Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V DULCE

   Tomei um choque de realidade quando senti a mão de Ucker na minha bun/da. O empurrei não tendo muito sucesso, pois ele somente se afastou e não deu nenhum passo pra trás para que eu pudesse fugir.

   Ucker me fitava sério e intimidador como se tivesse feito errado, como se me repreendesse por algo. Sua feição séria durou por alguns segundos até ele me dar as costas passando a mão no cabelo. Suspirei aliviada relaxando contra a parede, quanto mais longe ele estiver, melhor. Passei a reparar mais nele,  estava diferente mas parecia bem. Muito bem. Somente um pouco exausto.

      -Você tem noção da mer/da que fez? - quase não pude ouvir a pergunta pois suas mãos estavam em seu rosto como se ele estivesse sentindo alguma dor. Não respondi -Estou com vontade de matar, sua sorte é que não estou armado, não que isso me impeça - tirou a mão do rosto me olhando com mágoa. Sua ameaça não me atingiu nem um pouco.

     -Você causou isso - dei de ombros -Toda ação tem sua reação - o encarei nos olhos me sentindo firme. Não era como antes, eu não iria abaixar a cabeça para ele.

     -Quando eu mais precisei, minha mulher e meus filhos não estavam lá. Sabe como me senti? - ele tentou me fazer sentir-me culpada, mas minha reação foi rir dele.

      -Desde quando fui sua mulher? - ironizei e ele engoliu em seco desviando o olhar -Não seja falso, seus argumentos não são mais nada pra mim. Não me venha com seus "você é minha" ou "eu te amo". Eu não acredito em nenhuma palavra que sai da sua boca - dei dois passos em sua direção -Você se sentiu mal porque eu não estava lá? Engraçado, você não precisou de mim, para nada, durante minha estadia na sua casa - por um momento vi Ucker expressar culpa mas logo ele começou a rir me deixando confusa.

     -Acabou o teatro de durona? - estalou a língua no céu da boca -Comovente, baby - passou a mão no meu cabelo. Dei um tapa na mão dele me irritando.

     -Eu não estou de brincadeira, Christopher. Vê se cresce - bufei saindo de perto dele.

     -Qual o seu problema, por/ra? Eu tô falando com você, não me dê as costas - me puxou pelo braço mas eu me debati para que ele me soltasse. Travamos uma pequena luta para que ele me soltasse, o empurrei com toda minha força e Ucker tropeçou no tapete caindo ao chão me levando junto. Ficamos nos encarando nos olhos, comigo por cima de seu corpo -Você fica linda desse ângulo - comentou olhando  meu decote no seu rosto -Yeah baby, esses anos te fizeram muito bem - riu com escárnio. Levantei minha mão para lhe atingir no rosto mas ele foi ágil ao me impedir e rindo logo depois.

     -Você é um mer/da, Uckermann - rosnei me levantando -Você chega aqui todo raivoso, me ameaça e agora fica tentando me beijar ou me seduzir. É melhor se decidir, ou até mesmo sair da droga da minha casa - arrumei meu cabelo ficando mais nervosa com ele.

     -Todo esse seu nervosismo só pode ser algum tipo de tensão - zombou. Ele só poderia estar tentando me tirar ainda mais do sério -Bom, eu vim aqui pra te falar algumas coisas - já de pé, Ucker cruzou os braços me encarando de forma séria, o que acabou me deixando nervosa -Mesmo não sendo casados, eu tenho total direito sob meus filhos. Não hesitaria em ficar com a guarda pelo menos dos menores, você sabe, tenho grande influência e melhores condições - olhou em volta indicando o apartamento, não tão charmoso como sua casa na América -Você pode dormir com eles aqui, mas pode acordar amanhã e eles não estarem mais sob sua responsabilidade. É só eu fazer uma ligação, e as coisas correrão de acordo com meu ritmo - tentei rebater mas eu não tinha argumentos diante daquilo, pois mesmo meus filhos tendo direito de escolha, sei que eles escolheriam Ucker à mim. Sei que Alice tem uma grande mágoa por eu ter afastado Ucker de nós, e Lucca sempre quis voltar para Atlanta, eles não hesitariam em ir com o pai -Pense bem Dulce, ou eu posso tirar o único obstáculo, que é você, do meu caminho, aqui e agora - arqueou as sobrancelhas me questionando.

