Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

      P.O.V DULCE

   Fazia alguns minutos que Chris havia chegado e foi direto para o escritório do Ucker. Eu estava me segurando pra não entrar naquela por/ra de sala, ou até mesmo ouvir atrás da porta. Tinha algo acontecendo e eu iria descobrir.

   Eu havia pedido pra que as crianças fossem encher o saco do Ucker, ai quem sabe descobrir algo que me interessasse. Mas depois alguns minutos, Ucker deve ter colocado todo mundo pra correr de lá, porque eles saíram tudo com cara de c/u, e Laura parecia que ia matar o primeiro que entrasse na frente dela, tanto que ela se trancou no quarto e eu juro ter ouvido algo se quebrando. Preferi não ir até lá, com certeza Ucker deve ter dado um fora nela, mais uma vez. E olha que ela havia mandado parar a festa assim que ela soube que Ucker estava em casa.

   Ouvi a porta do escritório se abrindo, e como eu estava na sala de TV, ouvi também Ucker e Chris conversarem.

       -Ou você conta pra ela, ou faz suas malas e sai ué - Chris disse rindo.

      -Super fácil, Chris- Ucker disse sendo irônico. Eles se despediram e Chris foi embora.

   Pude ouvir passos se aproximando de onde eu estava. Não precisei olhar para saber que era Ucker. Ele caminhou até o sofá e sentou próximo a mim, em silêncio. Sentia seu olhar sob mim, parecia que ele estava me avaliando.

       -O que foi? - me virei pra ele o pegando de surpresa. Ucker continuou me olhando e depois deu um sorriso de lado.

      -Nada - ele continuava sorrindo. Eu amava aquele sorriso - Não posso mais te olhar? - arqueou uma sobrancelha. Não respondi e voltei a olhar pra televisão, que passava um filme qualquer - Amor - me arrepiei com sua voz soando próxima demais, mas procurei me focar em não olhar pra ele.

        -O que? - eu estava exalando desdém. Eu não havia esquecido o que ele havia feito na noite anterior. - Sai Christopher - o empurrei quando ele chegou mais perto e tentou me abraçar.

       -Por/ra Dul, depois não vem chorar dizendo que não te dou atenção - reclamou e continuei o ignorando. Ucker bufou e xingou algo inaudível - Então tá bom, vou pro Havai e você que se fo/da - ele se levantou e saiu da sala. Eu até tentei me segurar e não ir atrás dele, mas foi impossível.

   Me levantei e corri atrás dele, Ucker estava prestes a pegar a chave do carro, mas eu fui ágil pra tomar dele e jogar a chave longe. Ele me olhou como se fosse me matar, mas logo riu debochado.

       -Tem mais umas cinco chaves pra você jogar por ai - cruzou os braços sorrindo vitorioso. Ele estava zombando de mim e aquilo me deixou muito pu/ta.

       -Onde você vai? - perguntei entre dentes e ele riu balançando a cabeça - Já vai correr pra suas amantes? - falei sarcástica. Os olhos dele ficaram raivosos - Por que você já num fica por lá mesmo? - cruzei os braços. Já me dava uma pu/ta vontade de chorar dizer essas coisas. Mas eu não iria chorar, não novamente.

       -O que te faz pensar que te traio? - sua voz saiu calma e sem culpa, por mais que seus olhos mostrassem o quanto ele estava com raiva - Porque eu nunca cheguei aqui bêbado ou com perfume de mulher na roupa - deu de ombros. Ele deu um passo em minha direção - Eu estou sempre trabalhando Dulce, você pode bater o pé dizendo que não e que estou te traindo e o cara/lho a quatro, mas nesses últimos anos eu nem se quer te dei razões pra que você ficasse pensando essas coisas - a cada palavra ele deixava claro a sua raiva.

       -Fo/da-se, você nunca prestou, não é agora que vai prestar, eu não confio mais em você. O dia que eu resolver te trair você tá fo/dido - soltei próximo ao seu rosto. Não deu tempo nem de respirar e Ucker agarrou meu pescoço. Tentei me soltar, mas ele apertava cada vez mais - Me solta seu mer/da - tentei gritar mas não deu muito certo. Ele me olhava com ódio e  parecia empenhado a me matar.

