Fanfics Brasil - Capítulo 13 Parte 2 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 13 Parte 2

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Anahi estala os olhos, surpresa com a oferta de Alfonso. Tudo bem que provavelmente eles teriam de morar na mesma casa quando se casassem, mas ainda eram apenas "noivos".


 


 


—Não me julgue mal — se explica sorrindo —Mas não quero que durma no meio dessa bagunça e amanhã mesmo pedirei a uma agência que venha realizar a limpeza.


 


 


—Alfonso, por favor, eu mesma posso limpar. Não se preocupe com isso.


 


 


Alfonso a fita com um olhar sério, o que a deixa incomodada. Seu olhar duro e ao mesmo tempo sensual faz com que ela se sinta desconfortável.


 


 


Por que ele ficou chateado com a minha recusa?


 


 


—Desculpe, senhorita Portilla — sua voz sai ríspida — Mas você não tem opção — ele se levanta e a puxa pela mão — Você vem comigo. — decreta e sorri em seguida.


 


 


E Anahi se sente mais aliviada.


 


 


***


 


 


—Esse quarto está bom pra você? É temporário, eu garanto. Tenho outros maiores, mas mandarei reformar antes que se instale. —Alfonso diz enquanto Anahi entra no quarto gigantesco.


 


 


Com certeza eles tinham concepções diferentes sobre grande e pequeno. O espaço que se abre a sua frente é absolutamente maior que todo o seu apartamento. Como Alfonso pode dizer que existe outros maiores?


 


 


Ela se vira para ele, seus olhos brilhando.


 


 


—É enorme. — exclama — Pra mim está ótimo, não preciso de outro.


 


 


—Isso é um quarto de hóspede e você não é uma hóspede. Então, mesmo que negue mandarei reformar o quarto maior e não discutimos mais sobre isso.


 


 


Ela bufa com bom humor e cruza os braços, imitando uma criança mimada, o que faz Alfonso gargalhar. Uma risada gostosa e irresistível e ela acaba acompanhando ele.


 


 


—Se você insiste, eu aceito o outro quarto.


 


 


Alfonso acena e entra, colocando uma pequena mala, que Anahi trouxe de sua casa, sobre a cama.


 


 


—Sinta-se em casa e se precisar de qualquer coisa pode me avisar. Meu quarto é o último à direita. — informa e ela acena, agradecendo em seguida.


 


 


Alfonso a deixa sozinha e ela decide tomar um banho. Tranca a porta do quarto, temendo que aconteça como em seu apartamento. Corrige-se mentalmente quando pensa que não seria tão mal assim. Entra no banheiro e quase cai para trás ao ver como é grande. Ela sempre tivera uma vida luxuosa e boa. Mas aquilo ali ultrapassava qualquer coisa que já tinha tido na vida.


 


 


Havia uma jacuzzi e ela calculou que caberia umas três Sophias ali calmamente. Ao lado um grande box com uma ducha esplêndida que escorria a água esquentada a gás.


 


 


Uma pia de mármore com a bancada também feita com a mesma pedra se estendia por uns dois metros. Um espelho enorme na parede da bancada refletia a sua imagem embasbacada. Abriu a porta do armário embaixo da pia. Escova de dentes ainda embalada, sabonetes em líquido e barras, shampoo, condicionador, hidratantes e loções. Abriu uma segunda e se deparou com sais de banho e inúmeros produtos que ela não sabia pra quer servia, mas deduziu que eram para preparar um banho na jacuzzi.


 


 


Encheu a banheira enquanto tirava a roupa e prendia os cabelos. Depois jogou um daqueles produtos na água que logo encheu de espuma. Entrou e deitou-se, relaxando o corpo. Esfregou o corpo e sentiu seu lábio arder um pouco. Momentaneamente lembrou-se do toque de Alfonso contra sua boca. Cerrou os olhos quase podendo sentir novamente sua pele macia.


 


 


Balança a cabeça fortemente e volta a relaxar na água quente. Fecha os olhos e deixa que as espumas e o cheiro doce de algum produto que ela colocou ali penetre seus poros e limpe sua pele.


 


 


—Anahi...? — ela ouve a voz de Alfonso e abre os olhos para divisá-lo parado a sua frente dentro apenas de uma cueca box preta.


No mesmo instante ela se sobressalta com a presença inesperada dele e olha em direção a porta do banheiro? O que aconteceu com a porta do quarto trancada?


 


 


Como se ele lesse seus pensamentos roda no indicador uma cópia da chave, com um sorriso malicioso no canto dos lábios.


 


 


Ele é o dono da casa, claro que tem uma cópia de TODAS as chaves.


 


 


Ela engole em seco e afunda ainda mais seu corpo na água. Alfonso continua parado a sua frente e ela não pode deixar de observar seu corpo seminu. Os olhos dele estão brilhando enquanto correm pelo corpo dela.


 


 


Anahi estremece e tenta dizer alguma coisa.


 


 


—O que... o que aconteceu? — gagueja.


 


 


Alfonso continua a comê-la com os olhos e em silêncio.


 


 


Subitamente ele tira a boxe preta e, mesmo que ela tente desviar, simplesmente observa seu membro.


 


 


Anahi está engasgada e sente vontade de levantar e empurrá-lo, dar um tapa em sua cara e dizer-lhe que é um atrevido e sem vergonha. Mas simplesmente não consegue. O desejo de continuar observando-o é maior.


 


 


Enquanto luta com seu interior para obrigar-se a ir embora e romper o contrato com Müller ele entra em sua jacuzzi e se senta na ponta extrema.


