Fanfics Brasil - Capitulo Bônus parte 2 -Final My possessive criminal-Adaptada-Finalizada

Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo Bônus parte 2 -Final

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P.O.V CHRISTOPHER


 


 Algum tempo depois...


   Podia sentir a cama balançar enquanto a risada de Noah ecoava pelo quarto. Mantive ou meus olhos fechados me segurando pra não rir, e quando Noah parou de pular, o silêncio prevaleceu, mas eu sabia que ele estava me encarando para descobrir o porquê eu não havia aberto os olhos.


     -Uckermann. -ele sussurrou cutucando minha bochecha. Ele parecia preocupado enquanto eu me divertia com a situação. -Vovô, acorda. -fiz uma careta com o jeito que ele me chamou. Eu odiava quando ele me chamava assim.


    -Vou matar seu pai. -resmunguei ao abrir os olhos e encarar o garotinho loiro de dois anos, Lucca bem que poderia colocar essa criança numa creche, ele nunca me deixava dormir até tarde. Ele me encarou confuso, mas não saiu da posição que estava, deitado de bruços e apoiando o rosto com as mãos.  -Noah, eu quero dormir, vai atrás da Dulce. -dei as costas me cobrindo até a cabeça.


     -Mas eu quero jogar bola com você. -insistiu. Mantive-me quieto, mas pra me provocar, ele começou a bater o pé no colchão. Levantei-me com pressa e peguei meu celular discando o número daquele acéfalo que eu chamava de filho.


    -Lucca seu mer/da, eu falei pra que deixasse o Noah longe do meu quarto, por/ra. -disparei assim que ele atendeu.


    -Eu nem vi ele indo até ai. -justificou rindo. -Já to indo pegar ele. -desliguei na cara dele.


   Hoje era aniversário de Lucca e Alice, com certeza a Dul já deve estar planejando algo, ou se não Lucca não estaria em casa às dez da manhã e nem Noah estaria me acordando.


   Noah ficou falando comigo como se eu entendesse seu jeito embolado, e eu não sabia o motivo de ele sempre ficar no meu pé sendo que nunca fui de ficar com ele, mas parece que de um tempo pra cá, ele havia se apegado muito à mim sem eu ao menos dar espaço pra isso alguma vez. Já com a Dul, ele fazia todos os tipos de manha para que não o deixassem com ela, de acordo com ele, Dul não o deixava comer o que ele queria, assim como a mãe dele fazia. Cheguei a pensar que era coisa da Meg, mas ela se sentia envergonhada quando Noah se tornava uma criança sincera demais.


   Me arrumei enquanto a criança na minha cama falava sobre o passeio que Meg e ele fizeram no zoológico. Pelo menos essa parte eu entendi.


    -Te achei pestinha. -Lucca entrou no quarto e pegou Noah no colo. -Tava enchendo saco do teu avô logo cedo?


    -Eu quero ver quando ele entrar aqui e eu tiver fo/dendo. -resmunguei. Lucca fez careta e riu. -Cadê tua mãe? -sai do quarto e ele me seguiu com o Noah em seu colo.


     -Ela está no jardim montando um tipo de tenda com uma penca de mulher ajudando. -rolei os olhos e fui até a cozinha, aquilo estava cheio de empregada trabalhando, e a mesa do café já não existia mais.


    -Que por/ra é essa aqui? -perguntei em voz alta e todas pararam para olhar pra minha cara. -Vai chamar a sua mãe. -mandei ao Lucca e ele obedeceu. Sky apareceu na minha frente pronta para argumentar. -Não quero saber. -a calei. -Quando eu voltar quero a mesa de café posta e essa por/ra vazia e arrumada. -dei as costas e fui em direção ao jardim a procura da Dul, mas a encontrei no meio do caminho. -Que por/ra é essa que você ta fazendo na minha casa? -perguntei antes que ela abrisse a boca.


    -É aniversario dos nossos filhos, estou organizando um almoço em família e amigos deles. -deu de ombros. Bufei.


    -Almoço pra família ou pro estado todo? Você podia fazer essa por/ra sozinha. -reclamei não gostando nem um pouco daquilo e Dul me encarou prepotente cruzando os braços.


    -A casa também é minha, e nem vem reclamar mais ainda. Está incomodado? Saia e volte na hora do almoço. -desdenhou e saiu me deixando falando sozinho. Essa mulher está muito abusada.


