Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Era um domingo à tarde, tudo parecia tranquilo, naquele quarto estava um silencio profundo, na cama dormia um casal, dormiam de conchinha, ela dormia tranquilamente, ele também parecia sereno, alguns minutos depois, ele é o primeiro a acordar, se meche um pouco, e sai da cama, fazendo com que ela não notasse sua falta ali, segue pra o banheiro, toma um banho rápido e depois se veste, ao sair do closet passa mais uma vez pelo quarto e vai até a cama onde ela dorme, dando-lhe um beijo em sua testa, depois pega o celular e sai, deixando-a sozinha.

Desce as escadas olhando pro relógio, “Já passa das 14:00”, dormi demais” pensa ele, ao passar pela sala de estar segue para porta principal abrindo-a e saindo em seguida, vai a garagem e entra em seu carro, antes de dar partida decide dar uma olhada no celular, primeiro olha suas mensagens de e-mail, nada interessante, segue pra seu Whatzaap, e por ultimo em seu twitter, olha suas atualizações e segue pra o de sua namorada, ler algumas mensagens de seus fãs, e segue, até chegar em uma mensagem: “ Feli Cumpleaños @MijaresOficial que tengas felicidad, salud y todo lo mejor hoy e siempre! A vivir.”, não estava acreditando no que lia, saiu do carro e seguiu mais uma vez para dentro da casa, indo para o quarto principal a que estava a pouco, abrindo a porta e fechando-a com tanta força que fez quem dormia acordar.

Lu: Ai, o que houve? (Fala ela sonolenta)

Kuri: (alterado) O que houve? Você me pergunta o que houve? Eu que tenho que perguntar o que está acontecendo?

Lu: Não estou entendendo nada – sonolenta.

Kuri: Eu vou refrescar sua memória – pega o celular e entrega a ela – O que significa isso Lucero?

Lu: Ué, felicitei o pai dos meus filhos, afinal hoje é aniversário dele. O que isso tem de mais Kuri?

Kuri: (andando de um lado pra o outro) não me faça perder a paciência, eu já falei pra você inúmeras vezes, não quero que você tenha contato nenhum com aquele cara.

Lu: (levantando-se da cama) isso é impossível, afinal temos filhos juntos, temos...

Kuri: Termina o que começou, anda. Lu: Temos um passado juntos, passado esse que não pode mudar, e não pode esquecer.

Kuri: você me fala assim, na maior naturalidade?

Lu: como quer que eu fale? E afinal, não sei nem o por que de tanto fuzuê Kuri, apenas o felicitei, nada mais.

Kuri: (agarra o braço dela) você sabe que não quero você perto desse homem, não quero que você nem lembre que ele existe, e com relação a ser o pai dos seus filhos, posso fazer esse papel.

Lu: (soltando-se dele) Não vou privar meus filhos da companhia do pai. – diz saindo pro banheiro - essa discussão pra mim já acabou.

Kuri mais uma vez a puxa pelo braço.

 Kuri: Lucero, você sabe, você sabe, eu te amo, mas por te amar, não confio em você perto dele (ela ia falar algo, ele a interrompe) você também sabe que quando quero algo, vou atrás e consigo.

Lu: Está me ameaçando?

Kuri: Entenda como quiser.

Lu: Kuri, entende uma coisa, estou com você, e se estou contigo é por que te amo.

Kuri: Acho bom mesmo. (beija o rosto dela e sai do quarto)

Lucero entra no banheiro e toma um banho rápido, depois se veste e segue pra sala, sentando-se no sofá, minutos depois pergunta a sua fiel escudeira onde estão as crianças, tendo como resposta que ainda estavam na casa da Senhora Lucero. Lu então volta aos seus pensamentos: “Por que o Kuri não entende que não sinto mais nada pelo Manuelito? Lucero, você mesma sabe o motivo” Ela fala pra si mesma.

~ Dois meses atrás: Lucero e Kuri estavam em uma animada festa, muita gente alegre, muita diversão, o casal estava acompanhado de mais dois casais de amigos, estavam todos juntos, dividiam uma mesa, tudo animado, várias vezes a mesa é servida por bebidas, Lucero que não era muito acostumada a beber, de inicio relutou em não aceitar bebida nenhuma, mas depois de muita insistência, acabou tomando umas doses de bebida, ficando alegre e sempre bebendo mais, no final acaba um pouco animada demais. Já se passava das quatro da manha quando o casal segue pra o hotel – estavam fora do país – eles riam muito, Kuri sempre cavalheiro a ajudou a entrar no quarto.

Kuri: (Sentando-se com ela na cama) Lu, é melhor você tomar um banho, pra ver se melhora mais meu amor. Lu: Não, agora não.

Kuri: Vamos, te ajudo, depois você vem e deita. Lu: Não quero, me deixe dormir.

Kuri: Como você é teimosa.

Lu: (se virando, ficando de costas pra ele) você que é muito teimoso Manuelito.

Kuri levanta-se, ele não estava tão alterado como ela, da a volta na cama e fica de frente a ela.

 Kuri: (abaixando-se pra ficar a altura de Lu) De quem você me chamou Lucero?

Lu: (com a voz bem sonolenta) de Manuelito, (fala mais pra ela do que pra ele) meu manuelito. Kuri levanta-se furioso, passa a Mao na cabeça e volta a se agachar.

Kuri: (contendo a raiva) o que você sente por mim, seu Manuelito?

Lu: (Já com a voz bem cansada, devido a estar quase pegando no sono) não preciso dizer, te amo meu amor.

Kuri sente a raiva tomar conta do seu ser, levanta-se e sai do quarto, deixando-a sozinha. Foi até o bar do hotel onde ficou até o dia amanhecer, não bebeu, apenas queria pensar, a Lucero acabara de admitir que ainda amava o ex, que droga – deu um murro na mesa- isso não pode ser, ela não pode amá-lo assim, pois ela pertencia a ele, o amor dela era dele, pensou durante o tempo que esteve ali, e não falaria nada pra ela do que tinha acontecido, ia esperar, ver o que ia acontecer, aí sim, ia tomar suas próprias decisões e fazer as coisas acontecerem como ele queria, como tinha que ser.

Kuri levanta-se lembrando de tudo que acontecera há dois meses atrás, que droga, o que iria fazer? Não poderia perder a Lu pra o Mijares, não queria perdê-la, além de amá-la ela era dele, eles ficavam bem juntos, ele era feliz com ela, mas sabia, ia fazer de tudo pra Lu e Mijares não ficarem juntos, isso sim, iria fazer.