Fanfics Brasil - Capítulo II # Remédio Para A Felicidade(DyU)

Fanfic: # Remédio Para A Felicidade(DyU)


Capítulo: Capítulo II

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MiH Uckermann No comando!XD


 


 





Capítulo II


- Annie, você não acha que seu pai vai querer a minha cabeça? – Poncho
deixou que a dúvida escapasse de seus lábios naquele tom preguiçoso, ainda que
realmente falasse sério. Observava a namorada andar de um lado para o outro na
cozinha, onde ele estava bastante acomodado sentado à mesa. No entanto,
acomodado e preguiçoso ainda não lhe garantiam uma noite com vida.


A loira se aproximou do rapaz, segurando dois copos com bebida e um
sorriso nos lábios. Feliz por estar com o ninja, mas também feliz por saber que
um gole daquele líquido misturado com o remédio daria uma revira-volta na vida
dele e na dela própria. Oras, teria um namorado romântico finalmente e não
precisaria mais acordá-lo furiosa por ele ter esquecido o encontro que haviam
marcado!


- Claro que não. – Annie retrucou, entregando um dos copos para o
Herrera. – É só um jantar, Poncho. Por que ele iria querer sua cabeça?


- Não sei. – Poncho pegou o copo, olhando-a de maneira incerta. – Ele
sempre me deu a impressão de querer fazer isso.


A jovem riu e depositou um beijo no rosto do rapaz.


- Mas você não está feliz de apenas estar com a sua querida namorada? –
Ela instigou, sorrindo brincalhona, observando-o beber o líquido, e tendo que
esconder o brilho de ansiedade que estalou em seus olhos azuis.


- Acho que sim, não é? Seria apenas melhor se eu não fosse arranjar
problemas mais tarde. – Ele deu de ombros, suspirando em seguida. Certo que a
amava, mas também tinha amor à sua vida, e o pai da jovem não lhe transmitia a
melhor segurança no quesito  quando sabia
que um homem enfiava a língua na boca de sua filha. E aquele homem morto seria
ele.


As coisas que agüentava por aquela problemática...


- Você pensa muito em problemas. – Annie rebateu, deslizando a mão do
ombro do Herrera para o tórax definido escondido por aquela camisa preta de
mangas compridas. Um sorriso maroto brincava em seus lábios, imaginando quanto
tempo levaria para que o remédio passasse a agir. – Esquece esse cérebro
imperativo pelo menos agora.


O rapaz a observava durante todo aquele processo, aprovando a forma como
aquela mão o tocava de forma suave e como se perdia nas piscinas azuis da
namorada. Não precisava mesmo de seu cérebro naquele instante, e ignorou os
neurônios ansiosos por algum jogo interessante quando ela o beijou,
carinhosamente.


Ele sabia que sua mão na cintura dela não o ajudaria em proteger sua
vida se o pai da Portillo aparecesse, mas quem disse que se importava com seu
cérebro naquele instante?


 - - - - - - - - - - - - - - - -


O Chávez andava pelas ruas da Cidade Do México, com as mãos nos bolsos
da calça, encarando o chão como se este pudesse lhe dar as respostas para o que
acontecera na noite anterior. Não apenas sua quase morte por ficar entalado,
mas o motivo de isto ter acontecido.


Certo, talvez fosse tudo um sonho e Christopher ainda estava no hospital
e aquela loucura não aconteceria novamente, então eles poderiam ser chamados
para outra missão e o ciclo continuaria. Exceto que... algo lhe dizia que aquilo
fora real e talvez Christopher apenas reconhecera o que sentia por Dulce – o
que já não era sem tempo!


Não, não! Mesmo que ele percebesse que a amava, ele nunca demonstraria
qualquer gesto romântico em público e muito menos diria as palavras
“apaixonado” ou “amo você” sem um intervalo de dois meses no mínimo! Será que
ele ao menos sabia o que elas significavam mesmo?!


Frustrado com suas teorias, Christian ergueu a cabeça e demorou alguns
segundos para perceber o Uckermann caminhando pela mesma rua. Perfeito!


- Ei, Christopher! – O loiro chamou, ansioso, correndo até o amigo que
se virara para ele. E ao invés de um sorriso amigável, Christian lhe deu um
cascudo.


- Seu-!


- O que diabos foi aquilo ontem?! Como você pôde sair beijando a Dulce
daquele jeito?!


- Beijando. – Christopher retrucou, naturalmente, já perdendo a vontade
de espancar o amigo por ter recebido um cascudo. Quando o assunto envolvia a Saviñón
perdia o foco de qualquer coisa. Oras, estava apaixonado por ela. Era mais que
normal querer passar o dia inteiro com a jovem e beijá-la incessantemente, não
é?


O que parecia ser um total absurdo para Christian.


- Ora, seu-! Não faça disso um pouco caso! Você sabe muito bem que ela é
apaixonada por você e desde quando nasceu você nunca mostrou nenhum interesse
nela, então do nada você a beija assim?! Qual é o seu problema?! Se estiver
brincando com e-!


- Eu a amo, seu idiota. – O Uckermann encarou o olhar assustado do
loiro.


- O que?


Christopher tentava a todo custo entender qual era o maldito problema em
amar Dulce. Ela não era casada e muito menos namorava alguém. Além do mais,
sempre gostara dela, e todos os seus amigos diziam isso. Por que Christian
estava surtando daquele jeito afinal?!


