Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V  DULCE

   * 7 meses depois *

      -Dulce, você é muito chata - Ucker rolou os olhos me fazendo rir -Sorte sua que sou um bom marido - diz brincalhão se levantando da cama. Mostrei a língua quando ele saiu do quarto.

   Estávamos no quarto assistindo a um filme que estava passando na TV. Já eram quase duas da manhã e a pipoca havia acabado, e como ele comeu a maioria da pipoca sozinho eu o mandei ir buscar mais pra mim enquanto o filme estava dando comerciais.

      -Voltei folgada - ele me tirou dos pensamentos se jogando em cima de mim.

      -Só pra avisar, mas cada braço seu é o peso do meu corpo, então vai com calma - reclamei e ele riu mordendo minha coxa -Ai por/ra - dei um tapa em seu braço.

      -Nossa, que mulher mais chata - me empurrou na cama me fazendo deitar e ele ficar por cima de mim. Ucker ficou parado com uma expressão séria olhando nos meus olhos -Você sabe o porquê de eu te amar? - neguei com a cabeça -É porque você tem os olhos mais bonitos do mundo - beijou meus olhos me fazendo dar uma risadinha -O sorriso mais bonito - me deu um beijo -E sem contar que é uma chata de primeira - fiz uma careta e ele riu -É sério, nem sei como te aguento - falou zombando da minha cara.

       -Isso não foi romântico - fiz um biquinho emburrado.

       -Foi sim, porque mesmo você sendo insuportável, eu te aguento - ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

      -Não vi você reclamar quando casou comigo - arquiei uma das sobrancelhas.

      -Isso mesmo, baby, eu sou ótimo marido por não reclamar - zombou.

      -Cale a boca, Uckermann- cruzei os braços. 

      -Cale a boca você, Uckermann- disse rindo e eu o encarei confusa -Você é burra? É seu sobrenome, idiota - acertei um tapa na cabeça dele -O que foi isso, garota?

       -Você é burro? Foi um tapa, idiota - o imitei fazendo com que ele rolasse os olhos.

      -Sem graça - resmungou e logo depois seu celular começou a tocar -Espera ai - assenti e ele saiu de cima de mim saindo do quarto fechando a porta atrás de si, afim de que eu não ouvisse sua conversa.

   Mesmo curiosa, eu me mantive sentada na cama com os ouvidos bem abertos para tentar ouvir algo da conversa, o que foi inútil pois ele pareceria estar conversando aos sussurros com a pessoa que ligou. Aquela ligação foi super estranha, quem ligaria de madrugada para o Ucker? Talvez eu não devesse estar me preocupando porque os seguranças ou os garotos viviam ligando no meio da noite.

   Voltando para o quarto, Ucker nem ao menos me olhou, ele agiu no modo automático e começou a procurar roupas no closet.

      -Posso saber quem era no telefone e onde que você vai? - perguntei ainda sentada na cama.

      -Encontrar os caras, coisas importantes em uma das boates, Chris quem ligou pra avisar - respondeu naturalmente enquanto vestia uma camiseta preta.

      -Posso ir? - perguntei esperando que ele dissesse um grande não, mas ele somente assentiu me deixando surpresa.

       -Você vai amar rever essa pessoa que está lá - piscou pra mim atiçando minha curiosidade -Se arrume de pressa, vou estar no escritório - pulei da cama assim que ele saiu do quarto.

   Peguei uma calça preta apertada, uma blusa vermelha que deixava uma parte da minha barriga de fora e um sapato também vermelho, soltei meu cabelo, passei um lápis de olho, rímel, perfume e eu já estava pronta. Fiz questão de me arrumar rápido só pra saber quem eu iria gostar de ver. Desci as escadas praticamente correndo, a casa estava escura exceto pela luz da cozinha onde eu ouvi Ucker conversando com alguém no telefone, assim que entrei ele desligou a chamada.

      -Sky está vindo ficar com as crianças - avisou e eu assenti -Vamos, enquanto ela não chega o Will fica de olho - arregalei os olhos.

      -Ta maluco ou fumou maconha estragada? - ele me repreendeu com um olhar, mas eu continuei antes que ele me xingasse -Não vou deixar eles com o Will - cruzei os braços e ele deu de ombros.

