Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Mijares toma mais um pouco de sua bebida, Juan apenas observava, depois de tomar mais um pouco da bebida Mijares então responde

Mi: Claro que não, ta maluco? Lucero é a mulher da minha vida, se tudo isso esta acontecendo não é culpa minha.

Lucero desce as escadas, ela havia ouvido parte da conversa.

Lu: Então a culpa é minha?

Mijares se vira, ela estava ali, no pé da escada, enquanto as duas vinham descendo, cada uma com um bebê no colo.

Juan e Ernesto nada falaram, seguiram para perto das esposas e seguiram pra o jardim com as crianças em seus colos, claro, devidamente agasalhadas. Lucero permanecia no mesmo lugar, ele se aproximou dela.

Mi: Vamos conversar.

Ela nada falou

Mi: ou quer ter essa conversa aqui?

Ela nada fala mais uma vez, se segue para a sala de TV, ele entra logo em seguida, fechando a porta em seguida.

Lucero permanecia ali, parada de frente a janela, observava o jardim, enquanto ele deu algumas voltas na sala, nenhum nem o outro tinha coragem de começar aquela conversa, que tinham certeza, acabaria em discussão.

Mijares quebra o gelo.

Mi: Precisávamos ter essa conversa a um tempo, mas hoje não seria o bom momento, passou mal e ainda tem o batizado das crianças amanhã.

Lucero por um momento continuou calada, segundos depois responde, porém, não o mirava, continuar com os olhos mirados no jardim que tinha um lindo iluminado pelas luzes que tinham ali.

Lu: Apenas estávamos adiando, não é por isso ou por aquilo, não queríamos ter essa conversa e ponto. Acho que chegou o momento de falarmos logo o que está acontecendo, de colocarmos à mesa nossos problemas.

Mi: Você acha que é um problema?

Lu: E você acha que não?

Mi: Não entendo, você deu a luz ao Jos, depois a Lucerito, nunca sentiu vergonha de mim, você nunca se recusou a ser tocada por mim, e depois dos gêmeos, você anda tão arredia.

Lucero ficou surpresa pela forma tão direta que ele falou, ele tinha razão, ela mudou depois do nascimento dos gêmeos, nas duas primeiras gestações não era assim, claro, esperava os dias que o médico determinava e voltava a ter uma vida sexual ativa com seu esposo, agora foi diferente, ela sabia, que depois de 40 dias podia sim, ter uma vida sexual ativa com Mijares, por muitas vezes tentaram, não conseguiram, não por ele, mas por ela.

Lu: Não sei o que aconteceu comigo, não sei o que está acontecendo.

Mi: Eu sei... – Fica levemente alterado – Está insegura, achando que não está boa o bastante pra mim, quando é que você vai entender que te amo poxa, não me importa, amo você, amo o seu jeito.

Lu: Não, você não sabe o que está acontecendo, então não venha me dar lição de moral.

Mi: Então me explique, por que sinceramente, não estou entendendo mais absolutamente nada Lucero.

Lucero anda pela sala, não sabia o que dizer se era exatamente tudo o que ele falou a pouco, só não quis admitir.

Que droga, ele não precisava lhe conhecer tanto assim, como iria sair dessa agora? Ele a observou, riu de canto, sabia que tinha a razão, e tão cabeça dura que ela era não iria admitir tão fácil. Ele senta-se na poltrona ela continua no mesmo lugar de antes.

Mi: Você é minha esposa, minha amiga, minha companheira Lucero, te conheço muito bem, sei de tudo, sinto, percebo quando as coisas não andam bem, você não mente pra mim, seu corpo não mente, admite pra mim, isso foi o que aconteceu, está se achando feia, e acha que vou te desprezar por isso.

Enquanto ouvia ele falar, as lagrimas caiam sobre seu rosto, o soluço já não podia ser escondido, e ele continuou.

Mi: Me apaixonei não foi só pelo seu corpo, me apaixonei pela mulher que você é, pra mim você é linda, pra mim você sempre será a minha rainha, a mulher dos contos de fada, você é minha, seu corpo me pertence, assim como pertenço a você, então, não temos que ter essa de um sentir medo de perder o outro por problemas que parecem tão bobos, poxa, tenta entender, te amo, e não vou deixar você escapar de minhas mãos mais uma vez, não mesmo.

Ele levanta-se, vai até ela, se aproxima, porém não a toca, ele olha na mesma direção que ela olhava, e viu que estavam ali seus amigos com as crianças, ela os observava, ele continuou falando.

Mi: Eles são mais uma prova do nosso amor, Lucero. – Pega-a o braço e a faz virar-se pra ele – Você não tem pra que ficar com essas coisas na cabeça, te amo, você está linda, você é linda, olha pra você, o seu corpo esta o mais perfeito de todos, está o corpo de uma mulher que gerou os filhos, que esta os alimentando, você está linda.

Ela não resiste o abraça. O choro é mais alto, ele retribui o abraço, os dois sofriam pelo afastamento que se deram, por que sabiam, se amavam muito mas o sexo fazia falta, era no sexo que demonstravam cumplicidade, afeto, era no sexo que se completavam.

Continuavam abraçados, porém ela não chorava mais, ele observava os filhos no colo dos padrinhos, riu, eram dele, aqueles anjos eram dele e dela.

Depois de algum tempo ali, seguem pra poltrona, onde ele senta-se e ela fica sob as pernas dele, ela então começa a falar.

Lu: Tenho medo de você enjoar de mim, as vezes que tentamos fazer amor e eu fracassei foi por insegurança, ainda estou inchada, meus seios estão enormes, você vai enjoar de mim Manuel.

Mi: Claro que não, você sabe que não.

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