     -O que você quer? - engoli em seco. Droga, eu mataria ele se pudesse.

     -Você sabe o que eu quero - sua resposta fez meu coração dar um pequeno salto. Do que ele estava falando? -Quero você de volta, mas se ficar me irritando muito não vou me preocupar de te apagar - deu de ombros como se aquilo não fosse nada. Revirei os olhos.

     -Sério mesmo? Pare com as drogas, está te deixando alucinado - debochei tentando esconder o quão aquele "quero você de volta" havia me afetado.

     -Vai tomar no c/u, Dulce. Eu to falando sério e você pagando de retardada - bufou colocando as mãos no bolso da calça -Acha mesmo que eu perderia meu tempo vindo aqui só pra ficar de joguinhos? Estou tomando decisões a por/ra da semana inteira, você esteve sob meus olhos durante esses dias, e tudo bem se você não acreditar, mas eu senti a sua falta. Estou engolindo meu orgulho pra te dizer essas mer/das, eu te amo e acho meio difícil arrancar isso de mim, porque por/ra, se fosse pra isso acontecer já teria acontecido - ele disparou a falar me deixando confusa. E talvez, um pequeno pedaço dentro de mim se sentiu feliz ao ouvir aquilo -Eu só tive que aceitar, você deveria fazer o mesmo. Tudo bem, eu te machuquei, te enganei e até mesmo você pode estar se sentindo usada, mas eu somente não queria te perder, e se perdi posso reconquistar - ouvi cada palavra enquanto eu  encarava o carpete da sala. Podia sentir seus olhos sobre mim, me analisando.

   Permaneci em silêncio, eu tinha certeza que se abrisse a boca iria derramar cada lágrima dentro dos meus olhos. Eu também sinto sua falta, seu idiota.

     -Você não deve ao menos tentar - consegui falar após alguns minutos, ou talvez segundos -Sua cota de chances acabaram, desista ou quem vai se machucar será você - tomei coragem de o olhar.

     -Estou anestesiado quanto essas coisas - seus olhos ficaram frios -Eu não tenho nada a perder, Dul - balançou a cabeça -Tudo depende de você agora. Pense sobre nós e me encontre amanhã no Trevelly Coffee, às três - e como se fosse combinado as crianças passaram pela porta -Faça algo de errado e eu faço questão de esquecer meus sentimentos - sussurrou perto do meu rosto e beijou minha bochecha. Vi Laura nos lançar um olhar desconfiado -E ae galera, eu ao menos posso ganhar um abraço decente, precisei falar com a senhora teimosia - Ucker me apontou fazendo careta. Lucca foi até ele, e eles fizeram um toque estranho, como quando Lucca era pequeno, e lhe deu um abraço apertado. Alice fez o mesmo. Já Laura, fez cara de indiferente empinando o nariz -Qual é loirinha, você é chata o suficiente para não vir me dar um abraço? - Ucker fez graça e se aproximou, Laura continuou fazendo charme e aquilo me fez rir.

      -Eu não quero te abraçar - Laura deu de ombros fazendo pouco caso -Você não… - Ucker a surpreendeu jogando ela por cima do ombro -ME SOLTE! MAMÃE, SOCORRO! - Lau gritava enquanto Ucker ria loucamente.

     -Solta ela, Christopher - falei parando de rir e tentando ficar séria -Christopher! - aumentei a voz e ele me olhou com descaso mas colocou Laura no chão.

      -Arg! Você bagunçou meu cabelo - Lau disse irritada arrumando o cabelo -Volte para Atlanta, não precisamos de você - e então ela saiu batendo o pé.

     -O que você fez com a minha filha? - Ucker perguntou abismado -Transformou ela em um monstro? - ele realmente estava chocado. Até mesmo eu fiquei surpresa, pois Laura era super apegada a ele. Não achei que ela iria o rejeitar por mais de cinco minutos.

     -Laura é um monstro - Alice disse fazendo careta. 

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   Depois de Ucker ir até o quarto de Laura e tentar conversar, ele ficou irritado e foi embora após perceber que ela não lhe daria chances. Mas claro, ele não deixou de ressaltar que se eu não facilitasse, eu perderia meus filhos e minha vida.

