Fanfic: Acasos. — Mini web. [FINALIZADA] | Tema: Portiñon. DyC.
Imagine-se completamente viciada em Coca-Cola. Você, todos os dias precisa de um gole daquele líquido escuro e venenoso para que ocorra um equilíbrio com no seu psicofísico. É a única maneira de saciar os pedidos gritantes do seu cérebro e o tremer do seu corpo. E também, é a única solução para sentir aquela onda de prazer que enerva a sua mente e quase lhe proporciona um orgasmo ao ter o líquido gasoso deslizando pela sua garganta. De repente, você é proibida de tomar – ou se aproximar – da Coca-Cola, por tanto, sempre esbarra com uma garrafa no decorrer dos seus dias, seja em restaurantes, lanchonetes, supermercados ou até mesmo em festas, mas é totalmente restrita para você. Como explicar o seu cérebro que não pode tocá-la nem ao menos para sentir a frieza do líquido em sua mão? Como controlar os tremores e a sudorese do corpo numa abstinência profunda? Como conformar a si mesma que é melhor viver sem mesmo com a cobiça dos olhos? E também, como acalmar o seu pobre coração?
Era assim que Dulce sentia-se em relação á Anahí em dez anos.
Dez anos parecia ser muito exagerado, porém, não era. Ainda não se tinha uma explicação sobre o que realmente tinha acontecido para o afastamento da Anahí. Eram melhores – inseparáveis – amigas. Unha e carne. Nunca poderia imaginar que teria um fim.
Quando o fim chegou, não houve palavras e muito menos adeus. Um dia, Anahí compartilhava o mesmo banco com a Dulce na cantina. No outro dia, Dulce encontrava-se sozinha na cantina, enquanto, a Anahí a esnobava completamente e exibia os seus – recém – descobertos seios, tamanho 40, para os populares – e também jogadores da escola.
Assistiu ano por ano, a Anahí transformando-se em líder de torcida, consequentemente a garota mais popular e bonita da escola e também desencadear o relacionamento com Billie Joe – o capitão do time -, um garoto grande de quase dois metros de altura de cabelos negros e olhos verdes.
Foi uma tristeza para Dulce ser obrigada a presenciar os beijos e carícias que os dois trocavam em público. Ela tinha um amor platônico pela Anahí desde o tempo em que eram meninas e, não sabia o significado do amor. Só sabia que aquela sensação no estômago lhe dando uma falsa sensação de flutuação era boa demais. Por isso, houve uma grande desolação e um quebrante no seu coração.
Anahí foi o seu primeiro e único amor. E mesmo com todos esses anos, nunca conseguiu a esquecer. Apesar de sentir uma mágoa latente no peito pelo abandono sem aviso prévio de Anahí, nunca a odiou ou desejou mal. Só queria que ela fosse feliz e ficasse bem, mesmo que isso implicasse ser ao lado do babaca do Billie Joe.
Tinha assistido muitas brigas do casal mais popular e querido da escola. E por muitas vezes, Dulce sentiu vontade de defender a Anahí, porém, desistia rapidamente da ideia quando no segundo seguinte, eles estavam se beijando loucamente como se nada tivesse acontecido. Vai entender?
Só uma coisa tinha certeza: Não era saudável.
Houve uma grande transformação em Anahí... Quando garota, era uma menina magricela com o corpo semelhante a uma tábua, que sempre dava a sensação de que fosse quebrar com qualquer vento. A partir do momento que a puberdade bateu na porta da mesma, a lagarta se transformou em uma linda borboleta. O corpo magro ganharam curvas voluptuosas e deliciosas. E ela sabia muito bem como usar isso ao seu favor.
Enquanto, a Anahí vivia um mundo de ilusão e fantasia. A Dulce vivia num mundo de realidade.