      -Então fica ai com eles, tchau - passou por mim saindo da cozinha.

      -Espera - exclamei e ele parou pra me olhar -Tem certeza que o Will vai ficar de olho? - estreitei os olhos pra ele.

      -Tenho, afinal eles estão dormindo, agora podemos ir? - bufei e sai pisando forte até a garagem.

   Entrei no primeiro carro que vi, ou seja o Ferrari Itália Vermelha, e Ucker entrou logo após.

       -Como sabia que eu iria com este carro? - perguntou debochado.

      -Você gosta de causar, e se você vai na boate você vai sempre com um carro chamativo pra esfregar seu dinheiro na cara das pessoas - rolei os olhos e ele riu.

      -Esperta - murmurou e dei de ombros.

   O caminho até a boate se seguiu com Ucker conversando com Chris pelo rádio do carro, pelo o que eu entendi tinha alguém importante na boate e Ucker não podia perder. Agora eu me pergunto do porquê ele tinha que estar lá pra ver a tal pessoa.

      -Chegamos - avisou parando o carro numa vaga do estacionamento da boate.

   Descemos do carro e Ucker pegou na minha mão enquanto íamos em direção a entrada da boate. Mesmo sendo quase três da manhã, a fila estava gigantesca para entrar e isso pareceu ter deixado ele satisfeito pois  abriu um grande sorriso satisfeito. Passamos pelos seguranças que ficaram bajulando o Ucker que nem uns bocós.

   Quando chegamos dentro da boate, mal chegamos perto da escada pra área vip e os meninos surgiram das cinzas e estavam eufóricos.

      -Cara, ele está no camarote vip master, ele ta com umas va/dias e com os caras, com certeza estão comemorando a carga que eles pegaram - Ryan disse debochando da situação.

      -Claro, ele deve amar receber uma carga achando que é cocaína de primeira, mas logo depois se dar conta de que era tudo uma façanha - Ucker entrou na brincadeira de Ryan e os outros garotos riram.

   Olhei em volta procurando o camarote que os meninos disseram e quando o achei tentei ver quem estava nele mas eu só pude ver um bando de caras que eu nunca vi na minha vida com umas va/dias quase nuas. Franzi o cenho tentando reconhece-los mas nada se passava pela minha cabeça. Ucker percebeu que eu estava olhando um por um para saber quem eram e sussurrou em meu ouvido:

      -Bar do camarote - e quando eu olhei e o vi sentado no bar com um copo de whisky em uma mão e um charuto na outra, o sangue do meu rosto sumiu, parecia que o mundo havia parado de rodar e o ar me faltou. O que Fernando estava fazendo aqui? -Baby, você está bem? - Ucker chamou minha atenção e quando olhei pra ele sua expressão mudou drasticamente para preocupada.

      -Eu estou bem - respondi me recuperando da surpresa que tive.

      -Certeza? - assenti -Tudo bem, quer beber alguma coisa? - perguntou e eu o olhei como se ele tivesse cinco cabeças.

      -Como pode agir normalmente com a presença desse cara aqui? - perguntei perplexa.

      -Faz parte do jogo - sorriu malicioso e eu respirei fundo absorvendo aquilo.

      -Ok, posso fazer isso - suspirei -Quero beber qualquer coisa que você me der - falei fazendo um gesto de desdém com a mão.

   Segui os garotos até o bar, sentei em um dos bancos e Ucker sentou-se ao meu lado, ficamos todos conversando até a voz do ser que eu costumava chamar de pai soar atrás de nós.

      -Ora, ora, ora, se não é o Uckermann e sua turminha - os meninos juntamente de Ucker se viraram para encara-lo mas eu não tive coragem para fazer tal ato.

      -Como vai Saviñón? Frustrado com seu carregamento? - Ucker disse sarcástico.

      -Uckermann, meu caro, eu sabia que tinha dedo seu nisso - Fernando disse entre dentes. Ucker deu uma risadinha.

      -Desculpa ai sogrão, mas eu adoro ferver com teus neurônios - me segurei pra não dar um belo de um tapa no Ucker, odiava quando ele fazia graça chamando esse cara de sogro.

