Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Mijares pegou o notbook e colocou na cama próximo onde a esposa estava sentada.

Lu: Não estou entendendo nada.

Mi: Já vai entender, só quero que preste bem atenção.

Ele liga o aparelho, enquanto o mesmo liga ele vai até o celular e disca pra Juan: “Já estamos prontos” disse ele, depois desligou, Lucero não estava entendendo nada, Mijares foi até ela lhe depositou um selinho, depois passa a mão na barriga dela e fica prestando atenção ao aparelho que estava a frente dos dois.

Lu: Amor vamos ficar olhando o notbook a tarde toda?

Mi: Calma, jaja entende.

Não demora muito a skype é acionado, recebem uma chamada de vídeo, ele logo atende.

Mi: Olá seu José. Olá dona Carmem, como estão?

Car: Bem meu filho, olá minha querida, como anda? E esses bebês?

Lu: Estamos bem obrigada. Olá seu Jose. Seu José, o senhor estar em um hospital? – Presta atenção ao quarto.

José: Sim minha querida, mas apenas para fazer alguns exames

Lu: Em pleno domingo?

Car: Sim, mas não estamos aqui pra falar da saúde do meu marido.

Lu: Mas está tudo bem?

José: Sim, não se preocupe, tudo controlado.

Lu: O que precisarem podem falar conosco, os ajudamos com todo o gosto.

José: Muito grato minha querida, e sabemos disso. Mas, Mijares já contou a ela?

Mi: (abre um largo sorriso) Ainda não.

Lu: Contar o que?

Car: De uma linda surpresa que seu esposo preparou pra você minha filha.

Lu: Aí meu Deus, estou ansiosa já. – Mijares apenas rir

Car: Minha filha, sei que ficou sabendo que meu esposo está enfrentando uns probleminhas de saúde não é?

Lu: Sim, e volto a repetir, podem contar com nossa ajuda.

Car: Obrigada, mas bom, com isso, infelizmente não poderemos mais administrar nossa casa de campo...

Lu: Que pena.

José: Com isso, decidimos nos desfazer da nossa propriedade.

Lu: Vocês tem certeza que vão fazer isso?.

Car: Sim minha querida, por que sei que os compradores são pessoas boas, e o melhor, irão nos receber como se estivéssemos em casa.

Mi: Com certeza. – Lu ainda não percebia o que acontecia.

Lu: Verdade. Mas é triste, por que esse lugar é magnífico.

Car: Sabemos o quanto você gosta desse lugar, então, como um passe de mágica alguém que não imaginaríamos que compraria nos procurou ontem à noite, e fechamos negócio.

Mijares estava bobo com ela, parecia uma criança que acabara de perder seu melhor brinquedo, achou divertido.

Lu: Já venderam?

Car: Sim, fechamos o negocio ontem.  – Repetiu

Lu: (vira-se pra o esposo) Spaw, então temos que ir embora, já que já venderam.

Mi: Não precisamos.

Lu: Como não precisamos?

Mi: Lucero, o comprador sou eu.

Lu pára, olha pra ele, depois vira pra mirar o aparelho, voltando a olhar o marido.

Mi: Sim, comprei, é meu presente pra você.

Ela abre um largo sorriso e o abraça, o casal que estava do outro lado da tela rir.

Lu: Não acredito.

Car: Meu filho se encarregará de tirar nossos pertences daí, bom, vamos encerrar a chamada, obrigada meus queridos.

Lu: Eu que os agradeço, obrigada por tudo.

Mi: Fiquem bem, e reforçando o que minha esposa falou, podem nos procurar se precisarem de algo.

Car: Sabemos sim, mas o que você nos mandou pelo meu filho já é o bastante. – Encerrando

Lu: Amor, você mandou uma quantia pra eles?

Mi: Sim, são os pais do meu empresário e a cima de tudo amigo, tinha que ajuda-los. – Ela o abraça

Lu: Que presente lindo.

Ele tira o aparelho da cama e volta, dessa vez senta-se de frente a ela.

Mi: Podemos conversar um pouco?

Lu: Claro.

Mi: Ontem, você conversou comigo, quer ir embora daqui por um tempo.

Lu: Sim.

Mi: Reinis, faço o que você quiser, mas antes, vamos conversar a respeito disso.

Lu: Antes você queria e eu que não quis, agora é você que não quer?

Mi: Lu, faço o que você decidir, mas vamos pensar em uma coisa, e quando eu precisar viajar, você vai ficar sozinha com o Jos e a Lucerito?

