Fanfics Brasil - Capítulo 11 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 11

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    Os olhos de Poncho passearam rapidamente por Anahi, e, internamente, sentiu-se estremecer por sua beleza. Ela estava linda. Trajava um vestido salmão sem alças que batia acima dos joelhos com um charmoso cinto a lhe prender a cintura; uma jaqueta de couro preta, meia-calça e sapato de salto estilo boneca, ambos pretos. Os cabelos foram presos pela metade, formando um elegante topete no alto de sua cabeça; alguns fios rebeldes estavam soltos, o que a deixava sexy. A maquiagem era leve e ressaltava seus olhos verdes.


    Ao vê-lo ela abriu um pequeno sorriso e se aproximou para lhe cumprimentar com um beijo no rosto. Seu perfume adocicado de baunilha o extasiou, e ele retribuiu o cumprimento, tentando afastar seus pensamentos impuros da cabeça.


    —Está deslumbrante, senhorita Portilla – elogia a analisando rapidamente.


    Anahi sorri e o avalia.


    —Digo o mesmo. Adorei o colete – ela diz e o convida a entrar. Ele o faz e agradece.


    —A que horas seus pais chegam?


    —Dentro de uma meia hora. Sente-se – ela indica o sofá.


    Os dois se sentam um ao lado do outro. Alfonso se sente incomodado com a gravata e tenta ajeitá-la, resmungando entre sussurros.


    Anahi repara em sua dificuldade e presta ajuda, para a surpresa de Alfonso —Espera, eu te ajudo – ela diz e segura em sua gravata, arrumando o nó.


    Seus pequenos e delicados dedos se movimentam com graça, roçando vez ou outra em seu peito. Poncho deixa seus olhos fixados nela, depois os corre para seus graciosos dedos ao sentir seu toque macio. Ao terminar eles se olham por um momento e sem perceberem um sorri para o outro.


    Tão próximo dela, ele repara como seus olhos verdes são grandes e brilhantes e, em contraste com sua pele branca e o cabelo amarelo, chama a atenção de qualquer um. Sua boca naturalmente rosada e seu porte pequeno, perto de 1,63, deixam-na atraente a quem quer que seja.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 


    —Obrigado — agradece quebrando o momento.


    —Não é nada. — ela sorri.


    Há um pequeno momento de silêncio entre os dois. Anahi olha para o chão e estrala os dedos, não sabendo como agir ou que lhe dizer. Ela consegue sentir o perfume masculino e forte de Alfonso impregnado no ar, o que a faz sorrir brevemente.


    Já Poncho retira o celular do bolso e desliza a tela, mesmo que não abra aplicativo nenhum, ele simplesmente vai passando a tela, ocupando sua cabeça, também não sabendo como agir enquanto espera pela família de Anahi.


    Sem esperar, Anahi puxa Alfonso pelos punhos e o encaminha pelo apartamento para lhe mostrar como tudo estava ajeitado para o noivado. Um modo de ter o que fazer até seus pais chegarem. Mostrou-lhe a mesa elegantemente posta; os arranjos de flores espalhados pela sala, o cheiro da comida pairando no ar, as músicas que ela selecionou para a ocasião e que tocavam ao fundo em um volume agradável.


    —Está perfeito, Anahi — Alfonso elogia, voltando ao sofá.


    Sentando-se a seu lado ela concorda com maneio de cabeça. Só espera que os pais achem o mesmo.


    —E sua mãe? — ela pergunta de repente.


    Durante aqueles quatro meses em que conhecia Herrera sabia muito pouco sobre ele, apenas que os pais já haviam falecido.


    —Ela morreu quando eu tinha 15 anos. — ele diz e desvia o olhar, como se quisesse mudar de assunto.   


    —Eu não sei quase nada sobre você. Quer conversar sobre isso? Seria estranho se alguém me perguntasse algo sobre sua família e eu não soubesse responder.


    Ele acena e concorda. Alfonso conta a ela um pouco sobre sua família e de como eles vieram parar no Brasil.


    A Suice's Chocolate havia começado nos fundos do quintal dos bisavós de Alfonso, no final do século 19. O chocolate bem feito pelas mãos de seus antepassados fizera sucesso entre a comunidade em que eles moravam, no norte da Suíça. A empresa aos poucos se expandiu, e quando seu avó Levin Herrera, aos 25 anos, tomou a frente dos negócios, já existiam filias nos Estados Unidos e Espanha.


    Em 1934, Levin expande os negócios abrindo mais duas filiais, uma ainda na Suíça e outra no Brasil.


    Levin sempre fora um homem dedicado aos negócios e nunca se importou em ter uma família. Só então aos 43 anos é que resolve se casar e ter um herdeiro: João Herrera, pai de Alfonsp.


