Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Gaby já estava instalada na casa de Lu, Mijares estava com uma viagem marcada para os Estados Unidos daqui dois dias, Lucero continuava na mesma, não saía do quarto, Gaby era uma companhia maravilhosa, ficava atenta a cada movimento que a amiga fazia.

Era noite, Gaby estava na sala junto com Mijares, o celular dela toca, era sua empregada.

Gaby: Ah meu deus, eu vou aí. – Desligando o Celular – Mijares, você vai sair?

Mi: Não, o que houve?

Gaby: Preciso ir ao meu apartamento, surgiu um imprevisto lá com a empregada e preciso resolver, fica de olho na Lu? Ela já esta dormindo.

Mi: Ok.

Se despediram e ela saiu, meia hora depois ele sobe, ia ver se ela ainda dormia, o mais obvio seria que estivesse sim dormindo por se passar das 22 horas.

Entra em seu quarto, tudo em pleno silêncio, vai até a cabeceira da cama e a ver de olhos fechados, Lucero não dormia, estava de olhos fechados, mas ela sabia que quem estava ali era Mijares, o conhecia pelo cheiro, ele vai saindo, quando ela pede que fique, ele então fecha a porta e fica de pé olhando pra ela que agora estava de olhos abertos.

Lu: Não suporto mais ser tratada assim por você.

Mi: Pensasse antes de me trair.

Lu: Te amo.

Mi: Não é o que parece, você fez tudo por minhas costas.

Lu: Me perdoa, eu não queria.

Mi: Por que não me falou que ele continuava te perseguindo? Eu tinha dado um jeito para que ele parasse.

Lu: Esse era o meu medo, você ir pra cima dele e ele fazer algo contra você, me entende?!

Mi: Se você me pedisse que não fizesse nada respeitaria sua decisão. – Ele senta-se próximo a ela, ela senta na cama, ficam se olhando.

Lu: Me perdoa.

Mi: É difícil.

Lu: Não te perdoei?

Mi: Eu não te traí, você nunca viu uma foto comprometedora minha, ah uma grande diferença de mim pra você Lucero. Só em pensar aquele homem tomando seu corpo pra ele, te fazendo dele me dá muita raiva.

Lu: Nunca fui dele.

Mi: Seu corpo foi.

Uma lágrima cai de seus olhos, ele observa, vai com a mão e limpa, outra insiste em cair, ele faz o mesmo movimento.

Ele senta-se mais próximo a ela, ambos já respiravam o mesmo ar. Ele pôde ver de perto o quanto ela estava abatida, os olhos com olheiras.

Mi: Estou sofrendo você não imagina o quanto, me machucou da pior maneira possível.

Os corpos chegam mais próximos, os lábios estavam tão próximos que se tocavam, ela o encara, e logo depois fecha os olhos, ele não perde tempo, a beija, um beijão calmo, um beijo de saudade.

Aos poucos ele vai deitando-a, ficando por cima, porém, não paravam de se beijar, um estava carente do outro, um necessitava sentir o calor do outro, ele para de beijá-la e segue pro seu pescoço, aos poucos desce, ela nada fala, lágrimas caiam em sua face.

Ele tira a camisola que ela usava, deixando-a apenas de calcinha, começa a sugar um dos seios dela, que geme, vai intensificando as sugadas ali, desce o beijo, para em sua barriga, fica ali por uns segundos depois sobe mais uma vez pra sua boca, beijando-a intensamente, pensou em parar, mas não conseguia mais, ela já tinha o dominado, o desejo e a saudade de senti-la já tomavam conta de si.

Ele volta a beijar os seus seios, para e a observa, viu que estava mais magra, foi até sua intimidade e com cuidado tirou a calcinha dela, depois se despiu, ficou entre as pernas dela e aos poucos foi se encaixando nela até quê sentiu-se completamente encaixado. Ele permanece em um mesmo ritmo, não quis ir rápido para não cansá-la, não demorou muito chegaram juntos ao prazer total, ele deita por cima dela com cuidado, depois de alguns minutos ele levanta-se e segue pro banheiro, tomando um banho, depois que saiu ela vai, ele viu que ela andava com um pouco de dificuldade, mas não foi até ela, minutos depois ela volta já vestida com uma outra camisola, o encontra em pé no quarto, olhava pela janela.

Mi: (olhando pra fora) Não deveria ter acontecido, fui fraco.

Lu: Nos amamos.

Mi: Sim, amo você, mas isso não me dá o direito de ser tão fraco, me entende, não posso aceitar essa traição Lucero.

Sai deixando-a no quarto, ela chorava.

Ao descer ele já encontrou Gaby, ela acabava de entrar.

Mi: Resolveu seu problema com a mulher?

Gaby: Sim. E a Lucero?

Mi: Está no quarto, boa noite, vou me recolher, sobe as escadas indo pro quarto que estava ocupando. Gaby o achou estranho, mas não deu importância, foi até a cozinha tomou um copo de água e subiu, estava cansada, mas antes ia passar no quarto da amiga, ao entrar a encontra chorando, ela corre e abraça a amiga.

Lu: (chorando) Fizemos amor e depois ele foi embora, pra ele não sou nada.

Gaby: Calma amiga.

A abraça, ficou com ela até pegar no sono, ao ver que já dormia, a cobriu e saiu, seguindo pra seu quarto, toma um banho e deita-se, o dia fora corrido, fazia poucos dias que estava na casa da amiga, mas pareciam meses, a Lucero não estava bem, e precisava de todo o apoio necessário e ela daria.