 


 


Que diabos ele está fazendo?, pergunta a si mesmo ainda em choque com a atitude dele.


 


 


Ela o encara, ainda pasma. Seus olhos estão fechados e seu semblante, sereno. Alfonso relaxa na banheira e sequer se importa com a presença dela. Sem esperar, ele abre os olhos. Sua íris azul esverdeada queima em um fogo de volúpia.


 


 


—Não se importa se eu ficar aqui, não é? — sussurra e sua voz sai rouca e sensual.


 


 


Boquiaberta ela não sabe o que dizer.


 


 


—Acho que posso dar um jeito nesse seu ferimento — ele continua dizendo com a voz cheia de paixão.


 


 


Encurva seu corpo nu contra o dela e Anahi se assusta, mas não se esquiva. O polegar dele toca o canto de seus lábios, onde está um pouco inchado e sem esperar ele a beija.


 


 


A única reação que ela tem é retribuir na mesma intensidade. Os lábios doem, mas não o suficiente para que ela pare. Ao contrário, envolve suas pernas no quadril largo dele e afunda seus pequenos dedos entre os fios alourados de Alfonso.


 


 


De repente Anahi dá um sobressalto na banheira e acorda.


 


 


Sozinha.


 


 


A água já está fria contra a sua pele, que também está enrugada.


 


 


Passa a mão pelo rosto tentando entender o sonho louco que tivera. Levanta-se e enrola a toalha no corpo.


 


 


Não acredito que sonhei com ele!, repreende-se secando as pernas. Abre uma terceira porta no armário preso à parede em cima da pia e encontra um roupão. Envolve-se dentro dele e vai para o quarto.


 


 


Suas mãos tremem enquanto ela revira a mala em busca de uma roupa confortável para dormir. Encontra um pijama e se veste, deitando em seguida. A cama é macia e os edredons confortáveis e quentes.


 


 


O sonho atordoante com Alfonso não sai de sua cabeça e ela não consegue dormir. Seu estômago resmungando também ajuda para que ela não pregue os olhos.


 


 


Levanta-se com cautela e destranca a porta. Quando cai no corredor, o silêncio domina-o de ponta a ponta. Há uma duas luminárias acesas que iluminam fracamente a extensão que se faz. Ela atravessa e vê que há um lindo relógio de pêndulo no meio do caminho e marca quase uma da manhã.


 


 


Desce as escadas devagar, observando os detalhes da decoração e arquitetura. Pergunta-se onde é a cozinha no meio daquele imensidão de "casa". Mesmo que esteja um pouco envergonhada por estar zanzando pela mansão dos Herrera, e sinta que está invadindo a privacidade dele e do irmão, sua fome fala mais alto e mesmo assim decide atacar a geladeira. Até por que Alfonso disse que ela poderia se sentir em casa. Então o faria.


 


 


Ponderou voltar e chamá-lo, mas àquelas horas ele já deveria estar dormindo.


 


 


Continuou seu trajeto até chegar à sala. Atravessou-a e logo viu uma luz que vinha de algum cômodo próximo ali. Foi-se achegando mais até que encontrou a cozinha. E junto com ela Alfonso só de bermuda sentado em uma cadeira, beijando ferozmente a ruiva do outro dia.


 


 


***


 


 


Alfonso deixou  Anahi acomodada em um dos quartos de hóspedes e seguiu para o seu. Trancou-se lá dentro e recostou-se à porta, pensando no dia turbulento que tivera. O olho roxo ainda doía um pouco e isso o incomodava. A única coisa que o aliviava era saber que Paul não saíra ileso da confusão.


 


 


Afrouxou a gravata e tirou o restante do terno. Seguiu para o banheiro, desejando apenas um banho quente. Depois talvez fizesse um chá fervendo, lesse mais um pouco de O Símbolo Perdido e dormiria em seguida.


 


 


A água batendo em sua pele relaxou-o, mas fez arder o ferimento no olho.


 


 


Desgraçado!, praguejou Paul mentalmente. Terminou seu banho e se enrolou no roupão.


 


 


Já com o corpo seco selecionou uma bermuda e camisa regata branca e se vestiu. Pegou seu celular para conferir a hora e então se lembrou que o havia desligado por causa de Belinda. Tornou a ligá-lo e assim que a rede da operadora voltou, recebeu uma enxurrada de mensagens dela.


 


 


Passou os olhos por algumas, lendo rapidamente.


 


 


Por que não me atendeu?


 


 


Desligou por que? Está com a noivinha?


 


 


Podemos nos ver?


 


 


Mas foi a última mensagem que fez ele coçar a cabeça.


 


 


Estarei indo até sua casa. Mesmo que seja tarde.


 


 


Olhou a hora que a mensagem foi enviada. 00H01.


 


 


Buscou pela hora atual. 00H32.


 


 


Revirou os olhos e deduziu que ela já estaria chegando. Livraria-se dela assim que chegasse.


 


 


Descia as escadas quando a campainha tocou. Atendeu e lá estava ela. Seus cabelos acobreados reluziam e agitavam conforme a brisa da noite batia neles. Como de costume estava com uma saia na altura da metade das coxas e um top no comprimento até um pouco abaixo dos seios. A bota de couro e montaria subia até seus joelhos. Para completar o look, um longo casaco preto, que também a protegia do frio.


 


 


—Oi, Poncho querido — cumprimentou-o com as mãos na cintura. — O que foi que aconteceu aí? — aponta para seu olho roxo.


 


 


Seus olhos correm para dentro da casa, em busca de algo. Ou alguém.



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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