Fanfics Brasil - Capítulo 6 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 6

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 A semana estava passando rápido demais. Mesmo que Anahi tivesse dito a Alfonso que lhe daria uma resposta definitiva no sábado, ela já tinha tomado sua decisão. Iria aceitar o pedido de casamento dele. Era um casamento de fachada, ela poderia continuar normalmente com sua vida, Paul a deixaria, por fim, em paz e ao mesmo tempo ajudaria a família a sair da beira da ruína.


            Na quinta-feira, ao final do expediente, ela conversou com Alfonso, aceitando sua proposta e ambos ficaram muito satisfeitos. Para que não houvesse nenhum desentendimento, eles concordaram em assinar um contrato em que, após o divórcio, Anahi herdaria 10% das ações de Alfonso, o que seria suficiente para reerguer a família Portilla. No contrato ainda continha que o casamento seria por separação de bens; durante a união nenhum deles precisaria cumprir seu papel conjugal mas deveriam manter a discrição se tratando de ambos desejarem ter outro parceiro; o casamento deveria durar no mínimo seis meses, prazo este para que Alfonso conseguisse acesso à herança, como consta no testamento.


            —De acordo com todos os termos do nosso contrato? - perguntou Alfonso


            —Perfeitamente - Anahi acenou.


            —Ótimo, pedirei a meu advogado para que redija e no sábado eu levo até sua casa para assinarmos, tudo bem?


            —Sim, senhor Herrera.


            Ele sorriu e a olhou.


            —Seremos casados dentro de pouco. As pessoas vão estranhar se me chamar tão formalmente assim. Pode me chamar de Alfonso.


            Ela sorri acanhada. Seria difícil de acostumar com a ideia de chamar o chefe pelo primeiro nome. Mais estranho seria estar casada com ele. Casada por um contrato de casamento.


            —Pode me chamar de Anahi, ao invés de senhorita Portilla.


            —Sim, sim - ele ri - Bom, precisamos anunciar que estamos "juntos". Que tal sairmos pra jantar no sábado e após isso passo em sua casa e assinamos o contrato?


            —Por mim, está perfeito.


            —Te pego às sete.


           


***


            Alfonso ajeitava a gravata ouvindo Ucker resmungar em seu ouvido. Ele fizera a besteira de contar ao irmão que tinha arrumado uma noiva para se casar e conseguir a herança dele, e agora, Ucker não parava de fazer piadinhas sem graças e de, hora ou outra, lembrar Alfonso do acordo que fizeram.


            Herrera passou uma colônia amadeirada e penteou os cabelos louros, afirmando ao irmão mais uma vez que ele não esqueceria do que eles haviam combinado. Alfonso era um homem de palavras.


            Conferiu o relógio e viu que já era hora de partir. Daquele dia em diante a impressa e todo o Brasil tomariam conhecimento que o "solteiro mais cobiçado do país" estará prestes a se casar. Ele até já se preparava psicologicamente para aturar os flashs, as perguntas de jornalistas, o assédio da imprensa e as fofocas no prédio da Suice`s Chocolate entre as funcionárias.


            Ajeitou seu Rollex no punho, pegou as chaves do carro e saiu, deixando o irmão caçula fazendo suas piadas de mau gosto sozinho.


            Dirigiu até o apartamento de Anahi, conferiu o andar e número do apartamento por um SMS que ela lhe mandou. Subiu as escadas e tocou a campainha.


  Não demorou muito até que ela atendesse a porta. E Sophia estava terrivelmente linda e atraente. Ele diria deslumbrante.


            A loura prendeu os cabelos em um rabo-de-cavalo alto, trajava um vestido preto; de gola baixa, até a altura do peito era feito de renda, depois descia, delineando o corpo em dia de Anahi, e se abria na altura dos joelhos. Nos pés uma sapatilha  preta. Uma maquiagem leve realçava seus olhos verdes.


            —Você está linda, senhorita Hornet - ele disse a analisando.


            —Você também está muito elegante, senhor Herrera.


            Eles riram de como se tratavam, lembrando que haviam combinado de se chamarem pelo primeiro nome.


            Alfonso ofereceu seu braço e Anahi se enroscou a ele. Desceram até o carro conversando sobre seus respectivos dias.


            Já dentro do carro Anahi contou como se sentia em relação àquilo tudo. Confidenciou que sentia anseio pelo o que as pessoas falariam, principalmente, a sua família. Também confessou que estava preocupada de como os outros funcionários da empresa reagiriam à notícia de saber que ela e o patrão eram noivos.


            —Não deve se preocupar com isso agora, Anahi. Vamos dar um passo de cada vez - disse Alfobso após ouvi-la atentamente.


            Enquanto Anahi, falava, ele a ouvia com atenção, reparando em como ela tinha uma boa postura. Correu os olhos por seu corpo e viu que ela se sentava ereta, e tinha uma expressão corporal ótima. As mãos não paravam de gesticular, os lábios se moviam em ótima dicção e o tom de sua voz sempre era afável e doce.