        -SOLTA ELA - a voz de Laura gritando fez minha cabeça latejar. Eu comecei a me debater. Ucker parecia não ter ouvido o grito da Laura mas quando ela pulou em cima dele tentando o fazer me soltar, ele o fez, mas ignorou a presença dela e veio pra cima de mim me derrubando no chão. Bati a cabeça no sofá. Eu já chorava - PAI PARA, TÁ MACHUCANDO ELA - Ucker parou como se tivesse levado um choque de realidade. Ele olhou pra mim e depois para Laura, parecia perdido, sem saber o que fazer - Qual o seu problema? - Laura estava perplexa com a cena. Ucker fechou os olhos, respirou fundo e simplesmente saiu.

       -Não deixa ele sair Laura - me levantei do chão com rapidez e senti tudo a minha volta rodar me fazendo cair sentada no sofá.

       -Deixa ele - bufou e veio até mim -Você está bem? - assenti mesmo não tendo certeza daquilo - Droga, se eu não chegasse ele iria te matar. Sorte que eu não saí com o Ali e Luc - suspirou. Ficamos em silêncio.

   Eu sabia que eu havia provocado aquilo. Mas o culpado era ele, por não entender que eu só queria que tudo voltasse a ser como quando ele tinha tempo pra gente.

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   Passava-se das três e meia da manhã. Ucker não havia voltado, talvez seja por saber que ele não estava em casa e sim em algum lugar, desconhecido por mim, que eu não conseguia dormir.

   Quando o relógio bateu quatro e quinze da manhã, ele chegou com seu carro. Quando ouvi seus passos no corredor desliguei a televisão e o abajur. Fingi estar dormindo. Ucker entrou no quarto tentando não fazer barulho, ele tirou a roupa, andou pelo quarto e entrou no banheiro. Tentei dormir, mas por algum motivo eu mal conseguia fechar os olhos. O barulho da água caindo cessou, e após alguns minutos ele saiu do banheiro, logo e já estava se deitando ao meu lado com cuidado achando que eu estava dormindo.

   Cinco minutos depois Ucker começou a se mexer de maneira inquietante me despertando.

      -Fica quieto, Ucker- murmurei. Eu estava quase pegando no sono, mas não daria certo com ele se mexendo.

        -Não consigo dormir - ele disse ficando quieto por um tempo. Senti ele me abraçar e me puxar para perto do seu corpo. Fiquei tensa ao sentir seus dedos no meu pescoço, em cima de onde ficará uma marca roxa - Desculpa, eu não queria ter te machucado - ele disse em sussurros enquanto me abraçava mais forte. Continuei imóvel ainda de costas pra ele -Por favor, amor - implorou. Ah, como ele era falso.

       -Me solte - falei em um tom autoritário, mas ele não o fez. Ucker virou meu corpo fazendo com que eu e ele ficássemos cara a cara - Christopher eu não... - não pude terminar, pois ele me beijou sem nenhum pudor enfiando a língua da minha boca me deixando sem reação.

   Eu não havia o perdoado, mas eu estava com uma pu/ta saudade do beijo dele. Tentei me soltar, mas quanto mais eu me mexia, mais ele apertava seu braço a minha volta para não me deixar escapar. Sua mão livre passou pela minha coxa me fazendo ter um leve arrepio, e assim que ele percebeu minha reação soltou uma risadinha me deixando levemente irritada. Ucker forçava seus lábios contra os meus esperando que eu retribuísse, sua mão apertava cada parte do meu corpo me deixando mais apavorada ainda por estar quase, quase mesmo gostando daquilo. Seus lábios desceram de encontro ao meu pescoço enquanto sua mão passava pela parte interna da minha coxa, e sem eu ao menos perceber, acabei soltando um gemido seguido de um suspiro. 

       -Eu sabia que você estava gostando - ele disse rindo, me soltando e deitando de costas pra mim. 

       -O que?! - eu estava indignada com aquilo.

       -Vai dormir Dulce - ele ainda ria pela minha reação. Fiquei tão pu/ta que dei um soco nas suas costas tão forte que ele caiu da cama, talvez fosse com o susto - Tá louca por/ra? - perguntou quanto se levantou.

        -Você é um idiota - soquei o colchão. Aquilo havia ferido meu orgulho.

       -Ta pu/ta porque não terminei o que comecei? - zombou e eu trinquei os dentes me segurando pra não o mandar pra pu/ta que pa/riu - Não fica assim bebê - riu voltando a arrumar seu lado da cama.