      -Ah claro - Fernando respondeu seco -E você Dulce, nem um oi? - cada palavra que saiu da boca deste traste destinada a mim, fez com que meu estômago embrulhasse.

      -Deixa ela em paz, você não tem mais nenhum vínculo com ela - Ucker disse e por algum motivo desconhecido por mim, pois eu estava de costas para eles, todos os meninos ficaram a minha volta. Me virei e dei de cara com Fernando com seus caras de um lado e Ucker e os meninos como escudo ao meu redor -Você está no meu território, se você tentar algo pode ter certeza que nem da porta você passa vivo - Ucker ameaçou.

      -Sabe, não me conformo que Dulce teve a grande coragem de matar a própria irmã, eu tenho total certeza que não te criei assim, filha - ele sorriu cínico e cerrei os dentes.

       -Não me chama de filha, seu mer/da - falei.

   O engraçado de tudo era que tinha dois inimigos se enfrentando no meio da boate e ninguém estava prestando atenção, se rolasse alguma linha de fogo iam todos morrer.

      -E não é que você se tornou uma vadi/azinha mesmo? - colocou a mão no queixo -Talvez meu alvo mude do seu maridinho pra você, porque na real querida, você é a vergonha da família - não pude deixar de gargalhar.

       -Fala sério, a única vergonha que vejo é você - rolei os olhos.

      -Chega desse papo furado, eu só vim até aqui pra conversar com o Uckermann- Fernando desviou do assunto -Quero minha carga de volta - colocou as mãos nos bolsos olhando seriamente para o Ucker.

      -Nunca houve carga de verdade, você que é idiota mesmo - Ucker deu de ombros com uma expressão passiva.

   Quando menos esperávamos, Fernando foi pra cima de Ucker o agarrando pela gola da camisa, os meninos ficaram em alerta e quando foram apartar, Ucker levantou uma mão indicando pra ninguém se mover. Meu coração começou a bater o triplo da velocidade que estava antes, pensei em me aproximar dos dois mas como se lê-se meus pensamentos, Jack segurou meu braço.

      -Você está brincando com fogo, garoto - Fernando passou a apertar o pescoço de Ucker que mais uma vez fez sinal para não nos movermos, em nenhum momento Ucker deixou de sorrir provocante -Você é um mer/da, se acha esperto mas aqui vai uma novidade, você não é nem um pouco esperto - ele apertou mais ainda o pescoço de Ucker fazendo seu rosto ficar vermelho.

      -Ele não ta reagindo, qual é o plano dele? - Chris disse entrando em desespero assim como eu.

      -Chris, tira ele de lá, Fernando vai matá-lo - implorei já quase chorando. Ucker não se movia, mas abria a boca tentando puxar ar -Chris , ajuda ele - aumentei meu tom de voz vendo os olhos de Ucker vacilar, Jack me segurava não me deixando chegar perto.

       -Tem certeza... de que... não sou... esperto? - Ucker perguntou sendo debochado e com a voz falha.

      -Sim eu tenho, seu bos/ta - Fernando riu, mas seu sorrisinho idiota foi desmanchando pelo soco que recebeu de Ucker, que não sei como, se soltou do aperto em seu pescoço e partiu para cima de Fernando dando socos em seu rosto e estômago, Ucker deu uma rasteira em Fernando o fazendo cair e receber chutes.

   Nem os caras de Fernando e nem de Ucker ousaram interferir ou apartar a briga. Nesse ponto a boate inteira já estava prestando atenção na pancadaria.

   Fernando começou a reagir e conseguiu dar um soco em Ucker que logo foi revidado. Ucker pegou Fernando pelos cabelos e bateu a cabeça dele no chão com força e um movimento rápido tirou a arma da cintura e apontou bem ao lado da cabeça dele.

      -Suas últimas palavras, miserável? - Ucker rosnou com a respiração ofegante.

      -Uckermann, estamos em público, se você matar ele aqui, considere a cadeia seu novo lar - Poncho disse tentando fazer Ucker voltar pra realidade mas ele ignorou Poncho, seus olhos estavam escuros de ódio -Olha o tanto de gente que tem aqui, pensa nos seus filhos, na Dul, por/ra cara, vamos sair daqui primeiro - Poncho colocou a mão no ombro de Ucker que continuava olhando para Fernando com a arma ainda em sua cabeça.