    A Suice's somente crescia e lucrava e Joao, assim como Levin, também tomou a frente dos negócios da família, dando continuidade ao trabalho iniciado. Em 1975, após uma crise na filial brasileira, e já a frente da empresa, joão vem para o Brasil para resolver pessoalmente a questão. Algumas semanas depois, visitando  a fábrica, ele se depara com uma das funcionárias pelo corredor. De cabelos alourados e olhos claros,   João se apaixona pela supervisora de produção, Laura Ortega. Os dois se envolvem e um ano depois se casam.


    Em 1985, em uma viagem de férias, e já grávida de Alfonso, Laura entra em trabalho de parto e seu primogênito nasce na Suíça. 


    —Então você é suíço? — questiona Anahi após ouvir um pouco da história.


    —Tenho nacionalidade dupla, na verdade. Mas vivo no Brasil desde que tinha 1 ano e meio de idade. Ucker nasceu aqui, mas por causa dos nosso pai, ele também tem nacionalidade dupla.


    —E como sua mãe morreu? — ela pergunta e se remexe no sofá, incomodada em fazer uma pergunta tão íntima.


    Alfonso esfrega os joelhos antes de responder.


    —Ela vinha tendo muitos problemas de saúde, mas o ápice se deu quando descobriu um câncer de mama. Já estava avançado e as sessões de quimioterapia só estavam a enfraquecendo. Ela parou com os tratamentos porque não havia mais que nada a se fazer por ela — sua voz é meio embargada — Dois meses depois que ela parou com o tratamento, faleceu.


    —Sinto muito — Anahi diz, compadecida.


    —Tudo bem. São coisas da vida. — ele diz e sua voz é baixa.


    Por um pequeno momento arrependeu-se em ter feito uma pergunta tão íntima e delicada ao chefe. Sentiu que era um assunto, que mesmo de longa data, que feria Alfonso. Afinal era a morte da mãe, que ele perdeu aos 15 anos de idade. Também lhe faltava o pai, João. Perguntou-se se Heitor era sua única família.


    —Então, é apenas você e seu irmão?


    —Sim. Quero dizer, temos alguns primos e parentes distantes, mas meu laço familiar mais forte é com ele — sorri fraco e outra vez esfrega os joelhos.


    Anahi  repara em suas mãos constantemente alisando os joelhos e deduz que ser sinal de nervosismo. Só não sabia explicar se era pelo assunto abordado ou por causa dos pais dela poderem chegar a qualquer momento. Quem sabe pelos dois motivos. Inconscientemente levou suas mãos até a dele e a tocou, o que fez Alfonso olhá-la e parar no mesmo momento com seu tique nervoso.


    Eles se olharam, mas Anahi não retesou suas mãos, nem ele se esquivou de seu toque.


    —Vai ficar tudo bem — disse baixo ainda afagando suas mãos sobre o joelho. — Seja lá por que esteja nervoso — oferece um sorriso caloroso e só então percebe sua mão na dele.


    Cessa     o toque bruscamente e desvia os olhos. Ela não percebe, mas ele sorri pelo canto dos lábios e, interiormente, sente-se mais tranquilo.


    Alfonso pensa em algo para lhe dizer mas a campainha toca, salvando-o.


    Anahi levanta rapidamente e se vira pra ele.


    —Como estou? — ela parece nervosa.


    Alfonso a olha novamente. Ele diria que linda era pouco, que não encontraria adjetivos suficientes para descrevê-la; para lhe dizer como estava.


    —Linda — diz finalmente e ela sorri fracamente.


    Ele se levanta e se põe a seu lado, alinhando o terno. Suas mãos quase se tocam enquanto caminham até a porta.


    Anahi abre a porta para divisar sua família do do outro lado. Eva é a primeira a saltar em seu pescoço para abraçá-la fortemente. Alfonso acompanha a cena um pouco atordoado e desconfortável. Enquanto Eva mata a saudade da filha, ele desvia seus olhos para os demais no lado de fora. Sebastián, Eduardo e Isabela.  Cumprimenta-os com um aceno de cabeça breve. O pai dela passa por esposa e filha e vem até ele, lhe estendendo a mão.   


    —Alfonso Herrera, prazer em conhecê-lo. Sou Sebastián Portilla, pai de Anahi.


    Alfonso retribui o aperto de mão caloroso e sorri.



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Autor(a): AliceCristina106

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—Encantado, senhora Portilla — ele diz segurando sua mão e a beijando com respeito — Agora já sei por que Anahi é tão linda. Vem de sangue — elogia, alternando o olhar entre Eva e Sebastián.     De fato os pais de Anahi eram de uma beleza de chamar a atenção. Sebastián era um homem de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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