   E no dia seguinte, um belo sábado, eu decidi não obedecer cara/lho de ordens. Não apareci no Trevelly Coffee, e eu soube que Ucker iria me atormentar quando ele me ligou trinta vezes seguidas, e eu nem havia lhe passado meu número. Fiz questão de ignorar cada mensagem e chamadas. Eu estava decidida a não ter vínculos com ele novamente.

   Não fiquei surpresa quando vi seus capachos ao redor do meu bairro, e nem que Lucca havia ficado animado demais ao contar sobre a real história sobre seu pai, para Meg. A garota ficou assustada por um momento, chegou até chamar todos de malucos, mas Lucca contornou a história dizendo que era uma boa causa. A mesma desculpa que Ucker usou uma vez.

   No fim do dia Laura me alertou sobre Alice ter falado com Ucker no telefone e o chamado para o jantar.

     -Alice, venha aqui - chamei da cozinha esperando que ela tenha ouvido. Laura me fitava esperando que eu acabasse matando Alice, mas resolvi cortar o barato dela também -Não é porque você está brava com o seu pai que pode sair por ai soltando insultos pra ele ou acusando seus irmãos, não vou impedir se ele te der um castigo severo. Tenho certeza que não vai ser castigo leve. Eu também estou irritada com ele, mas ele continua sendo pai de vocês - terminei de falar quando Alice entrou na cozinha com uma cara de que já sabia que iria levar bronca -Estava com seu pai no telefone? - perguntei para Alice. A garota bufou olhando para Laura encostada nos armários.

     -Sim. Algum problema quanto a isso? A megera aqui são vocês duas, ele pelo menos se esforça - alfinetou. A olhei indignada.

     -Mas que mer/da está acontecendo com você? - franzi as sobrancelhas -Eu sou sua mãe, não esqueça disso garota. Olhe bem como fala comigo Alice, eu já falei uma vez, eu ainda posso muito bem te colocar em um belo de um castigo - ameacei. Eu iria continuar com a bronca mas a campainha tocou e eu fui atender logo depois de lhe lançar um olhar intimidador.

   Pelo amor de Deus, meus filhos estão ficando descontrolados, e eu estou perdendo a por/ra da autoridade aqui. Abri a porta pronta pra já mandar quem quer que fosse pra pu/ta que pa/riu. E ótimo, era Ucker.

     -Eu estou irritada, e se você abrir a boca pra falar mer/da, já vai levar uma porta na cara - falei com a voz algumas notas elevadas. Pude ter certeza que o assustei pois ele deu um passo para trás e levantou as mãos.

     -Vai com calma. Alice me convidou - se defendeu. Rolei os olhos.

     -Qual o seu segredo? Eu estava os controlando bem até você chegar e estragar a minha autoridade - falei frustrada o deixando entrar -Alice me chamou de megera - reclamei desanimada fechando a porta. Ucker me encarava confuso com minha mudança de comportamento.

     -Hm, você está dando trégua para desabafar sobre sua frustrada forma de cuidar dos seus próprios filhos? - riu e eu fiquei séria me perguntando do porque abri a porta.

      -Já te disse o quão desprezível você é? - coloquei as mãos na cintura -Vai embora.

      -Você quem me deixou entrar - apontou a porta.

      -Acontece que quero que vá embora, agora.

      -Tá enlouquecendo? - franziu o cenho -Ah, me deixar plantado na lanchonete não foi legal - avisou indo para sala.

      -Respirar o mesmo ar que você, muito menos.

   O deixei para trás e voltei para cozinha. Laura e Alice estavam sentadas nos banquinhos do balcão falando sobre algo. As ignorei e voltei a fazer a droga do jantar.

   Muita coisa aconteceu em quarenta e oito horas, e isso acabou afetando meu emocional. Eu só queria fugir, assim como vim fazendo nesses últimos anos. Minha cabeça girava, eu podia jurar que iria desmaiar, mas era coisa da minha cabeça. Tudo piorou quando Ucker adentrou na cozinha e se intrometeu na conversa das garotas, e até Laura cedeu e conversou com ele. Eu não queria estar ali, Ucker não deveria estar ali.