      -Ucker, por favor - implorei me matando de chorar, e o idiota do Jack não me soltava, eu já estava quase socando a cara dele.

      -Você não está livre de mim - Ucker disse entre dentes e Fernando riu da cara dele. O barulho das sirenes foi ouvido e praticamente todo mundo começou a correr como se fossem eles que estivessem quase matando um cara -Chris, você sabe o que fazer - Ucker levantou do chão e chutou a cara de Fernando antes de me puxar dos braços de Jack e sair me arrastando para a saída dos fundos.

      -Você vai deixar ele lá? - perguntei quando chegamos no carro, ele me ignorou e ligou o carro dando ré saindo da vaga em alta velocidade.

      -Coloca o cinto - falou seco.

      -Você não me respondeu - falei no mesmo tom que ele.

      -Os caras vão cuidar dele, agora coloca o cara/lho do cinto - ele disse batendo a mão no volante.

      -Não desconta em mim - reclamei afivelando o cinto.

      -Desculpa - ele passou a mão no cabelo -Aquele filho da pu/ta me torra a paciência - bufou.

      -Tudo bem - mordi meu lábio inferior pensando sobre tudo o que aconteceu dentro da boate -Porque os homens do Fernando não reagiram contra você?

      -Você quis dizer a minha equipe infiltrada, certo? - deu uma risada meio sombria -Aquela era a minha equipe, digamos que não sobrou ninguém da equipe dele, esse cara ta mais fu/dido que put/a de esquina - seu sorriso não era o que eu conhecia, aquele não era o Ucker que eu conhecia, ele estava possuído pelo ódio -Nesses meses, matamos um por um até chegar nele, e esse otário não fugiu só cavou ainda mais a cova dele - apertou as mãos em volta do volante fazendo seus dedos ficarem brancos.

      -Legal - murmurei encerrando aquele assunto desconfortável.

   Olhando pela janela eu via tudo passar como um borrão, Ucker estava dirigindo em alta velocidade e eu já estava ficando com medo de batermos. Quando ele entrou com o carro no meio do mato de uma estrada deserta, percebi que estávamos indo para o galpão. Ucker estacionou em frente ao prédio e percebi que fomos os primeiros a chegar mas tinha alguns caras dentro do galpão. Aquele não era o galpão onde ficava os equipamentos importantes, aquele galpão era onde eles matavam, torturavam ou escondiam os carregamentos de drogas ou armas.

   Entramos no prédio e vários caras estavam espalhados por ali, jogando cartas ou assistindo TV. Eles estavam distraídos e somente alguns viram Ucker chegar mas outros nem perceberam e isso deixou ele mais irritado.

      -Acordem pra vida seus mer/das, aqui não é colônia de férias, essa por/ra é o trabalho de vocês - ele praticamente gritou e os caras quase estavam saindo correndo de medo -Na próxima, todos, sem excessão, vão pro saco - rosnou e todos assentiram percebendo o quão pu/to ele estava -Em alguns minutos os outros vão estar aqui com o filho da pu/ta do Fernando- todos arregalaram os olhos surpresos -Quero todos atentos - ordenou e saiu em direção ao fundo do galpão fazendo um sinal para que eu o seguisse.

      -Você está muito tenso - comentei enquanto entrávamos num tipo de escritório.

      -É - murmurou se jogando num sofá que tinha ali -De uma madrugada tranquila, mudou drasticamente para a noite mais perturbante de todas - fechou os olhos deitando no sofá e colocando o braço no rosto.

   Me sentei ao lado de suas pernas e deitei a minha cabeça em seu ombro afundando o rosto contra seu pescoço.

       -Você vai matá-lo? - perguntei depois de um tempo em silêncio.

      -O que você acha? - não respondi -Claro que vou, ele vai pagar por toda mer/da que aconteceu nesses anos - falou deixando a raiva explícita em sua voz.

      -Eu não quero ver - levantei a cabeça para olha-lo.

      -Por que não? - franziu o cenho.

