Fanfic: Acasos. — Mini web. [FINALIZADA] | Tema: Portiñon. DyC.

— Como se sente? — Perguntou Dulce com o olhar fixo em Anahí. As suas mãos massageavam em movimentos circulatórios as pernas edemaciadas de Anahí.

Anahí fechou os olhos por um momento.

— Muito bem. Você tem mãos de fada, Dulce. — Respondeu com imenso prazer. Sentia a circulação dos seus membros inferiores ativada. O que diminuía a sensação de formigamento.

Dulce deu uma piscadinha para Anahí e continuou a sua tarefa. A prioridade era proporcionar conforto a sua grávida mais linda do mundo.

Anahí abriu os olhos e ficou observando os detalhes de Dulce. Ela tinha mudado bastante desde a infância. Não era mais aquela menina franzina. Tornou-se uma bela mulher. Ela estava usando uma camisa xadrez de botão que estava amarrada na altura da sua cintura, mostrando a barriga bronzeada, uma calça jeans colada e botas de cano alto. Os seus cabelos caiam pelo seu rosto cada vez que ela abaixava a cabeça para alcançar os pés de Anahí.

A única coisa que Anahí conseguiu pensar era como a Dulce era magnifica. E como tinha o coração bom. Se fosse outra, não teria lhe ajudado. Pesou em seu coração o modo em que foi injusta e errada com a Dulce.

— Dulce. Vem cá. Levanta-se do chão e senta aqui do meu lado. — Pediu Anahí, batendo ao seu lado no sofá.

Dulce assim o fez.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou, tirando os fios do seu cabelo que prendia em seu rosto.

— Sim. — respondeu Anahí que viu o semblante de Dulce ficar em pânico, mas segurou a mão dela para tranquiliza-la. — Eu quero pedi perdão... — Dulce a interrompeu.

— Perdão de que? Você não precisa fazer isso. — Dulce garantiu com os olhos amorosos.

— Claro que preciso. Eu necessito na realidade. — Anahí lambeu os lábios, então, segurou firme a mão de Dulce. — Verdade seja dita: Eu fui fútil ao trocar a sua amizade por pessoas que não valiam a pena. Desvalorizei a pessoa maravilhosa que és por uma vida de falsidade e ilusão. Tem um ditado que é muito certo nessa vida: Só conhecemos as pessoas no momento de necessidade. E quando esse momento chegou àqueles que se dizia serem os meus amigos, me deram as costas. — Os olhos de Anahí lacrimejaram. — Mas você não. Foi a única que me sustentou a mão e me ergueu. E hoje estou aqui, recebendo os seus cuidados e seus carinhos. Não sou merecedora de tudo isso, Dulce.

— Sim, você é! — Dulce respondeu com firmeza, acariciando a mão de Anahí. — Eu não me arrependo de ter aberto as minhas portas para você. Você e essa coisinha linda que ainda está em seu frente trouxeram vida e alegria para minha fazenda. E isso me deixa completa.

Anahí sorriu castamente. Piscou para expulsar as lágrimas.

— Obrigada por tudo que tem feito para mim. Eu nunca vou esquecer e nunca terei palavras para expressar o que significa ter você ao meu lado nesse momento da minha vida. — Disse com sinceridade. Olhou dentro dos olhos de Dulce. — Você me perdoa?

Dulce derreteu-se com aqueles olhos azuis parecidos com a imensidão do mar derramando em seus olhos castanho-claros.

— Sim. — ela beijou a mão de Anahí com carinho. — Eu a perdoo. Do fundo do meu coração. Sim.

Anahí sentiu uma leveza no peito semelhante à sensação de liberdade. Não demorou muito para puxar a Dulce um abraço. Ela gostava de ter o calor do corpo de Dulce no seu. Sua barriga se movimentou. Seu bebê também.