Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V  CHRISTOPHER

   Após ter dado um castigo mais que fu/dido pros pestinhas eu resolvi continuar a trabalhar. Estava no escritório mexendo em alguns emails que Poncho havia me mandado para eu ver tudo sobre a carga de cocaína que iria chegar pelo mar essa noite mas tivemos que adiar para o dia seguinte pois naquela noite iriam uns policiais fiscalizar o local.

   Tudo estava em seus conformes, mas eu também tinha que acertar algumas coisas para o roubo. Tem alguns otários na minha cola, alguns governadores e outros políticos que querem ganhar algo nas minhas costas, mas eu daria um jeito nessa mer/da, nenhum desses velhos bos/tas serão pários suficientes para me passar a perna.

   Levei um susto com a Dulce entrando no escritório sem nem ao menos bater.

       -Que susto por/ra - reclamei voltando minha atenção para o notebook após ela fechar a porta e parar de braços cruzados em frente minha mesa -O que foi? - desviei rapidamente a minha atenção pra ela logo voltando a ler os emails do Poncho.

      -O jantar está pronto e eu vim te chamar - assenti sem a olhar -O que está fazendo?

      -Trabalhando - falei o óbvio e percebi ela rolar os olhos. Fechei o notebook assim que ela se curvou na mesa para olhar o que eu estava fazendo -Não seja curiosa amor - falei zombeteiro e Dul me olhou estreito.

       -Por que será que estou com uma leve impressão de que alguém está mentindo pra mim? - apoiou as mãos na mesa me olhando desafiadora.

      -Porque você é paranoica - respondi sério. De alguma forma Dulce me intimidava quando queria saber a verdade, e eu me sentia um lixo por mentir pra ela, mas sei que ela morreria se soubesse dos roubos e alianças com alguns caras fora do país. Para ela, eu e os garotos só estávamos trabalhando no tráfico e nas boates, nada de roubos ou alianças com outros caras, mas não era nada do que ela imaginava ser -Vai indo na frente, eu já vou - Dulce continuou com um olhar desconfiado mas saiu do escritório mas não sem antes me mandar um olhar metralhador.

   Continuei no escritório mas quando resolvi sair meu celular começou a tocar me fazendo parar no meio do caminho para atender. No visor o nome "Thomas Schneider" anunciava quem me estava ligando. Pensei em ignorar mas me lembrei que tínhamos coisas pendentes para resolver. Esse cara era um dos que fizemos aliança, Thomas Schneider controla parte do tráfico em Londres, ele sabe fazer ótimos negócios mesmo sendo iniciante.

       -Uckermann- atendi.

       -Adiou a carga por que cara? Ta maluco? As coisas não funcionam assim - ri do desespero dele.

       -Já falei pra você que tudo funciona ao meu comando, se eu não quero hoje não será hoje, e você nem sabe dos esquemas em Atlanta direito, não sabe como funciona a coisa aqui, então siga minhas regras - falei com a voz firme.

       -Não sou p/au mandado não cara - se alterou.

       -Meu Império é maior que o seu, eu dito as regras pois sei fazer isso da maneira certa, a partir do momento que você assina com alguém maior que você o único caminho é seguir passos, e é o que você vai fazer - aumentei meu tom de voz. O cara vem querer se engrandecer pro meu lado, ah mas ele vai se dar mal se ficar igual uma pu/tinha dando chilique.

      -Eu...

      -Vai se fo/der Thomas, não quero ligações, estou indo pra Londres no fim de semana, então acalma esse seu c/u - desliguei a chamada na cara dele. Filho da pu/ta, quem manda nessa porr/a sou eu, o bagulho só vai entrar quando eu autorizar.

      -Falando com quem? - virei em alerta dando de cara com Dulce encostada no batente da porta.

      -Vou ter que te ensinar a bater na por/ra da porta agora? - falei entre dentes.

      -Você não me respondeu, e nem vem descontar suas frustações em mim - gesticulou com as mãos se irritando.

   Ignorei a crise dela e sai do escritório indo para cozinha e sendo seguido por Dul que repetia que eu não havia a respondido.