            —O que diremos quando nos perguntarem como nos conhecemos? - ela o questiona


            —Podemos dizer que nos conhecemos antes de você entrar na empresa e vínhamos mantendo o namoro em sigilo


            —Bom, aí vão dizer que você me favoreceu com o cargo de secretária sênior - ela o lembrou.


            —Tem razão. Então, dizemos que nos apaixonamos no próprio ambiente de trabalho e mantivemos a discrição exatamente por isso.


            Anahi sorri e concorda com um aceno de cabeça no exato momento em que Alfonso puxa o freio de mão após estacionar o carro.


***


            Alfonso puxou uma cadeira para Anahi, ela agradeceu e sentou-se, olhando ao redor, encantada com a beleza, requinte e ao mesmo tempo simplicidade do lugar. Ele se sentou logo a frente, analisando o cardápio. Perguntou a ela o que iria pedir. Anahi correu os olhos pelo menu, indecisa. Por fim, optou pela opção "sugestão do chefe", Alfonso o mesmo e para acompanhar o melhor vinho da casa.


            Enquanto aguardavam a chegada do prato eles conversaram um pouco, sentindo os olhares das pessoas que reconheciam Alfonsp. Não demorou muito até o jovem empresário perceber as lentes das câmeras fotográficas dos paparazzis. E ele não se incomodou, continuou a conversar com sua "noiva", sempre exibindo um sorriso no rosto, e hora ou outra tocando sua mão. Ele já esperava pelas notícias do dia seguinte.


            O garçom trouxe os pedidos aos dois. O tempo passou e nem Anahi, nem Alfonso se incomodaram com os flashs que a todo o momento eram tirados deles. Conversaram bastante e, mesmo Alfonso sendo seu chefe, ela se sentiu muito bem ao seu lado. Ele se mostrou bem humorado, arrancando gargalhadas dela.


Ela sabia que Alfonso era um ótimo líder. Ele sabia liderar, sabia impor autoridade sem parecer um ditador. Durante a conversa ela reparou em seu belo par de olhos azuis esverdeados e de como eles brilhavam intensamente quando ele ria das próprias piadas.


            Sua pele era branca, o rosto quadrado, cabelos louros escuros bem penteados de lado, lábios finos, leve e naturalmente rosados e uma barba média que lhe deixava ainda mais elegante.


            Herrera era uma boa pessoa, disso ela tinha certeza. Um homem bom em todos os aspectos: pessoal e profissionalmente. E era por esse motivo que ela não se sentia intimidada, nem na presença do Alfonso seu superior, nem do Alfonso seu "noivo". Anahi podia ser ela mesma perto dele.


            —A comida estava maravilhosa - ela elogiou após um último gole no vinho


            —Eu sei, foi por isso que te trouxe aqui. Pra mim é o melhor restaurante da cidade - sorriu e também terminou seu etílico. 


            —Melhor que a comida só suas conversas. Não sabia que tinha esse senso de humor todo.


            Alfonso a encarou sorrindo e olhou no relógio.


            —Está tarde. Vamos? - ele perguntou já chamando o garçom e pedindo a conta.


            Anahi esperou que ele pagasse a conta, quando o fez, se levantou pegando sua bolsa. Sentiu um vento gelado bater em sua pele e abraçou seu corpo, estremecendo de frio.


            Alfonso se aproximava quando viu que ela tentava se aquecer envolvendo o corpo com os próprios braços. Retirou seu paletó e ofereceu a ela.


            —Não se incomode, Alfonso. Estou bem - ela recusou educadamente.


            Ele balançou a cabeça negativamente enquanto jogava o paletó por cima dos ombros dela. Anahi sentiu-se aconchegada com a atitude dele. Além de tudo era um perfeito cavalheiro. Ela sorriu e agradeceu, olhando em seus olhos. Novamente, após Alfonso oferecer seu braço, ela se enroscou a ele e os dois se encaminharam até o carro.


           


            ***


            Anaho tirou o paletó de Alfonso e o pendurou a cadeira enquanto ele entrava em seu apartamento observando tudo. Ele apoiou um envelope pardo que trazia o contrato, na mesa de centro que havia na sala.


            —Vou preparar um café pra nós - ela disse já caminhando para a cozinha estilo americano - Sinta-se a vontade e sente-se.


            —Se não se importa eu gostaria de usar seu banheiro - ele solicitou.


            —Claro. Final do corredor a direita.


            Alfonso se encaminhou até o toalete. Dobrou as barras da manga, ligou a torneira, molhou as mãos e, deixando-as em formato de concha, encheu com água e encharcou o rosto, levando a água até seus cabelos, deixando-os molhados e bagunçados. Olhou-se no espelho e suspirou. Ainda era difícil digerir todos os últimos acontecimentos.


            Herança, casamento, noivado, Anahi...


