Fanfic: Destiny | Tema: Vondy

O pequeno garotinho louro de cabelos cumpridos estava sentado no sofá com cara de poucos amigos. Sua mãe caminhava apressadamente em sua direção enquanto um sorriso doce estampava seu rosto. Alexandra fitava o menino com certa alegria. Após a morte de seu marido, seu filho era tudo o que ela tinha o motivo de sua alegria e todo o seu orgulho, sem duvidas ele era a criança mais doce que conhecia.

— Querido, sorria. – Ela disse parando em frente ao pequeno garoto que ainda estava emburrado. – O que está acontecendo?

— Esta roupa está me apertando, mal consigo respirar. – A mais velha riu, fazendo o bico do menor maior ainda ficar. – Não quero conhecer os vizinhos novos. Não quero!

— Chris, meu amor. – Ela agachou-se frente a ele e tocou carinhosamente sua bochecha. – Soube que lá tem crianças, e creio que fará novos amigos. Prometo que não iremos demorar, só vamos levar a torta que a mamãe fez e você vai brincar um pouco com os filhos do novo vizinho.

— Não precisava estar embrulhado para brincar com os novos vizinhos. – Disse ele em tom irritado. – Estou sentindo muito calor, mamãe. – Dessa vez sua voz saiu chorosa e ela sorriu.

— Christopher, é uma primeira impressão, você deve estar apresentável. – O menino fez uma careta e ela riu. – Sabe o que eu descobri? Ele tem uma filha, quem sabe você não arruma uma namoradinha.

— Oh não, mamãe. Meninas são tão nojentas! – Ele fez cara de nojo e Alexandra o fitou. – Menos a senhora, claro. Podemos ir logo? – Disse o menino de seus sete anos fitando sua mãe.

Alexandra balançou a cabeça assentindo e ambos caminharam em direção à casa ao lado. A mais velha apertou a companhia e segundos mais tarde a porta fora aberta por uma pequena garotinha com o olhar curioso. Seus cabelos negros caiam sobre seu rosto, onde ficara grudado por conta do suor. A garota sorriu largamente ao fitar o menino e estendeu a mão para ele, que a encarou receoso.

— Christopher! – Disse a mãe em tom repreensivo e o menino pegou a mão da garota a fazendo alargar o sorriso. Ela o puxou para dentro de sua casa e correu em direção ao jardim o puxando pela mão, deixando a mulher parada na porta de casa, após alguns segundos ela adentrou, observando atentamente os detalhes da decoração, era tudo tão... Masculino.

[...]

Minutos depois...

— Seremos melhores amigos pra sempre? – O garoto de cabelos louros assentiu a fitando.

— Sim. Melhores amigos para sempre, María. – Ela sorriu largamente para ele e em seguida cuspiu na mão esperando que ele fizesse o mesmo.

— Vamos lá, Chris. Você tem que cuspir para darmos a mão. Só assim selaremos nosso pacto. – Ele negou com a cabeça encolhendo os ombros e ela riu. – Ora, não seja menininha! – Ela disse o desafiando e ele em seguida fez um bico ficando emburrado.

— Eu não sou menininha, sou bastante menino até. – Ele disse irritado.

— É menininha sim. – Ele negou. – Cuspa na mão então. – O garoto a fitou enojado e em seguida cuspiu em sua mão estendo para a garota. Novamente ela cuspiu em sua mão e apertou a mão do garoto que fez uma enorme careta.

[...]

Quatro anos depois...

Christopher corria apressadamente atrás de Dulce enquanto a mesma gargalhava alto, em seguida ela parou em frente ao lago favorito de ambos e passou a fitar o local a sua volta. O garoto louro parou atrás dela com um sorriso nos lábios.

— Chris... Posso perguntar uma coisa? – Ele assentiu sorrindo. – Você me beijaria? – Ele engoliu a seco e ficou em silencio. – Sabia que não. As meninas da minha sala disse que um garoto nunca me beijaria, porque eu pareço um...

— Parece um o que? – Ele perguntou confuso e pode a ouvir fungar.

— Pareço um garoto! – Ele suspirou ao ouvi-la, caminhou até ela ficando de frente para garota e pode ver que lagrimas molhavam a sua bochecha. Odiava vê-la triste.

— Se eu te contar uma coisa você jura não rir de mim? – Ela assentiu e ele suspirou. – E-eu, eu nunca beijei ninguém. – Ela esboçou um enorme sorriso e ele corou.

— Beije-me, por favor. Será apenas um beijo de amigos. – Ele assentiu envergonhado. Nunca pensara em como seria seu primeiro beijo. Dulce para ele era como uma irmã, a qual ele deveria sempre proteger. Beija-la seria inapropriado e nojento, mas ele queria apenas vê-la feliz, e se isso a fizesse feliz também o faria.

Ele aproximou-se um pouco mais dela, inclinando seu rosto em direção ao dela e seus lábios se chocaram. No momento nenhum dos dois sabia o que fazer. Será que seus lábios deveriam mover-se ou só ficarem parados? A pequena mão de Dulce ergueu até a nuca do garoto o puxando mais pra si e seus lábios se pressionaram sobre o dele e começaram a se mover. Em seguida o beijo aconteceu, era lento e inexperiente. Não havia contato de língua, era apenas um beijo doce e inocente.

...

Olá amorecos da titia Cah. Estão lembrados de mim? Se não será um prazer apresentar-me novamente, igualmente aos que não me conhecem ainda.

Chamo-me Ana Caroline, estou reescrevendo essa fanfic, que foi iniciada no meio de 2014 e até hoje não finalizada. Infelizmente parei de posta-la no clímax da história e estou aqui novamente COM O MESMO ENREDO que fique claro. Tenho capítulos já escritos dela e poderia muito bem continuar de onde eu parei, entretanto não estou a fim de nada mal feito por isso resolvi reescrevê-la. SÃO CAPÍTULOS DIFERENTES E NOVOS escritos atualmente, de minha total autoria. Embora os capítulos sejam diferentes a essência é a mesma. Sim, é previsível de mais para os leitores mais antigos, mas espero que eles me acompanhem e que venham os novos.

Enfim, é só isso. Besos de Fuego da tia Cah :*