Fanfics Brasil - Capítulo 14 Parte 2 Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada

Fanfic: Contrato de Casamento-Ponny/Adaptada | Tema: AyA


Capítulo: Capítulo 14 Parte 2

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Daniel está casual com sua bermuda branca, tênis e camisa polo. Também usa um Ray-Ban modelo aviador.


—Sim, é grande. Vamos entrar? — eles se olham e ela acena.


Enquanto caminham Anahi passa seus olhos por todo o navio e de como cada canto do lugar é esplêndido.


—É sua primeira vez em um Cruzeiro? — Alfonso a tira de seus devaneios e quando ela percebe estão caminhando por um longo corredor cheio de portas para todos os lados.


Ela confirma com um aceno de cabeça e vê Alfonso passar um cartão na entrada da porta, que se abre segundos depois revelando um luxuoso quarto.


Anahi quase se engasga com a imensidão que é o cômodo e sente sua garganta ainda mais sufocada quando Alfonso entra e apoia as malas dele e dela sobre a cama box de tamanho extraordinário.


—É uma suíte presidencial. Digno para uma casal recém-casado, não acha? — sorri pequeno encarando a expressão embasbacada de Anahi — Você está bem? — pergunta aproximando-se a passos cautelosos.


—S-sim. — ela deixa de divisar o ambiente para encontrar o olhar de Alfonso— Vamos dormir no mesmo quarto? — indaga totalmente confusa, já quase sentindo suas pernas tremerem diante da possibilidade.


—Sim,Anahi— responde firme arqueando uma sobrancelha — O que pensariam quando eu reservasse dois quartos para duas pessoas recém-casadas?


Ela engole em seco e termina de entrar no local.


—Eu sei, Alfonso,mas não poderia, pelo menos, ter arrumado uma desculpa pra que a gente ficasse em quarto separado?


Ele suspira pesadamente e parece irritado.


—Se não quer a minha presença, eu arrumo outro quarto pra mim — a impaciência é explícita em sua voz e ele já está prestes a sair quando Anahi o segura pelos punhos.


Seus olhares se encontram por um segundo e as pequenas mãos dela contornando o punho dele envia uma energia diferente que percorre todo o corpo de Alfonso, numa sensação prazerosa.


Ela se esquiva rapidamente.


—Desculpe, não era isso que eu quis dizer. Gosto da sua companhia, mas é que... eu preciso de privacidade. — se explica com a voz baixa — E você também — adiciona — Mas tudo bem, acho que podemos ficar no mesmo quarto. Não quero que no segundo dia de "casamento" já tenham motivos para publicar uma matéria sobre nós em uma revista qualquer de fofoca — suspira passando por ele.


Alfonso respira fundo praguejando-se por ter sido rude. Volta-se a ela, caminhando com as mãos dentro do bolso.


—O sofá é grande e parece ser confortável. Pode ficar com a cama.


—Nem pensar, senhor Herrera. — o contraria com um tom sério enquanto desfaz as malas e pendura suas roupas no cabide — Vamos nos revesar e dividir a cama.


Alfonso revira os olhos e se senta na cama a observando.


—Não. Você fica com a cama e eu com o sofá. Ponto final. — decreta e cruza os braços.


Anahi ergue a sobrancelha e joga uma camisa sua na cara de Daniel, que gargalha


—Não ouse me desafiar, Alfonso Herrera — sua voz é carregada de sarcasmo.


—O que fará, Anahi Portilla? — inquere sorrindo largamente.


Subitamente, ela se aproxima e o empurra contra a cama e fica sobre seu corpo quando Alfonso cai de costas no colchão macio e ri. Suas mãos encostam sobre o peito forte e ela se senta em seu colo.


Eles riem por um segundo e não percebem que se encaram seriamente.


Alfonsp tem sua atenção presa aos lábios dela e seus olhos descem até sua camisa que, com o dorso encurvado, permite que os pequenos seios dela estejam um pouco mais à mostra que o normal. A imagem de Anahi nua no banheiro vem a sua mente e ele quase se lembra com nitidez de como são seus seios despidos.


Anahi observa como o tronco de Alfonso é largo e a pele é macia. Os olhos dele estão enigmáticos e um brilho intenso escapa de sua íris. Involuntariamente o indicador toca o bíceps forte e ela se mantém concentrada em como são torneados e de como eles saltam mesmo sem ele fazer esforço algum.


Ele acompanha o delicado dedo a tocar seus músculos e o simples toque o deixa ereto. O pequeno corpo sobre o dele, a visão que ele tem de seus seios médios, somado ao perfume que exala de seus cabelos e pescoço, fazem com que o espaço de sua cueca seja curto demais para acomodar seu membro pulsante.


