Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Depois de um breve passeio, dona Lucero volta com Lu pra casa, chegando à garagem elas descem.

Mãe: Meu amor, não vou entrar com você, preciso ir à casa do seu irmão, não havia lembrado que marquei com ele.

Lu: Mas pelo visto não tem ninguém em casa, vai me deixar sozinha?

Mãe: Não se preocupe, a Gaby logo estará chegando, você não ficará sozinha por muito tempo, não esqueça de ir tomar seu remédio, já está quase na hora (disse a senhora olhando no relógio, de fato, estava quase na hora do remédio dela) acho que está em seu banheiro.

Lu: Sim, está lá, bom deixe-me entrar e vá à casa do meu irmão.

Mãe: Fique bem e, por favor, tome o remédio Lucero. E durma bem.

Lu: Vou tentar ficar bem e sim mamãe, tomarei o remédio.

Se despedem e Lucero segue pra casa, dona Lucero olha e pensa “Tomara que dê certo”, entra em seu carro e segue pra casa.

Lucero entra em casa, tudo estava escuro, porém, deixou-o assim, estava cansada, queria dormir, na verdade não queria nem ter saído de casa, mas por insistência de sua mãe resolveu sair. Subiu as escadas lentamente, chegou ao andar de cima, se assustou, um caminho de pétalas de rosas vermelhas, desde a ponta da escada até a porta de seu quarto, não entendeu, com certeza seria uma brincadeira dos seus filhos, deu um leve sorriso e tirou dos seus pés sua sandalinha, não sabia  o motivo mas queria sentir as pétalas em seus pés, foi andando a passos lentos até seu quarto, abrindo a porta, o quarto estava escuro, ela não se interessou em ligar a luz. Seguiu pro seu banheiro, ligando a luz do mesmo e fechando a porta em seguida, foi até a pia e pegou seu remédio, tinha ali em uma jarra coberta água, colocou um pouco no copo e bebeu, olhou-se no espelho. “Meu Deus, como estou acabada, o que meus fãs pensariam se me vissem assim?” balança a cabeça negativamente e seguiu pra porta, desligando a luz e saindo em seguida. Passou a mão pelo interruptor e ligou a luz, ao se dar conta do que tinha ali ficou paralisada, lágrimas caiam sobre seu rosto.

O quarto estava decorado em um clima romântico, haviam  pétalas pelo chão do quarto, na cama um lindo buque de rosas no meio de um coração também feito de pétalas, pareia não acreditar, não acreditava n oque estava vendo, ao se dar conta de que não estava sozinha, rir, olha para sua janela, alguém estava ali, em pé, observava as estrelas de sua janela, vestia roupas brancas, estava descalço, ela fica ali, em pé, chorando, ele vira-se.

Mi: Minha vida.

Lu não conseguia falar, chorava.

Mi: Meu amor, isso (apontando para o quarto) é o mínimo do mínimo que tenho que fazer para tentar ganhar o seu perdão.

Ela tenta falar, ele chega perto, passa a mão em seu rosto, ela estava pálida, o olhar triste, olheiras, um aperto tomou conta de seu coração, sabia que ela estava assim por sua culpa, lágrimas caiam de seus olhos e ele as enxugava.

Mi: Me perdoa minha vida, não sei como pude duvidar do seu amor por mim, não sei como não deixei você explicar.

Lu: Te amo, te amo Mijares.

Mi: Eu sei, você me ama, Lucero, (ele ajoelha-se, segurando as mãos dela) Meu amor, sei o quanto te fiz mal, o quanto fiz você sofrer, por minha culpa você está doente. Me perdoa minha vida (lagrimas caiam de seus olhos)  fui um idiota, não soube ver o que realmente estava acontecendo.

Ela se ajoelha junto a ele.

Lu: Te amo e quero viver ao seu lado todos os dias da minha vida.

Mi: Você é tudo pra mim.

Eles se abraçam, um abraço com todo o calor do mundo, o que ela precisava estava ali naquele abraço, ele levanta-se e a ajuda a fazer o mesmo, a sentando na cama em seguida, sabia que ela não estava bem, teria que ter todo o cuidado do mundo com ela, até em fortes emoções.

Ele pega o buque e lhe entrega, ela rir, ele também rir, dar-lhe um beijo na cabeça e  senta-se ao lado dela.

Mi: Você está bem? Está sentindo alguma coisa?

Lu: (Emocionada) Estou muito feliz e confusa.

Mi: Descobri toda a verdade meu amor, estou me sentindo muito mal, duvidei de você, duvidei de suas palavras.

Lu: Já passou amor, vamos esquecer.

Mi: Não dá, olha oque causei a você?

Lu: Agora vou ficar bem, vou melhorar, o meu remédio é você.

Mi: Te amo.

Lu: Te amo.

Ele pega o buque de rosas e coloca em cima da mesa.

Mi: Quero ter você em meus braços hoje, quero proteger você, cuidar de você.

Lu: Também quero estar assim, mas antes deixa eu tomar um banho?!

Mi: Claro meu amor.

Ele ia a acompanhando, ela não o deixa.

Lu: Estou feia, estou magra, não me acompanha, por favor.

