Fanfic: My possessive criminal-Adaptada-Finalizada | Tema: Vondy

P.O.V CHRISTOPHER

   Entrei no galpão pu/to da vida, podem dizer que a Laura é somente uma criança mas eu não vou deixar nenhum pivete chegar perto da minha filha.

      -Eae mano - Chris saudou e eu o olhei de um jeito que se eu tivesse poderes ele já estaria morto -Que foi, chefia? - perguntou.

      -Laura - falei entre dentes me jogando em um sofá que tinha ali.

       -O que nossa pivetinha fez?

      -Ela arrumou um namorado - joguei meus braços pro alto -Que criança de apenas três anos tem namorado? - assim que terminei de falar todos os garotos começaram a rir.

       -Cara ela é só uma criança, não sabe de nada - Jack disse rindo e eu rolei os olhos, todos diziam isso mas eu não ia ficar vendo o moleque com outras intenções pra cima da minha filha.

      -Cala boca - resmunguei -Vamos fazer isso logo - falei e todos começaram a se preparar pra fazer a simulação.

P.O.V DULCE

   Aquele parque até que era legal, parecia uma floresta de tanta árvore que tinha ali, em um canto tinha balanços, escorregadores, uma caixa de areia, duas gangorras e muitas crianças, já do outro lado do parque tinha uma quadra de futebol onde tinha uns homens por ali jogando sem camisa.

       -Sabe, sempre que precisar pode deixar que eu trago a Laura pra esse parque - Jéssica disse admirando os caras jogando futebol. Ri balançando a cabeça.

      -Pode deixar - falei e continuei andando em direção ao parquinho. Sentei no gramado em baixo de uma árvore, as garotas me acompanharam. Estávamos eu, Laura, Jessica, Annie, Mai e Angel.

       -Mãe eu quero ir brincar -Laura disse saltitando de alegria.

       -Primeiro me mostra teu amiguinho, o Gui - falei e ela olhou em volta procurando o garoto.

       -ALI - ela apontou pra um garoto loirinho que estava treinando futebol americano com um homem, provavelmente seu pai.

       -Dul o garoto tem uns sete anos - Annie disse arregalando os olhos. Torci a boca imaginando o que Ucker falaria sobre isso.

      -Mãe deixa eu ir lá? - a olhei e pensei um pouco e resolvi ir junto pra falar com o pai desse garoto.

      -Vou com você - me levantei e dei a mão pra ela. Caminhei com a Laura até o menino e o pai dele. Assim que chegamos perto o menino percebeu e sorriu pra Laura.

       -Gui - ela soltou minha mão e correu pra abraçar o garoto.

       -Oi Lau- ele apertou ela e eu olhei pra trás e vi um dos seguranças logo atrás de mim, o segurança estava falando no rádio e ouvi a voz do Ucker e pensei FOD/EU A POR/RA TODA.

   Me aproximei do garoto e puxei a Laura de volta quando ele ameaçou beijar ela, QUE POR/RA É ESSA? VOU DEIXAR O UCKER ATIRAR NESSE PIVETE.

       -Ei ei, vai com calma garotinho - coloquei Laura atrás de mim e apontei o dedo no rosto do garoto.

      -Algo de errado? - o pai do menino se aproximou e o meu segurança ficou em alerta.

       -Seu filho ia beijar minha filha - falei como se fosse óbvio.

       -E o que tem de errado nisso? Ele é homem e se ela deu bola eu não posso fazer nada - olhei pra ele indignada.

       -Olha não sei se você sabe mas minha filha tem apenas três anos, ela falou pra mim e o pai dela que estava namorando esse garoto, meu marido está pu/to da vida e quer estourar os miolos do teu filho então vê se fala com ele e faz ele se tocar que ele é muito velho pra ela tirando o fato que são apenas crianças - a cada palavra eu apontava o dedo no peito dele até ele pegar meu braço. Na mesma hora meu segurança foi pra cima dele.

       -Tá loco meu irmão? Tem noção de quem é essa mulher? O marido dela é o chefe da maior mafia de Atlanta, quer mesmo arriscar tocar nela de novo? - o segurança que eu não sabia o nome o empurrou.

      -Ela pode ser a mulher do presidente que ela não vai apontar o dedo pra mim - o cara tentou avançar sendo impedido pelo segurança.

      -Então tenta dar só mais um passo pra você ver - ouvi a voz do Ucker atrás de mim me virei e ele estava com a Laura no colo e com uma expressão relaxada no rosto.

      -E quem é você? - o idiota ainda queria peitar o Ucker que riu balançando negativamente e colocou a Laura no chão falando algo no ouvido dela, ela correu até o Chris que estava ali com o resto dos garotos ele pegou ela no colo e fez uma cara de mal pro tal do Gui.

      -Não interessa quem sou eu, agora vê se sai daqui e coloca na cabeça desse pivete aqui - Ucker pegou o menino pela camisa, o menino não demonstrava medo e sim deboche -Que a minha filha é uma criança e arruma outra pra ele pensar enquanto bate uma no banho - falou e jogou o menino em cima do cara, o incrível era que ninguém do parque tava ligando pro que tava rolando ali -Vaza antes que eu meta bala em vocês e cara eu odeio testemunhas e aqui tem muitas - Ucker passou a mão na arma e o cara engoliu em seco e saiu arrastando o garoto.

     Me aproximei da Laura e ela ficava olhando o tal do Gui ir embora, seu olhar foi de encontro ao Ucker e depois até onde a arma dele ficava, ela olhou em volta e parecia ter entendido o que houve e uma expressão de raiva apareceu no seu rosto, ela me olhou e seu rosto ficou mais vermelho que antes e então ela estourou

       -POR QUE VOCÊS FIZERAM ISSO? - deu um grito e Chris que estava com ela no colo se assustou.

