Fanfic: I Wish You Were Here. - Laliter. | Tema: Laliter ♥

#30 - ÚLTIMO CAPÍTULO.

Ele sentou ao lado da esposa, lhe dando um beijo no rosto. Lali se aconchegou ao lado dele e bebeu um gole do seu refrigerante, pois não podia beber nada alcoólico. Ela apoiou a cabeça no ombro de Peter que passou um dos braços pelos ombros dela, abraçando-a.

- Nos últimos tempos só aconteceram coisas maravilhosas na minha vida, amor. – ela comentou.

- Na minha também, acho que é nossa recompensa por todo o sofrimento que passamos. – beijou-lhe a cabeça.

- Ai, meu amor. – ela endireitou-se na cadeira – O bebê chutou. – colocou a mão na barriga.

- Posso sentir? – perguntou ansioso.

- Claro. – pegou a mão dele e pousou em sua barriga.

O filho pareceu reconhecer o toque do pai e chutou novamente, arrancando um sorriso dos dois. Peter ficou ali acariciando a barriga da esposa e conversando com o filho, provocando risadas em Lali. Durante a valsa, ele mantinha uma das mãos dela em seu tórax e a outra estava em suas costas. Ambos se olhavam nos olhos, tendo a certeza de que aquele sentimento era eterno.

A noite de núpcias, fora regada de romance e ambos aproveitavam cada momento com calma. Lali estava grávida e Peter precisava tratá-la com carinho, pois a barriga já estava grande. Não tinham pressa nenhuma, e ele a despiu devagar, enquanto fazia o mesmo com sua roupa. Não podiam beber champagne e nem vinho, mas ele providenciou morangos cobertos de chocolate, uma das coisas que Lali mais gostava. Ambos dividiram um morango na boca e logo após comerem, emendaram um beijo calmo e apaixonado.

Peter a levou para a cama, e distribuiu beijos pelo pescoço dela, pelos seios, pela barriga e acariciou-a. Olhou-a nos olhos novamente e logo Lali estava por cima dele, encaixando-se no membro rígido e movimentando-se devagar. Com a ajuda dele, conseguiu aumentar o ritmo e logo ambos estavam suados e ofegantes, desfrutando de um prazer que somente conheciam com o outro. Depois de muitos gemidos, ambos chegaram ao clímax, e Peter ajudou-a a deitar-se ao seu lado, com a franja colada em sua testa molhada.

- Eu te amo, meu amor. – ele lhe deu um selinho demorado.

- Eu também amo você. – sorriu e colocou a mão no rosto dele.

Ele tomou um banho de banheira com ela, fez massagem em seus ombros e Lali sentiu-se mais relaxada, a dor nas costas havia passado. Logo estavam ambos dormindo, com ele abraçando-a por trás.

***

Peter dirigia apressado, vestido com uma calça jeans e uma camisa mal abotoada. Lali respirava acelerado, sua bolsa havia estourado pouco depois de se deitarem e ele precisou levantar apressado e por a primeira roupa que encontrou. Estava preocupado com a esposa, sabia que estava sentindo dor e o que o deixava pior era que não podia fazer nada. Tentava acalmar Lali com palavras e por sorte, chegaram rápido ao hospital. Ele entrou com ela nos braços e foi direto para a recepção.

- Minha esposa entrou em trabalho de parto. – avisou a enfermeira que passava por ali.

- Traremos uma cadeira senhor. – ela saiu apressada e logo um enfermeiro veio com ela – Ponha ela aqui.

Peter a colocou sentada e foi junto com os enfermeiros até a sala de parto. O obstetra logo se aproximou dele e disse que precisava se preparar para entrar. Ele cumpriu todos os procedimentos e logo entrou na sala, onde Lali estava deitada na cama, gemendo pela dor das contrações. Vê-la naquele estado, apertou o coração dele, não fazia ideia da dor que sua mulher estava sentindo e foi até o lado dela, para lhe passar confiança. Pegou-lhe a mão e deu um beijo na mesma.

- Estou aqui, meu amor. – olhando-a com ternura – Logo nosso filho estará nos nossos braços.

- Não sai do meu lado, amor. – pediu um pouco ofegante.

- Não sairei. – beijou-lhe a testa.

O médico pedia para Lali fazer força, e ela, sendo incentivada por Peter, cumpria todas as ordens do médico. Sentia dor, mas nada se comparava à emoção de estar dando à luz ao seu filho com o homem que amava e por tê-lo ali ao seu lado. Ela fazia força e logo ouviu o médico dizendo que estava quase lá. Peter incentivou-a, ela apertava a mão dele, e após empurrar uma última vez, o choro do bebê ecoou pela sala de parto, arrancando sorrisos dos pais.

Lali deixou a cabeça cair no travesseiro e Peter lhe deu um beijo na testa, retirou a franja que estava grudada ali pelo suor e sorriu para ela. O olhar carinhoso demonstrava o quanto estava feliz e Dulce sussurrou um “Te amo” para ele. Peter retribuiu, mas logo a atenção deles foi desviada para receber o bebê embrulhado na manta no hospital. O médico colocou-o nos braços da mãe.

- Parabéns pelo belo menino. – ele disse após colocá-lo no colo de Lali– Nasceu com cinquenta centímetros e três quilos e duzentos gramas. É bem saudável.

- Olha, Peter... – sorriu – Nosso filho.