        -Você não vai deitar aqui - o empurrei pelo peito - Não vou dormir com você.

        -Eu tô no meu quarto e na minha cama, por/ra já é cinco da manhã, eu quero dormir - seu humor mudou de modo repentino, me deixando surpresa -Não quer dormir comigo? Tem mais uns dez quartos pela casa, sem contar o sofá e o chão - se deitou de costas pra mim e apagou o abajur.

   Eu não iria conseguir dormir, estava com muita raiva e com a por/ra do orgulho ferido. Se eu não iria dormir ele também não iria. Quer dormir? Vai dormir na pu/ta que pa/riu, ou até mesmo onde ele estava até agora.

       -Ficar fazendo essas gracinhas só comprova que você me trai - falei como quem não queria nada. Ucker ficou em silêncio - Se você não me quer outros querem - recebi seu silêncio novamente. Eu sabia que ele estava me ouvindo, sua respiração mostrava o quanto ele queria me responder a altura - E vai ser super fácil arranjar alguém, essa casa é rodeada de homem - me levantei de vagar já preparada pra correr quando ele se mexeu - É só você sair de novo que rapidinho eu arrumo alguém - foi o tempo certinho de eu terminar de falar e Ucker levantou da cama como um foguete. Corri em direção do banheiro, mas não dei nem dois passos ele agarrou meu cabelo me puxando pra cama novamente.

       -Vai dar pra outro vaga/bunda? - ele apertou meu rosto com uma mão só e me jogou na cama subindo em cima de mim - Só se você quiser morrer - sua cara estava muito engraçada. Ucker estava sério e com os olhos semicerrados.

        -Primeiro: não me chame de vaga/bunda, segundo: você não me quer - dei de ombros - Você só me procura quando quer algo - fiz cara de coitada segurando o riso. Eu estava me divertindo as custas dele.

        -Tá zombando de mim? - neguei mordendo o lábio inferior para não rir - Vou te da umas porrada Dulce - deu um tapa na minha perna me fazendo dar um grito. Havia doido.

        -Vai me bater agora? - perguntei o provocando. Ucker travou o maxilar e me fitou por um tempo ainda sério, mas depois sorriu malicioso.

       -Você é muito safada - se aproximou e mordeu meu lábio inferior e me deu um selinho - Não vai me deixar dormir? - sussurrou no meu ouvido. Neguei e ele riu me fazendo arrepiar com seu hálito indo contra meu pescoço - Então tudo bem - ele cravou os dentes no meu pescoço. Não foi forte, foi bem provocante.

   Ucker me ajeitou na cama e jogou os cobertores no chão enquanto me beijava. Arranhei seus braços ao senti-lo pressionar seu membro contra minha intimidade, passou a beijar e a chupar meu pescoço e depois meu ombro, onde ele abaixou as alças da minha camisola com os dentes. Logo ele já havia tirado minha camisola me deixando apenas de calcinha, que não durou muito tempo em meu corpo, Ucker puxou as laterais fazendo a calcinha se rasgar. Ele parou e olhou meu corpo de cima a baixo mordendo os lábios, seus olhos refletiam o quão ele estava com tesão. Eu não estava diferente.

        -Ainda você vem com esses papos que eu te traio, por/ra, pra que vou querer outra tendo você em casa? - ele dizia passando a mão pelo meu corpo enquanto me olhava com luxúria. Ucker passou o dedo indicador pela minha intimidade me fazendo arquejar. Reprimi um gemido quando ele me penetrou com dois dedos de uma vez - Quero você gemendo pra mim - aumentou a velocidade dos seus dedos enquanto chupava meus seios.

        -Oh... - não pude segurar o gemido auto que escapou.

   Eu estava quase chegando ao meu orgasmo quando ele tirou seus dedos de mim e me olhou sorrindo sacana. Eu não havia gostado daquilo, qual é, eu estava quase lá. Interrompi meus pensamentos quando percebi Ucker tirar sua cueca. Quando foi que ele tirou a calça? Ah fo/da-se.

        -Você queria fo/der, então eu vou te fo/der - ele disse se posicionando entre minhas pernas. Senti seu pa/u contra minha intimidade e movi o quadril procurando atrito - Quanto mais alto você gemer mais rápido eu vou, se você segurar os gemidos eu diminuo. Entendeu? - perguntou esbarrando seus lábios nos meus. Assenti mesmo não concordando.