Ele apenas rir e a deixa ir pro banheiro. Sente o coração apertar, dava sim pra ver bem que ela havia emagrecido, mas não imaginava que a afetaria tanto, Lu tomou um banho rápido, ainda estava anestesiada pela situação, depois que vestiu sua roupa de dormir voltou pro quarto. (no banheiro tinha uma porta que dava acesso ao closet dela, não era preciso sair do mesmo pra chegar ate ele) Encontrou Mijares em pé de frente a porta, ele vira-se ao ver que ela estava ali e vai ao seu encontro abraçando-a, a cama já estava pronta para deitarem, ele a ajudou deitar, depois, deitou ao lado dela, o clima estava gostoso, não haviam luz ligada e sim velas, enquanto ela esteve no banheiro ele acendeu algumas velas, a janela estava livre da cortina, sendo assim, a luz da lua também entrava ali e fazia o clima ficar mais romântico, ela deita-se sobre o peito dele, enquanto ele acaricia sua cabeça.

Mi: Havia pensado em te levar pra viajarmos, mas a Gaby me fez ver que você não está em condições de viajar ainda.

Lu: A Gaby te ajudou?

Mi: E como sempre sua mãe também.

Lu: Senti sua falta.

Mi: Eu também senti, varias vezes vim aqui te ver enquanto dormia, antes de viajar vim me despedir de você e deixei uma correntinha.

Li: (rir e passa a mão no pescoço) A sua correntinha, estou com ela.

Mi: Eu vi. Lu quero te ajudar a melhorar meu amor.

Lu: Você já está me ajudando.

Mi: Eu sempre estive a par de seu estado de saúde, a Gaby sempre me falava algo, ou então, sempre perguntei a Fátima. Nunca deixei de me preocupar meu amor.

Lu: Amor, onde está a Gaby?

Mi: Foi dormir na minha mãe. (risos) Imagino a farra de todos.

Lu: (a voz triste) Você pensou mesmo que eu tivesse te traído com o Kuri?

Mi: Tenta me entender, o Kuri apareceu aqui com uma conversa boba depois disse que vocês tinham tido uma despedida maravilhosa, e quando disse que provava tudo o que falava fiquei cego, você não tem ideia de como fiquei quando vi aquelas fotos, e ele rindo vitorioso.

Lu: Ele planejou tudo. Ligou-me muitas vezes depois daquele dia que te falei, teve um momento que não suportei e atendi, ele disse que precisava conversar, então, tive a ideia de marcar pra nos vermos lá nos Estados Unidos, não queria ter o risco de alguém da imprensa ver, ou até mesmo você.

Mi: Porque não me contou?

Lu: Medo do que pudesse acontecer, senti medo de você querer ir tirar satisfações com ele e te machucarem.

Mi: Mas ele me machucou muito mais com isso tudo Lu, me doeu ver aquelas fotos, me doeu ao imaginar ele tocando seu corpo, te amando, me doeu saber que não podia confiar em você.

Lu: Sofri muito, mas entendia o que você estava sentindo Mijares, por que senti parecido quando você supostamente me traiu.

Mi: O Kuri planejou tudo, cada detalhe e até certo momento deu certo, ele só não contava com o que o Juan ia descobrir.

Lu: O que?

Mi: O Juan ouviu uma conversa de algumas camareiras, onde ela contava tudo, então me chamou e a camareira admitiu tudo, que foi paga pra te despir e depois tirar aquelas fotos.

Lu: Ele ligou pra Gaby e quando falou comigo admitiu que fez tudo pra nos separar, estava esperando você voltar pra te contar.

Mi: Você ia me contar?

Lu: Provavelmente não, por que eu sabia que você não ia acreditar em mim e nem na Gaby.

Mi: Verdade, provavelmente não acreditaria.

Lu: E te entenderia numa boa.

Ele passou a mão sobre o rosto dela e a sentiu quente.

Mi: Amor está se sentindo bem?

Lu: Sim, estou.

Mi: Você está quentinha.

Levantou-se indo até o banheiro e voltando em seguida com um termômetro, colocando nela, que riu, ele passa a mão em seu rosto. “Me perdoa” disse ele, “Não fica pedindo o que já tem” ela falou, ele riu e deu um selinho, minutos depois tirou o termômetro viu que ela tinha febre, se preocupou, pediu que a levasse ao medico ela disseque não precisava, que logo estaria bem, ele a beijou e saiu, voltando minutos depois com um chá e algumas bolachas, ela não quis comer, porém, tomou todo o chá, depois de colocar a bandeja na mesa, voltou pra cama, deitando-se ao lado dela, envolveu-a em seus braços que se aninhou a ele, ele fazia carinhos em sua cabeça, e quase direto, depositava beijos em sua nuca e cabeça, aos poucos ele percebeu que a respiração dela foi ficando mais densa e não demorou muito dormiu.

Ele riu, sentia saudades desse abraço, desse cheiro, queria cuidar dela, queria amá-la, queria tê-la, mas sabia, tinha que esperar sua recuperação total, mas não importava, ele sabia, ela era dele, sempre fora. Beijou-a mais uma vez e fechou os olhos, não demorando muito, acabou dormindo.