Fanfic: Mundos Opostos | Tema: AyA

Dra. Luciana pediu pra deixar a Carol descansar, mas antes deu sair da sala a Carol me pediu um abraço e eu a abracei, parabenizado pelo nascimento de Anna, mas foi naquele momento que eu percebi que a minha amiga estava indo embora pra nunca mais voltar, e nos meus braços a Carol morreu. 

Mais uma vez eu estava em pedaços, eu não estava acreditando que aquele pesadelo estava acontecendo novamente na minha vida, e agora não estava deixando uma criança de 6 anos e sim uma recém-nascida, uma criança de apenas algumas horas, uma criança que mais do que nunca iria precisar da mãe ao seu lado, como iria ser a partir daquele momento, a minha vida novamente estava tomando outro rumo, eu agora ela a madrinha de Anna Sophia e a responsável por ela, eu uma garota que ainda nem terminou a faculdade e que não tem nem uma casa pra poder coloca –lá debaixo e sem um pingo de condições financeira. Uma coisa eu sabia que a Anna iria ser bem amada por mim. 

Quando eu cheguei à recepção onde estava Maria e as outras freiras eu simplesmente me joguei nos braços de Maria, eu chorava tanto que não conseguir falar nada, foi Dra. Luciana que deu a noticias pra elas, falando tudo que tinha acontecido lá dentro e com um papel já registrado em cartório e tudo com a minha assinatura e a de Carol. Eu não sei em quantos minutos a Dra. Luciana conseguiu fazer isso, mas agora eu era a responsável pela Anna Sophia.

As freiras cuidaram do velório de Carol e no dia seguinte Dra. Luciana me apresentou uma advogada chamada Mayte Perroni, que cuidou de todos os papeis necessários pra poder ter a guarda de Anna Sophia, e foi graças a essa advogada que eu conseguir não somente a guarda da Anna, como também registra-la como minha filha, por que se isso não acontecesse a Anna Sophia não poderia ter o nome da Carol em seus documentos. Onde fosse que a Carol estivesse eu tinha certeza que ela estava feliz, por que eu estava realizando o ultimo pedido dela, que era cuidar da sua filha como se fosse minha, e pra que isso acontecesse eu tive que realmente assumir a Anna como minha filha. 

No começo não foi nada fácil, mesmo eu contratando uma das melhores advogada da cidade vizinha, teve muitas barreiras, Mas eu tinha esperança que de onde a Carol e meus pais estivessem eles estavam olhando por mim e por Anna. E mais uma vez a Dra. Luciana me ajudou, pois ela se responsabilizou financeiramente por mim e por Anna, e somente assim o juiz deu a guarda da pequena Anna Sophia pra mim. 8 meses depois da morte de Carol, a Anna já não era mais um recém- nascido, ela estava começando a falar as primeiras palavras, era uma garota extraordinária, calma, meiga e tinha um carinho enorme. 

No decorrer desses 8 meses, eu e Mayte ficamos amigas, e ela morava em uma cidade próxima a minha, e ficou de conseguir um estágio para mim na empresa onde ela trabalha. E sempre nós nos comunicávamos e eu estava pra terminar a minha faculdade, com a ajuda de Maria e da Dra. Luciana.

Estava fazendo exatamente 1 ano que a minha melhor amiga tinha indo embora pra sempre, e como ela me fazia falta, por que era com ela que eu conversava sobre tudo, até mesmo sobre o Rafael o meu namorado. Foi a Carol que me deu a maior força pra poder aceitar o pedido de namoro de Rafael, ela sempre foi uma grande amiga. E nesse momento como eu sinto falta dela, por que se ela estivesse aqui, com certeza ela falaria o que eu deveria fazer em relação ao Rafael, por que depois que eu assumir a responsabilidade da guarda de Anna o Rafael não é o mesmo, ela fica alegando que eu não tenho mais tempo pra ela, que eu só penso em estudar e cuidar da Anna, mas que eu deveria pensar em mim, em nós também. Realmente ele não está errado não, mas eu sempre dei atenção pra ele, e deixei bem claro pra ele que em primeiro lugar meus estudos e a única pessoa que é minha família que é a Anna, mas parece que ele não entende isso, parece que ela não gostou muito de saber que eu adotei a Anna como minha filha. 

 
francielle_oliveira: É realmente o professor , é ela tem que cuidar da afilhada.