Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Lu: Terminei com o Kuri.

Ernesto: (surpreso) Está falando sério?

Lu: Muito. Agora não quero falar nesse assunto, vou pra casa, minha cabeça esta quase explodindo.

Despede-se do amigo e sai em direção a sua residência. Ao chegar em casa passa pela cozinha toma um pouco de água e segue pra seu quarto, tira a sandália e deita na cama, fica pensando em tudo que aconteceu em sua vida de ontem pra hoje, logo vem em sua mente a conversa difícil que teve com Kuri, e ela sabia bem, ele cumpria o que prometia.

~ Flash Back ~

Kuri e Lu junto com Lucerito e Manuelito tinham acabado e chegar de uma viagem de férias, estavam todos na casa da diva, era noite, todos conversavam animadamente, quando a campainha toca e Lucerito vai abrir.

Lucerito: Eba papai. (corre e abraça o pai)

Mijares entra e cumprimenta todos apenas com um aceno, Kuri que estava de costas se vira nervoso.

Kuri: Posso saber o que esse senhor faz aqui?

Lu: Eu o convidei.

Kuri: Você o que?

Lu: Sim, o convidei, passamos vários dias fora e as crianças não o viram, então nada mais justo do que ele vir ver os filhos, ou não?

Kuri: Você poderia me acompanhar, quero conversar com você, a SOS.

Saem deixando os outros na sala, imóveis, sem entender o que se passava. As crianças contavam ao pai toda a aventura das férias, Mijares prestava atenção as crianças mas também ficava pensando o que poderia estar acontecendo naquela sala. Kuri estava nervoso, andava de um lado pra o outro, Lucero estava sentada em uma das cadeiras apenas o observando.

Kuri: Lucero, você sabe que não gosto desse homem perto de você, e o que faz? O convida pra vir a sua casa.

Lucero: E pode acostumar, ele passará a frequentar com mais vezes essa casa.

Kuri: O que?

Lu: Isso mesmo, decidi não privar meus filhos da companhia do pai, pra mim não basta apenas os finais de semana ao lado deles, quero o Mijares mais próximo dos nossos filhos.

Kuri: E você fala com essa cara de pau?

Lu: Kuri, não faça tempestade em copo de água, são apenas visitas, e você sabe, quase nunca estou em casa, então não tem pra que esse seu ciúme todo.

Kuri: (Segura no braço dela com certa força) ou você muda de ideia ou vai se arrepender.

Lu: Primeiro, me solta e em segundo está me ameçando?

Kuri: (continua segurando o braço dela) Não é uma ameaça é um aviso. (Solta-a bruscamente) Vamos voltar praquela droga de sala, e ai de você se chegar perto dele.

Lu: Mais uma vez está me ameaçando, Kuri por que mudou tanto?

Kuri: Quer entrar em uma DR? Pra que? Pra brigarmos e você ir correndo pros braços do seu ex que por sinal, não posso deixar você esquecer, que te traiu.

Lucero nada fala, sai batendo a porta com força, passa pela sala, pede desculpa por não ficar e sobe. Desde essa decisão Lucero vive um inferno com Kuri, ele não a deixava sozinha em casa quando Mijares estava e quando isso acontecia, dava um jeito de alguém chegar a casa dela no momento em que ele estava. Era uma tarde de sexta, as crianças brincavam no enorme jardim da casa, Lucero estava sentada embaixo de uma das arvores lendo um livro, quando é interrompida por uma visita.

Lu: Olá Mijares, não o esperava aqui.(o cumprimenta com um aperto de mãos, apenas)

Mi: (em pé perto dela embaixo da arvore) Decidi passar pra pegá-los hoje, amanha não posso vir, o meu carro vai pra revisão. Claro se você não se importar.

Lu: Claro que não, afinal, você é o pai. Vamos entrar, pra você sentar um pouco, vou pedir pra eles irem tomarem um banho e se arrumarem. Eles entram na casa sendo seguidos pelos filhos que pulavam no pai, as crianças sobem para o quarto e o casal fica na sala.

Mi: Eu sei que seu namorado não gosta que nos vejamos.

Lu: Mijares, não quero falar sobre isso.

Mi: Lucerito, você o ama? (fala olhando nos olhos dela, ela tenta levantar-se mas ele a segura pela Mao) me responde, você o ama?