    -Mãe, ta tudo bem? - Laura perguntou. Somente assenti tentando me livrar daquele mal estar.

   Logo depois do jantar, o qual todos pareciam felizes a não ser eu, arrumei a cozinha enquanto Laura, Lucca, Meg e Alice, estavam na sala conversando com Ucker. Pelo que parecia, Ucker contava sobre o que ele e os seguidores dele faziam em Atlanta. Passei pela sala e ganhei a atenção de Ucker ao passar ao seu lado, fingi que não era comigo mas podia sentir seu olhar sob mim a cada passo que eu dava. Olhei para trás o flagrando me olhando. Franzi as sobrancelhas repreendendo.

     -Preciso falar com você - fiz a leitura labial do que ele havia falado. Eu até já sabia o motivo.

     -Eu acho que vocês deveriam ir dormir, e Meg, já está tarde - cortei a conversa deles e ouvi reclamações.

      -Tenho até medo de dormir e estar em Atlanta, amanhã - Laura brincou e Ucker rolou os olhos.

     -Tchau Dul - Meg se despediu de mim e olhou para Ucker meio desconfiada -Tchau senhor Uckermann - ela parecia um tanto desconcertada e hesitante, talvez pelas coisas que Luc contou pra ela sobre Ucker. Lucca foi com ela até a porta enquanto as garotas iam pro quarto.

   Puxei Ucker até meu quarto. Ok, o quarto não era uma boa ideia, mas foi a primeira opção. Assim que entramos encostei na porta, caso eu precisasse fugir, ficaria mais fácil. Ucker andou pelo quarto parecendo pensar nas palavras certas a dizer, depois ele parou em frente a janela e observou a rua lá fora. A vista era bonita, podíamos ver a Torre Eiffel a alguns quilômetros.

      -Então está desistindo de nós? - perguntou tão calmo que até estranhei.

     -Desisti a três anos atrás - falei dando de ombros. Ucker desviou sua atenção da janela pra mim, ele assentiu meio contrariado -Vai me matar ou levar meus filhos por causa disso?

     -Nossos filhos - frisou -Eu ao menos sei o que estou fazendo aqui, então fique tranquila - assegurou -Acho que tem uma coisa que você deveria saber - se aproximou mas não tanto.

     -O que?

     -Sua mãe… Eu tive que matá-la, aquela desgraçada estava empatando meu lado - bufou fazendo careta. Uh, eu já sabia disso, estive falando com Annie e ela me contou isso e mais algumas coisas como, as garotas, Ale e Mel, já sabiam onde eu estava.

      -Talvez eu já soubesse disso - dei de ombros -Não se preocupe, Blanca já não tinha nenhum tipo de moral comigo.

      -Certo - balançou a cabeça. O silêncio e falta de assunto entre nós dois estava me incomodando, mas eu sabia que estava sendo a causadora do desconforto dele -Me diz, Dul… Você quer que eu vá embora para América e te deixe em paz? Porque se você me disser que quer, eu só te peço para me dar uns dias com as crianças e manter contato com eles depois - sua pergunta me pegou de surpresa, e talvez tudo fizesse parte de um jogo vindo dele, e a dúvida me fez ficar em silêncio -Você não precisa me responder agora - abaixou a cabeça por alguns segundos, eu soube que ele estava tentando me ganhar quando se aproximou de mim, bem perto do meu rosto como se fosse me beijar -Eu tenho que ir embora, mas pra isso você precisa sair da porta - sussurrou quando eu já estava fechando os olhos achando que ele iria me beijar.

     -O que? - acabei falando meu pensamento. Ucker sorriu arqueando as sobrancelhas -Sai daqui, Christopher- o tirei de perto de mim e abri a porta. Eu podia jurar que estava vermelha e não era de vergonha.

     -Por que está irritada? - perguntou sínico tombando a cabeça pro lado.

     -Só… saia da minha casa - cruzei os braços. Ucker me analisou dos pés a cabeça e humideceu os lábios.