   Ucker me penetrou lentamente de maneira torturante, mas logo aumentou a velocidade vagarosamente, ele me incentivava a não reprimir os gemidos, mas eu não queria que as crianças ouvissem, mesmo estando com vontade de fazer o que ele dizia. Já quando eu não conseguia me segurar comecei a praticamente gritar, resolvi me concentrar somente no prazer que eu estava sentindo. Ucker me estocava cada vez mais rápido me levando ao delírio extremo. Eu mal sentia minhas pernas de tanto êxtase. Olhar para ele e vê-lo com os olhos fechados apreciando todo aquele prazer, me deixou com cada vez mais vontade de gritar implorando pra que ele fosse mais rápido, se fosse possível. Senti meu corpo vibrar, minha cabeça até rodou amando cheguei ao orgasmo, ele também go/zou, logo em seguida soltando o peso do seu corpo em cima de mim.

         -Essa com certeza foi uma das melhores fo/das da minha vida - Ucker disse com o rosto no meu pescoço.

       -É - respondi vagamente recobrando a consciência. Não sei se eu deveria me sentir assim, logo com o meu marido, mas eu estava levemente arrependida.

     -O que foi Dul? - Ucker perguntou, e por um momento pensei que ele pudesse estar preocupado, mas ultimamente eu duvido de qualquer preocupação vindo dele pra mim.

       -Não é nada - forcei um sorriso.

      -Tem certeza? - acariciou minha bochecha, me fazendo fechar os olhos e apreciar seu momento carinhoso. Assenti ainda de olhos fechados - Eu te amo - sussurrou e pressionou seus lábios contra os meus. Por algum motivo eu senti uma pu/ta vontade de chorar, mas me segurei.

       -Eu também - abri os olhos, encontrando seus olhos castanhos me fitando confusos.

       -Tem alguma coisa de errado - afirmou rindo enquanto se levantava. Continuei em silêncio o observando andar pelo quarto pelado, uma cena um tanto engraçada, mas não me permiti rir. O que estava me incomodando era: Ucker chegou ao meio da madrugada como se horas antes ele não tivesse tentado me matar na frente da própria filha, sem contar que eu paguei de troxa e dei pra ele na primeira oportunidade -...Tá bom? - eu não havia percebido que ele havia falado comigo.

       -O que? - perguntei me sentando na cama e me enrolando no lençol.

        -Eu aqui falando e você viajando - bufou - Eu vou até o galpão e mais tarde eu volto, tenho que te mostrar uma coisa que comprei - falou deixando o celular em cima da cômoda.

        -O que você comprou? -perguntei curiosa.

        -Uma casa - deu de ombros. Arregalei os olhos.

        -Pra que? - franzi o cenho e ele riu.

        -Enjoei daqui, é um lugar mais afastado e muito bonito, a casa também é bem maior - ele falava naturalmente como se fosse a coisa mais simples do mundo sair comprando casas por ai - Já tá pago, decorado e só falta a gente se mudar, não vou voltar atrás - disse percebendo minha expressão.

        -Você tem que me consultar dessas coisas Ucker, o dinheiro não é só seu, não é só você que vai sei lá pra onde. Mas que droga! - levantei da cama irritada com ele e fui pro banheiro trancando a porta. Ok! Não era motivo pra surtar, mas eu já estava irritada antes. Eu com certeza estava na TPM.


P.O.V CHRISTOPHER

   Certo. Dulce com certeza não estava batendo bem das ideias. Achei que ela ia gostar da surpresa, mas me enganei. Por isso não tento agradar ela, quando eu tento ela surta e sai batendo portas. Eu não tenho paciência pra essas coisas.

   Acabei tomando banho em outro quarto. A casa ainda estava silenciosa por ainda ser seis da manhã. Verifiquei se cada um daqueles pirralhos estavam dormindo e estavam. Pelo jeito não ouviram nada por o corredor do quarto deles ser um paralelo do meu. Me perguntei se eles iriam gostar da nova casa, droga, eu já estava me arrependendo de ter comprado aquela por/ra depois de ter visto como a Dul reagiu.

   Quando entrei no meu quarto novamente encontrei Dul em frente ao grande espelho penteando o cabelo. Passei por ela e percebi seu olhar mortal que recebi através do espelho. Rolei os olhos e entrei no closet pra me arrumar.