       -Porque... de qualquer forma ele é meu pai, mesmo por tudo o que ele fez a gente passar, eu vivi grande parte da minha vida com ele, entende? - mordi o lábio inferior.

      -Sim, baby - suspirou -Eu entendo, não se preocupe, você pode ficar aqui e depois vamos embora, ok? - assenti e ele beijou minha testa -Eu te amo - sussurrou bem perto dos meus lábios.

      -Eu também te amo, muito - sussurrei de volta e dei um beijo nele. Ouvi gritos dos garotos e olhei pro Ucker vendo suas expressões mudar.

      -Hoje acaba todas as nossas preocupações, meu amor - sorriu malicioso e se levantou do sofá e eu me sentei vendo ele sair da sala.

   Fiquei sozinha na sala rezando baixinho para que Deus deixasse com que todos os nossos problemas acabasse e que nossas vidas fossem mais tranqüilas.

   Uma hora depois de ouvir gritos de dor e ódio, o som da arma sendo descarregada foi ouvido, exatos seis tiros ecoando na minha cabeça e pelo galpão. O silêncio tomou o local após os tiros, meu coração já estava quase saindo pela boca quando Ucker entrou na sala tirando a camisa que mesmo sendo preta dava para ver as manchas de sangue. Ele me olhou e sorriu de lado.

      -Fim do pesadelo, baby - soltei um gritinho de animação e corri pulando em cima dele que me pegou me segurando pelas coxas.

      -É por isso que eu te amo - beijei seu rosto todo e quando cheguei em seus lábios mordi com toda vontade seu lábio inferior arrancando um gemido dele.

     -Uh baby, vai com calma - zombou.

   Ucker caminhou até a mesa e passou a mão por ela jogando, tudo o que tinha em cima, no chão e depois me deitando na mesa e começando a beijar, morder e chupar meu pescoço. Com rapidez ele tirou minha blusa e logo depois meu sutiã logo descendo os beijos do meu ombro até meus seios me fazendo gemer um pouco alto quando sugou meu mamilo com força e vontade. Arranhei todo seu peito e barriga até chegar a barra da sua calça, abrindo o botão e o zíper comecei a tirar com sua ajuda.

   Quando me dei conta Ucker já estava entrando em mim causando os espasmos deliciosos que somente ele me fazia sentir.

     -Ah baby, você é tão gostosa - gemeu em meu ouvido.

  Fazer sexo com ele é a mesma coisa de ir para o paraíso e nunca mais sair de lá.

     -Amor eu vou...

      -Eu sei baby, eu sei - ele me beijou abafando meus gemidos descontrolados enquanto chegávamos ao orgasmo juntos -Eu te amo - sussurrou enquanto descansava a cabeça em meu peito.

     -Eu também te amo - o beijei com todo amor e paixão que eu sinto por ele. 

                                               *************************************

   Enquanto voltávamos pra casa, Ucker dirigia enquanto cantarolava baixo um rap do Tupac que tocava em uma rádio aleatória. Ele parecia relaxado mas eu estava me roendo por dentro querendo fazer perguntas que tirassem minhas dúvidas.

      -Ucker- chamei sua atenção e ele me olhou sorrindo.

     -Fala, amor - estranhei a maneira que ele estava me tratando essa noite, mas continuei a falar.

      -Se foi tão fácil matar Fernando hoje, porque não fez isso antes? - perguntei meio confusa, fiquei com essa dúvida desde a hora que chegamos naquele armazém.

      -Não foi fácil, Dul, ficamos esses sete meses todos indo atrás dos caras que tinham vínculo com ele, pegamos um por um, não foi nada fácil, ficamos a ponto de sermos presos porque a maioria desses mer/das que matamos eram magnatas que lavavam dinheiro, os tiras sabem onde pisam e fizeram de tudo para pegar a gente pois estávamos acabando com o meio de grana extra deles - riu -Eu não os culpo, mas eu sou mais esperto que eles - deu de ombros.

      -Certo - balancei a cabeça formulando uma outra pergunta -Então aqueles caras que estavam lá trabalham pra você?

      -Sim - balançou a cabeça afirmando.

      -O que acontece agora com os bens do Fernando? - o olhei e ele deu de ombros.