   Fui atrás dela, mas encontrei no caminho com Laura toda sorridente, ela estava no telefone e isso me cheirava a problemas. Parei em sua frente e não a deixei passar, ela me encarou confusa e ficou com o celular no ouvido, me olhando como se me pedisse para sair do caminho. Fiz um movimento com a cabeça indicando o celular, Laura revirou o olhos e desligou a chamada dizendo um simples "depois nos falamos".


     -Era só uma amiga. -resmungou.


    -Você sai na madrugada com as amigas também? -perguntei irônico e ela me olhou chocada. -Acha mesmo que subornar os seguranças ia dar em algo? -ela passou a mão no rosto bufando.


    -Esses caras são um bando de paga pa/u mesmo viu, Joe é o mais imprestável. -reclamou.


    -Você perdeu cinco mil dólares, Lau. -zombei. Na verdade Joe havia me dado esses cinco mil que ela tinha dado a ele para não contar a mim e nem dizer que havia um cara dentro do carro que veio buscá-la. -E advinha? Não vai pegar de volta, muito menos seus cartões irão passar, todos estão bloqueados. -alertei com um tom sério. Laura me fitava com os olhos estalados, mas claro, ela não iria dizer nada, ela se mostrou indiferente no segundo seguinte.


    -Vai me jogar na rua também? Não, porque é só isso que falta. -deu de ombros arrumando o cabelo para trás. -Ah, e você deveria ter orgulho de mim, eu não tive um filho aos dezessete, não sou uma mimadinha sem graça que depende de vocês pra tudo, e continuo sendo a filha que você sempre quis... ah não, você não me queria. -sorriu irônica colocando o peso do corpo em somente uma perna. -Bom, estou me retirando, e sobre os cartões, pode engolir, mas por favor, sem nem uma bebida pra ajudar a descer. -após um olhar frio, Laura saiu em direção ao quintal.


   O que há com as mulheres da família hoje?


   Bufei e fui para copa para tomar café e estava tudo como pedi, mas a fome já havia passado e eu estava irritado em plena dez da manhã. Eu precisava relaxar, mas não como ultimamente eu procurava relaxar, trabalhando, mas se eu ousasse abrir a boca para falar com Dul, tenho quase certeza que ela me xingaria horrores antes de chutar minha bu/nda pra longe.


   As coisas parecem que só ficam ruins no momento que deveriam ficar boas, ainda mais quando tem todos esses caras lá fora querendo tirar satisfações comigo por eu estar passando o posto para Lucca, e talvez coloque ele e Laura como sócios. É uma transição difícil, já que estive comandando isso por um bom tempo. O problema era com aqueles me/rdas do sistema, eles não queriam manter negócios, e se quebrássemos o acordo, Lucca rodaria na primeira retirada que ele fizesse. E ainda tinha a criança, a família tinha que estar protegida, e talvez seja esse o motivo que Dul esteja pegando no meu pé, ela sabia dos riscos que estávamos correndo. Mas ao invés de dar apoio, ela ficava pagando de louca, eu estava vendo a hora de que eu explodiria, ai sim ela poderia vir falar mer/da.


   Meus olhos flagraram Noah entrar na cozinha e ir em direção a porta da geladeira com seu jeito desengonçado de andar, ele parecia não ter me visto, e a cena dele tentando abrir a porta do refrigerador me fez rir. Deixei meus pensamentos de lado e levantei para ajudá-lo a pegar seja lá o que fosse.


    -Assaltando a geladeira? -chamei sua atenção e Noah levou um susto arregalando os olhos.


    -Fome, vovô. -apontou para geladeira. Ri e o peguei no colo abrindo a geladeira logo depois.


    -O que você quer? Te deixo escolher. -ele abriu um sorriso enorme. -Mas não conta pra sua mãe, combinado?


    -Chocolate. -sua animação era evidente. Peguei o chocolate. -Suveti da tia Alice. -olhei pra cara dele e Noah me olhou com seus olhos escuros pidões e cara, eu adoro esse garoto, como negar?


    -Tia Alice vai matar você, mas quem mandou ela ficar dormindo no ponto não é? -Noah deu de ombros fazendo um bico engraçado.


    -Depoix compa oto, pu que Noah quer suveti agola. -assenti rindo. Percebi que havia gente chegando à cozinha, então sai de lá com o sorvete, colheres e o chocolate em uma mão, enquanto carregava Noah com o outro braço. Entramos no escritório e tranquei a porta.


