Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Obs: Desculpa pela demora, e não desistam da gente. Plis!

Lucero permanecia no quarto, Mijares chega.

Mi: Vamos colocar um ponto final nisso tudo, cheguei disposto a ter essa conversa com você apenas amanhã, mas vejo que não dá, esses dias te afetaram e muito, então vamos logo ao assunto.

Lu: O que quer?

Mi: Como assim o que quero? Você esconde de mim que por causa de um sonho que nem sei qual foi você não anda bem durante esses dias e ainda vem me perguntar o que quero? Há me faça o favor Lucero.

Lu: Quer saber? Sim, tive um sonho muito ruim, está satisfeito? Agora por favor, me deixa em paz.

Mi: Agora quer ficar sozinha? Muito bem, te deixarei em paz, mas antes deixa eu te dizer uma coisa, pensa muito bem nessa sua atitude de criança, que é assim que está agindo, vai pedir desculpa a Gaby por que ela tem ajudado você muito, e também, põe a mão na consciência e ver oque fez, pode parecer bobo, mas pra mim não é, quero você bem e nosso filhos.

Sai batendo a porta, deixando-a ali sozinha. “Que droga fez” pensa ela, passa a mão em sua barriga, as crianças mexiam muito, passou pela porta do banheiro e foi até o espelho, se olha, não queria admitir, mas estava sim acabada, sentiu muito medo por estar sozinha, mas não iria mais chamar ninguém, se despiu e entrou no chuveiro, depois de banho tomado, veste uma roupa e volta ao espelho.

Lu: - Falava pra si mesma de frente ao espelho – Consegui, tomei banho sem ninguém por perto, sou forte o bastante sim, tenho que vencer esse medo... Sou forte... Vou conseguir.... – Repetiu

Depois de escovar o cabelo segue pra o quarto, a porta continuava entreaberta, deitou-se na cama, estava cansada, mas estava sentindo pior pela culpa que lhe invadia. Não precisava ter falado com Gaby daquela forma, e muito menos com ele, com o homem que tanto amava, e sabia que ele queria o seu bem sempre, assim como a amiga, sai de seus pensamento pela presença de sua mãe que entrava no quarto com uma bandeja nas mãos.

Mãe: Trouxe seu jantar.

Lu: Não quero mamãe.

Mãe: Ok. – Coloca a bandeja na mesa, indo em direção a porta – Quando sentir fome é só vir comer algo.

Ia saindo, Lucero a interrompe.

Lu: O que é? Vão ficar me ignorando agora?

Mãe: Enquanto você não parar com essa atitude de criança pelo menos eu vou sim.

Lu: O que droga fiz pra me tratarem assim?

Mãe: Primeiro você escondeu o que estava acontecendo do Mijares, depois você discute com a Gaby e por fim ainda é irônica com Mijares, ainda me pergunta o que fez? Minha filha põe uma coisa nessa sua cabecinha dura, queremos o seu bem, se a Gaby fez o que fez foi pensando em seu bem e no bem desses bebês que nem chegaram ao mundo ainda, o Mijares te ama acima de tudo, você errou, admita, erramos com você por ter escondido do seu marido o que estava acontecendo, Gaby fez muito bem sim, confesso, que eu não faria, era eu quem teria que ter ligado pra ele, mas não, a Gaby o fez por mim. – Dona Lu continuou –  Não sei o motivo de você estar assim, mas pense bem, você magoou seu marido, magoou sua melhor amiga.

Lucero nada fala, Dona Lu sai deixando-a sozinha. Os pensamentos lhe invadiam a mente, será que foi tão injusta assim? A verdade? Sim, não era pra ter agido daquela forma, mas não sabia como fazer para tudo voltar a ser como antes.

Na sala, Mijares permanecia calado, depois de brincar um pouco com as crianças, estava sentado no sofá, Dona Lucero chega.

Mãe: E as crianças?

Mi: Estavam aqui comigo, mas agora cada um seguiu pra seu quarto, e sua filha?

Mãe: Ficou no quarto. Deixei a bandeja lá, ela estava deitada. E Gaby?

Mi: Ernesto passou aqui e levou ela e Gabrielzinho.

Mãe: Queria entender por que minha filha está assim.

Mi: Poder ser o cansaço, ou não sei o que, não justifica ela estar assim.

Mijares e Dona Lu param de conversar ao ver que alguém chegava na sala.

Ela chorava, parecia desolada, Dona Lucero olha pra ela em seguida pra o genro, que nada fazia, apenas a olhava, ela por impulso foi ao encontro dele o abraçando, de início ele não reagiu, ela soluçava em seus braços, mesmo não sendo abraçada por ele permanecia ali sentindo seu calor, o choro era maior, Mijares então a abraçou, um abraço terno e cheio de amor e cumplicidade, aos poucos foi sentando com ela no sofá, Dona Lucero vai até a cozinha pegando um copo com água pra ela, voltando em seguida entregando a Mijares que depois de muito tentar fez com que ela tomasse um pouco.

Ela ainda chorava, Dona Lucero passa a mão em seus cabelos sedosos, lhe passando cumplicidade, Mijares também permanecia calado, apenas agarrado a ela que mesmo sentados não largou ele, ela permanecia abraçado a ele desde o momento que correu para seus braços.

Já se passavam alguns minutos quando ele por fim tomou uma atitude, levantou-se com ela no colo.

Mãe: Vai pra o quarto?

Mi: Sim, fique atenta, se ela continuar assim, vamos ao médico.

Nada mais disse, seguiu pra o quarto, chegando lá, fecha a porta com um empurrão com o pé e a coloca na cama, colocando-a no meio e sentando-se ao lado dela em seguida, ela ainda chorava, porém com menos intensidade, ele não falava nada, estava esperando ela.

Depois de algum tempo...

Lu: Me desculpa amor. – Ele nada falou, ela continuou – Não sei o que aconteceu comigo.

Ele deixou ela falar, permaneciam abraçados – ele deitado na cama e ela sobre ele de costas, ele enquanto a abraçava por trás, fazia carinhos em sua barriga.

Lu: Não queria incomodar você, mas também não queria que tudo isso tivesse acontecido. Eu senti medo de acontecer algo comigo e com os bebes e você não nos ver a tempo. – Ele ouvia tudo atento –  Sim, a Gaby me ajudou muito, fui um péssima amiga.

Ela não falava nada com nada, parecia esgotada, e na realidade estava, já que não dormia bem a dias.

Mi: Vamos conversar amanhã sim? Agora vamos descansar, você está cansada.

Ela não falou mais nada, ele levantou-se foi até o ar-condicionado e deixou do jeito que gostavam, depois voltou e arrumou a cama, ela realmente estava cansada, foi até ela, deitou-se, não propriamente dito, ficaram confortável, não demorou muito ela dormiu, ele dormiu em seguida.

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