Fanfics Brasil - Capítulo 13 Parte 4 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 13 Parte 4

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Um mês depois


Alfonso ajeitava a gravata enquanto seu alfaiate conferia suas medidas. Sentiu uma alfinetada e resmungou, recebendo um pedido de desculpas por parte do homem. Alinhou o colete no corpo e pôs o paletó. O terno cinza que mandara fazer para seu "casamento" delineava bem o seu corpo. Ajeitou os cabelos pela milésima vez e dispensou o alfaiate. Olhou no relógio. Em uma hora estaria casado. Em seis meses, divorciado.


Suspirou e saiu do quarto, descendo as escadas. Lá embaixo alguns poucos funcionários de uma empresa corriam contra o tempo para organizar o jardim que receberia os convidados para o almoço que seria servido.


Como combinado, o casamento seria simples. Poucos convidados, decoração simples, casamento em uma capela ali perto e nada mais. Era desnecessário tanta gastança pra nada.


Pensou se Anahi estaria tão nervosa quanto ele estava. Atravessou o extenso jardim e entrou em seu carro. Otávio o olhou pelo retrovisor, desejando felicidades. Agradeceu pensando em beber alguma coisa forte pra acalmar os nervos, mas não podia.


Por que diabos estou nervoso?É um casamento de mentira e na lua-de-mel provavelmente estarei assistindo a um filme no meu quarto, sozinho, enquanto Anahi estará dormindo!


Bufa impaciente e olha pela janela, observando a paisagem durante o percurso.


Tempos depois a limusine para diante à capela, adornada com simplicidade. Ele desce e marcha para dentro, encontrando alguns convidados, inclusive a família de Anahi. Conversa por um tempo com eles quando vê Ucker chegar. Pede licença e se retira, indo de encontro ao irmão.


-Está atrasado - repreende.


-Eu não sou o noivo - rebate cinicamente e ri.


-Mas é testemunha.


Ucker revira os olhos.


-E onde é que está a irmã gostosinha? - sussurra olhando em torno.


Alfonso dá-lhe um murro nos ombros e ele gargalha.


-Qual é! Ela é testemunha junto comigo.


-E é bom que não passe disso. Já disse que não deve se envolver com a irmã de Anahi.


-E por que não? Desde quando você controla com quem quero meter ou deixar de meter?


Alfonso bufa enquanto Ucker gargalha.


-Não se preocupa. Não sou papa-feto.


-Olha, deixa de defecar pela boca e vá se preparar, já estão nos chamando. - diz e vira as costas indo se posicionar no altar.


Algum tempo se passa e as portas singelas se abrem, revelando Anahi vestida de noiva, enroscada aos braços de Sebastián.


Alfonso repara que, mesmo simples, ela está linda. O vestido branco não tem calda e é feito de corte reto, mas por ser justo marca suas curvas. Os cabelos louros estão soltos e ondulados e presos pelo véu levantado; a maquiagem, como de costume, é leve, mas realça seus olhos verdes.


Enquanto ela caminha até ele, Alfonso se lembra de como fora seu último mês. Um quarto decente foi reformado para Anahi e, durante as últimas semanas, ela foi se mudando aos poucos para sua mansão. Deu graças por nem Paul e nem Belinda terem aparecido mais para atazanar a vida deles. Anahi passou os últimos dias planejando o casamento de mentira, mas que deveria parecer de verdade. Ela até insistiu que somente assinassem os papéis e nada mais. Porém Alfonso recusou, reforçando que a união deveria parecer verdadeira.


O bom disso tudo, pensa ele, é que se tornou um grande amigo dela. Eles saíram algumas vezes ao cinema e a restaurantes e a intimidade entre os dois foi afunilada. Em suas conversas casuais ela sempre arrancava gargalhadas dele, e vice-versa. Gostam dos filmes da saga Jornada nas Estrelas e apreciam um bom vinho. Além de seriados e filmes de comédia romântica. Alfonso pensou que eles tinham mais pontos em comum do que ele imaginava.