    -Vai dividir comigo, certo?


    -Vou. -respondeu com um olhar incerto. Mas a voz de Meg chamando Noah atrapalhou nossa missão de acabar com os doces sem ninguém ver. -Mamãe. -colocou as mãos ao lado do rosto mostrando pânico.


    -Noah, quando eu te achar você vai ficar de castigo, apareça já! -Meg  já estava nervosa, deve ter procurado o garoto por todo lado. Eu fiquei rindo baixo vendo a expressão de Noah enquanto sua mãe dizia ameaças no corredor. Noah reclamou algo baixo, mas Meg deve ter ouvido pois ela começou a tentar abrir a porta. -Ah meu Deus, não me diga que está ai dentro. Se o teu avô te pegar ai ele mata a mim e a você, pelo amor de Deus filho, abre pra mamãe, ai tem coisas que machucam. -eu só sabia rir e Noah estava paralisado. -Lucca! -ela gritou apavorada, ela deve achar que o garoto estava aprontando com as armas. Fiz sinal de silêncio para o pequeno e ele assentiu.


   Fui até a porta e a abri somente um pouco, dando um susto na garota que deu um pulo para trás.


    -Eu estava numa ligação importante e você gritando nessa por/ra, ta achando que ta onde? -tive que ser rude e Meg me olhou assustada. -Mete o pé daqui. -ia fechar a porta mas ela me impediu.


    -Desculpa, mas você viu o Noah? Pensei ter ouvido a voz dele. -tentou ver dentro da sala, mas fechei a porta atrás de mim impedindo sua visão.


   O problema da Meg era que ela tinha uma paranóia enorme de que Noah não podia comer nenhum doce ou refrigerante porque era muito novo, o coitado não podia se quer andar pela casa sem ela ou a babá, o medo dela que o Noah caísse ou aprontasse era imenso. E claro, eu estava aqui para infringir as regras.


    -Olha o absurdo que você me pergunta. -rolei os olhos e ela fez uma cara angustiada olhando para os lados.


    -Me chamou? -Lucca apareceu.


    -Noah sumiu. -Meg disse colocando as mãos na cabeça. Ela parecia que iria chorar.


    -Já olhou na cozinha ou com a Laura? -Lucca perguntou e aproveitei a distração para checar rapidamente o que Noah fazia, e ele estava comendo o sorvete sozinho. Uh, ele era esperto. Sorte que o pote de sorvete era pequeno, ou se não era dor de barriga na certa.


    -Vou olhar nas câmeras. -entrei no escritório e fechei a porta sem esperar eles responderem. -Carinha, come isso rápido e sai pelos fundos, depois finge que estava perto das árvores. -falei o ajudando a enfiar tudo garganta a dentro. Assim que ele engoliu limpei sua boca e dei um copo d‘água para que ele não entalasse. -Não esquece o trato, fique de boca calada e depois te dou um pedaço de bolo grande. -ele assentiu rindo achando tudo engraçado demais, enquanto isso os pais dele se matavam lá fora.


    -Bligadu vô. -bateu na minha mão, acenou e saiu quando abri a porta. Espero que ninguém o veja saindo daqui.


******


   À pouco minutos, Dul e eu, havíamos tido uma discussão. Ela não estava satisfeita com algumas das minhas escolhas sobre os negócios. Mas o que eu podia fazer? Decisões são feitas para serem tomadas, e eu havia tomado as minhas. Dul se sentia no direito de opinar já que éramos sócios, mesmo ela não participando de nada, mas não era sobre a parte dela para que ela pudesse querer se intrometer, e era eu quem mandava naquela por/ra, querendo ela ou não.


   Agora, o quarto estava num silêncio infinito enquanto Dul terminava de se arrumar para a festa lá em baixo, e eu terminava de ler algumas coisas de um contrato importante, cujo cada folha de papel estava espalhada pela cama para que eu pudesse analisar melhor. O difícil era se concentrar, já que a criatura que eu chamo de esposa, estava fazendo um barulho da por/ra. Ela havia colocado uma musica em seu celular, estava pisando forte com seus saltos, e as portas e gavetas do closet estavam sendo batidas. Eu estava incomodado, mas resolvi demonstrar tranqüilidade, quem sabe ela se tocasse que estava fazendo me/rda e me atrapalhando? NÃO! Ela preferiu me torturar e me deixar irritado.