     -Perdi a vontade - em um movimento rápido, ele fechou a porta e me jogou contra  a madeira. Arregalei os olhos me assustando com o impacto -Adoro quando você fica irritada - levantou meu rosto pelo queixo me fazendo o olhar. Não pude evitar reparar o quão lindo ele continua sendo. Esse homem seria minha ruína -Tenho coisa melhor pra fazer aqui - sussurrou se aproximando mais ainda me prendendo.

   Ele me envolveu em seus braços e me beijou com vontade. Não o impedi de aprofundar o beijo e explorar minha boca com a língua. Ucker apertou minha cintura e colocou a mão dentro da minha blusa subindo em direção aos meus seios, me fazendo o afastar. Estávamos ofegantes.

     -O que foi? - ele perguntou com a voz afetada pela falta de ar.

     -Não vamos continuar - falei óbvia. Só pude ouvir ele bufar antes de ser jogada, sem nenhuma dó, em cima da cama -Que isso?

      -Chega de só você comandar essa mer/da - ele disse tirando a jaqueta e a camiseta -Se você realmente não quiser, pode me parar - ficou por cima de mim prendendo minhas mãos a cima da cabeça.

   Com alguns beijos pelo meu pescoço e colo, Ucker estava conseguindo me tirar um pouco da realidade. Sua boca encontrou a minha num beijo mais quente que os outros. Eu não deveria querer aquilo, mas eu ainda o amava, era impossível me manter firme diante de seus beijos e sob suas mãos. Seus dedos alisaram e apertaram minha coxa com vontade. Senti seus lábios surrarem a pele do meu pescoço, depois a puxando com os dentes e passando a língua por cima do lugar, me fazendo gemer com as sensação. Ucker inclinou um pouco para baixo beijando meu colo a mostra pelo decote.

   Suas mãos subiram pela minha perna direita levando a barra do meu vestido junto. Logo o vestido encontrou o chão, eu estava sem sutiã, o que fez ele morder os lábios e depois os humedecer com a língua. Seu olhar sobre mim era de pura luxúria, e isso somente me deixava cada vez mais excitada. Em segundos minha calcinha já não estava mais em meu corpo, suas mãos passearam pelo meu corpo e apertaram meus seios. Eu já nem pensava mais em parar, eu só queria que Ucker continuasse e matasse minha saudade por ele.

   Com a ajuda dos meus pés, tirei a calça dele. Por um momento ele parou e me olhou nos olhos, fez um leve carinho na minha bochecha e beijou minha testa.

     -Eu te amo - sussurrou me dando um selinho. Eu quis dizer o mesmo mas meu orgulho falou mais alto me fazendo ficar quieta. Pelo que pareceu, meu silêncio o afetou. Por um momento Ucker fechou os olhos e suspirou -Você vai se apaixonar por mim novamente - garantiu olhando nos meus olhos e depois me beijou causando arrepios em meu corpo.

   Ah se ele soubesse que nada mudou, se ele soubesse que as sensações ainda são tão intensas quanto antes. A falta que senti de seus beijos.

   Cravei as minhas unhas em seus ombros quando o senti me penetrando. Eu sabia que iria doer pois fiquei um bom tempo sem sexo. Logo me acostumei com ele dentro de mim, Ucker estava sendo cuidadoso e isso era bom, soltei um gemido sôfrego quando ele começou a ir lento demais. Arranhei seu ombro para o castigar com essa tortura. Aumentando gradativamente a velocidade, ele subiu uma de suas mãos da minha cintura até meu seio o massageando. Quase gritei quando saiu quase por inteiro e me penetrou forte.

     -Seu filho da pu/ta - reclamei e ele riu fazendo de novo arrancando meu fôlego -Para de graça, Ucker - choraminguei mas ele não parou e fez novamente com ainda mais força, esse filho da pu/ta estava tentando me machucar ou me castigar -Para de viadagem e faz essa mer/da direito. Ou esqueceu de como se fo/de? - dei um tapa em seu braço. Ucker parou e me olhou completamente ofendido, sorri o provocando.

     -O que? - semicerrou os olhos -Então você quer que eu te fo/da direito? Certo.

     -Christ...

   Mal terminei de falar e ele nos girou na cama me deixando por cima sem ao menos sair de dentro de mim. A sensação nessa posição era ótima.

    -Se me acha ruim, me mostre o que sabe - deu um tapa na minha bun/da mordendo os lábios.