      -Vão ser divididos entre as esposas e os filhos, ele usava nomes falsos então acho que só o que tiver no nome de Fernando Saviñón vai pertencer a você e sua mãe já que eles não assinaram divórcio - explicou.

      -Eu não quero nada dele, com certeza essa mer/da que ele era envolvido vai ser cedido a mim e minha mãe, então eu vou passar pro seu nome, não quero essas coisas - falei simples e Ucker arregalou os olhos quase batendo o carro.

      -O que? Ta maluca? Eu não vou aceitar nada, é seu você comanda ou deixa falir - deu de ombros e o encarei como se ele fosse um alienígena.

      -Exatamente, é meu eu faço o que quero, você vai cuidar dessa mer/da - cruzei os braços.

      -Depois falamos sobre isso - resmungou ficando sério.

   O assunto acabou ali até chegarmos em casa. 

                                                     *************************************

   Já no outro dia, meu estresse tinha aumentado a cada grito que a Laura dava.

       -EU NÃO QUERO - Laura gritou mais uma vez me irritando.

      -Você não tem que querer nada, e se gritar mais uma vez eu vou quebrar seus dentes só num tapa de leve que vou te dar - Ucker entrou na cozinha me impedindo de repreender a garota por mim mesma.

      -Mas pai...

      -Mas nada, seja lá o que sua mãe está mandando, você irá fazer e sem nenhuma reclamação e com um sorriso imenso no rosto, que tal? - Ucker sorriu cínico pra ela que bufou e saiu da cozinha pisando forte -Garotinha petulante - ri assentindo e voltei a fazer a mamadeira da Alice -O que você mandou ela fazer? - perguntou tirando os óculos escuros.

      -Ela inventou de se arrumar sozinha e destruiu o closet e o banheiro do quarto dela, mandei ela ir organizar porque ninguém é escravo dela - falei prestando atenção no que eu estava fazendo.

      -Você sabe que ela só tem cinco anos, certo? - perguntou rindo.

      -Pelo menos não ameacei quebrar os dentes dela - dei de ombros saindo da cozinha e mandando um beijo no ar pra ele que ficou de cara feia pra mim.

   Subi as escadas quase correndo e entrei no quarto dos gêmeos onde eles estavam sentados no chão acompanhados pela Sky que brincava com eles.

      -Pode dar isso pra Alice? Preciso supervisionar a criança rebelde - entreguei a mamadeira para Sky.

      -Claro - sorriu -Vai contar ao Ucker que ela destruiu o quarto de propósito? - perguntou.

      -Não, ela estava gritando na cozinha e ele chegou dizendo que ele iria quebrar os dentes dela só num tapa se ela gritasse de novo - ela arregalou os olhos -Se eu contar que ela fez aquilo só pra me irritar ele vai quebrar ela em pedacinhos, ele nem viu ainda mas eu disse que ela fez por acidente apesar de duvidar de que quando ele ver ele não vai acreditar que aquilo foi acidente - falei preocupada. Ele vai matar a Laura.

      -Ele vai surtar, ela vem tentando chamar a atenção de vocês a semana toda - assenti.

      -Pois é, se ele vir reclamar com você não se preocupe - ela balançou a cabeça voltando sua atenção para as crianças.

   Sai do quarto e estava indo pro quarto da Laura ver como ela estava arrumando as coisas, quando cheguei na porta vi Ucker parado no meio do quarto dela e sua expressão não era das melhores. Laura estava parada em sua frente de cabeça baixa.

      -Você sabe que não acredito que isso aqui... - rodou o dedo indicando o quarto destruído e cheio de tinta guache na parede -Aconteceu sozinho, não é? - perguntou a ela que negou com a cabeça ainda de cabeça baixa -Quando eu falar com você eu quero respostas em palavras e quero que você olhe pra mim - mandou e assim ela fez, me encostei no batente da porta observando.

      -Não, papai, não aconteceu sozinho - ela respondeu olhando pro Ucker com uma carinha arrependida totalmente falsa.

      -E também não foi acidente, né? - ele perguntou e ela não respondeu mas continuou o olhando -Responda, você não é nenhum bebezinho, você sabe o que faz, então assuma - seu tom de voz foi rude e Laura estreitou os olhos pra ele mordendo os lábios como se estivesse reprimindo a raiva.