    -Amor, desliga a musica? Preciso de silêncio pra me concentrar. -pedi com a maior calma que consegui, mas fui ignorado. O jeito era agir como ela estava merecendo. -Pu/ta que pa/riu Dulce, desliga essa por/ra. Ou se não você vai ter que aprender a voar, porque vou te jogar pela janela. -aumentei a voz e ela parou me olhando por alguns segundos, revirou os olhos e voltou a se olhar no espelho. Fechei meus olhos respirando profundamente e repetindo um mantra: mantenha a calma, ela está no modo provocador porque está com raiva. Mas a por/ra do mantra foi pra casa do cara/lho quando ela caminhou até a cama, jogou todos os papéis no chão e se sentou para arrumar o sapato no pé. -Ta maluca filha da pu/ta? Pega essas me/rdas, uma por uma. -rosnei ainda me segurando para não esganá-la.


    -Faça você mesmo, já que é expert em fazer tudo sozinho. -deu de ombros se levantando. -Eu precisava me sentar e não tinha espaço. Bom, vou descendo. -caminhou até a porta para sair. Olhei em volta procurando algo útil, seu celular estava no criado-mudo, e foi ele quem arremessei diretamente em sua direção, quase atingindo sua cabeça, mas bateu com a tela na porta e caiu no chão. A musica finalmente parou. Dul deu um grito e um passo para trás -Christopher! -me olhou chocada. -Você quase me atingiu e ainda quebrou meu celular. -gritou enquanto se abaixava e pegava o aparelho.


    -Não era pra ser um quase. -sorri com sarcasmo.  -Abaixa o tom que eu não sou surdo. -recebi seu olhar raivoso. -Aproveita que está no chão, e pega os papéis que você jogou.


    -Vai se fo/der. -seu rosto estava vermelho de raiva, mas coitada, ela não estava pior que eu. -Você é tão...


    -Some da minha frente. -só Deus sabia como eu estava me segurando para não acabar com a raça daquela vagab/unda. Dulce viu que eu a mataria se ela continuasse na minha frente, e resolveu sair rapidamente levando o celular quebrado junto.


******


   Todos da família, amigos e pessoas que somente meus filhos conheciam, estavam reunidos naquelas tendas que Dul havia montado no jardim atrás da casa, tudo estava decorado de forma que combinasse tanto com Alice quanto com Lucca. Os mesmos estavam fazendo um discurso que foram obrigados a fazer pela minha mãe e a mãe deles.


   O almoço seria servido em alguns minutos, e a hora de abrir os presentes também. Eu estava nervoso com este momento, não sobre o presente de Alice, este estava muito bem estacionado no jardim frontal da casa, aquele carro com certeza iria agradar minha garota, sem contar a viagem que faríamos ao seu lugar favorito nas Bahamas. Meu nervosismo era mais com Lucca, eu não soube bem o que dar a ele fora o que eu tinha em mente e já preparado a alguns meses, então resolvi o surpreender somente com aquilo, apesar do presente não ser somente para ele.


   Durante o almoço Dul me mandou muitos olhares de quem estava prestes a me matar, então decidi que falaria com ela antes de entregar o presente ao Lucca. Mas no final de tudo, não consegui parar um segundo para que pudéssemos conversar, pois Alice estava feliz demais com a idéia de ter seu segundo carro, sendo ele mais potente e moderno do que o anterior, suas amigas estavam todas babando pelo carro assim como ela, então ela resolveu me arrastar para explicar como o carro funcionava, e Chris não ficou de fora, já que havia sido ele quem ficou responsável por toda a mudança e equipagem do carro dela.


    -Agora eu sei quem realmente puxou seu lado exibido, irmão. -Chris zombou observando Alice dizendo para as amigas o quanto o carro era caro e que somente ela tinha um daqueles. -Olha pra essa garota, daqui a pouco ta dizendo o valor da sua conta bancaria pra essas puxa saco, e ela parece não se importar em parecer a maior patricinha do mundo. -ele riu e eu o acompanhei.


    -Ela é uma Uckermann, cara. Ela não só pode se exibir, como deve. -dei de ombros. Era a pura verdade.