   Ri debochada e comecei a rebolar em seu membro, me deliciei com a cena dele mordendo os lábios evitando soltar gemidos, mas eu via seus olhos brilharem em luxúria. Comecei a subir e descer sobre seu membro, produzindo o som de nossos corpos se chocando, pelo quarto.

   O clima lá fora estava frio, mas eu sentia o calor tomar meu corpo cada vez mais, a sensação de ter Ucker para mim, pelo menos aquela noite, era enlouquecedora e me fazia querer gritar com tamanho êxtase. Podia ver o suor descer pela testa dele enquanto ele sorria safado, me provocando. Eu estava chegando ao meu ápice, percebendo isso Ucker tomou o controle ficando por cima de mim e me penetrando fundo e forte. Atingimos o orgasmo juntos. Seu rosto deitado em meu ombro me deixava sentir sua respiração ofegante, não diferente da minha.

     -Como aguentei ficar longe de você todo esse tempo? Por/ra, você me enlouquece - seu comentário me despertou do meu estado de inércia pós ápice. Empurrei seus ombros para que ele levantasse de cima de mim. Ucker me olhou confuso mas se deitou ao meu lado -Algo de errado? - perguntou quando me levantei ainda sentindo meu corpo mole.

     -Não - dei de ombros tentando convencer não só a ele mas sim também, a mim. Era lógico que tinha algo de errado, não deveríamos ter transado, eu estava com raiva dele, por que mesmo fui pra cama com ele?

   -Não parece - murmurou. Peguei meu vestido do chão e o vesti sem olhar para Ucker e seus olhos questionários -Se arrependeu, não é? - terminei de vestir minha roupa e o olhei encontrando sua expressão decepcionada. Droga.

     -Por que eu me arrependeria?

    -Você se arrependeu de muita coisa em relação a mim, não seria uma surpresa afinal - ele estava sério e ficou ainda mais quando não o respondi -Tudo bem, estou indo embora - ele se levantou e vestiu suas roupas enquanto eu me decidia se pedia para ele ficar ou não -Nos vemos depois - ele passou por mim, me deu um beijo na bochecha e saiu do quarto sem ao menos me encarar diretamente.

   Passados alguns segundos abri a porta do quarto e sai, estava tudo escuro. Esperei encontrar Ucker pelo menos na sala, mas ele já não estava. Senti meu coração ficar apertado ao ver o apartamento já vazio, vi a chave perto da porta, no chão, como se ele houvesse trancado por fora e tivesse passado ela por debaixo da porta. Me encostei na parede perto do corredor e encarei o escuro. Eu me sentia a Dulce de alguns anos atrás, que sentia vontade de chorar toda vez que ele saia pela porta dizendo um "até depois".

   Isso não era justo, eu não deveria estar sentindo todas aquelas coisas por ele. Não depois de três anos colocando em mente que ele não significava mais nada pra mim, não depois de ter sofrido como uma miserável nas mãos dele. A única saída para que ele se afastasse de uma vez por todas, seria o machucando, mas nem pra isso eu sirvo direito, porque eu o faço se sentir mal e sinto a dor dele três vezes pior. E mer/da, ele disse tantas coisas, meu coração batia com rapidez em lembrar dos muitos "eu te amo" ou do "eu senti a sua falta".

   Antes que eu começasse a chorar como uma garotinha idiota, voltei para o meu quarto, tomei um banho e tentei dormir. Foi difícil, mas consegui.

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    Oi, oi gente!!! Eaí gostaram da hot? Gente tô mega triste pq amanhã é o útimo capitulo da fanfic!!!

        Soltei uma enquete peço q votem pq dependo do resultado sera a nova adaptação!!