      -Christopher Uckermann- ela gritou autoritária antes de eu entrar na sala de jantar. Parei e me virei pra ela respirando fundo para que aquilo não se transformasse em uma briga -Me responda, agora - colocou as mãos na cintura e ela ficou parecendo minha mãe brigando comigo quando eu era moleque.

      -Negócios Dulce- rolei os olhos.

      -Isso eu sei, quero saber que tipo de negócios, você parecia que estava fazendo trato com alguém - estreitou os olhos. Bufei.

      -E o que tem?

      -Sei que não é só "negócios" - fez aspas.

      -Já disse que você é paranoica? Pois é - finalizei entrando de uma vez na sala de jantar e as crianças estavam sentados a mesa.

   Assim que me sentei em meu lugar, Dulce entrou na cozinha com cara de que iria matar o primeiro que entrasse em sua frente. Me segurei pra não rir quando ela me olhou indiferente e se sentou em outro lugar longe de mim.

       -TPM mãe? - Lucca abriu a boca pra zombar e Dulce que estava de cabeça baixa levantou a cabeça lentamente e o olhou com raiva fazendo o garoto encarar a mãe assustado.

      -TPM vai ser quando eu resolver explodir a cabeça do seu pai, ai pra eu não ser presa digo que foi a TPM afinal nenhuma mulher controla isso, não é amor? - ela me olhou sorrindo cínica.

      -Lógico paixão - falei com ironia e ela fechou a cara. Qual o problema dela? Eu hein.

  Todo mundo na mesa resolveu ficar calado, tenho certeza que se alguém se quer espirrasse ali a Dulce dava uma facada fatal. Quando ela ficava assim era melhor ninguém se quer falar com ela.

   Meu celular começou a tocar novamente e eu me levantei saindo de perto da mesa para atender. Era Chris.

       -Fala.

      -Acho bom você vir correndo pra boate da zona Norte.

       -O que ta pegando?

      -Tem uns caras querendo trocar uma ideia contigo, deve ser importante porque um deles trabalha com tráfico negro - parei pra pensar no que esses caras queriam comigo. O tráfico negro era tráfico de mulheres e crianças mas eu não trabalhava com essas coisas, sempre achei uma perda de tempo.

      -Chego ai em quarenta minutos se a Dulce não embaçar na minha, fica de olho nesses caras - falei e ele concordou logo desligando.

   Olhei pra mesa e percebi Dul entretida conversando com a Alice. Fiz um sinal pro Lucca, que era o único que estava prestando atenção em mim, indicando pra ele que iria sair e ele assentiu em silêncio. Sai sem fazer barulho pegando as chaves do carro e fui pra garagem. Entrei no carro e sai dali antes que Dulce percebesse e viesse atrás de mim.

   Quando cheguei à boate tudo parecia nos seus conformes a não ser pelo número maior de seguranças presentes na entrada.

       -Chefe, o Chris te espera no escritório - um deles avisou quando me aproximei. Não disse nada somente entrei e segui um corredor que dava para os fundos da boate.

   Evitei passar pelo salão, pois meu escritório dava visão da pista e os caras que estavam a minha procura iriam saber que cheguei. Subi as escadas dos fundos e segui para meu escritório dando de cara com Poncho no corredor.

      -Onde eles estão? - perguntei e ele fez um movimento com a cabeça indicando o escritório.

      -Não acho uma boa você entrar de cara limpa lá mano, eles querem algo e talvez esse "algo" seja pegar você, esses caras trabalham por dinheiro e se alguém deu uma quantia grande pra eles te matarem irmão? - falou apreensivo.

      -Não acho que eles simplesmente iriam chegar em um lugar lotado e querer me matar Poncho, não sou eu que eles querem - analisei os fatos coçando o queixo -Na verdade, eu acho que eles estão procurando alguém que os ajude, ouvi dizer que o negócio deles estão caindo - dei de ombros.

      -Certo, bom, vamos entrar o Chris e o Ryan estão com eles lá dentro - assenti e fui na frente e entrando no escritório.

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      Continua...