O bebê estava de olhos e as mãozinhas fechados. Ressonava tranquilo e Lali deixou uma lágrima escorrer por sua face. Estava muito feliz e Peter olhava para ela e o filho, totalmente hipnotizado. Ali estava o fruto daquele amor, um pequeno pedaço de gente que simbolizava aquela bela união.

- Precisamos dar um nome a ele, amor. – Lali olhou para Peter.

- Que tal, Santino? – olhou-a.

- É lindo! – sorriu e olhou para o filho – Oi, Santino. Bem-vindo!

- Eu e a mamãe te amamos, filhão. – Peter disse baixinho para o bebê.

Mais tarde, a enfermeira levou o bebê para o berçário e Lali aproveitou para descansar um pouco. Enquanto ela dormia, Peter foi até a lanchonete para comer alguma coisa e aproveitou para dar a notícia aos seus pais, à mãe de Lali e à Eugenia. Não tivera tempo de fazer nada disso, ficara desesperado e não queria sair do lado da esposa.

Um pouco depois, Lali já havia despertado e Peter estava sentado no sofá esperando que acordasse ao vê-la se mexer, aproximou-se devagar e lhe deu um beijo na testa.

- Se sente melhor? – ele perguntou.

- Sim, me sinto mais descansada. – olhou-o – Esteve aqui o tempo todo?

- Estive, só saí para comer algo na lanchonete e ligar para nossos pais. Estão muito felizes, disseram que vão passar aqui antes de liberarem você.

- Onde está o Santino? – perguntou sentando direito.

- A enfermeira me disse que vão trazê-lo para mamar. – respondeu.

- Ele é lindo não é mesmo, meu amor? – sorrindo.

- Muito. – sorriu com ela – Obrigado pela família linda que me deu.

- Eu que te agradeço. – sorriu para ele.

Peter a beijou nos lábios devagar, mas logo se afastaram ao verem a enfermeira chegando com o bebê em seus braços. Ambos sorriram e deixaram que Lali o pegasse no colo.

- Ele veio para mamar pela primeira vez. – a enfermeira comentou.

- Obrigada. – Lali respondeu.

- Daqui a pouco volto para buscá-lo. – ela saiu devagar.

Com a ajuda de Peter, Lali conseguiu soltar o laço da roupa de hospital e acomodar o filho no colo. Desnudou um dos seios e automaticamente ele não pode deixar de olhá-lo, mas ao ver o filho sugando o bico e sendo amamentado, Peter simplesmente contemplou a bela cena que via. A mãe do seu filho amamentava-o e ele estava tranquilo em seu colo, sorvendo o leite e com as mãozinhas ainda fechadas. Ao sentir-se satisfeito, Santino soltou o bico do seio ela e com a ajuda de Christopher, Dulce ajeitou a roupa novamente. O bebê não demorou a arrotar e logo uma enfermeira veio buscar ele.

***

Cinco meses depois, Lali estava sentada na cadeira da varanda da mansão na qual ela morava com Peter e com o filho sentado em seu colo. O bebê mordida a mãozinha e ela ria brincando com ele. Logo viu o portão abrindo e o carro do marido entrando. Abriu um largo sorriso por vê-lo chegando e Peter saiu do carro, travando ele com o alarme e encaminhando-se até a esposa, retribuindo seu sorriso. Estava alto, belo e de terno e gravata, como todos os dias que vinha do escritório. Era a visão perfeita.

- Oi, meu amor. – ele segurou-se o queixo e beijou-a devagar – Oi, campeão! – passou a mão na cabeça do filho.

- Diz oi pro papai, bebê! – ela falou direcionando-se ao filho – Como foi o trabalho, amor? – perguntou olhando para o marido.

- Tive duas reuniões, duraram mais tempo do que eu esperava, estou com a mente exausta, mas ainda bem que no final tudo ficou resolvido. – respondeu sentando-se ao lado da esposa.

- Que bom, meu amor. – Ela comentou e viu o filho inclinando-se na direção do pai – Ele quer você. – sorriu.

- Vem cá com o pai, vem filhão! – pegou Santino no colo e sentou-o em sua perna – Cuidou direitinho da mamãe como te ensinei? – perguntou ao bebê.

- Ele cuida bem sim, amor. – apoiou a cabeça no ombro do marido.

- Mais tarde sou eu quem vai cuidar de você. – virou o rosto e beijou-lhe o alto da cabeça.

- Vou esperar por isso. – respondeu sorrindo.

- Lah... – chamou-a.

- Fale, amor. – atendeu.

- Não canso de agradecer pela vida maravilhosa que tenho e pelos presentes que Deus me deu. – ele comentou e ela levantou a cabeça para olhá-lo – Eu te amo demais, Mariana. – alisou o rosto dela com a mão livre.

- Eu também te amo, Juan Pedro. – lhe deu um selinho demorado – Graças a você, tenho tudo que preciso pra ser feliz.

Foi dessa forma que ambos descobriram que aquela relação, antes uma simples amizade, pudesse se tornar amor.

Um amor ainda mais sincero e verdadeiro, pois ambos conheciam os defeitos e qualidades do outro, e foi construído baseado na confiança de uma bela amizade. Peter sabia que tinha tudo que precisava em Lali e Lali pensava da mesma forma. Juntos construíram uma bela família e provaram que mesmo quando duas pessoas se afastam, o sentimento não morre. Ele pode permanecer ali, crescer e se tornar ainda mais forte.

FIM