Respondendo comentarios do face:

Walkillany Fernades:Continuando bj

Yasmim Gomes Melo:Continuando bj

Geovana Aparecida:Lau vai voltar a falar com o Ucker quando ver q a Dul já ta de bem com ele.Eu tbm acho isso lindo, eles podem briga se mata faze qualquer coisa mas sempre superam pelo simples fato de ñ conseguirem ficar sem o outro <3 Continuando bj

Ana Carolina Velozo:Continuando bj

Respondendo comentarios:

Nutella da Dulce:Continuando, Dul ñ tava querendo obedecer ele, mas eles se amam faze oq né, Ucker pelo menos deixou o orgulho de lado e disse q quer ela de volta <3Bj

Maria123:Ta nervosa hein, adimito q a Dul errou sim, mas o mais errado foi o Ucker e no fim das contas quem vai ter q pedir perdão é ele, eu tbm tava super confusa com isso mas na vdd os dois erraram.Nenhum deles é santo kkk.Bj

Queen:Pu/taria chegou kkk, gostou do hot??Isso tbm acontece comigo, tava tentando le "Precocemente mãe" mas sempre alguem chegava e atrapalhava dai desisti, mas ainda quero ler ate pq é a melhor fanfic do site!!Eu tbm tô em lagrimas q a fanfic ta acabando, ela acaba amanhã :'( Tô pensando em traze  uma adaptação do livro "Entre a nobreza e o crime" eu vi q era uma fanfic q virou livro, dai fui ve a resenha e me apaixonei na história, soltei uma enquete se quiser votar agradeço *-* Eu AMEI  "Criminal" agora só falta eu ler "Dulce" me espera q eu tô chegando, ou melhor as ferias tão chegando kkk.Depois vou la ver a minha resposta kkk.Continuando bj

Portisavirroniever:Tivemos o hot, mas a fabrica de mini-Uckermann's fechou kkk.Ucker foi um lindo se abrindo pra Dul e falando tudo q tava sentindo, Lau ta meio certa e meio errada em tratar o pai dela assim(mas ele merece kk).Dul ñ tomou uma surra ela tomou foi outra coisa(olhar malicioso).Contiuando bj

Dulcemaria_candy:Nunca vão mudar meu bem kkk, mas eles ainda ñ se resolveram, proximo capitulo ta muito fofo *-* Eu tô mega caidinha pq ta acabando tbm, mas ao mesmo tempo tô feliz pq teve muita gente q curtiu e ta curtindo a fanfic <3 Lau ta muito magoada, Ucker vai fazer uma coisa no proximo capitulo q vai ajudar a reconquistar a confiança delas.Continuando bj

Camyemily14:Amem eles se reecontraram!!!Mas ainda ñ se acertaram, mas logo isso mudara e vondy ficara de bem <3 Tivemos hot, mas Dul ainda ñ perdoo.Laura ta velha mesmo, daqui a pouco vc ve com oq ela vai trabalhar kk, Laura tem 18 Lucca e Alice tem 15 Dul tem 33 e Ucker tem 36(ñ tô bem certa na idade da Dul e do Ucker mas é quase isso), todos tão velhinhos kkk.Esse assalto vai ter uma ajuda de umas certas pessoas, mas tudo vai dar certo!Ucker proximo capitulo faz uma coisa pra conseguir a Dul de volta e se ela aceitar todos voltam pra casa.Amiga é coisa boa né mesmo a gente sendo chata elas tão la.Continuando bj

Millavondy36:Infelizmente ou felizmente Dul cedeu sim mas ñ de primeira kk.Lau só ta do lado da Dul pq ela foi a unica e viu oq o Ucker fazia com a Dul, já a Alice acha q o pai é um santo e por isso ñ tem megoa dele.Continuando bj

Lenne:Oie, fantasminha kk, seja bem vinda!!Tudo no assalto vai dar certo, e tera ate participação especial de umas certas pessoas.Ñ foi dessa vez q a Dul perdoo mas proximo capitulo quem sabe ela ñ mude de ideia!!Continuando bj

MarianaVecchi:E ñ é q ela gostou da tortura, ate eu meu amor, queria ser torturada assim!!Eu tbm achei mega fofo a Alice achando o pai dela *-* Hot pegou fogo!Continuando bj

Alininha(fofa):Dul ñ perdoo de cara mas daqui a pouco ela releva e perdoa ele.Lau é igual a Dul se faz de durona mas gosta do Ucker.Tbm ñ queria q acabasse, mas logo teremos fic nova!Hot chegou e pegou fogo kk.Continuando bj

                          Tchau amores, ate amanhã no úlitmo capitulo.VOTEM NA ENQUETE!!

                                                                        Bj