Alfonso cerra os olhos, tentando segurar sua vontade e ao mesmo tempo rezando para que ela não sinta o volume em sua bermuda.


De repente, Anahi recobra a sanidade e sai de cima dele. Ela ainda está sem jeito enquanto ele se senta na cama e olha fixamente para baixo em uma respiração curta.


Ela tenta abrir a boca para dizer alguma coisa, mas ele já se levantou e alcançou a porta, deixando-a, pela terceira vez, sozinha.


***


Alfonso seguiu a passos rápidos até o bar mais perto que houvesse dentro do navio. Seu membro estava tão rígido que chegava a doer. Passando a mão pelos cabelos pediu uma tequila e virou garganta a baixo, bateu o copo sobre a mesa e pediu outra dose.


Bufou impaciente sentindo a necessidade de seu corpo. Ponderou que ter decidido fazer essa viagem fora uma péssima ideia. Anahi era uma mulher atraente e que o deixava duro com algumas poucas atitudes, enquanto tantas outras era preciso muito mais que um simples toque.


Engoliu a bebida e tentou relaxar. Pegou alguns folhetos sobre o balcão do bar e viu que na primeira noite haveria uma festa à fantasia. Decidiu ir e esquecer Anahi e o poder que ela exerce sobre seu corpo.


***


Alfonso havia sumido e Anahi não fazia a mínima ideia de onde ele poderia estar. Por um breve instante ficou preocupada com ele, pelo modo atônito que saiu do quarto. Ela não sabia explicar exatamente o porquê de sua atitude, mas deduziu que foi pelo fato de ter montado sobre ele, como se fossem íntimos a esse ponto.


Idiota, culpou-se em frente ao espelho enquanto ajeitava os cabelos. Pensou em pedir desculpas a ele assim que o visse.


Estou constantemente pedindo desculpas!, suspira pegando sua bolsa à tira-colo e saindo do quarto para andar pelo navio.


O lugar é imensamente grande e ela não sabe por onde começar, então apenas anda. Passa pelo cassino, mas jogos de azar a faz lembrar das apostas que levaram sua família à ruína, então ela logo se desvia e continua passeando. Entra em algumas lojas e em uma delas há um cartaz na vitrine anunciando uma festa à fantasia ainda naquela noite. Pensa em ir, mas lembra-se que está sozinha. Quase. Se não fosse Alfonso. Mas convidá-lo para sair a uma festa seria estranho. Ou não? Sorrindo para si mesma ela decide ir, mesmo que seja só.


***


As luzes piscam e o som da batida da música eletrônica soa alto acima de sua cabeça. Alfonso  caminha entre as pessoas com uma coquetel nas mãos, sentindo-se totalmente patético no meio daquelas pessoas. É um homem de 29 anos, presidente de uma grande empresa, fantasiado de bombeiro e em uma festa de adolescentes. Okay. Há até mesmo algumas pessoas mais velhas que ele, mas pela maturidade que exala de Herrera, ele deveria estar em uma peça teatral ou ópera o invés de uma festa idiota regada a álcool e corpos esfregando nele o tempo todo.


Uma morena fantasiada de enfermeira sorri maliciosamente para ele. Ao percebê-la, Alfonso tira a aliança e guarda no bolso da bermuda e caminha até a mulher que continua a olhá-lo mordendo os lábios.


Discrição, Alfonso, reforça mentalmente. Mesmo casado, há um contrato de que ele pode continuar tocando a sua vida. Então é isso que ele está fazendo. Tinha ficado excitado mais cedo e ainda precisava saciar sua necessidade sexual. Com um pouco de sorte seria com a morena atirada.


—É o bombeiro mais gostoso que já vi — a mulher diz quando ele chega a ela — Christina, muito prazer...? — estica a mão e ergue a sobrancelha, solicitando seu nome.


—Alfonso — sorri de lado e aperta a mão sedosa de Christina.


Fica feliz por ela não tê-lo reconhecido.


—Eu me sinto um pouco doente, acha que poderia cuidar de mim? — ele agarra o corpo da morena e pressiona contra o dele sussurrando em seu ouvido. Sua língua desce rapidamente pelo pescoço dela eriçando os pelos de Christina.


As mãos dela alcançam o meio de suas pernas e faz uma leve pressão. Ele retorce o corpo e se pragueja por se sentir incomodado com o gesto, ao invés de excitado. Se fosse Anahi provavelmente ele já estaria ereto só de olhá-la dentro de uma fantasia de enfermeira.