- Eu a amo e vou beijá-la daquele jeito o dia inteiro se for necessário
pra provar.


O Chávez ficou olhando-o por longos segundos.


- Christopher, você está drogado? – Talvez tanto macarrão finalmente
estivesse lhe dando efeitos colaterais e um deles era o delírio, o que se
encaixava muito bem naquela situação.


O Uckermann começou a ficar impaciente com aquela atitude do loiro e
sabia que se ele falasse mais alguma besteira daquele tipo iria arrancar o
fígado dele pela boca. No entanto, algo os fez desviar a atenção da conversa. Poncho
passou correndo. E sorrindo.


- Oi, pessoal! – O Herrera cumprimentou, animado.


Christian ergueu uma sobrancelha, não lembrando quando fora a última vez
que vira o rapaz tão ativo.


- O que você tem? – Indagou, confuso.


- Estou indo pra uma missão.


O queixo do loiro caiu.


- - - - - - - - - - - -


-Ninel! Nós temos um problema! – Christian anunciou em alto e bom som ao
abrir a porta e entrar no escritório da Hokage, sem considerar que aquele
título de mais forte da vila tinha um bom significado para ao menos bater na
porta antes de invadir o local. Principalmente com sua voz enérgica daquele
jeito.


No entanto, Ninel estava acostumada o suficiente para ter respostas na
ponta da língua quando se tratava do Chávez e da palavra “problema” vindo logo
do dito cujo.


- Não poderia ser diferente com você aqui nessa vila, não é? – Ela retrucou.


- O que quis dizer, sua velha?! – O loiro se exaltou rapidamente, porém
não deu oportunidade para as veias na sua testa ao lembrar o motivo de estar
ali e de estar perdendo a cabeça. Ou melhor, do mundo ter virado do avesso. –
Não, isso é sério!


- E o que foi dessa vez? – A Hokage indagou, desinteressada, voltando a
carimbar os documentos que a mantinham ocupada, e entediada, alguns segundos
atrás.


- O Poncho parecia estar saltando das nuvens por ter recebido uma
missão! Uma missão! Você vê o desastre?!


- Bom, ele me pareceu bem feliz mesmo por vir procurar uma missão. Mas e
daí se alguém se deu bem ontem à noite? – Ela deu de ombros.


 Parecia que a mulher não se dera
conta de quem eles estavam falando, ou então era aquele trabalho e a falta de
bebida que a deixava aérea daquele jeito.


- Mas como você é burra. Que diabos de Hokage é essa? – Contudo, a
expressão cética do loiro perdurou apenas até o momento em que Ninel lançou a
mesa contra ele, acertando-o sem piedade.


- E por que o Poncho não pode estar feliz, seu idiota? – A mulher
retrucou, com uma sobrancelha erguida, observando Chávez se livrar da mesa
quebrada e tentar conter os galos e sangramentos.


Não entendia aquele rapaz. Quer dizer, o loiro era inteligente como uma
porta e ela raramente podia beber ou apostar alguma coisa! Alguém tinha que ser
feliz naquela vila!


- Ta, então esqueça o Poncho. Mas também tem o Chr-!


- AAAAHHH!


Em um piscar de olhos, Christian abriu a porta, alarmado com o grito
feminino – e que tinha certeza lhe ser muito familiar – pronto para desferir um
golpe contra o agressor de quem quer que fosse. Exceto que suas ações foram
paralisadas e seu queixo caiu mais uma vez naquele dia.


Pelos olhos arregalados de Dulce podia ter certeza que o fato de os
lábios dela estarem colados aos de Christopher não fora por livre e espontânea
vontade da jovem, a qual nem pensou duas vezes antes de empurrar o Uckermann,
assustada e vermelha – Não apenas por ter sido beijada subitamente por ele mais
uma vez
, o que já lhe bastaria para estar em choque, mas também por estar
sendo observada por sua mestra e seu melhor amigo, de novo.


- Ninel! Nós temos-!


- Um problema, já sei. – E as sobrancelhas bem erguidas da Hokage não
ajudaram muito com o rubor na face da pupila.


- - - - - - - - - - - - - -


Annie marchava em direção à Torre da Hokage, os olhos azuis furiosos,
ainda refletindo a cena que não poderia esquecer que acontecera naquela manhã.
Ainda lembrava as palavras da Saviñón quando ela dissera que o Herrera entraria
em uma nova fase de namorado e seria romântico e estaria mais disposto a fazer
sexo com ela a jogar alguma porcaria.


Mas então por que Poncho havia levantado da cama naquela manhã e em um
pulo estava dizendo que iria procurar por uma missão?! E que euforia havia sido
aquela diante de encontrar um time e se meter em alguma luta?! Ah, mas iria
agir no lugar dele, ah, se ia! Era bom Dulce estar preparada para a guerra que
estava pronta a declarar!


 


Continua...




Comentem !!


 


MiH Uckermann


 



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Autor(a): mihniina

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 35



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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:26:22

    Leitoras Novas!!!
    POsta mais pelo amor de Deus!!!
    Please......

  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:25:50

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:24:12

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:21:11

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:16:54

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:15:53

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:14:25

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:12:06

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:11:12

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  • primasvondy Postado em 14/01/2010 - 11:10:47

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