Fanfic: I Wish You Were Here. - Laliter. | Tema: Laliter ♥

#13

Logo Peter estava de volta com Nicolas, e cada um sentou ao lado delas. Ficaram ali bebendo vinho e conversando, os quatro. Perto da meia-noite, Lalie Peter resolveram ir embora. Despediram-se de todos e logo entraram no carro.

A saia do vestido de Lali, por ter um pano muito mole, escorregava com facilidade, e estava deixando boa parte das coxas dela à mostra. Peter tentava manter a concentração na direção do veículo, mas muitas vezes se pegava olhando rapidamente o belo par de coxas que Lali possuía.

- Lali... – ele chamou-a.

- Diga. – olhou para ele.

- Estou tentando me controlar, mas realmente está muito difícil. – confessou,

- Do que está falando? – perguntou um pouco receosa.

- Você está maravilhosa, suas coxas estão me deixando louco e eu já estou cogitando a possibilidade de mandar tudo pro inferno e te agarrar aqui mesmo. – disse sério, olhando rápido para ela.

- Espere pelo menos até chegarmos em casa. – ela finalizou.

Ele não acreditou no que ouviu. Lali estava realmente dando livre espaço para ele? De fato, era o momento de esquecer de Martina, e acabar de vez com aquela tortura que estava sendo ficar ao lado de Lali sem poder tocá-la. Dirigindo rápido, ele logo chegou à casa dela e saiu do carro, ajudando-a sair em seguida. Ele quis agarrá-la ali mesmo, mas podiam ser vistos, o que não ficaria bem pra nenhum dos dois.

Lali estava desejando que Peter a tomasse em seus braços, desde que o vira entrando em sua casa naquela noite. Quase deixara de lado o compromisso que tinham de ir ao jantar e se jogou em cima dele. Não queria pensar em Benjamin, não queria pensar em nada, somente no corpo de Peter junto ao seu. Após abrir a porta e entrar, seguida por ele, ela trancou-a e a ao virar-se de frente, seus lábios foram tomados pelos de Peter.

A sensação que sentiu no momento, estava longe de ser comparada a qualquer outra que já houvera sentido. Os lábios dele se movimentavam de modo possessivo sobre os seus, ditando seu ritmo naquele beijo e que era perfeitamente acompanhado por ela. Peter a mantinha pressionada contra a porta, e Lali estava com as duas mãos nos cabelos dele. Dava alguns puxões enquanto sua cintura era apertada por ele. O fôlego faltou para ambos, e Peter chupou o lábio inferior ela, soltando em seguida e descendo os lábios para o pescoço de Lali, sentindo seu perfume, que o instigava ainda mais. Ela se arrepiou, incrivelmente entregue a ele, de olhos fechados, e sentindo aquelas deliciosas carícias.

Lali retirou o paletó dele, enquanto Peter a olhava com os olhos escurecidos pelo desejo. A peça de roupa fora deixada no chão, e ela logo estava abrindo os botões da camisa social dele, sendo atentamente observada, e sentindo os dedos de Peter desamarrarem o laço de seu vestido, preso na parte de trás de seu pescoço. Quando toda a camisa fora aberta, Lali deslizou as duas mãos percorrendo a barriga dele, o tórax musculoso, sentindo fina camada de pêlos espalhados por ali. Passou as unhas, provocando arrepios em Peter e logo sentiu o vestido caindo-lhe pelo corpo, deixando-a somente de calcinha.

Ele parou e olhou-a de cima a baixo, demorando-se em seus seios. Firmes, com os mamilos rígidos e fartos na medida certa. Lali retirou a camisa dele, sendo ajudada por Peter, que em momento nenhum, desviou o olhar do corpo dela. Ele a pegou nos braços, segurou-a no colo e foi subindo as escadas até chegar ao quarto de Lali, colocou-a na cama e debruçou-se por cima. Voltou a beijá-la de uma forma intensa, saboreando-lhe os lábios, deslizando as mãos pela lateral de seu corpo, sentindo as curvas femininas. Lali passava as mãos pelas costas dele, arranhava algumas vezes e a dor provocava gemidos roucos em Peter.

Ele desceu a boca pelo pescoço dela e parou em seus seios, tomou-lhe um entre os lábios e sugou-o devagar, acariciando o outro e sentindo Lali puxando seus cabelos. Ela gemeu e isso o deixou ainda mais excitado. Após senti-se saciado com os seios dela, foi descendo os lábios distribuindo selinhos pela barriga lisa dela e parou na parte onde começava a pequena calcinha. Mordeu-lhe o elástico e foi tirando-a com o dente, devagar. Lali o olhava com atenção, e sentia-se mais excitada olhando para ele. Não estava sentindo vergonha do seu corpo. Peter já estava lhe provando o quanto a desejava, e não tinha de ter vergonha de se mostrar para ele.

O que sentiu agora foi uma sensação única. Os lábios de Peter e a língua quente em sua intimidade, a faziam contorcer na cama. Os gemidos ficavam mais altos e isso o deixava com mais tesão. Quando Lali atingiu o primeiro orgasmo da noite, ele sorriu de canto, mostrando-se satisfeito por ter alcançado o que tanto queria, dar prazer à ela. Lali respirava pesadamente, totalmente mergulhada naquela sensação maravilhosa.