    -E eu estou esperando o meu presente até agora. -Lucca surgiu do meu lado. -Se ela ganhou esse carro, que vale mais que essa casa, imagino o que eu vou ganhar... Afinal, sou o preferido aqui. -dizia com os braços cruzados. Chris e eu trocamos um olhar. -O que?


    -Ai pirralho, eu acho muito bom você ser a mer/da de um chefe competente, nós não criamos esse império pra brincar de policia e ladrão. -Chris falou em um tom mais sério do que ele podia ser.


    -Como assim? -Lucca  me encarou confuso por uns segundos e depois arregalou os olhos. -Estão me zoando?


    -Não brinco com coisa séria. -respondi.


    -Meus parabéns chefia. -Chris bateu no ombro dele que ainda me encarava perplexo e respirando pesadamente, como se estivesse com falta de ar.


   O nervosismo que eu estava antes estava se transformando em algo diferente... E tudo piorou quando Noah apareceu correndo e abraçou as pernas de Lucca, e ele abaixou e pegou o garotinho no colo. Eu pude finalmente sentir aquela sensação de que eu estava fazendo algo certo, mesmo não sendo um ramo de se apreciar, mas Lucca parecia estar realizando seu maior sonho enquanto me olhava com aquele sorriso, o mesmo de quando Noah nasceu.


    -Vocês... Por/ra vocês vão me passar os negócios? -ele riu descrente e avançou em mim me dando um abraço com Noah no meio.


    -Eu podia jurar que ele iria chorar. -Laura apareceu rindo e Lucca me soltou mostrando o dedo do meio pra ela, que não pareceu se importar. -Olha só, quem vai ser o mais novo rei de Atlanta, Lucca O pirralho. -bagunçou o cabelo dele. -Nosso bb cresceu. -Laura gritou e os poucos convidados que estavam perto de onde estávamos nos olharam confusos.


    -Cala boca sua escadolosa, parece uma louca. -Chris a provocou e Laura ficou emburrada. -Aposto que está com inveja.


    -Uh, eu aposto que sim. -entrei na brincadeira e ela fechou a cara rolando os olhos. -Ah Lau, relaxa, você já foi a minha garota preferida um dia. -lhe dei uma piscadela.


    -Eu não me importo, continue com os gêmeos. -jogou os cabelos. -Dulce ainda me ama. -deu de ombros empinando o nariz.


    -Ela também me ama. -Lucca retrucou.


   -Só finge. -Laura devolveu. -Eu sou mais importante, porque acha que ela incentiva você a comprar sua própria casa, e a mim, que sou mais velha ela não diz nada? Apenas lide. -provocou.


    -Cara, vocês são tão manhosos que às vezes acho que vocês foram tudo trocados na maternidade, porque cara, seus pais são tão desamorosos que é ate estranho, mas então eu olho pra cara de vocês e vejo que me enganei, são todos a cara melhorada da Dul e do Ucker. -Chris reclamou.


    -Cala boca, Chris. -rolei os olhos. -Lucca não liga pra Laura, ela só está se sentindo trocada. -debochei.


    -Estou mesmo, tudo ingrato, e só o colocaram no comando porque sou mulher, aliás, sou a mais inteligente. -deu de ombros.


    -Nós sabemos, e é por isso que o financeiro de tudo será você quem irá cuidar. Bobinha. -contei como se não fosse nada demais.


    -Que? Mas por quê? -Lucca perguntou.


    -Sua irmã é boa com números, e ela tem direito a um espaço também, assim como a Alice se um dia ela se interessar. -expliquei.


    -Não seja egoísta, cara.


    -É isso ai, não seja egoísta, cara. -Laura debochou.


  Eu esperava que aquilo desse certo.


P.O.V LUCCA


   O dia de assinar os documentos para que eu e Laura pudéssemos ficar com tudo o que meu pai comandava, fora as boates que ficavam em território que eram de pessoas que não cederam parceria com outro a não ser ele, finalmente havia chego. Todos da família estavam reunidos na sala de casa, todos mesmo, até mesmo a vó Ale, e até a minha antiga babá Sky, estava ali. Minhas tias estavam paparicando a Laura e a mim, enquanto a cara de emburrada da minha mãe era a maior, mas ela tentava disfarçar com uns sorrisos, ela não estava feliz quanto a deixar com que Laura e eu entrássemos no mundo onde ela perdeu boa parte da família dela. Dulce não queria nos perder também, e eu a entendia, ela era nossa mãe e queria nos proteger.


