínhamos deixado o carro.

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   Oi, oi gente!! Ah como eu queria q a Dul tivesse batido mais na Char, pelo jeito Ucker ficou brabo por ñ ter conseguido concluir o acordo.Mas eu amei q a propria familia da Char acha ela uma pu/ta kkk.

Respondendo comentarios do face:

Yasmim Gomes Melo:Continuando, tavam muito fofos né, mas parece q passou essa Chra só atrapalha aff.Bj

Geovana Aparecida: Eu tava amando eles fofos, pena q acabou :`(  Continuando, bj

Respondendo comentarios:

Millavondy36:Para tudo mesmo, Ucker tava tão fofo *-*, pena q essa va/dia da Char atrapalhou de novo -_- Ai como eu queria um namorado assim

Stellabarcelos:Tava tudo tão cut né, mas parece q passou a sessão romantismo :`( Continuando, bj

MarianaVecchi:Eu tbm tava xonada nele todo romantico <33, mas aconteceu uma reviravolta tudo culpa daquela va/dia aff.Continuando, bj

Nutella da Dulce:Continuando.Ah o meu sonho tbm, acho q a Dul é meio ciumenta olha só oq ela fez com a Char kkk, mas se ela empresta eu quero!!Bj

Camyemily14:Falou mais ou menos, mas eu tbm falo muito vondy, pq vondy é vondy, vondy, vondy, vondy!!!Somos iguais então pq eu tbm sinto a mesma coisa q vc kk.Ucker tava um fofo tbm amei a declaração dele

Dulcemaria_candy_:Vondy tava cute mesmo *-* Vc viu ele com vergonha da prorpio bun/da?Ó inveja daquelas pompas kkk.Continuando, bj

Portisavirroniever:Oi seja bem vinda fique a vontade e volte sempre!!Oh  valeu muito obg <33 Aconteceu o encontro entre Dul e Chrar mas eu queria muito mais briga, odeio a Char!!Bj

                    Tchau meninas bj