       -Christopher- a olhei esperando que ela continuasse a falar. Ela estava com uma cartela de remédios na mão e me olhava sorrindo. Essa mulher já tá pirando - Eu tava pensando em parar de tomar o remédio, eu quero ter mais um filho - eu quase cai enquanto colocava a calça.

        -Você quer mais o que? - perguntei não acreditando naquela maluquice. Eu já estava me matando pra cuidar de três, imagina quatro.

        -Mais um filho Ucker, pensa comigo, você comprou uma casa maior, os nossos filhos já estão grandes, ai a gente podia...

        -Você só pode estar enlouquecendo. Realmente, você está me assustando com essa conversa - a repreendi com o olhar e ela desmanchou o sorriso, sua cara de ódio só confirmou minha hipótese dela ter enlouquecido de vez.

        -Você não quer ter mais filhos comigo? - sua voz ficou chorosa. Terminei de me vestir e não a respondi - Você disse que me ama, mas é mentira - Dul praticamente gritou e bateu o pé no chão jogando a cartela de remédio no chão.

        -Não é isso amor, eu só não quero mais filhos agora. Não é um bom momento ok? - tentei ser paciente pra que ela parasse de chorar, mas não pareceu dar certo.

        -Você é um idiota - ela saiu do closet e foi pro quarto. Respirei fundo desejando que ela parasse com aquilo e fui atrás dela.

       -Que tal a gente deixar esse assunto pra depois? Eu tenho que trabalhar agora - peguei meu celular. Dul estava deitada na cama abraçando meu travesseiro.

        -Tudo que se refere a mim você deixa pra depois, você só esfrega na minha cara o quão descartável eu sou pra você - falou contra o travesseiro.

        -Eu sei o porquê você quer um filho Dul, não é bem questão de querer ficar grávida, tudo o que você quer é chamar minha atenção e fazer com que eu fique em casa - falei e ela ficou em silêncio parando de chorar - Tá vendo, você concorda comigo - esperei ela dizer algo, mas ela nem se quer me olhou - Bom, eu tenho que ir trabalhar - fui até a porta mas me lembrei do tal remédio. Voltei até onde ela havia jogado a cartela, tirei um comprimido e peguei a água que ficava ali no quarto colocando no copo - Toma Dul - falei e ela me olhou e notou o remédio na minha mão.

        -Não vou tomar agora - empurrou minha mão.

         -Se você não tomar eu enfio na sua boca e te faço tomar essa por/ra a seco - falei já perdendo a paciência. Estava sendo muito drama pra uma manhã só.

        -Me dá essa mer/da - pegou o remédio da minha mão e colocou na boca e depois tomou a água - Eu deveria jogar essa por/ra fora, ai queria ver o que você ia fazer - rolei os olhos e deixei o copo no criado-mudo.

        -Tchau, te vejo mais tarde - falei e ela mostrou o dedo do meio voltando a deitar na cama.

                                             *************************************

   Cheguei ao galpão e como eu previa Chris e Poncho já estavam lá.

       -E ae mano - Chris parecia animado. Não respondi e fui até uma das cadeiras me jogando nela - Ih, o que tá pegando?

        -Eu to com sono e minha cabeça tá doendo, logo cedo Dulce resolveu surtar - me debrucei em cima da mesa. Eu realmente estava cansado, eu não dormi nada essa noite por ter ficado fazendo umas coisas no nome da Dul. Quase nunca eu mexia nas coisas que agora estavam no nome dela mas as vezes era preciso - Me lembre de nunca mais comprar algo sem consultar ela - murmurei e eles riram.

        -Ela não gostou da casa? - Poncho perguntou rindo.

         -Ela não gostou de saber que eu comprei sem consultar ela - rolei os olhos.

          -Que tipo de mulher não gostaria de ganhar uma casa nova, toda equipada? Que mal agradecida - Chris implicou.

        -Cala boca Chris.

        -Ela te pede o divórcio e você compra uma casa pra ela, você tá parecendo um trouxa - bufou indignado - Da essa por/ra logo pra ela, pega seus filhos e mete o pé no mundo.

         -E por que eu daria o divorcio pra ela? Eu não me casei à toa - falei. Eu já tava cansado de discutir aquilo com ele.

         -Que desculpa mais esfarrapada. Tem mais alguma coisa ai.

        -Vai tomar no c/u, Chris- resmunguei.