       -Tá louca? -Chris a repreendeu e ela deu um tapa no rosto dele.

       -ME SOLTA, EU QUERO O GUI - arregalei os olhos e pude ver o Ucker andar até nós.

      -Laura que isso - ele segurou ela quando ela começou a se debater no colo do Chris -LAURA - ele deu um grito tão alto que as pessoas até olharam, ela parou de se debater mas não parou de chorar e nem desmanchou a cara de ódio -Engole o choro e desfaz essa cara, vamos - ela persistiu e continuou do mesmo jeito e cruzou os braços -Não vou falar outra vez, se você não me obedecer vai ficar de castigo e não vai sair do quarto - ela não deu a mínima pra ele -Ótimo, Chris coloca ela no chão - Chris assim fez -Pede desculpa pro seu tio - ele puxou o rosto dela olhando em seus olhos, eles se encararam por um tempo e ela se virou pro Chris.

       -Desculpa tio Chris - murmurou e ele assentiu.

      -Não Laura, ele não te ouviu, fala mais alto - Ucker falou e até eu tava com medo da voz e do olhar dele, ela olhou nos olhos do Ucker de novo e soluçou olhando pro Chris. Ficamos todos em silêncio e Laura mordeu o lábio inferior com raiva e seu olhar pro Chris era tão medonho que ele resolveu falar

       -Ucker, tudo bem ela não...

      -Laura estamos esperando e se demorar mais dois segundos você vai pedir desculpa pro parque todo - ele ameaçou e ela bateu o pé no chão parecendo uma adolescente mimada.

       -Desculpa tio, eu não queria ter te batido - pediu mas o tom de raiva em sua voz era perceptível.

       -Tudo bem - Chris assentiu sorrindo pra ela que sorriu debochada pra ele, ela tava parecendo o Ucker quando tá com raiva.

       -Quero ir embora - ela pediu pra mim ignorando a presença do pai ao seu lado.

       -Vamos então - estiquei a mão pra ela pegar e assim ela fez mas não sem antes esbarrar no pai dela.

       -Laura...

       -Chega Ucker, já fez a menina se irritar demais hoje - sai andando e levando a Laura comigo. Avistei o Fisker dele estacionado no estacionamento do parque, parei ao lado do carro esperando ele destravar o alarme e assim ele fez quando entrou no estacionamento. Coloquei a Laura no banco de trás presa na cadeirinha. Entrei no carro e vi as meninas entrarem nos outros carros, Jéssica entrou ao lado de Laura no banco de trás.

       -O Ucker tá furioso - ela sussurrou pra mim, dei de ombros.

    Ucker entrou no carro batendo a porta com forçar, ligou o carro e saiu cantando pneu. As ruas estavam com pouco movimento e cada vez mais ele afundava o pé no acelerador até que  ficou a cento e oitenta por hora e eu já estava com medo.

      -Ucker vai de vagar - pedi e a resposta dele foi chegar ao limite do carro, duzentos por hora -Christopher... - fui interrompida pela curva que ele deu me fazendo bater a cabeça no vidro. Olhei pra trás e Jéssica havia colocado o cinto de segurança, Laura estava se divertindo e rindo da situação. Olhei pro retrovisor e pude ver os meninos logo atrás da gente e um bando de carro preto seguindo a gente -Ah meu Deus, Ucker olha - falei em choque.

       -Eu sei por/ra, eu sei - ele tava nervoso. Ucker tirou o pé por alguns segundos do acelerador e os meninos fizeram escudo pra gente ficando em volta do nosso carro nos deixando no meio deles -Jéssica acho que seu papai descobriu que você tá com a gente - riu divertido e ela fez cara de desespero -Dul amor, sei que você tá grávida mas me faz um favor? - assenti -Abre a janela pega a arma e se pendura pra atirar neles, Fernando está em um deles, atira nos pneus e no parabrisas - assenti novamente pegando a arma que ficava no porta luvas e abrindo o vidro -Jéssica tapa os ouvidos da Laura e distrai ela - e assim ela fez.

   Sentei no vidro e pude ver os meninos me dando cobertura, Ryan estava em cima do carro do Poncho sendo segurado pelo Jack, eu tinha uma ótima mira e consegui acertar o primeiro carro, os meninos entraram em uma pista vazia e deserta, Ucker me puxou de volta e ele falava no rádio do carro com o Chris.

      -Dul o Fernando está no carro do meio com rodas douradas, acerta os pneus da frente e o parabrisas no banco do carona -Chris pediu.

      -Tudo bem, me dêem cobertura - pedi e voltei pra janela sentando de novo.

   Mirei no carro das rodas douradas e atirei dois tiros certeiros em cada roda da frente e o carro começou a perder o controle. Mirei no vidro do carro e atirei, não acertei no lado do carona porque o carro estava derrapando e depois perdeu o controle batendo no do lado, Ryan conseguiu dar conta dos últimos e eu voltei pra dentro do carro.

      -DROGA - gritei -Ele tava na minha mira e a por/ra do carro derrapa - travei a arma e bati com ela no painel do carro.

       -Ei ei calma - Ucker desviou a atenção da pista e segurou meus braços -Você ajudou Dul, protegeu sua irmã e nossa filha, isso foi ótimo - se aproximou e beijou minha bochecha. Bufei e guardei a arma e fiquei pensando que eu poderia ter matado aquele bosta que nem vi quando chegamos em casa. Tinha dois carros estacionados no jardim e pude reconhece-los, era minha mãe e a Ale, elas não desgrudavam não?

______________________________________________________________________________________

   Continua...