Com um pouco mais de cinco meses que se conheciam ele cativava um sentimento profundo de amizade por ela. Não gostava quando Anahi estava aborrecida com alguma coisa ou de vê-la triste, o que não era muito raro, já que Anahi esbanja alegria. Mas como todo mundo tem problema, e para ela o maior era seu pai Sebastián e a família a beira da falência, a Portilla sofria por causa disso.


Compadecido, ele até adiantou uma quantia para a família dela, mesmo com ela a recusar e insistindo que esperassem até estarem casados, assim cumpriria o acordo do contrato deles. Acontece que Alfonso é ainda mais teimoso e entregou o dinheiro diretamente com Sebastián, que agradeceu infinitamente.


Se por uma lado a relação de amizade que eles tinham era bom, por outro era estranho. No último mês vez ou outra eles tinham que trocar carícias em público, já que eram um "casal". E isso o deixava de certa forma incomodado. Gostaria de saber se Anahi sentia-se do mesmo jeito. A verdade, talvez, era que sentir aqueles lábios dela nos dele, as mãos a afagar as suas, ou os carinhos que bagunçavam suas madeixas bem arrumadas, fazia percorrer por seu corpo uma estranha sensação que até então ele não soubera explicar.


Talvez seja apenas desconforto, deduziu a si mesmo.


Ma sentia que esse motivo não saciava à sua dúvida.


Volta ao mundo real quando Anahi já está mais perto dele e Sebastián a entrega, sorrindo largamente.


Ele segura em sua mão, que está fria e suada e a encaminha para o restante do altar da pequena capela.


A cerimônia começa e uns quarenta minutos depois são declarados marido e mulher. A aliança são trocadas e o livro do cartório civil é assinado.


Só então eles se beijam.


A mesma eletricidade inexplicável percorre pela corrente sanguínea de ambos. A vontade que Alfonso sente é de não parar o beijo; e Anahi sente o mesmo.


Mas o beijo é interrompido. Sorriem um para o outro e agora ela se enrosca ao braço dele e caminham para a fora da capela.


Eles entram no carro e se sentam no banco de trás. Anahi não deixa de sorrir quando vê as palavras "recém-casados" escrito com batom no vidro traseiro da limusine que os guia de volta à mansão.


Uma pequena confraternização é realizada entre os presentes e algumas horas depois a nova casa dela está vazia e silenciosa enquanto alguns funcionários recolhem a sujeira do quintal.


Anahi está estirada no sofá, ainda com seu vestido, quase caindo de sono, mesmo que ainda seja apenas quatro da tarde.


Alfonso surge da cozinha trazendo duas taças de vinho cheias. Está sem o paletó e as mangas estão voltadas até a altura da metade de seus largos bíceps. Ela sorri brevemente ao vê-lo.


-Quero fazer um brinde de verdade, agora - ele diz sentando-se ao seu lado e esticando um taça ela, que percebe que Alfonso já está um pouco alterado pelo álcool.


Sabe-se lá quanto de vinho ele já tomou hoje, pensa sorrindo internamente.


Anahi  junta a sobrancelhas e toma a taça em mãos.


-Brinde de verdade a que? - questiona olhando o etílico.


-Ao nosso contrato, claro - ele sorri.


-Claro - ela murmura e levanta sua taça e os dois brindam.


Alfonso toma o liquido em apenas um gole, enquanto Anahi aprecia mais devagar o gosto. Quando levanta os olhos vê Alfonso a olhá-la e sente seu rosto corar. Termina seu vinho e deixa a taça sobre a mesa de centro.


-Acho que vou subir e tomar um banho. Estou cansada. - diz e ele acena em positivo.


Ela está prestes a se levantar quando a mão dele repousa sobre seu tórax, a impedindo de continuar sua ação.