         -Então tem alguma coisa? - Poncho perguntou, entrando na onda do Chris.

          -Claro que tem, temos uma família juntos, eu amo ela e eu tenho que cuidar dela - desviei minha atenção deles pro meu celular.

         -Não é só isso, parece que você tem medo de algo mano - Poncho disse.

         -Não é medo, é só que... - bufei passando a mão no cabelo - Eu não sou casado no papel com a Dul - falei baixo. Quase inaudível.

        -O QUE?! - eles gritaram juntos.

        -Eu não sou casado com ela, em nenhum lugar, se vocês procurarem, não tem registrado que nós somos casados - eu mal tinha coragem de olhar pra eles. Eu fiz mer/da e reconhecia.

         -Mas vocês assinaram aquela parada e também o padre foi testemunha e...

        -Padre uma por/ra Poncho, você acha que um discípulo de Deus ia vir e fazer o casamento de um criminoso? - rolei os olhos - Você casou com a Annie porque seu nome não tá registrado em mer/da de FBI e a por/ra toda. Se eu casasse com a Dul era bem capaz dos caras colocarem ela como cúmplice ou algo assim - eles estavam tão nervosos quanto eu, até mesmo sentaram a minha frente - O casamento foi uma surpresa pra ela e tals, eu sabia que se eu deixasse ela fazer o casamento ia dar alarde e ela iria desconfiar. Então, forjei os documentos do casamento, chamei um cara qualquer e paguei maior bolada pra ele fazer a cerimônia - expliquei.

         -E eu achando que você pagou de romântico - Chris disse rindo.

        -Isso não é brincadeira cara, se a Dul descobrir ela mata você - Poncho disse preocupado e eu assenti.

         -O problema não é só ela descobrir, o problema é que se ela continuar insistindo vou ter que tirar o divórcio do c/u. Não que eu vá deixar ela ir embora, mas quando eu morrer e ela souber que nada ali é dela, a mulher me ressuscita e mata de novo.

        -E seus filhos?

        -No hospital tinha o cartório e eles também não podiam fazer nada se o pai deles era a por/ra de um cara procurado. Eu também paguei pra que nada saísse dali.

        -Ok, então tudo será deles e não da Dul- assenti -Menos mal, assim ela administra - Chris deu de ombros.

        -O nome da Dul está no meu testamento e tudo mais, mas vai dar mer/da porque ela não tem meu sobrenome - apertei os olhos já prevendo.

        -A gente pode dar um jeito sei lá, vamos falar com o Ryan e ver se ele pode mudar isso - Chris sugeriu e eu dei de ombros - Por isso eu ainda não me casei e nem pretendo - falou balançando a cabeça.

        -Você não sabe de nada - ri.

        -Acho que casamento só da prejuízo. Veja o Poncho, caiu nas ideias de uma piranha qualquer e se fo/deu, to esperando até agora a Annie se tocar - Poncho deu um murro no braço dele me fazendo rir - Você enganou aquela doida por dezesseis anos e eu tô esperando ela descobrir também. Eu tenho uma filha e uma mulher que tá pouco se fud/endo se vamos casar - deu de ombros e cruzou os braços.

        -Você é muito vacilão - dei um tapa em sua cabeça.

                                              *******************************

   Nem preciso dizer que meu dia foi uma mer/da. Fiquei com a consciência pesada pelas palavras da Laura, pendi pra eu para de bater na mãe dela. Eu não havia saído do escritório pra não ter que esbarrar com a Dulce e ela vir encher meu saco.

        -Ucker, tô chegando ai na sua casa - a voz do Chris soou no rádio em cima da mesa e eu só confirmei.

   Me lembrei que eu tinha que ir na casa que eu estava comprando pra falar com a corretora. Eu até iria se não estivesse com problemas pra resolver. Minha cabeça chegava a latejar só de pensar na bola de neve que tudo isso estava se transformando. Eu mal estava vendo de onde estavam vindo esses ataques de tão rápidos que estavam sendo. Eu não sabia do porque meu casamento estar mais frio que as águas do polo norte, do porque à cada dia eu estava sentindo que meus filhos estavam longe do meu alcance mesmo estando perto, do porque meus negócios estarem uma por/ra insuportável. Eu já estava pra jogar tudo pro alto e mandar todo mundo pra pu/ta que pa/riu.