      -Não foi eu, foi a mamãe que deixou aqueles bebês idiotas entrarem aqui e quebrarem tudo - ela disse indiferente e Ucker riu debochando.

     -Oh é mesmo? - ela assentiu com suas sobrancelhas arqueadas -Eu sinceramente acho que você está sendo uma grande mentirosa, e eu não gosto de filha mentirosa, então se quiser se livrar de um castigo muito mas muito pesado, assuma seu erro - Ucker cruzou os braços e Laura abaixou a cabeça e quando levantou ela imitou o pai cruzando os braços e o olhou firme.

      -Vá em frente, me de o castigo - ela deu um passo pra frente enfrentando o Ucker e eu fiquei perplexa com a atitude dela -Tenho certeza que nada do que você fizer vai mudar o fato do quarto estar quebrado, não foi eu, você protege os gêmeos porque eles são pequenos e esquece totalmente da Laura, e se você não me ama eu também não te amo - ela deu de ombros, seus olhos estavam lacrimejando mas ela não deixou de enfrentar o Ucker.

      -Hey, olha a maneira que você fala garota, eu ainda sou seu pai, e não me vem com chantagem emocional porque eu trato os três da mesma forma, a próxima vez que você aumentar o tom pra mim se prepara pra ficar de castigo pro resto da sua vida - Ucker alertou se segurando para não perder a cabeça com ela. Percebendo minha presença ele se virou pra mim e vi nos seus olhos que ele estava chateado -Eu já volto - assenti e ele passou por mim saindo do quarto.

      -Pegou pesado - murmurei para Laura e ela me ignorou subindo na cama. Suspirei, ela estava sendo prepotente demais pra minha paciência.

   Olhei em volta e tinha brinquedo quebrado jogado pelo chão, as paredes pintadas de colorido, os lençóis da cama estavam jogado no chão, e da porta eu podia ver ser closet cheio de roupas pelo chão e o banheiro com coisas espalhadas tanto no chão quanto no balcão. Somente os brinquedos preferidos dela e coisas de grande valor pra ela não estavam quebrados.

      -Voltei - Ucker entrou no quarto com uma caixa na mão -Coloca tudo o que você mais gosta aqui dentro, não importa o que, coloque aqui - pediu a Laura.

     -Pra que? - ela perguntou desconfiada.

     -Faça o que eu estou mandando, não tenho o dia todo - ele colocou a caixa em cima da cama.

   Laura andou pelo quarto e foi pegando ursos, bonecas, tablet, tudo o que ela usava pra se distrair. Quando a caixa estava quase cheia ela parou de frente pro Ucker.

      -Ótimo, agora tudo isso aqui - Ucker apontou para as coisas da caixa -Não são mais suas durante duas semanas, e de graças a Deus de eu não determinar um mês, tudo vai depende do seu comportamento - ele pegou a caixa.

     -Isso não é justo - ela cruzou os braços batendo o pé no chão.

     -A vida não é justa - Ucker deu de ombros -Agora sua mãe vai dar o castigo que ela acha que você merece e estaremos todos quites. Vai Dul, o que você sugere? - me olhou sugestivo.

      -Eu sugiro que ela ajude a Zoe a arrumar cada canto desse quarto - dei de ombros não pensando em um castigo melhor.

     -Ótimo, não saia desse quarto sem minha autorização - Ucker alertou e saímos do quarto dela a deixando lá nos olhando com uma cara de quem estava prestes a matar alguém.

      -Você sabe, quando ela crescer, e você continuar sendo muito severo e alimentando a raiva dela, ela vai te odiar - falei e ele suspirou me seguindo pro andar de baixo.

     -Se ela não fosse minha filha e eu não a amasse eu teria jogado ela pela janela da varanda do quarto - ele disse irritado deixando a caixa, com as coisas da Laura, em cima do sofá -Bom, mudando de assunto, a sua mãe está vindo pra cá e ela já está sabendo que Fernando morreu e apesar de tudo ela não parecia nada feliz no telefone, ela tava muito pu/ta - mordi meu lábio inferior apreensiva.