   Meu pai estava concentrado, mas seus olhos demonstravam o quanto ele estava feliz por nós estarmos colocando continuidade nos negócios da família, assim como ele fez com o vô Victor. O que nos diferenciava, era que teríamos o apoio dele e dos nossos tios, que também estavam passando as partes deles para gente também. Tio Poncho passou a parte dele para o Rafael, filho dele, e os outros, colocaram em nossos cuidados, já que a Isabelle, filha do tio Chris, também assim como a Alice, não queria entrar pro ramo.


  Meg e eu estávamos noivos, e a idéia de que agora eu estaria ocupado com treinamentos e tudo mais, não a agradou, pois teríamos que adiar o casamento, casamento esse que meu pai só faltou me matar quando ficou sabendo, por isso adiei para que ele pudesse confiar que eu estaria cem por cento para os negócios.


    -Ok galera, agora bota essas pestes pra assinar porque eu to louco pra me aposentar do Ucker. -tio Chris  gritou para que todos o ouvissem e ainda levou um tapa do meu pai.


    -Pai, você sempre vai viver pra servir o tio Ucker. -Isa disse zoando com ele que fechou a cara. -Somente verdades. -ela riu assim como todos ali.


    -Quanto ele ta te pagando? -Chris quis saber sorrindo sarcástico.


    -Ganhei uma suíte só pra mim nas Bahamas e me deu o cartão de credito dele pra comprar o sapato que você não me deu, ou seja, ele merece uns elogios básicos. -ela mandou um beijo pro meu pai que gargalhou da cara que o Chris fez.


    -Qual é mano, você queria fazer a garota pastar muito pra ganhar um sapato, ela chegou, pediu e eu dei, simples assim.


    -Ucker, nem eu tenho um sapato daqueles, se ta fácil da pra mim também. -Meg pareceu perplexa.


    -Lucca está mais rico que todo mundo nessa sala agora, pede pra ele. -Alice disse demonstrando os ciúmes que ela tinha do nosso pai.


    -Ok, vamos deixar esse papo pra depois, vamos logo com isso se não a Dul não manda por a comida na mesa, e eu to com fome. -tia Annie, que estava de papo no canto com a minha mãe, disse fazendo o assunto ser encerrado. Não era por nada, mas ela e tio Poncho combinavam muito no quesito fome, me impressionava ela ter aquele corpo todo.


   Meu pai pegou os três contratos e colocou na mesinha de centro, ele começou a explicar como funcionaria, e ele deixou bem claro que ele ainda mandava em cada coisa que eles estavam passando, nós estávamos ali somente para representá-los, e os outros concordaram e muito com aquilo, o que gerou uma bela discussão, porque a Laura era teimosa e disse que ninguém ia ficar vigiando o que ela estava fazendo e que se fosse pra ela dar golpe em algo ela já tinha dado, então meu pai deu uma bronca nela, minha mãe se intrometeu para defender ela e os meus tios estavam todos contra a Laura dizendo que ou era aquilo ou ela caia fora da gangue, foi ai que ela teve que ceder e calar a boca assim como eu e Rafa. Afinal, eu sabia que quando eles achassem que estávamos bons o suficiente, eles iriam nos deixar em paz e iriam viver a própria vida.


   Quando fui assinar minha mão chegou a tremer, iria ser uma responsabilidade muito grande, maior do que ter um filho ou casar, e era muito dinheiro e eu poderia ficar cego e fo/der com tudo. Mas então eu olhei em volta e vi toda minha família a minha volta, eu soube que todos eles estariam ali sempre, até mesmo minha mãe que não estava feliz com aquilo, ela seria a primeira a correr e a me ajudar, assim como eu tinha minha irmã mais velha e mais nova, Meg  ainda estava  digerindo o fato daquela família ser uma grande máfia, eu sei que ela estaria comigo. E o que mais iria me xingar mas depois iria dar um jeito em tudo: meu pai, Christopher Uckermann. Ele estaria lá sempre, assim como ele esteve nos melhores e piores momentos da minha vida, mesmo longe fisicamente em alguns momentos, mas ele sempre esteve lá por cada um naquela sala.


  E então eu assinei meu nome naquele contrato, reivindicando todo o território sujo de Atlanta.


    -Eu Christopher Uckermann, declaro que Lucca S. Uckermann e Laura S. Uckermann, tomarão posse de minhas propriedades e comando pela máfia de Atlanta, Georgia.