   Talvez o problema esteja em mim.

   Duas batidas na porta e Chris entrou com um envelope em mãos e com um sorriso gigante em seu rosto. Já previa mer/da.

       -Fala ae irmão - colocou o envelope em cima da minha mesa ainda sorrindo. Fiquei observando sem falar uma palavra - Já vi que tá de mau humor - fez careta - O que a Dulce já fez? - rolei os olhos.

   Chris estava com uma mania ridícula de dizer que os nossos problemas começaram quando a Dul entrou na minha vida, desde então ele fica implicando com ela e fazendo de tudo pra ela ficar pu/ta da vida, e então as parada sempre sobrava pra mim porque ela dizia que eu deixava ele falar mau dela e a gente brigava feio por causa disso.

       -Menos Chris, não tô afim de discutir - ralhei e ele se calou - O que é isso? - indiquei com a um movimento de cabeça o envelope.

       -Alguns documentos pra viajem - ele abriu os braços mostrando sua animação - Tô até vendo um fim de semana inteiro sem mulher, filhos e o cara/lho todo, no Havai, vai ser a por/ra de uma folga dessa vida - gargalhou e eu tive que rir junto.

       -Sei não hein, esse negócio de deixar a Dulce com as crianças sozinhas em época de férias... Não vai dar certo - me levantei e fui até o bar enchendo um copo com whisky - Dul deu férias de um mês pra babá, e por mais que eu não tenha tempo, eu tenho que levar eles pra algum lugar, eu prometi - dei de ombros voltando pra minha cadeira.

        -Diz pra Dul chamar a Ale pra ficar com ela enquanto a gente vai, ai depois você viaja - sugeriu indiferente.

        -Chris a Dul não é a Mai, que quando você fala "vou viajar, fica com a Isabelle" ela aceita. A Dul quebra a casa, mas não vai me deixar passar pela porta, ainda mais que ela já tá pu/ta comigo.

        -Porque você deixa ela montar em você - rolei os olhos - Mude isso ou daqui a pouco você não vai poder nem respirar - alertou.
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   Oi, oi gente!! Uau quantos  babados, vondy brigou mas já tã de bem, ha no capitulo ñ aparece mas infelizmente Poncho traiu nossa diva Annie com a Camila.

Respondendo comentarios do face:

Yasmim Gomes Melo:Continuando, bj

Ana Carolina Velozo:Continuando, bj

Respondendo comentarios:

Dulcemaria_candy:Proximos capitulos Karl aparece, e Dul ñ vai ir com a cara da mulher dele.É Dul, tinha seus motivos pra desconfiar, mas eles já brigaram, fizeram as pazes e daqui a pouco tão de mal de novo, o casal complicado!!Laura super se safou de apanhar.Continuando, bj

Camyemily14:Pode deixar q eu ñ irei mais sumir, eu fiquei impressionda pq pensei q ia demora sei la uma semana pra conserta mas foi bem rapido mesmo, eu quase pirei é bem ruim ficar sem not.Lucca longe das drogas ñ fica ate pq ele ta meio q trabalhando com o Ucker, mas ele Ñ vai mais usar!!Lau tava estranha pq tava com medo do pai dela descobrir q ela tinha feito coisinhas com o Arthur kkk.Dessa vez Ucker ñ ta fazendo nd mesmo, mas a Dul é muito insegura, eles já brigaram e feio mas como sempre se revolveram no mesmo dia ainda.Karl na minha opinião ate q vai ser um vilão bonzinho, mas ele vai aprontar tbm.Infelizmente Poncho caiu nas garras da Camila, Annie ainda ñ sabe mas quando ela saber Camila q se prepare meu bem kkk.Continuando bj

Millavondy36:Laura tava muito rebelde mesmo, mas com o tapa e tudo mais tenho certeza q agora ela cria juizo, é ela se safou dessa podia te morrido mas Ucker ñ fez nd com ela, e sim esse tapa foi merecido mesmo.Super bipolar, eles brigam mas depois tão de bem, tô começando a achar q a Dul gosta de apanhar.Karl realmente ñ é flor q se cheire mesmo, daqui a pouco ele aparece.Continuando, bj

Nutella da Dulce:Continuando, nisso vc ta certa é sempre aquele ciclo briga, faz as pazes, briga, faz as pazes, briga, faz as pazes... mas ele são assim né.Bj

                          Tchau amores bj