Fanfic: Meu destino é você | Tema: Lucero e Mijares

Era 02:30 da tarde, todos estavam na varanda conversando, tinham acabado de almoçar. Lu, Mijares conversavam enquanto as crianças brincavam.

Mi: Amor, poderíamos marcar uma nova viagem pra fazenda não é?

Lu: Sim, afinal da última vez que fomos não aproveitamos nada né.

Mi: (rindo) Verdade, alguém aprontou e se perdeu.

Lu: Para.

As crianças chegam e começam a brincar com os país, ali reinava a paz e o amor. Passaram uma tarde muito agradável, já se passava das 18:00 quando entraram,  foram tomar banho depois desceram, sentaram à mesa para jantar as 20:15, depois do jantar seguiram pra sala de vídeo, onde as crianças ficaram assistindo e o casal subiu, como era uma sexta feira, podiam ficar até tarde.

O casal subiu, e foram deitar, conversam um pouco, e depois de quase meia hora pegam no sono.

Era 23:45 quando o celular de Mijares toca, ele abre o olho com dificuldade, e depois de algumas tentativas consegue pegar o aparelho da mesinha de cabeceira que tocava pela segunda vez (o toque do celular dele era uma música da Lucero), nem olha quem era já atende.

Mi: Alô (com voz roca)

Juan: Cara me desculpa em ligar a essa hora, estava dormindo?

Mi: Estava, também há essa hora queria o que né cara?!

Juan: Ai que mau humor, mas deixe dizer o motivo da minha ligação.

Mi: Espero que seja algo muito sério.

Juan: Preciso que venha até aqui agora.

Mi: Ta louco? Pra que?

Juan: Perdi o sono e resolvi vir ler o contrato daquela empresa que te quer como garoto propaganda, e vi algumas coisas que não são muito favoráveis.

Mi: Ah Juan, não dá pra ser amanhã (olha o relógio) ou mais tarde?

Juan: Não, amanhã tenho que levar esse contrato assinado para o contratante, esqueceu?

Mi: É verdade. Chego aí em uma hora.

Ele olha pro lado e a esposa ainda dormia, tirou ela de cima de si com cuidado, ela dormia sobre o peito dele, e foi ao banheiro, saindo já vestido, depositou um beijo em sua testa e saiu, fechando a porta com cuidado, segue pra garagem tirando um dos carros e saindo em seguida.

~ Sonho ~

Estava tudo escuro, ela seguiu correndo, sentia medo, era uma casa antiga, muito linda mais antiga, ela anda por todos os lados, procurava alguém, abre as portas uma a uma, para em frente a uma grande porta, estava cansada, o suor em seu rosto mostrava que havia andado ou corrido muito, vai a fechadura e abre com cuidado, ao abrir se assusta com o que ver, ele estava abraçado a uma mulher, estava abraçado aquela mesma mulher que a  fez acreditar que ele havia lhe traído.

Lu: (falava baixo) Não posso acreditar, não é verdade.

Os dois a olham, riem.

MulheR: Ele é meu, consegui ficar com ele, ele é meu.

~ Fim do sonho ~

Ela acorda assustada, olha pro lado e não o ver ali.

Lu: (chorando)Não pode ser...

Levanta-se e vai ao banheiro, também não o encontrou, o choro aumentou, agora estava mais grave, o medo tomou conta de si, não fora um pesadelo, aconteceu de verdade, abra a porta e sai correndo, soluçava, abriu a porta do quarto de hospedes estava vazio, agora sim tinha certeza, no quarto ao lado alguém se assusta com um choro ouvido do lado de fora, ao sair ver que era Lucero sentada em frente a porta do seu quarto, chorava muito e repetia não foi um sonho, não foi um sonho, Fátima corre até ela e pergunta o que aconteceu, a mesma não respondeu, as crianças que dormiam ali perto acordam assustados, Fátima vai até eles e pede que os mesmos entrem.

Fátima: Manuelito fique com sua irmã, não se preocupe sua mãe está bem.

Manuelito: Como ela esta bem Fatima? Olha o estado daminha mãe?

Fat: Vá pra dentro e leve sua Irma, preciso ajudar sua mãe.

As crianças entram e Fátima corre ao encontro dela que chorava muito.

Fat: O que houve?

Lu: Ele foi embora me abandonou, me abandonou.

Fátima se desespera, com dificuldade consegue levá-la de volta pro quarto, Lucero chorava muito.

Fat: Quem abandonou você menina?

Lu: Ele, ele.

A mulher então percebeu de quem ela falava, Mijares, será? Pensou ela.

Fat: Se acalme, vou ligar pra ele, vai ver que ele esta por aqui.

Ela pega o celular dela e disca o numero de Mijares que chama uma, duas, três vezes e nada, liga mais uma vez e nada, desiste, olha pra Lucero que chorava sem parar.

Fat: O que faço?

Pega mais uma vez o celular da patroz e liga pra Gaby, mesmo sendo tarde precisava da ajuda de alguém.

Fat: Dona Gaby desculpa em acordá-la, mas a menina esta precisando de ajuda.

Gaby: O que houve?

Fat: Acordei com ela chorando, e esta aqui muito nervosa.

Gaby: E Mijares?

Fat: Não sei.

Gaby: Estou indo.

Não demora muito Gaby chega.

Gaby: Lucero o que houve?

Ela na falava chorava abraçada a seu próprio corpo

Fat: Não sei por que de ela estar assim, repetiu só “ele me abandonou”.

Gaby: E o Mijares,  cadê ele?

Fat: Não sei senhora, tentei ligar pra ele, mas não consegui

Gaby: Me ajude.

Gaby pegou os documentos dela e com muito cuidado levou a amiga até o carro, Lucero chorava muito, estava vermelha já.

Gaby: Vou levar ela ao hospital, tenta falar com o Mijares.