   Era agora que que minha mãe iria surtar.

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   Oi, oi gente!!! Fernando  morreu ate q em fim    Laura ta rebelde hein.

Respondendo comentarios do face:

Geovana Aparecida:Legal a morte delas né kkk, Poncho sempre com seus comentarios divertidos.Varios bbs, a famíla ta crescendo!!Bj

Kezia Carolina:De mais né, valeu, obg, gracias kkkk.Continuando, bj

Respondedo comentarios:

Camyemily14:Chris e Ryan tão ferrados mesmo, vdd ne as meninas já ñ eram certas das ideias magina cheia de hormonio kkk.Hum, deve te sido isso então, o bom é q ta mais barato.Óh se vai, Ucker vai ter q ser mas durão ainda se agora ela já ta assim magina adolescente, tadinho do Ucker vai pagar os pecados kk.Nossa q honra ter uma dama da alta sociedade lendo essa adaptação, muito obrigado senhora kkkk.Poncho tava engraçado mesmo, esse vai se outro Ucker da vida, briga com os filhos mas ama <3 quando o bb nascer Poncho devia se mandado pra SP, já q ñ tinha água la kkk.Ucker ñ perde uma oportunidade de mecher com os meninos, é um zueiro :p  Continuando, bj

Dulcemaria_candy_: Jéssica e Belinda ñ incomodam mais, adorei oq o Poncho disse tbm kkk.Christopher ñ perde uma chance pra zua com as pessoas, ate mulher casando ele chama de mer/da kkkkk.Chris e Ryan sofrerão nas mãos de Mai e Angel kkk.Pode ficar calma, pq isso da Blanca só foi um pensamento nd a ve da Dul, Blanca é da paz.Continuando, bj

Nutella da Dulce:Continuando, varios babados meu amor kk, bj

MarianaVecchi:Então fique mas feliz pq Fernando tbm ja rodou.Sim terceira temporada esta chegando, e vem com tudo!!Dul devia se estuda por psicologos, ela é sequestrada mata a irmã e depois vai pra um casamento e festa ó mulher q ñ se deixa abater kk.Poncho devia ta muito engraçado, eles se fazia de durão mas é uma manteiga derretida mas continua fofo, sim temos mais bbs, mais amigos pra Lau e os gemeos.Continuando, bj

Luanda Dandara:Maravilha total meu amor, agora ñ falta mais niguem todos mortos, eu é q ñ mecho com essa familia kk, vdd Ucker sempre tera inimigos mas nd q eles ñ consigam vencer juntos <3 Casamento da Annie lacrou, a doida alugo um castelo *O* mais crianças pra esses pais malucos.Espera aí q a terceira temporada ta chegando e com tudo!!Minha irmã é cheia das expressão, as vezes minha mãe chega a ñ entender oq ela fala kk.Continuando, bj

Millavondy36:Dul surpreendeu a todos matando a Belinda junto, lacrou hein.Dul ta super criminosa Ucker q se cuide kkk.Siiim, Mai e Angel gravidissímas!!!! Ucker sempre zuando com os amigos, Poncho ñ se salvou de ser zuado mas ate a Dul tava rindo dele kkkkk.Continuando, bj

Celly&Jeninha:Oie, nossa fiquei emocioanda agora serio q lindo isso q vc fez, faz muito tempo q ñ entro na minha conta do spirit mas vou ir la ve se tem alguma msg dela, olha eu tô sem palavras pelo q vc fez, to me sentindo amada kkk.Acho q nisso dos capitulos eu posso te ajudar, vc deve ler do capitulo 5  da segunda temporada ein diante.Eu tbm fazia isso de pensar, ñ sei se vc conhece mas tem uma fanfic chamada "Confident" q eu AMO mas ela ta parada dai fico imaginando tbm.Obg vc por gostar dessa adaptação, nunca pensei q.... aii nossa sem palavras, MUCHAS GRACIAS POR GOSTAR E POR VC Ñ TER DESISTIDO DE MIM TBM ♥♥ Bjão !!

            Uau tava respondendo os comentarios faz o maior tempão, MUITO OBRIGADA  a todas q comentem I LOVE YOU VCS ♥

          Tchau amores bj