Fanfics Brasil - Capítulo I # Remédio Para A Felicidade(DyU)

Fanfic: # Remédio Para A Felicidade(DyU)


Capítulo: Capítulo I

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MiH Uckermann no
comando!


 


Capítulo I


Um par de orbes castanhos
se encheu de ceticismo.


- O que? Annie, você pirou.


- Claro que não, Dulce!
Pensa bem! Você não ia querer que o seu namorado passasse mais tempo ao seu
lado do que dormindo?!


A Portillo olhava a médica
com exasperação, tentando fazê-la perceber o seu desespero, no entanto a forma
como a Saviñón deu uma olhada na prancheta que segurava e depois a olhou,
erguendo as duas sobrancelhas, não lhe pareceu de muita ajuda.


- Olha, eu entendo que você
está em uma crise com o Poncho, mas essa idéia de eu inventar um remédio para
isso já é demais.


Annie observou a amiga
verificar o estoque do hospital, no grande aposento cheios de estantes com
itens médicos, como se nem considerasse aquela idéia brilhante que sugerira. Não
conseguia entender aquela resistência da Saviñón em simplesmente ajudá-la a ter
uma vida amorosa melhor.


- Mas por quê? – Annie
argumentou novamente, exasperada. – Você é a melhor médica da Cidade do México
e sabe fazer ótimos antídotos e remédios! É só você inventar um que resolva o
problema do meu namorado preguiçoso!


Dulce a olhou, incerta.
Aquela não era apenas uma das piores idéias – considerando que nunca fizera um
remédio que ajudasse com problemas amorosos. De fato, ela própria necessitava
de ajuda com os seus! – como também aquele olhar pidão da loira estava quase a
convencendo. Quer dizer, ela era sua amiga. Poderia ajudá-la, não é?


Não é?


- Ah, vai Dul...! Eu só
estou pedindo que me dê uma vida normal de namorados! Então eu e o Poncho poderemos
passar tardes juntos, até noites e quem sabe seja até uma noite em que meus
pais não este-!


- Certo, certo. – A médica
se rendeu, soltando uma risada depois do último comentário. – Você está
desesperada pra transar com ele, não é?


E podia condenar a amiga? Ora,
ela própria gostaria de um namorado para passar algumas noites a sós com ele, e
de preferência em algum local vazio. O que?! Ela tinha vinte anos! E hormônios
também!


- Bom, ele é meio
preguiçoso até para isso, você sabe. – Annie comentou, suspirando, fazendo a
Saviñón rir mais um pouco.


- Tudo bem. Vou ver o que
posso fazer pela minha-amiga-desesperada-por-sexo.


 - - - -- - - - - - - - - - - -- - - - -


A conversa que tivera com
Poncho naquela manhã apenas deu mais certeza para Annie do que iria fazer com a
ajuda de sua amiga médica. Apesar de mesmo que o rapaz estivesse jogando  com seu pai e ainda assim tivesse calado-a com
um beijo – quando começara um discurso de como ele deveria estar com ela ao
invés de ficar jogando – chamando-a de problemática, e mantendo um sorriso na
face, Annie tinha certeza que prosseguiria com o plano.


A menos que Dulce não
tivesse feito o remédio, o que achava particularmente difícil, e por isso a
loira caminhava para a sala desta, naquele hospital tranqüilo da Cidade Do México.
No entanto, não esperava encontrar a Savñón andando pelo corredor, guardando
algo no bolso do jaleco, distraída.


- Dul! – Annie chamou,
ansiosa, correndo até a jovem ligeiramente sobressaltada pelo grito que cortou
o silêncio. – Conseguiu?


- Sim, e é melhor rezar
para que funcione. Eu nunca fiz um “remédio” desse tipo. – A Saviñón tateou no
outro bolso do jaleco, retirando um vidrinho e o entregou para a loira.


- E como funciona
exatamente? – Annie indagou, analisando com cuidado o líquido incolor que
mudaria sua vida para o melhor dos sonhos. A menos que o remédio não
funcionasse. Mas isso não ia acontecer. Dulce era muito boa em medicina!


- Você dá isso para o
Poncho e a droga vai afetar o sistema nervoso dele. Então a primeira pessoa que
ele avistar, vai ser a pessoa que ele vai se apaixonar perdidamente e não vai
largar do pé. – Dulce sorriu, sapeca. – Inclusive, é capaz de ele querer passar
algumas noites na sua casa quando seus pais não estiverem.