                                                                                                                                       The end...


_____________________________________________________________________________________


   Oi, oi gente!! Ultimo capítulo do bônus, espero q tenham gostado desses dois capitulos bônus e q tenha dado pra mata um pouco da ssd {#emotions_dlg.smile}


   Eu li todos os comentarios, e vou responde-los pelos comentarios  pq agora da pra responder por la, os comentarios do face tbm serão respondidos por lá.


  Obg a todos!! Leitoras novas muito obrigado pelos comentarios tbm adororei, logo respondo todo mundo!


                 Tchau gente linda {#emotions_dlg.kiss}


 



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Autor(a): AnazinhaCandyS2

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 948



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  • vondy_dulcete Postado em 09/04/2019 - 11:58:42

    eu amo demais a sua fanfic, por favor jamais exclua ela igual as outras autoras fez :( eu gosto de reler fanfics boas como a sua

  • anne_mx Postado em 05/10/2018 - 14:21:12

    Sonho meu uma continuação OMG #apaixonadaestou ❤️

  • ingriiide Postado em 14/07/2017 - 15:02:03

    Oiie só vim deixar claro q acabei de ler ela pela 4 vez

    • vondy_dulcete Postado em 09/04/2019 - 11:58:56

      bem isso kkkk

  • Girl Postado em 27/01/2017 - 19:31:13

    acheeeeeeei hhaahahaha...vou ler assim que restar tempo ;)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 28/01/2017 - 16:37:44

      Tudo bem *-*

  • GrazihUckermann Postado em 27/01/2017 - 18:19:50

    Oiie ^^ Leitora nova! s2

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 27/01/2017 - 18:38:09

      Oiee, seja bem vinda, espero que goste da fanfic *-*

  • janaynafarias Postado em 18/01/2017 - 00:26:30

    (Eu tinha comentado lá em baixo,mas ñ saiu cm o meu nome tive q fazer isso hihihi)Amore olha eu aqui tbém kkkk amei esses capítulos extras! Ahhhhh q lindo nossos bbs viraram avós! Gostei disso a Dul e sua família são incríveis entre tapas e bjos. Mas tds unidos sempre,um por tds e tds por um! Obrigada amore por esse momento fofo d família uckermann! Bjos d luz e estou n sua cola ns outras fanfics! ;)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 23/01/2017 - 19:31:17

      Oie parece q o site te persegue sempre saindo né kkkk. Q bom q gostou eu tbm adorei voltar a postar aqui <3 Legal vondy virando vovôs *-* Noah é um fofinho. Isso aí eles vivem entre tapas e beijos ohh família louca mas unida. Obg VC por ter lido gatinha, ah estou amando VC nas outras webs. Bjs

  • Postado em 18/01/2017 - 00:21:22

    Amore olha eu aqui tbém kkkk amei esses capítulos extras! Ahhhhh q lindo nossos bbs viraram avós! Gostei disso a Dul e sua família são incríveis entre tapas e bjos. Mas tds unidos sempre,um por tds e tds por um! Obrigada amore por esse momento fofo d família uckermann! Bjos d luz e estou n sua cola ns outras fanfics! ;)

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 23/01/2017 - 19:32:53

      Respondido ali em cima amore o-0

  • millavondy36 Postado em 14/01/2017 - 16:49:15

    que fofo o Noah,<3 Uckermann vovô kkk <33

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 15/01/2017 - 19:11:11

      Noah e muito cut cut *-* Vovô Uckermann kk a idade bateu kk. Bj

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/01/2017 - 02:29:22

    Respondendo cometário do face: Geovana Aparecida - Bateu sdd né, tô com mais sdd da web agora doq quando finalizei ela :'( Então por mim eu postava mais um 50 capítulos bônus só vondy mas a fic é adaptada e eu sou péssima em escrever histórias nem na escolha ia bem pra vc ve o quanto sou ruim. E mais uma vez obg por sempre estar comigo me incentivando a postar com os seus comentários <3 Bj

  • br_uckermann Postado em 12/01/2017 - 00:16:19

    Uma pena q acabou os bônus, ameiii a fanfic super linda .

    • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/01/2017 - 02:23:47

      Vdd gatinha q pena q acabou eu tbm queria mais <3 Q bom q gostou adaptei ela com muito carinho pra vcs. Bj


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