O tempo tinha sido um pouco maldoso com ela. Primeiro, quando se assumiu homossexual, tinha sido maior rebuliço na pequena cidade rural de San Antonio, os seus pais de origens espanhóis, quase tiveram um ataque cardíaco e tentaram a todo custo que aquela ideia se dispensasse da mente de sua filha. Claro que Dulce não cedeu, tinha as suas convicções e não iria mudar pelos seus pais e ninguém. Gostava de mulheres e continuaria a gostar mesmo com toda repressão. Demorou muito para que os seus pais aceitassem, mas aceitaram e tudo se tornou mais tolerável. Segundo, a sua mãe tinha fugido com um cowboy que tinha prestado serviço na fazenda da família, foi outro escândalo! Por muito tempo, a família Saviñón tinha sido o assunto do momento. O seu pai caiu em depressão, tornando-se nulo para tocar a fazenda para frente e Dulce tivera que tomar conta dos negócios mesmo sem saber nada sobre. Tinha sido muito difícil, tinham faltado algumas vezes às aulas e quase foi reprovada, mas graças pelo fato de sempre ter sido uma boa aluna e ter professores compreensivos, conseguiu se recuperar na escola. Lembrava-se bem que nesse período, a Anahí tinha se aproximado dela e dado um cartão com uma mensagem positiva, a sua caligrafia bem desenha, dizia:
Você vai conseguir. És mais forte do que pensas. A.
Tinha sido uma bobeira, mas a atitude que deixou o coração de Dulce derretido como uma manteiga, até achou que a amizade seria resgatada, mas ao entrar na sala e receber um olhar frio de Anahí que se virou para conversar com as outras líderes de torcida, soube que foi apenas uma ilusão, porém, guardou o cartão com muito carinho em sua caixinha de recordações. De alguma maneira, era um sinal que Anahí se importava com ela, mesmo a distância. Terceiro á morte do seu pai caiu em seu colo como uma bomba, ele tinha morrido afogado depois que caiu bêbado no rio que corta a fazenda. Dulce que tinha encontrado o corpo boiando na margem. Sua vida virou de cabeça para baixo, não pelas obrigações da fazenda, até porque fazia meses que lidava com isso, mas sim, pela instabilidade emocional. Foi nesse mês que Anahí se reaproximou dela, todos os finais de tarde, por 31 dias, a Anahí estacionava o seu Palio na entrada da fazenda e sentava ao seu lado sem dizer nenhuma palavra, depois de algumas horas, ia embora. Não era preciso de palavras, Dulce sentia-se reconfortada com a presença de Anahí. E voltou a sentir a abstinência quando a mesma deixou de visita-la, mas nesse período, a sua vida estava voltando ao normal.
Dulce tinha família no México, porém, gostava de morar no San Antonio e nenhum momento cogitou ir embora do seu País de origem, mesmo com os apelos de sua avó. Dulce continuou na fazenda, tocando-a para frente e estudando o último ano na escola. Teve algumas namoradinhas no decorrer do tempo, mas nenhuma que balançasse de fato o seu coração. O seu coração continuava alimentando o amor platônico pela Anahí, mesmo sabendo que nunca iria acontecer. Além de não ter nenhum interesse por ela, a Anahí era literalmente hetero, sem nenhuma cogitação para o homossexualismo.
E só restava a Dulce sonhar... Somente sonhar... Por que nada iria mudar. Nada.
Autor(a): ThamyPortinon
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Dulce mexia a carne moída na panela, o macarrão já estava pronto e escorrido na pia. Estava compenetrada na tarefa, o seu estômago estava roendo loucamente, tinha passado algumas horas á mais de trabalho na fazenda, porém, uma cerca tinha quebrado e era preciso repor antes que o gado tivesse a brilhante ideia de fugir. O único ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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flavianaperroni Postado em 17/02/2016 - 22:47:58
Não poderia ter terminado assim,isso foi cruel,muitoooo cruel,e eu odiei esse muleke que matou a Anahi,espero que ele tenha sofrido muito.Mas enfim eu amei a web.
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btraumadaportinon Postado em 16/02/2016 - 10:06:28
ai amei, vc escreve maravilhosamente bem <3 <3 <3 <3 <3
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candy_mai Postado em 14/02/2016 - 13:29:06
EU SIMPLESMENTE ADORO AS SUAS FANFICS são muito marcantes e emocionantes :-D ;-) :-D ;-) :-D ;-)
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Natália Maldonado Postado em 14/02/2016 - 12:54:04
Continua
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Quel❤ Postado em 14/02/2016 - 10:25:27
OLHAAAAA ELAAAAA KKKKKKKKKK oie resolvi aparece kkkkk Continua to amado, e pq tinha que ser uma mini web? Só com esse primeiro capitulo to surtado aqui imagina com os próximos... Ahhh mais continuuaaa rápido. Gente do céu comento cada coisa besta nem kkkkkkkkkk ahhh sua primeira leitora aqui nessa fic <3♥ Continuaaah :)