A médica gostaria de ter um
homem para dar um medicamento parecido, mas sua vida amorosa estava longe de
alguma realidade parecida e era limitada a fãs enlouquecidos que muito
provavelmente não lhe dariam motivo para ganharem um remédio daqueles. Que
ótimo. Porém a felicidade da loira demonstrada naquele sorriso enorme afastou
os pensamentos desanimadores da Saviñón.


- Que perfeito, Dulce! É
por isso que eu te amo! Eu já disse que te amo hoje? – Annie abraçou a amiga,
fazendo esta rir com aquela empolgação para depois observar a loira se afastar
pelo corredor.


- Só não me aparece com
algum bebê, ouviu? – Dulce completou, rindo e vendo a mão da jovem se erguer no
ar em um breve aceno.


Aliviada de poder se
distrair com aqueles momentos de felicidade de suas amigas, a Saviñón voltou a
fazer o caminho pelo corredor, dobrando na próxima esquina e passando por
algumas portas antes de abrir uma, silenciosamente. Quer dizer, seria horrível
passar os dias pensando em como gostaria de ter um namorado, da mesma forma
como todas tinham! Era fato que poderia escolher praticamente qualquer homem da
Cidade Do México, mas...


Bom, aquele que realmente –
bem no fundo, pois tentava a todo custo empurrar aquele sentimento para o fundo
do peito – queria não lhe era o mais viável.


E ele estava ali, deitado
na cama de hospital, mantendo as feições tranqüilas em um provável sonho. Mesmo
com vinte anos de idade, o Uckermann não abandonara o mistério que envolvia
seus orbes negros e seus cabelos não mudaram nada. Apenas ficara mais alto –
inclusive maior que ela, o que era de se esperar – e ganhara um corpo desejado
por todas as mulheres da vila – o que também era de se esperar, afinal aos doze
anos ele já possuía um fã-clube enlouquecido!


Não que isso faria a médica
cair de amores por ele. Não, de jeito nenhum. Cansara de demonstrar o quanto o
amava e o quanto fora patética em relação a isso. Não corria mais atrás dele,
apenas tinha que conviver com aqueles sentimentos que sabia jamais serem
correspondidos.


Grande coisa. Era uma
mulher forte, inteligente, desejada por muitos homens. Não precisava daquele
Uckermann.


Lembrando que o rapaz
estava adormecido naquele hospital por precisar cuidar de ferimentos adquiridos
em uma missão de rank-S – sim, ele era do esquadrão de ataque da ANBU, o que
apenas aumentava a incontrolável obsessão do fã-clube – Dulce tratou de se
concentrar nas tarefas médicas.


Caminhou para o lado da
cama, pegou um frasco do bolso do jaleco e injetou o líquido em uma seringa,
colocando esta na entrada por onde passava o soro fisiológico. A jovem acabou
por acordar o Uckermann, percebendo aqueles orbes negros piscando algumas
vezes, sonolentos, porém observando-a.


Dulce sorriu docemente,
murmurando:


- Ei... Você está melhor?


Christopher fechou os
olhos, murmurando uma confirmação quase inaudível para a médica, a qual
terminou de aplicar o remédio do frasco.


- Você deve receber alta
hoje. – Ela comentou, ainda sorrindo de leve, guardando os utensílios em uma
bandeja, sem perceber que o rapaz abriu os olhos e passou a observá-la
novamente.


O ninja não captava mais
nada que a Saviñón dizia, limitando-se a admirar aquele sorriso que continuava
nos lábios dela, mesmo que a jovem estivesse ocupada. Não entendia mais nada
naquele momento. Apenas sabia que ela estava incrivelmente linda daquele jeito.


E que precisava beijá-la.


 -- - - - - - - - - - - - - - - -


- Idiota! Você é um fracote
mesmo! – Christiab ria sem medir esforços. – Demorou tanto pra ficar bom
daqueles ferimentos ridículos?


Christopher ignorou as
provocações do amigo, adentrando completamente a barraca de ramen e sentando ao
lado deste.


- Por acaso, eu não tenho a
Kyuubi dentro de mim, e não me deixariam fugir do hospital nem se eu tentasse. Idiota.


- Ta, ta, eu aceito essas
desculpas esfarrapadas. – E o loiro encheu a boca de macarrão.