No dia seguinte Gaby acorda e faz oque sempre fez todas as manhãs, depois segue pro quarto da amiga, encontra ainda dormindo, olha o relógio e ver que ainda falta uma hora pra Lu tomar o medicamento então não a acorda, desce pra cozinha pra tomar o café, ao entrar encontra Mijares sentado e dona Pilar também, os cumprimenta e senta-se.

Pilar: Como está minha querida?

Gaby: Estou muito bem e a senhora?

Pilar: Estou bem sim, na medida do possível, e a Lucero?

Gaby: Está bem, eu acho, ela ficou dormindo. Mijares, depois podemos conversar?

Mi: Pode falar aqui.

Gaby: Ok, você ficou com a Lucero ontem?

Mi: Por que a pergunta?

Gaby: Sim ou não?

Mi: Eu sei que você sabe a resposta, então não preciso responder.

Gaby: Ok, então, ouça bem, se for pra na cama mostrar o quanto a ama e depois fingir que nada aconteceu é melhor não chegar perto dela, a Lucero está muito sensível, você sabe o quanto ela pode ter regredido ontem?

Mi: Ela foi à única culpada por eu ter esse tipo de atitude, então não me venha você me da lição de moral.

Pilar e Fátima ouviam tudo caladas.

Gaby: Há quase um mês eu não vejo um sorriso da minha amiga, eu não vejo uma risada gostosa dela, eu não a vejo por aí vendendo alegria, eu sei, ela teve culpa sim, não vou colocar ela de vítima não, mas olha o que você também está fazendo a ela.

Mi: A amo, você sabe que a amo, mas não posso colocar uma pedra em tudo o que aconteceu e fingir que não houve nada.

Gaby: Então faça o favor de não aparecer no quarto dela.

Sai deixando-os sozinhos. Continuam em silencio, Gaby por sua vez segui pro jardim. Fátima prepara um bandeja e leva pra ela, viu que não havia tomado café.

Lucero acorda das 9:30, toma um banho e com a ajuda da amiga toma seu remédio, ela estava mais abatida naquela manhã, Fátima levou uma bandeja e fizeram ela comer algo, depois de muito insistir desce pra o jardim com a Gaby, ficando lá cerca de 20 minutos voltando depois pro quarto.

Mijares chega depois do almoço, perguntou a Fátima se elas haviam almoçado ouvindo um sim, depois de almoçar, vai ao quarto toma um banho e deita-se, precisava descansar, no dia seguinte viajaria, precisava resolver algumas pendências a noite, tinha que estar disposto, não demorou muito dormiu.

Gaby e Lucero estavam no quarto, na TV passava um filme, as duas assistiam, na verdade Gaby assistia, Lucero não prestava atenção.

O celular de Gaby toca, ela atede, estranha por ser um numero desconhecido, mas atende mesmo assim.

Gaby: Quem fala?

Kuri: Olá, liguei pra saber como andam as coisas por aí?

Gaby: Que cara de pau você Kuri.

Lucero ouve o nome dele e levanta-se assustada ficando sentada.

Kuri: Nossa Gaby é bom falar com você também.

Gaby: Que tipo de homem é você? Por que fez aquilo com a Lucero seu idiota?

Kuri: Fiz o que? Ah, ter contado ao marido dela o nosso encontro, Gaby fiz um favor a ele isso sim, sei que Lucerito não teria coragem de falar pra ele, fui lá falei e ainda provei (rir).

Gaby: Você não sabe o quanto te odeio, destruiu a vida da minha amiga.

Kuri: Então quer dizer que se separaram? Não vi nenhuma noticia.

Gaby: Não te devo explicações.

Kuri: Quero falar com a Lucero.

Gaby: Você não vai falar com ela.

Lucero faz que sim com a cabeça, ela então o entrega o celular.

Lu: O que quer?

Kuri: Que saudade, liguei apenas pra comprovar que deu certo.

Lu: O que fez comigo?

Kuri: O que fizemos, nossa amor, foi tão mágico.

Lu: (chorando) Eu não posso ter feito nada com você, você me dopou.

Kuri: (irritado) Quer saber, (Gaby ouvia tudo, estava encostada ao celular com a amiga) é verdade, não fizemos nada, coloquei um remédio na sua bebida e você apagou, depois apenas tirei suas roupas e as fotos, e o idiota do seu marido acreditou, Lucero que tipo de homem quer pra você?!

Lu: Qualquer um menos você.

Kuri: Liguei apenas pra saber como estava, mas como vi, você está muito infeliz, isso me deixa satisfeito. Me pagou pelo que me fez passar, adeus Lucero. (desliga o celular)

Ele confessou, sim, confessou, não fizeram nada, Lucero rir e chora, abraça a amiga.

Gaby: Eu sabia, sabia que você não seria capaz de trair o Mijares.

Ela rir, não consegue falar, estava feliz, preferiu não falar nada com o Mijares, esperaria ele voltar da viagem, Fátima bate na porta com outra medicação dando a ela que toma e em menos de meia hora dorme, Gaby sai deixando-a descansar.

Desce as escadas e pega o telefone ligando pra Ernesto.

Gaby: Precisamos conversar, poderia vir aqui a casa da Lu?

Ern: Claro, te vejo aí.

Ernesto e Gaby se tornaram grandes amigos, mais que amigos, Ernesto já havia pedido ela em namoro que não aceitou. Em meia hora ele chega, vão para o jardim para conversarem mais a vontade.