Para tirá-lo de seu devaneio, Christina o beija e ele arregala os olhos, surpreso com a atitude. Por mais que esteja relutante ele retribui, tudo no intuito de tirar a "esposa" da mente. Suas mãos seguram a mulher pela cintura e os dois se beijam com mais intensidade enquanto as luzes continuam a piscar e a música a tocar alto acima deles.


—Ei, acho que preciso apagar o seu fogo — Alfonso cessa o beijo e a encara com um sorriso.


—Adoraria que apagasse o meu fogo com sua mangueira — ela sussurra e morde o lóbulo de sua orelha.


Ele sente dor ao invés de prazer.


Que porra há comigo?, pragueja-se.


—Vamos tomar alguma coisa antes? — convida e não espera por uma resposta, apenas a arrasta até um balcão e pede duas doses de uísques.


Eles bebem o etílico trocando olhares e Alfonso pensa seriamente em dispensá-la, afinal ela não despertara nada nele. Nem tesão.


Seus olhos correm pela boate enquanto a voz de Christina ressoa por cima da música alta, falando alguma coisa que ele não está nem um pouco interessado em saber. Christina diz algo sobre ir ao banheiro e que volta logo. Desinteressado ele apenas acena com as mãos e continua a observar em volta.


De repente ele para seus olhos na entrada do local. Uma linda mulher entra no lugar. Seus cabelos louros estão soltos sendo segurados apenas por dois chifres de Diaba, a maquiagem é um pouco pesada, mas que não deixa de evidenciar seus grandes olhos verdes. O body de couro e vermelho marca cada curva dela, o traje não tem alças e os seios são sustentados pelo bojo que aperta e faz com que eles saltem, aumentando naturalmente o volume. As pernas cumpridas e as coxas finas são tampadas apenas por uma meia calça fina também vermelha e ela está mais alta por conta de um salto escarlate.


Anahi!


Os olhos de Alfonso se arregalam diante a imagem que vê e ele quase se engasga com o drink que toma. Sophia entra na boate olhando para todos os lados e chama a atenção de quem a vê. E não é para menos.


Como uma maldição, a imagem da Diaba faz seu pênis ganhar vida. Enquanto a morena não conseguiu animá-lo com beijos e provocações, a loura que entra na discoteca o fez somente com sua fantasia de diabinha, fertilizando a imaginação de Alfonso e de todos os homens presentes.


Um homem fantasiado de Capitão Jack Sparrow se aproxima e espera por Anahi no sopé da escada que ela desce. Alfonso observa a cena sentindo uma sensação estranha percorrer todo seu corpo. A mesma sensação que sentiu quando viu Paul na porta do apartamento dela, um mês antes.


Ele está ciente de que Anahi irá dispensá-lo, mas seu queixo cai quando ela sorri largamente para o homem e segura em sua mão.


Irracionalmente ele se levanta e caminha em direção à Anahi e ao Capítão Jack Sparrow a passos decididos. Alfonso sente que   a cada passada poderia deixar um buraco no chão de tanta raiva que sente.


Seu sangue ferve e seus olhos queimam quando o homem contorna o quadril de Anahi e caminha com ela.


Quando dá por si ele já os alcançou e está empurrando o homem para longe dela e gritando mais alto que a música:


—Não toca na minha mulher, seu cretino!


 


~~~~~~~~~~~~~


Cristiane Rosa: Continuando. 



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Autor(a): AliceCristina106

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 55



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  • samira17 Postado em 16/03/2018 - 23:00:19

    Continua

  • josyllenne Postado em 28/04/2016 - 22:09:56

    Cade vc? Continua nao para nao

  • Postado em 26/04/2016 - 18:32:11

    Nojo viu... ;( ele pode e ela não...vai te catar Alfonso....

  • franmarmentini♥ Postado em 26/04/2016 - 17:11:37

    Quem e sophia e quem e é perla...estou confusa.....

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:37:23

    To com medo de ler...odeio traição... :(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/04/2016 - 23:36:48

    Olaaa :)

  • josyllenne Postado em 13/04/2016 - 22:41:30

    Alfonso nao presta mesmo so ele que quer se divertir se eu fosse a any botava chifre nele tambem kkk posta mais

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:24:02

    Necessito d+

  • Anamaria ponny_ Postado em 10/04/2016 - 14:23:04

    Esse Poncho não presta é um safado, espero que mude logo se não a Anahi pode voltar com o Paul. Posta mais <3

  • tatianaportilla106 Postado em 10/04/2016 - 00:30:50

    Josyllenne: Bem vinda, Continuando <3


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