Suas brigas eram diárias, porém
Christian nunca ia aprender que o Uckermann não ligava para aquelas provocações
– principalmente porque a maioria era para tirá-lo do sério – muito menos
quando estava com a mente em outros lugares. De fato, não sabia o que estava
fazendo ali.


- Você viu a Dul? –
Christopher indagou, impassível.


Christan o olhou, com
macarrão na boca, assustado. Desde quando Christopher possuía qualquer
interesse na amiga médica? A menos que ele precisasse de alguma coisa. Mas
Christopher Uckermann era orgulhoso demais para pedir ajuda – ainda mais para a
jovem que considerava irritante desde os tempos de Gennin!


- Hum, não. – O loiro
retrucou, ainda assustado. – Por quê?


- Porque eu-


- Christian, eu estava te
procurando. Mas antes disso, você viu a An-?


Dulce mal havia entrado na
barraca de ramen e as palavras já haviam sido apagadas de sua boca. Não, seus
lábios foram ocupados pelos de alguém. E não de alguém, mas de Christopher
Uckermann!


Christian engasgou.


A jovem perdeu o chão,
tendo certeza que sua perplexidade – como mostravam seus olhos castanhos arregalados
– era a culpada por não ser capaz de mover um músculo. Não entendia o que
diabos estava acontecendo ali, mas Christopher estava beijando-a sem qualquer
prévio aviso e isso estava afetando seu cérebro e qualquer autocontrole que
possuía.


Principalmente quando
sentiu que o rapaz não queria apenas seus lábios colados, mas havia tentado
deslizar a língua na sua boca. Com o coração batendo na garganta e a face
ganhando tons e mais tons de vermelho, Dulce o empurrou, fazendo-o se afastar
alguns passos.


Christian  ainda morria entalado.


- O-O que está acontecendo?
– A jovem olhava o Uckermann  perplexa e
rubra, com alguns dedos tocando os lábios, não acreditando que estes haviam
sido roubados pelo rapaz. – C-Chris?!


- Eu estou apaixonado por
você, Dul.


Christian pareceu engolir o
hashi.


A Saviñón ficou ainda mais
assustada, dando um passo para trás, sem conseguir desviar os olhos daqueles
negros que lhe pareciam tão sérios. Queria acreditar que aquilo era alguma
brincadeira, mas Christopher não brincava e aquela expressão na face dele era
prova o suficiente.


E aquele beijo...! Ele não
apenas lhe roubara um beijo, como também tentara aprofundá-lo! Como se fosse a
coisa mais normal do mundo enfiar a língua na boca da mulher que considerava
tão irritante! E ainda dizia aquelas coisas! O que diabos estava acontecendo?! Espere.
Aquilo só podia ter uma explicação.


- Certo, Christian, eu vou
arrancar as suas tripas por ter mexido no meu armário e dado uma droga ao Chris.
– Dulce falou, ainda que estivesse sobressaltada com toda aquela situação para
parecer furiosa o bastante para matar o loiro.


O Chávez estava ocupado
demais em não morrer entalado para ao menos pensar em uma resposta. Duvidava
que mesmo não tendo nada na garganta fosse ser capaz de dizer algo. Aquela cena
fora chocante demais! Christopher, o homem mais frio do mundo, sem qualquer
sentimento que não fosse a vontade de realizar missões, havia agarrado Dulce! Na
frente de todos! Certo, na frente dele, do dono da barraca e da filha deste
último. Mas mesmo assim! Será que Christopher batera a cabeça durante a missão
e saíra do hospital achando que não havia sido nada?!


- Dul, eu estou muito
sóbrio e tenho certeza quando digo que amo você. – O Uckermann falou, se
aproximando dela. – E também que não vou sair do seu lado.


Assustada com aquelas
palavras e com a possibilidade de ser agarrada por aqueles braços fortes
novamente – e não ser capaz de se livrar destes daquela vez – a Saviñón se
afastou mais alguns passos, sumindo logo em seguida e deixando apenas o caos
que tomava conta da barraca, com pessoas querendo ajudar Christian.


E um Christopher frustrado
com o seu sumiço.


 


Continua...




Alguém
vai ler essa web??


 


Comentem!!


 


MiH
Uckermann XD


 



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Autor(a): mihniina

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 35



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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:26:22

    Leitoras Novas!!!
    POsta mais pelo amor de Deus!!!
    Please......

  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:25:50

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:24:12

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:21:11

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:16:54

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:15:53

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:14:25

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:12:06

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:11:12

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:10:47

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