Lu: (Sem olhar pra ele) se não o amasse não estaria com ele até hoje.

Mi: E a mim?

Lu: A você o que?

Mi: Você me ama?

Lu: Não me venha com piadinhas.

Mi: Você não me esqueceu, eu sei disso, eu sinto, sua mão (olha pra baixo onde estava a Mao dela e a dele segurando-a) está fria, você não está me encarando, você está ofegante, não precisa responder, eu sei a resposta.

Lucero solta sua mão da dele e levanta-se, parecia alterada, não na verdade, parecia surpresa com essa aproximação do Mijares.

Lu: O que deu em você?

Mi: Não deu nada, apenas falo o que estou sentindo.

Lu: Você não sabe da nada.

Mi: (se aproxima dela) por que ficou nervosa?

Lu: Não estou nervosa, só quero que pare com essas suas coisas bobas.

Mi: É bobagem querer saber o que sente por mim?

Lu: Isso é passado Mijares, quem fez com que nossa historia acabasse foi você não eu, então não queira me cobrar oque não pode ser seu.

Mi: Pelo amor de Deus Lucero, não tenho culpa de nada, eu fui mais uma vitima de tudo isso.

Lu: (ri irônica) Ah por favor, quer dizer que você se encontra com uma qualquer é ainda quer se sair como inocente? (ela grita) a culpada fui eu em não ter visto o tipo de homem com quem me casei.

Mi: (nervoso) Você não sabe o que diz, e saiba, você vai saber a verdade um dia.

Lu: Que verdade? A sua?

Mijares nada fala, puxa Lu pela cintura e a beija, de inicio ela tenta empurra-lo, mas aos pouco se entrega, e começam em um beijo cheio de desejo, saudade, paixão, amor. São interrompidos por um grito.

Kuri: Vou matar os dois. Parte pra cima de Mijares, Lucero se assusta e começa a chorar e gritar pedindo que o Kuri o solte, as crianças descem as escadas e se deparam com Kuri batendo em seu pai, começam a chorar, Lucero corre e chama o segurança pede pra separa-los.

Kuri: (aos berros) Eu sabia que era isso oque você queria Lucero.

 Lu: Me deixa explicar por favor.

Kuri: Explicar o que? Que esta me botando um par de chifres com esse aí.

Mi: Você não vale nada Kuri.

Kuri: Mais do que você eu tenho certeza que sim. Os dois discutem freneticamente, até que Lu põe um final nisso tudo, pede que o segurança leve Mijares a cozinha e pede que as crianças subam para o quarto que logo ela conversará com os dois, já a sós.

Kuri: Você me paga Lucero.

Lu: Kuri me deixa explicar.

Kuri: Não quero explicação. Sai.

Lucero segue pra o quarto dos filhos e tenta acalmá-los, Lucerito chorava e pedia a presença do pai, que não demora muito entra no quarto da filha, tranquilizando-os. Lucero sai deixando-os a sós e segue pra sala, minutos depois os três descem já prontos pra irem pra casa de Mijares, eles nada se falam, ela se despede dos filhos e eles se vão.

~ FIM DO FLASH BACK ~

Por conta desse dia sua carreira quase vai pro ralo, pensou Lucero, vai até a cômoda e pega um porta retrato, esta a foto dela e de Kuri: “Meu Deus, que esse homem não me faça mal, nem a mim, nem a meus filhos nem a ele”. Sim, o Kuri era capaz de qualquer coisa, a Lu sabia bem disso, ele já demonstrou varias vezes o que poderia fazer, uma dessas demonstrações foi ele ter vazado as fotos daquelas férias onde ela aparecia perto de animais mortos, ela fecha os olhos e balança a cabeça negativamente, estava com medo do que ele pudesse fazer, mas o mal já estava feito, ou melhor o bem, ela soltou um leve sorriso quando lembrou que sabia de três pessoas que iam amar essa noticia, os filhos e sua mãe, que nunca foi a favor desse relacionamento, Dona Lucero adorava o ex genro, era incrível, mesmo depois de sua traição, ela ficou ao lado dele, e sempre disse a filha que confiava em suas palavras. Sai do transe com um chamado na porta.

...: Senhora o Senhor Mijares está aí embaixo. Lucero se assusta ao ouvir esse nome.

 Lu: Então avise as crianças pra descerem.

...: Ele disse que quer ver a senhora.

 Lu: Ok, vou lá.