            Pensava em que ele tinha se metido para conseguir ter acesso a sua parte da herança. Submeter-me a um casamento, balançou a cabeça, rindo da ironia da coisa. Ele que quase nem tinha tido namoros e os relacionamentos que tivera jamais avançaram para algo mais sério como o noivado. Agora ele se via noivo de uma total desconhecida, no sentido de ele nem sequer ter namorado anahi e a ter conhecido e firmado compromisso em circunstâncias totalmente incomuns.


Secou o rosto quando ouviu a campainha ser tocada. Apurou um pouco os ouvidos para saber o que se passava na sala de Sophia. Conseguiu identificar o nome Paul em tom de espanto e surpresa sendo pronunciada das cordas vocais da noiva.


            Fez suas necessidades rapidamente, lavou de novo as mãos e saiu do banheiro. Andou cautelosamente pelo corredor até cair na sala do apartamento. Deparou-se com um homem alto e deduziu ser o tal ex-noivo. O homem reparou em Daniel ali e seu semblante mudou totalmente. Acenou o cumprimentando e Herrera, educadamente, retribuiu o aceno.


            —Alfonso - Anahi pronunciou se aproximando, e em seguida o beijou nos lábios.


           


            ***


            Anahi Portilla passava o café quando alguém tocou a campainha. Secou as mãos no pano próximo a pia e caminhou-se até a porta. Quando a abriu deu de cara coma última pessoa que ela gostaria de ver naquele momento.


            —Paul? - ela disse totalmente surpresa.


            —Olá, Anahi.


            —Como... me encontrou?


            —Meu pai me disse que está noiva de Alfonso Herrera e que estava trabalhando pra ele. Só precisei puxar sua ficha na empresa. Não vai me convidar para entrar?


            —Não acho que seja uma boa ideia. Meu noivo está aqui.


            —Está é? E cadê ele?


            Nesse momento Alfonso surgiu do corredor. Ela o observou de cima a baixo e de como ele tinha os cabelos sedutoramente molhados e desgrenhados, as mangas da camisa estavam dobradas até a altura dos cotovelos.


            Ela sorriu sentindo um alívio ao vê-lo ali.


            —Alfonso - pronunciou e se aproximou dele.


            Para a surpresa dela mesma e de Alfonso, Anahi o beijou nos lábios num instinto de mostrar a Paul a veracidade de seu noivado.


            Num primeiro momento Alfonso se sentiu surpreso e confuso, mas não resistiu por muito tempo até retribuir, segurando em sua nuca e intensificando beijo.


            Ele sentiu a doçura dos lábios dela. O perfume adocicado de baunilha de Anahi subiu por suas narinas, o entorpecendo. Seus fios alourados e perfumados também invadiram seu nariz, o deixando ainda mais extasiado por ela. Seu instinto masculino falou mais alto e ele se esquecera totalmente que aquele beijo era apenas para aparentar um noivado diante de um ex. Segurou sua cintura e a trouxe mais para perto. Ambos se envolveram no beijo e se esqueceram por um breve instante que Paul estava ali, parado em suas frentes.


            Anaho interrompeu e mirou Paul, limpando os lábios que, provavelmente, estariam borrados por causa do batom.


            —Paul, este é meu noivo Alfonso. Alfonso, este é meu...ex noivo, Paul - ela apresentou um ao outro.


            Os dois trocaram olhares como machos Alfas brigando por uma fêmea. Anahi alternava o olhar entre eles, não sabendo exatamente como agir diante da situação.


            —Creio que saiba da fama que Anahi carrega - Paul se pronunciou, tentando provocar seu oponente.


            —Ela abandona noivos no altar. A diferença é que ela me ama, por isso não fará o mesmo comigo - rebateu Anahi, convicto com as palavras que dizia e quase acreditou na própria mentira. Pegou Anahi pela cintura e a trouxe mais para perto.


            O homem a sua frente não soube o que responder à réplica de Daniel. Simplesmente acenou e desviou os olhos para Anahi.


            —Desejo felicidades, Anahi - pronunciou, se retirando em seguida.


            Ela fechou a porta vagarosamente, sentindo um misto de alívio e tensão. Encarou Alfonso que tentava tirar o batom grudado em sua boca. Ela ruborizou por um instante. Lembrou-se do beijo e não sabia o que dizer a ele, mesmo que ela soubesse que Alfonso entenderia sua atitude.


            —Sobre o beijo... Foi necessário, sabe... Ele apareceu aqui de repente e...


            —Está tudo bem, não se preocupe - disse sério demais e Anahi sentiu seu tom de voz diferente. A noite toda ele tinha sido educado e bem humorado, e agora,



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Autor(a): AliceCristina106

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Alfonso mal saíra do apartamento de Anahi, sacou seu celular do bolso e discava o número de uma velha amiga. Descia os degraus rapidamente. Optou pelas escadas para espairecer os pensamentos. Nunca nenhuma mulher o tinha surpreendido daquela maneira. O beijo de Anahi o fez estremecer e sentir algo que ele nunca sentira antes. Uma sensação prazeros ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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