Peter livrou-se da calça e da cueca, e Lali pode ver o quanto ele estava excitado. Ele era incrivelmente perfeito, principalmente agora, vendo-o completamente nu. Ambos se olharam, cúmplices. Ela sorriu levemente, e Peter retribuiu. Beijou-a com paixão e logo a penetrou, buscando saciar aquela vontade. Lali imediatamente envolveu-lhe a cintura com as pernas, e recebeu em toda sua plenitude.

Os movimentos eram lentos, mas logo se tornaram intensos e ritmados. Lali arqueava as costas, arranhava-o, gemia, e Peter estava com a respiração cada vez mais ofegante. Os corpos suavam, chocavam-se um contra o outro e o prazer os dominava. Lali desfaleceu nos braços dele, gritando seu orgasmo, e ele seguiu-a, deixando-se liberar e afundando o rosto no pescoço dela. Ambos ficaram ali, naquela posição por um bom tempo, tentando recuperar as forças e controlar a respiração.

Peter tirou o membro de dentro dela, gemendo baixo. Deixou-se cair ao lado e fechou os olhos. Lali não sabia o que fazer, mas o instinto a fez virar o corpo e abraçá-lo. Peter retribuiu e ambos acharam que aquele momento dispensava as palavras. Ele beijou-lhe a testa e ambos pegaram no sono, exaustos.

Durante a manhã, Peter acordou e se remexeu na cama, sentindo algo pesado encostado a ele, virou o rosto e viu Lali, totalmente jogada em seu corpo, com as pernas entrelaçadas às suas. Ela abriu os olhos devagar, pois os movimentos dele pareciam tê-la acordado, e passou as mãos nos olhos, despertando.

- Bom dia. – ele cumprimentou-a.

- Bom dia. – disse sonolenta.

Sentou-se na cama e ele fez o mesmo. Não tinha ideia do que aconteceria dali em diante, e logo começou a sentir-se receoso.

- O que fizemos, Peter? – ela passou a mão no rosto.

- Quer mesmo que te diga, Lali?

- Eu sei, Peter! – respirou fundo – Mas não éramos pra ter feito.

- Mas fizemos, e você não pareceu arrependida ontem à noite. – rebateu.

- Agi por impulso, foi um erro. – fechou os olhos.

- Agora foi um erro! – ele levantou-se da cama – Ontem você permitiu que eu fizesse tudo com você, mas agora você acorda arrependida!

- Não é possível que você não tenha vergonha na cara, Juan Pedro! – ela levantou-se – Olha o que fizemos!

- Não sou idiota, Mariana! – respondeu.

- Então deveria se lembrar de Martina nessa história.

 - Pelo visto você esqueceu do seu namorado ontem à noite não é?! – ele pegou a cueca e começou a se vestir.

- Já disse que me deixei levar, mas sejamos realistas, Juan Pedro! Somos comprometidos! – ela disse mais alto.

- EU SEI! – gritou – Já disse que não sou idiota! Sei muito bem o que fiz, sei que tenho namorada, mas não vou dizer que estou arrependido, porque não estou!

- Peter! Traímos as pessoas que gostamos! Cadê sua vergonha na cara?

No mesmo lugar onde deixou a sua, Mariana! – olhou-a nervoso – Por que não me venha dizer que é menos culpada nisso tudo só porque se arrependeu.

- Não estou dizendo que sou menos culpada, mas estou sendo realista. ESTAMOS ERRADOS! – voltou a gritar.

- JÁ OUVI! MAS QUE MERDA! – ele gritou de um jeito que a fez arregalar os olhos.

- NÃO GRITA COMIGO!

- ENTÃO PARA DE SER HIPÓCRITA! PORQUE ONTEM QUANDO VOCÊ GEMIA NOS MEUS BRAÇOS, NÃO ESTAVA NEM AÍ PRO SEU NAMORADO!

Lali tentou dar um tapa no rosto dele, mas Peter fora mais rápido e segurou-lhe o pulso. Ele olhou-a com fúria, um olhar que Lali jamais vira estampado no rosto dele, e sentiu medo. Pela primeira vez na vida, sentiu isso enquanto olhava-o. Fechou os olhos e conteve uma lágrima. Peter a soltou e caminhou até a porta do quarto. Saiu sem dizer nada, e ela ficou ali, parada, deixando por fim, as lágrimas serem liberadas.

Peter nunca sentira uma raiva como naquele momento. Lali podia estar um pouco chateada por ter traído o namorado, mas dizer que foi um erro, depois do que fizeram e depois de ter reagido com tanto prazer nos braços dele, era inaceitável. Ele jogara a camisa e o paletó no banco do carro e dirigiu poucas casas até finalmente entrar em sua mansão, e tomar um banho, totalmente frustrado pela manhã terrível que acabava de começar.

Lali chorava em seu quarto, sentada no chão, triste por tudo que havia acontecido. Ainda sentia o perfume dele em sua pele, quis gritar que não estava arrependida, só quis fingir um moralismo que no fundo, não existia. Quis muito estar no braço dele, não estava arrependida e se após acordarem, Peter quisesse fazer amor com ela novamente, ela teria cedido. Após aquela terrível briga, sabia que tinha perdido um elo importante que criara com ele. Depois de muito chorar, ela levantou-se e foi tomar um banho. Precisava lavar o rosto, arrumar algum tipo de energia.

Continua.... #14 - Sexta-Feira (MARATONA).