-Espere - ele se levanta e subitamente ele a pega no colo.


-Alfonso! - exclama quando sente-se segurada pelos braços fortes dele.


Herrera ri e põe-se a andar, mesmo que cambaleante.


-Eu quero fazer isso, por favor, deixa! - ele pede caminhando até as escadas.


-Alfonso você está bêbado, pode me derrubar. - Anahi diz baixinho.


-Eu não estou bêbado! - protesta - Talvez um pouquinho. - assume e Anahi ri.


Inconscientemente ela encosta sua cabeça ao peito dele enquanto é carregada escada acima.


A sensação que passa pelo corpo dela é quase sem explicação. Os braços dele são fortes e mesmo alcoolizado ele mantém a firmeza e consegue terminar os degraus. Alfonso atravessa o corredor em direção ao quarto de Anahi. Quando chega, com um pouco de dificuldade, tenta abrir a porta. Usa como auxílio os pés para dar um pequeno empurrão na porta, após, desajeitadamente, abaixar o trinco.


-Me deixar descer pra ficar mais fácil - Anahi diz e faz menção de sair de seu colo.


Alfonso a aperta contra seu tronco, a impedindo.


-Não vai a lugar nenhum. Sou homem o suficiente pra te carregar e abrir essa porcaria de porta - resmunga e dá outro ponta pé na porta que se abre, mas com a força que bate contra a parede volta e se fecha outra vez.


-Está bem, Alfonso Sou homem o suficiente pra te carregar e abrir essa porcaria de porta Herrera- ela diz e ele gargalha.


Outro chute contra a porta e ela finalmente se abre, o que o pega de surpresa. Seu corpo cambaleia para frente enquanto os dois riem. A cama ali próxima ameniza a queda quando eles caem sobre o colchão.


Anahi sente o impacto do corpo dele sobre o seu e mal repara de que está deitada e que Alfonso está por cima, pois os dois riem feito bobos.


-Ai, ai - Anahi suspira e sem esperar Alfonso deita sua cabeça sobre o tórax dela.


Ela prende a respiração e não sabe o que fazer.


-Alfonso - chama-o


Mas ele apenas resmunga.


Bêbado demais pra me escutar!


-Alfonso! Eu quero tomar um banho - cochicha e tenta tirar a cabeça dele de cima do seu peito. Mas ele reluta e se acomoda ainda mais perto dela.


Bêbado e teimoso!


Outra tentativa, mas Herrera só faz resmungar.


-Alfonso, pelo menos se ajeite na cama - murmura em seu ouvido e dessa vez ele a atende.


Ainda sonolento se endireita na cama e com o ajuda dos pés arranca os sapatos. Anahi vê uma pequena brecha para sair de seu aperto e se levantar, então o faz.


Entra no banheiro e toma um banho rápido. Veste uma roupa confortável e volta para o quarto. E lá está Alfonso.  Num sono profundo e sereno.


Em alguns meses é a segunda vez que o vê dormir.


Procura por edredons e joga sobre ele. Senta-se a seu lado e tira da gaveta do seu criado mudo O Símbolo Perdido, que Alfonso tanto recomendou e gentilmente emprestou a ela.


Lê algumas páginas e até pensa em deixá-lo ali e ir para outro quarto e descansar. Mas ele está bêbado, Anahi!, pensa ainda indecisa, se lembrando das vezes que Eduardo bebeu além do limite e passou mal. Se isso acontecesse a Anahi ela queria estar por perto para acudi-lo.


Decidido, ela continua sua leitura. Após três ou quatro páginas, não percebe, mas cai no sono.


O livro é derrubado de seu colo quando ela se ajeita e, sem perceber, deita sobre o peito de Alfonso.


 


~~~~~~~~~~~~~~~


 


Hitteny Winne // ela vai ter o que merece, mas o Poncho não colabora ele da muita confiança pra essa vaca, Continuando ♥♥♥



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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