Lu: A minha mãe disse que se muda também amor.

Mi: Não vamos conseguir escola no meio do ano pras crianças.

Lu: (levanta-se) E o que você me propõe? Que eu fique a mercê das ameaças do Kuri?

Mi: Você está protegida, reforcei a segurança, sempre tem alguém com vocês, o Alex não larga o seu pé, podemos mudar seu número mais uma vez.

Lu: Isso vai adiantar?

Mi: Podemos vir morar aqui enquanto você não ganha os bebês, o que acha?

Lu: Não sei, estou assustada.

Mi: Eu sei disso, pensa mais um pouco em tudo o  que conversamos e se mesmo assim você quiser se mudar pra outro país, nós vamos, ok?!

Lu: Ok.

Eles se abraçam, e deitam-se, não demora muito ela acaba adormecendo, ele a deita, e sai da cabana, senta ali em uma pedra que tinha próximo a entrada e disca o número pra capital.

Mi: Sogra, está ocupada?

Mãe: Não, pode falar.

Mi: Conversei com Lucero, ela me disse que quer sair do país.

Mãe: E o que você diz de tudo isso?

Mi: Não sei, não acho que vá adiantar, comprei a casa de campo.

Mãe: Que bom, mas decidiram viajar?

Mi: Falei meu ponto de vista pra ela, agora é com ela. Sogra, depois que conversei com Gaby, percebi que não é uma boa viajarmos.

Mãe: Eu que a induzi a viajar, mas vocês sabem o que é melhor, só tenho medo de acontecer algo a minha filha.

Mi: Não vai acontecer, bom, vou desligar, amanhã conversamos com mais calma.

Mãe: Ok.

Mi: Meus filhos estão bem?

Mãe: Sim, estão aqui, sua mãe também está, e Lucero e os outros?

Mi: Tudo bem. Até amanhã sogra.

Desligando, ele volta pra dentro, encontra-a ainda dormindo, vai até ela e a acorda, tinham que voltar pra casa, pra almoçar, conversam enquanto caminham de volta.

Mi: Reinis, só tem uma coisa que não te falei.

Lu: O que?

Mi: A Cabana, dei a Juan.

Lu: Que bom, por que afinal, pertence a ele. Amor, o que você fizer pra mim está bom.

Não demora muito chegam, depois de tomarem um banho rápido sentam-se a mesa e almoçam em um clima muito amistoso, depois seguem pra sala onde assistem a um programa na TV.

~ Um mês depois ~

Lucero estava com 6 meses de gestação, as crianças estavam de férias, eles estavam na casa de campo, Lucero por fim, decidiu não sair do país, pelas crianças e por que sabia que onde quer que estivesse Kuri a encontraria, também não estavam morando na casa de campo, Lucero não quis ficar longe das crianças, decidiram então contrinuar com a rotina de sempre, ela mudou o número, dando-o apenas a Ernesto, Gaby, Alex e sua mãe, além de Mijares, não queria dar a mais ninguém por segurança.

Era uma quarta feira, como era época de férias, estavam passando o mês lá, Lucero, a mãe e as crianças, Mijares estava viajando.

Lu: Spaw, quando volta?

Mi: Daqui dois dias minha vida.

Lu: Ainda?

Mi: Sim, mas passa logo, e como está tudo?

Lu: Bem

Mi: As crianças se comportando?

Lu: Sim.

Mi: Amor, estão me chamando pra entrar no palco, te ligo ou mais tarde ou amanhã de manhã. – Desligando em seguida

Lucero ficou angustiada, não sabia o motivo, mas estava com algo ruim, tipo, um prescentimento, depois de desligar o aparelho seguiu pra sala encontrando a mãe lendo um livro.

Mãe: Estava falando com Mijatres?

Lu: Sim. – Respondeu em um tom triste

Mãe: Está tudo bem com ele?

Lu: Sim.

Mãe: Filha, oque tem?

Lu: Nada... Bom, estou angustiada mamãe.

Mãe: Porque?

Lu: Não sei.

~ Na capital... ~

Kuri: Como não encontraram o lugar?

...: Não chefe,  a mulher parece que foi engulida.

Kuri: Não é possível. – Pega o controle e liga a TV, Mijares se apresentava – Então Vamos mudar os planos.

...: Não entendi chefe.

Kuri: Como pode ser um tapado, presta atenção ao que vou te dizer, e ai de você se fizer errado, acabo com sua raça.

...: Ok chefe, pode falar.

Kuri: É o seguinte...

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